PLANO DE AÇÃO DO CANDIDATO À DIREÇÃO DE ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO ESCOLA NOSSA SENHORA AUXILIADORA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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- João Batista Igrejas da Rocha
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1 PLANO DE AÇÃO DO CANDIDATO À DIREÇÃO DE ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA NOSSA SENHORA AUXILIADORA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MUNICÍPIO: JOÃO ALFREDO GRE: VALE DO CAPIBARIBE CANDIDATO A GESTOR: CHARLES ADRIANO PEREIRA CERQUINHO MAT.: "Há anos que as políticas educativas dos sucessivos governos têm privilegiado a mudança em detrimento da melhoria. Ora, estes caminhos são muito distintos. O paradigma da mudança repousa na iluminação dos detentores momentâneos do poder que, possuídos de uma divinal chama, decretam e despacham a toda a hora as mudanças. E estas ocorrem, fatalmente, no dia decretado. Por sua vez, o paradigma da melhoria assenta numa ação humilde, determinada e persistente de cada escola, envolvendo, sobretudo, professores, alunos e pais que, partindo da análise das suas fragilidades e potencialidades, ousam estabelecer e percorrer compromissos de melhoria gradual. A primeira via gera irresponsabilidade, a segunda sustenta-se na responsabilidade." JOAQUIM AZEVEDO. GESTÃO 2013/2015
2 1. APRESENTAÇÃO Charles Adriano Pereira Cerquinho é formado em Licenciatura Plena em Geografia com habilitação para o ensino de História pela Universidade de Pernambuco (UPE), Ingressou na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco como professor efetivo de Geografia no ano de 2006, desenvolvendo um trabalho reconhecido por toda comunidade escolar, tendo em vista estar pautado, sobretudo, no compromisso com a aprendizagem e com a formação cidadã dos jovens deste educandário. É um profissional bem visto por seus colegas, posto que é exemplo de assiduidade e responsabilidade, atuando junto à equipe gestora com sugestões sempre pertinentes para a melhoria do processo educacional. Além disso, tem boa interação com a comunidade escolar, conquistando parcerias de micro empresários no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.
3 2. INTRODUÇÃO A gestão escolar se configura como uma atividade conjunta dos elementos envolvidos, em que as responsabilidades e os objetivos são compartilhados de forma conjunta. Compartilhar com a equipe e a comunidade os sonhos, as esperanças, as dúvidas e os anseios surgidos na busca de mudança parece ser uma das formas de construir uma nova realidade. Eleger um conceito de educação que atenda às necessidades de formação da sociedade atual não é coisa fácil, posto que a educação é uma atividade criadora que envolve profundamente todos os seres humanos. Para tanto entendemos que o gestor escolar deve ser o elo mais forte desta corrente. Sendo assim, compreendemos que será pela integração de todas as pessoas preocupadas com a importância do papel da escola na vida do indivíduo que o caminho será trilhado. Assim, nosso plano de trabalho na escola, para o biênio 2013/2015, será pautado nos princípios de gestão democrática, valorização dos profissionais da educação, qualidade de ensino, parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e democratização do acesso e permanência do aluno na escola. Pretendemos desenvolver nosso trabalho embasado em valores como: comprometimento, pois acreditamos no potencial de nossa comunidade escolar, e com isso buscaremos o envolvimento de todos para o sucesso de nossos alunos; inovação, incentivando formas diversificadas para desenvolvimento de ações que favoreçam uma aprendizagem significativa; integração escola-família-comunidade, para alcançarmos efetivamente uma gestão participativa centrada no desenvolvimento do aluno, buscando desenvolver suas potencialidades para o pleno exercício da cidadania. Nesta perspectiva, é nosso propósito garantir o fortalecimento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), relacionado com o Projeto Político Pedagógico (PPP), com o regimento Escolar e as leis que regem a educação, visando criar condições para uma gestão democrática e participativa cujo foco seja a aprendizagem do aluno e a valorização dos trabalhadores da Educação.
4 3. JUSTIFICATIVA Acreditar na escola como a instituição fundamental para o pleno desenvolvimento de uma pessoa, comunidade, cidade e país é o norte que guia esta proposta. Confiar no professor como ser humano/profissional capaz de promover uma aprendizagem significativa, cultivar valores e espalhar a paz é o que impulsiona a realização deste projeto. Desejar, almejar, sonhar, crer que todo aluno merece uma boa formação, merece atenção e respeito diante das suas necessidades, e crer, sobretudo, que este aluno é capaz de aprender e tornar-se um cidadão bem sucedido através do que construiu na escola é o que tem estimulado toda a minha vida enquanto educador, e agora, aspirante à função de gestor escolar. A escola está inserida em um processo de busca da identidade, em que se evidencia alto índice de evasão e repetência e baixo desempenho escolar e acreditando ser a escola um espaço privilegiado de construção do conhecimento, a mesma precisa acompanhar as transformações da sociedade, considerando as diversas formas de trabalhar o pensamento humano e outras formas de organização e convivência, onde este espaço se autoriza como contexto de aprendizagem para toda a comunidade que com ela se relaciona. Buscando desenvolver ações neste contexto, entendemos que através da construção participativa do projeto político da escola, referendado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e suas resoluções complementares, faz-se necessário um movimento de integração curricular. Acreditamos que a elaboração de um currículo participativo, flexível e atualizado em consonância com as mudanças sócias, possibilitará a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem, favorecendo a permanência na escola e a formação integral do sujeito, bem como a inclusão social para o exercício da cidadania e do trabalho.
5 4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Segundo Gabriel Chalita (2004), autor com o qual concordamos, a função do gestor escolar trata-se de um cargo de liderança: sob sua responsabilidade atuam professores, alunos, coordenadores pedagógicos, técnicos educacionais, orientadores, funcionários em geral, famílias, membros de outras sociedades organizadas que se relacionam com as escolas. Como gestor, seu dever é atuar como um líder democrático que consiga fazer com que cada pessoa sob sua responsabilidade possa dar o melhor de si. Além disso, deve intervir para que o professor se sinta motivado, para que o aluno se sinta feliz, para que o espaço de convivência seja agradável. Antigamente, a figura do diretor de escola estava relacionada a um certo autoritarismo: o aluno era enviado à sua sala para ser repreendido, para ser suspenso, para que os pais fossem chamados e sérias medidas viessem a ser tomadas. Neste caso, havia um medo mitológico dos alunos de ser chamados pelo diretor. Em tempos passados, havia a palmatória, cuja aplicação era prerrogativa do diretor de escola, técnica corretiva que ninguém questionava. Felizmente, os tempos são outros e não nos cabe aqui discutir se são melhores ou piores, basta que se diga que ter medo do diretor é mito ultrapassado. O cenário educativo atual demanda outro perfil de gestor escolar. As instituições de educação precisam se adequar ao novo cenário mundial de que tudo se repercute globalmente diante das possibilidades de comunicação e da internet. Além de fomentar níveis de compromisso ético com grupos múltiplos, a própria instituição precisa se reposicionar. Teve fim o tempo em que a escola se relacionava exclusivamente com professores, alunos e a comunidade escolar. (SEDUC/PROGEPE, mod.2/2012). Neste contexto, a figura do diretor escolar cede espaço para o papel do gestor escolar, que influencia os resultados do processo de aprendizagem e da escola como um todo. O gestor da atualidade sabe delegar e capacitar uma equipe de trabalho, descentraliza questões administrativas, se responsabiliza pela liderança do processo educativo e do posicionamento da escola na comunidade e no mundo. Enfim, é capaz de criar condições para que a educação em valores humanos possa ocorrer de fato, não somente como um tema transversal recomendado pelos Parâmetros Curriculares, pelas Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos ou pelo Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.
6 Diante do exposto, consciente de que todos os membros da comunidade escolar têm direito de participar da gestão e de seu andamento, bem como da necessidade de acompanhamento sistemático dos resultados, o que permite reconhecer o mérito de quem obtém bons resultados e as deficiências a serem sanadas, nosso objetivo é consolidar um trabalho através do qual este educandário seja capaz de assegurar educação de qualidade social para todos, com inclusão e respeito aos direitos humanos, ao exercício da cidadania e à valorização da cultura.
7 5. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO OBJETIVOS/ METAS GESTÃO ADMINISTRATIVA 1. Cumprir integralmente o calendário escolar; 2. Garantir a segurança e integridade física dos alunos, professores e funcionários; SUCESSO EDUCATIVO 3. Ter sempre o compromisso com a efetiva aprendizagem dos alunos; 4. Elevar o índice de aprovação e reduzir os índices de reprovação e evasão; 5. Melhorar o desempenho dos alunos em avaliações externas, como SAEPE, ENEM e Vestibulares. CORPO DOCENTE 5. Fortalecer a formação continuada dos professores através de encontros para estudo por áreas específicas e interdisciplinares; 6. Promover reuniões para planejamento e preparação de atividades; DISCIPLINA/COMPORTAMENTOS 7. Diminuir o número de situações de indisciplina dentro e fora da sala de aula; 8. Promover ações que levem a construção de uma cultura de paz entre a escola e sua comunidade;
8 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 9. Garantir e melhorar a qualidade das instalações escolares; 10. Adquirir equipamentos (a exemplo de ar condicionado, máquina de Xerox, bebedouros) para proporcionar um melhor conforto para alunos e funcionários; 11. Solicitar das autoridades competentes os reparos no prédio escolar, como pintura, reformas, etc., sempre que se fizerem necessários; QUESTÕES AMBIENTAIS 12. Desenvolver projetos comprometidos com a educação ambiental e a sustentabilidade; RELAÇÃO COM A COMUNIDADE 13. Promover encontros bimestrais com os pais ou responsáveis através de CPMs; 14. Garantir junto à comunidade escolar a transparência e a democracia na tomada de decisões; ÓRGÃOS COLEGIADOS 15. Garantir a democratização e funcionamento dos órgãos colegiados, a exemplo do Grêmio estudantil.
9 6. FORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO Pretendemos, de acordo com os princípios explicitados na introdução e no campo teórico deste trabalho, pautar nossas ações na democratização, na gestão participativa, contando com a colaboração do corpo docente, discente e da comunidade escolar, inclusive no que diz respeito à administração dos recursos financeiros, promovendo, portanto, a efetiva transparência na prestação de contas e na tomada de decisões.
10 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 13ª ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Gente, SEDUC/PE. Construindo a excelência em gestão escolar: curso de aperfeiçoamento. (vários módulos). Recife: Secretaria de Educação do Estado, 2012.
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