SISTEMA CONFEA/CREA O
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- Cecília Custódio Bergmann
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2 PARQUES DE DIVERSÃO
3 INTRODUÇÃO
4 SISTEMA CONFEA/CREA O Sistema Confea/Crea é composto por um Conselho Federal e vinte e sete Conselhos Regionais, autarquias federais, que tem por objetivo orientar, verificar e fiscalizar o exercício profissional dos engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos, meteorologistas, tecnólogos e técnicos.
5 Cenário Profissionais Registrados N o de Inspetorias, Postos ATD 37 Empresas Registradas Área Total do Estado (km 2 )
6 A Organização do CREA-RJ Presidente 8 Diretores 94 Conselheiros Regionais 8 Câmaras Especializadas 8 Comissões Permanentes e Especiais
7 CONFEA 3ª Instância Plenário - CREA-RJ 2ª Instância Câmaras Especializadas CREA-RJ 1ª Instância Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Interposição de Defesa / Recursos
8 CÂMARAS ESPECIALIZADAS LEI (24/ 12/ 1966) Art As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.
9 Art São atribuições das Câmaras Especializadas: a) julgar os casos de infração da Lei 5.194/ 66, no âmbito de sua competência profissional específica; b) julgar as infrações do Código de Ética; c) aplicar as penalidades e multas previstas; d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região; e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais; f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.
10 CÂMARAS ESPECIALIZADAS 1 - CIVIL (Ex.: Civil, Fortificação e Construção, Sanitária) 2 - MECÂNICA E METALÚRGICA (Ex.: Mecânica, Metalúrgica, Armamentos, Automóveis, Naval, Aeronáutica) 3 - ELÉTRICA (Ex.: Elétrica, Eletrônica e Eletrotécnica, Telecomunicações, Elétrica com ênfase em Computação) 4 - QUÍMICA (Ex.: Química, Alimentos, Materiais, Petróleo, Têxtil) 5 - AGRIMENSURA (Ex.: Agrimensura, Cartografia, Goedésia, Topografia, Geografia) 6 - AGRONOMIA (Ex.: Agronomia, Florestal, Agrícola, Pesca, Metereologia) 7 - GEOLOGIA E MINAS 8 - SEGURANÇA DO TRABALHO
11 COMISSÕES PERMANENTES 1 - CAN - ATOS NORMATIVOS 2 - CED EDUCAÇÃO 3 - CAPA - ANÁLISE E PERVENÇÃO DE ACIDENTES 4 - CEP - ÉTICA PROFISSIONAL 5 - CMA - MEIO AMBIENTE 6 - COTC - ORÇAMENTO E TOMADA DE CONTAS 7 - CRI - RELAÇÕES INSTITUCIONAIS 8 - CRT - RENOVAÇÃO DO TERÇO (CONSELHEIROS)
12 LEGISLAÇÃO BÁSICA LEI FEDERAL A (22/ 04/ 66) - S.M.P. LEI FEDERAL (24/ 12/ 66) - ENGENHARIA E AGRONOMIA LEI FEDERAL (07/ 12/ 77) - INSTITUIU A ART LEI FEDERAL (28/ 10/ 2011) - VALOR DAS ANUIDADES E DAS ARTs RES. 218 (29/ 06/ 73) - DISCRIMINA AS ATIVIDADES DAS DIV. MODALIDADES DE ENG. RES. 336 (27/ 10/ 89) - REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS RES. 473 (26/ 11/ 2002) - INSTITUIU A TABELA DE TÍTULOS PROFISSONAIS RES (26/ 11/ 2002) - CÓDIGO DE ÉTICA RES (05/ 12/ 2003) - REGISTRO PROFISSIONAIS E CARTEIRA ID. PROF. NACIONAL RES (09/ 12/ 2004) - FISCALIZAÇÃO (INFRAÇÕES/ PENALIDADES) RES (22/ 08/ 2005) - CADASTRAMENTO DE INST. ENSINO E CURSOS RES (21/ 08/ 2009) - LIVRO DE ORDEM DE OBRAS E SERVIÇOS RES (30/ 10/ 2009) - NOVA ART ELETRÔNICA E ACERVO TÉCNICO DEC. NORM. 052 (21/ 09/ 1994) - OBRIGATORIEDADE DE RESP. TEC. PELAS INSTALAÇÕES EM PARQUES DE DIVERSÕES
13 Responsável Técnico É o profissional que responde eticamente perante o CREA-RJ pela qualidade e segurança das obras e serviços na área da engenharia e agronomia. Este profissional, ainda tem responsabilidade civil e penal em relação à atividade técnica desenvolvida.
14 ART - Anotação de Responsabilidade Técnica É o documento legal que assegura a autoria e define - perante a lei - os limites da responsabilidade técnica em cada obra ou serviço. Seu registro é obrigatório. As ARTs registradas e cadastradas irão compor o Acervo Técnico do profissional.
15 Acervo Técnico Cadastramento das ARTs Acervo Técnico O CREA-RJ emite a Certidão de Acervo Técnico, que comprova a capacitação do profissional e permite a sua participação em licitações. (Lei 8.666/93)
16 GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃ ÇÃO
17 APOIO GFIS SUPERVISÃO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO INTERNA APOIO SUPERVISÃO DE DE FISCALIZAÇÃO METROPOLITANA REGIÃO METROPOLITANA APOIO SUPERVISÃO DE DE FISCALIZAÇÃO METROPOLITANA BAIXADA E ZONA OESTE SUPERVISÃO DE DE FISCALIZAÇÃO LESTE METROPOLITANA A.I A.D.F A.C.O SUPERVISÃO DE DE FISCALIZAÇÃO SERRANA SUPERVISÃO DE DE FISCALIZAÇÃO SUL SUL SUPERVISÃO DE DE FISCALIZAÇÃO LESTE E NORTE
18 ATRIBUIÇÕES DA GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO Planejar, organizar, controlar, avaliar as atividades que assegurem a eficiência e eficácia da ação fiscalizadora do Conselho, em entrosamento com a Infraestrutura Técnica, Jurídica e Administrativa, de apoio às ações das Câmaras e Comissões, gerenciando as atividades incumbidas às unidades subordinadas.
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20 SUPERVISÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA REGIÃO SUL MUNICÍPIOS (18): Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Mangaratiba, Mendes, Paraty, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Eng. Paulo de Frontin.
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22 SUPERVISÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA REGIÃO SERRANA MUNICÍPIOS (22): Areal, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Comendador Levy Gasparian, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Paraíba do Sul, Petrópolis, Santa Maria Madalena, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Teresópilis, Trajano de Morais, Três Rios, Paty do Alferes, Miguel Pereira.
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24 SUPERVISÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA REGIÃO LESTE METROPOLITANA MUNICÍPIOS (8): Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Tanguá.
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26 MUNICÍPIOS SUPERVISÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA REGIÃO LESTE E NORTE Leste (14): Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Carapebus, Conceição de Macabu, Iguaba Grande, Macaé, Casimiro de Abreu, Quissamã, Rios das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Silva Jardim. Norte (18): Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá, Varre-Sai.
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28 SUPERVISÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA REGIÃO METROPOLITANA 1 MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: Zona Centro, Zona Sul e Zona Norte.
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30 SUPERVISÃO DE FISCALIZAÇÃO EXTERNA REGIÃO METROPOLITANA 2 MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: Zona Oeste e BAIXADA FLUMINENSE (11): Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti, Seropédica.
31 Decisão Normativa Confea n. 052/1994 Onde Fiscalizar? Instalações de Parques de Diversões, lojas comerciais de diversão e casa de festas que utilizem equipamentos mecânicos, rotativos ou estacionários, que possam, por mau uso ou má conservação, causar risco a funcionários e/ ou usuários (Art. 1 0 ).
32 Como o serviço é demandado? Através de DENÚNCIA. Através de Ação Planejada pela GFIS. A pedido da Câmara Especializada. A pedido do Ministério Público. Outros órgãos.
33 O que fiscalizar (solicitação documental)? Laudo, Vistoria, Avaliação, Perícia, Parecer Técnico (*) Os parques de diversões ou similares, já instalados ou a instalar-se deverão apresentar um Laudo Técnico circunstanciado, emitido por profissional habilitado e registrado no CREA, acerca das condições de operacionalidade e de qualidade técnica de montagem e instalação, sem os quais não poderão obter a permissão Municipal para iniciar ou permanecer em atividade (Art. 3 0 ). OBS. Lei municipal n o 3.597/ 2003
34 (*) Os Laudos Técnicos e as respectivas ARTs deverão ser renovadas periodicamente ou para cada instalação no caso em que o parque se transfira de local em período inferior a validade da ART. Obs.: Todos os serviços citados acima (laudo, vistoria, etc...) é obrigatório o preenchimento da ART. Os profissionais habilitados para assumirem a Responsabilidade Técnica são os Engenheiros Mecânicos, Metalurgistas, de Armamento, de Automóveis, Aeronáuticos, Navais, bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os Tecnólogos, todos desta modalidade (Art. 5 0 ).
35 Instalação, Montagem e Manutenção Deverá ser registrada uma ART para cada instalação, montagem ou manutenção. No caso de transferência de local do parque, deverá ser anotada nova ART referente à instalação. O profissional deverá anotar na ART as datas de início e término de validade da mesma.
36 Manutenção de Subestação de Energia Deverá haver um Responsável Técnico pela manutenção da mesma, sendo objeto este serviço de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, renovável anualmente, firmada por profissional habilitado e registrado no CREA (Art. 6 0 ). Os profissionais habilitados para responsabilizar-se pelos serviços serão os Engenheiros Eletricistas, Eletrônicos, Eletrotécnicos, de Comunicação ou Telecomunicações, Eletricistas, modalidade Eletrotécnica e Eletrônica, bem como os Engenheiros Industriais, de Produção, de Operação e os Tecnólogos, todos desta modalidade (Parágrafo Único do Art. 6 0 ).
37 Manutenção dos Equipamentos Quando se tratar de atividade de manutenção mecânica, a responsabilidade técnica poderá estar a cargo dos profissionais mencionados anteriormente, conforme a natureza do serviço, ou de Técnicos de nível médio, da respectiva área, sendo a ART válida em todo o território nacional.
38 Ação Fiscalizatória RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO O Relatório de Fiscalização (RF) é o resultado de uma ação de fiscalização realizada. Este relatório deve informar sobre a regularidade ou irregularidade de uma obra, serviço, empresa, profissional, entre outros, apontando o que foi realizado e possíveis ações futuras.
39 Documentação solicitada: Livro de Ocorrências (Art. 4 o DN n o 052/94) Certificado de Registro emitido pelo CBMEJ Licença da Prefeitura PPRA (NR 9 MTE) Progr. de Prev. de Riscos Amb. Estudo de Impacto Ambiental (quando for o caso) Check List e Formulários de Inspeção de Brinquedos Empresa Registro e Resp. Técnico ART LAUDO TÉCNICO Eng. Resp Registro e ART Atestado ref. a cada brinquedo instalado Eng. Resp Registro e ART Caso ocorra uma das situações previstas no Art. 6 o da Lei 5.194/ 66 Exercício Ilegal da Profissão o infrator será Notificado.
40 EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO (LEI 5.194/ 66) Art. 6º- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo: a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais (FALTA DE REGISTRO). b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro (EXORBITÂNCIA). c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas (ACOBERTAMENTO).
41 d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade (REF. REGISTRO CANCELADO, SUSPENSO OU INTERROMPIDO). e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura eda Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º da Lei (FALTA DE RESPONSÁVEL TÉCNICO).
42 NOTIFICAÇÕES Nas Ações de Fiscalização em que são constatadas inconformidades com relação à legislação do exercício profissional, estas devem ser apontadas no Relatório de Fiscalização (RF). Estes caso são passíveis de Notificação, visando a regularização da situação apontada no Relatório de Fiscalização (RF) (Resolução 1008/04). Estas Notificações são feitas pelos Agentes de Fiscalização, por delegação de competência.
43 NOTIFICAÇÕES São passíveis de Notificação: Profissionais e Empresas do Sistema Confea/Creas, e Pessoas Físicas e/ou Jurídicas que estejam exercendo ilegalmente as profissões abrangidas pela legislação profissional. A Notificação concede ao infrator o prazo de 10 (dez) dias corridos para regularização da infração apontada. O infrator pode apresentar Resposta à Notificação, que deve ser encaminhada ao Setor GFIS/CFIT/AI, para análise e consideração das alegações.
44 AUTO DE INFRAÇÃO A Notificação não regularizada no prazo especificado, conforme Resolução 1.008/04, resultará em Processo Administrativo, de Auto de Infração, com multa prevista, conforme legislação vigente. Ao autuado é concedido prazo de 10 (dez) dias corridos para defesa. Caso não apresente defesa, o autuado é considerado Revel, e seu processo será julgado à Revelia pela Câmara Especializada.
45 AUTO DE INFRAÇÃO Após as Decisões das Câmaras e do Plenário do Crea, o autuado pode apresentar recurso no prazo de 60 (sessenta) dias corridos ao Confea. À Decisão do Plenário do Confea, o autuado pode apresentar Pedido de Reconsideração no prazo de 60 (sessenta) dias corridos, sendo que este não tem efeito suspensivo. Apenas o pagamento da multa não regulariza a infração. O autuado deve também regularizar o Fato Gerador do Auto de Infração.
46 AUTO DE INFRAÇÃO O autuado que cometer nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal no qual já tenha sido anteriormente autuado e este auto já tenha transitado em julgado (i.é, não cabendo mais Recurso), será considerado Reincidente. Neste caso, a multa imposta ao infrator possui valor dobrado.
47 Instâncias ncias Julgadoras
48 OBSERVAÇÕES As Prefeituras através de seus órgãos competentes devem exigir, quando da concessão de Alvarás de Instalação e Funcionamento de parques de diversões, uma via da ART, firmada por profissional habilitado e registrado no CREA, assumindo a Responsabilidade Técnica pela montagem e boas condições de funcionamento dos diversos equipamentos e instalações, de forma a garantir a segurança e o conforto dos usuários.
49 FIM Obrigado
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO
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