ENERGIA. A evolução das fontes energéticas

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1 ENERGIA A energia, fisicamente, é o potencial de um corpo de realizar um trabalho. Durante milênios, os grupos humanos contaram somente com sua própria força física como fonte de energia para a realização de diversas atividades. Com a Revolução Industrial, inaugurada no século XVIII, a humanidade foi liberada do intenso trabalho manual: as formas de energia até então utilizadas foram substituídas por outras contidas na natureza, como o carvão mineral, um combustível fóssil, ou seja, obtido a partir da matéria orgânica fóssil. O mundo atual depende, para seu funcionamento, muito fortemente do abastecimento de vetores energéticos modernos provenientes das fontes energéticas. Embora a energia seja extremamente crucial para a manutenção das sociedades modernas, sua importância varia relativamente de acordo com o estágio e o modelo de desenvolvimento de cada país: quanto mais desenvolvido, maior é o consumo de energia. A evolução das fontes energéticas A partir da reviravolta no setor energético na Primeira Revolução Industrial, a história do capitalismo tornou-se mais diretamente relacionada ao avanço da utilização das fontes de energia. A superfície terrestre passou a ter seus novos espaços organizados pela instalação das indústrias e a consequente expansão das cidades, enquanto os países passaram a extrair de seu território as reservas minerais e energéticas que possuíam. No decorrer do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, o carvão mineral que alimentava as máquinas a vapor era a principal fonte de energia do mundo. Entretanto, já nas últimas décadas do século XIX, o petróleo também passou a ser utilizado, passando a ser a fonte de energia fundamental a partir de meados do século XX. O petróleo marcou a Segunda

2 Revolução Industrial e também um novo arranjo de forças geopolíticas no mundo no decorrer do século. Gradativamente, novas fontes de energia foram incorporadas ao processo produtivo, como a energia hidrelétrica, a nuclear, a biomassa e outras alternativas. Entretanto, todos os avanços tecnológicos e informacionais marcados na Terceira Revolução Industrial não foram suficientes para tornar a presença do petróleo menos marcante em todo o planeta, apesar das constantes ameaças ambientais preocupantes nos dias de hoje, como o aquecimento global. A classificação das fontes energéticas Genericamente, as fontes de energia são todas as formas de produção de trabalho. No entanto, dada a atual diversidade dessas fontes, pode-se dividi-las em renováveis e não renováveis, assim como em primárias e secundárias. As fontes de energia renováveis são aquelas inesgotáveis, vindas de origens como o Sol, o vento, as marés, a energia geotérmica, a biomassa e a água. Embora tenha sido considerada inesgotável durante muito tempo, a água tem se tornado escassa em algumas regiões do planeta. As fontes não renováveis são aquelas finitas, que resultam de processos que duram milhões de anos e estão relacionadas ao próprio processo geológico de formação da Terra. Os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural) e os minerais radioativos (urânio e tório) são fontes não renováveis de energia. As fontes de energia podem, ainda, ser classificadas em primárias ou secundárias. As fontes primárias são diretamente extraídas da natureza, como o petróleo ou o gás natural. As fontes secundárias demandam processos de transformação para que sejam utilizadas. O óleo diesel, a gasolina ou o querosene são exemplos de fontes secundárias

3 derivadas do petróleo, que é fracionado em indústrias petroquímicas. O local onde é realizado os processos de modificação das fontes é chamado de centro de transformação. Em alguns casos, uma fonte secundária, como o óleo combustível obtido do petróleo, passa por um outro centro de transformação onde é convertido em eletricidade. A combinação das fontes de energia predominantemente utilizadas em determinado país ou região, na qual são inteiramente dependentes, é chamada de matriz energética. Cada país apresenta uma matriz energética específica, que deriva da disponibilidade das fontes de energia na natureza ou do poder econômico para sua importação. A participação maior ou menor de uma fonte pode dar ao país um grau de segurança variável: os países cuja matriz enérgica é o petróleo são dependentes da importação do combustível, por exemplo. Portanto, diversificar as matrizes é a saída para evitar os problemas da escassez e da alta de preços do petróleo e do aumento de demanda por energia. FONTES DE ENERGIA NÃO RENOVÁVEIS As fontes de energia não renováveis tem recursos, teoricamente, limitados. Atualmente, a procura de energia é assentada fundamentalmente nessas fontes, já que elas possuem tecnologias mais acessíveis, difundidas e avançadas. Entretanto, as fontes não renováveis, em geral, possuem elevados impactos ambientais. O carvão mineral O carvão mineral é a mais antiga fonte de energia utilizada pela indústria moderna. É um combustível fóssil que tem sua origem ligada à presença de plantas que foram soterradas em ambiente pantanoso. Em termos mundiais, as reservas de

4 carvão mineral estão concentradas principalmente no hemisfério norte; no Brasil, além de o minério não apresentar boa qualidade, ele é restrito à região sul. A queima do carvão tem sido apontada como um dos grandes vilões responsáveis por sérios desequilíbrios ambientais, como a chuva ácida, provocada pela liberação do enxofre durante sua queima, e a produção de CO2 na combustão, um dos gases do efeito estufa. A extração do carvão mineral também causa diversos riscos ambientais, como problemas de saúde dos trabalhadores, além dos acidentes em minas subterrâneas. No Brasil, as principais reservas carboníferas estão localizadas no sul do país, que concentra uma enorme parte das reservas sul-americanas. Entretanto, o uso energético do carvão mineral ainda é bastante restrito, já que os altos teores de cinza e enxofre são agravantes do efeito estufa. Além disso, o carvão encontrado no Brasil é de baixa qualidade, embora haja programas de aproveitamento em termelétricas que utilizam o mineral. O petróleo e o gás natural O petróleo é um líquido oleoso e a principal fonte energética no mundo, devendo permanecer como tal até que haja restrição da oferta. O gás natural é uma mistura gasosa de hidrocarbonetos encontrado em jazidas subterrâneas; a energia que as plantas naturalmente absorvem da luz do Sol é armazenado em forma de carbono em gás natural. Essas duas fontes não renováveis provavelmente surgiram de organismos vivos que habitavam mares quentes e que, em algum momento, foram soterradas por sedimentos. Assim, os depósitos de petróleo e de gás natural estão sempre associados a regiões de bacias sedimentares, tanto no continente, quanto na plataforma continental. O Oriente Médio concentra mais da metade das reservas mundiais de petróleo; a Arábia Saudita é líder mundial em exportações do combustível.

5 O petróleo, cuja extração se intensificou enormemente no século XX, foi responsável pela criação de um complexo conjunto de indústrias, que o utilizam como matéria-prima para a produção de diversos artigos. O uso do petróleo como fonte de energia ou matéria-prima formou uma grande rede de comércio mundial, fundamental para atender às necessidades de diversos países, em especial aos EUA, que utilizam 20% do petróleo mundial. Pela importância que assumiu, o petróleo gerou tensões mundiais em vários setores: econômico, geopolítico ou ambiental. As crises de petróleo na década de 1970, provocadas pelo embargo de países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), geraram recessões imensas nos EUA e na Europa, desestabilizando inteiramente a economia mundial. Na questão ambiental, a queima de derivados de petróleo é responsável por uma grande parcela da emissão de gases do efeito estufa, que estão na base do aquecimento global. O gás natural, por sua vez, é considerado uma fonte de energia limpa, já que emite menos quantidade de poluentes durante sua queima em relação ao carvão mineral e ao petróleo. Ele alimenta usinas termelétricas e, em vários países europeus, tem sido de uso doméstico para a calefação no período de inverno. O gás natural possui um prejuízo: ele não permite ser armazenado por longos períodos de tempo. A energia nuclear Na natureza, alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou outros elementos através das reações nucleares, emitindo energia nuclear durante esse processo. Na grande maioria das vezes, a energia nuclear é obtida através da fissão (conversão de massa nuclear em energia) do núcleo de átomos de urânio enriquecido, que, por meio da divisão do núcleo de seu átomo, libera uma grande quantidade de energia. A fissão nuclear é

6 parte do fenômeno conhecido como radioatividade, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos são capazes de emitir radiações. As usinas nucleares são muito benéficas por não transmitirem gases poluentes, por não agravarem o efeito estufa, e por terem várias reservas energéticas se comparadas com os combustíveis fósseis. Elas também possibilitam maior independência energética para países importadores de petróleo e gás, e requerem menores áreas. Entretanto, um dos maiores prejuízos das usinas nucleares é que os custos de construção e operação das usinas são muito altos. A destinação do lixo atômico proveniente da liberação de energia é outro ponto de destaque, assim como vários acidentes que resultam na liberação de material radioativo, que, devido à sua elevada meia-vida, é extremamente prejudicial para as espécies vegetais e animais, que passam a transmitir radiação. Além da finalidade de gerar eletricidade, as reações nucleares podem acontecer controladamente em reatores nucleares ou descontroladamente em bombas atômicas. Portanto, a possibilidade da construção de armas nucleares é muito grave. É nessa perspectiva que foi desenvolvido o Acordo de Não Proliferação Nuclear em 1968, em que as nações que não explodiram nenhuma bomba atômica antes desse ano se comprometem em não tentar obter armas nucleares. FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS As fontes de energia renováveis tem recursos naturalmente reabastecidos, ou seja, inesgotáveis. Outra enorme vantagem dessas fontes são a redução drástica da poluição, se comparadas às fontes não renováveis. O agravamento do efeito estufa e de outros problemas ambientais tem tido, como consequência, uma procura cada vez maior nessa área, que possui um grande potencial no futuro.

7 A hidroeletricidade A hidroeletricidade é a energia elétrica obtida do aproveitamento da energia potencial gravitacional da água. A energia liberada pela passagem de certa quantidade de água move turbinas, acionando um gerador elétrico, que converte a energia potencial da água em energia elétrica. As quedas d água podem ser naturais ou artificiais, criadas por barragens. A produção de hidroeletricidade, portanto, é dependente das características naturais da região: são necessários rios caudalosos e planálticos que possuam desníveis ao longo de seus cursos, com força suficiente para girar as turbinas. As áreas para a montagem de hidrelétricas têm de ser extensas e apropriadas à formação de grandes reservatórios de água. Dentre as várias vantagens das hidrelétricas, destaca-se, principalmente, a utilização de um recurso renovável natural, gratuito e que não produz nenhuma poluição, gerando uma energia limpa. Entretanto, a construção de complexos hidrelétricos sempre altera a paisagem local, podendo ocasionar impactos ambientais imensos como a redução da biodiversidade tendo em vista a modificação do hábitat de várias espécies animais e vegetais. Os defeitos técnicos e vazamentos são outros problemas. As usinas cumpririam um papel social importante se, além da função econômica, propiciassem também o desenvolvimento de atividades próximas ao local aproveitando a água utilizada. Alguns exemplos são a navegação, a irrigação de áreas secas ou desérticas, o abastecimento de água às populações, esportes, recreação e turismo. As fontes alternativas de energia As fontes alternativas são aquelas que se apresentam como outras opções ao uso das fontes tradicionais de energia. Além dessas fontes não serem poluentes, elas são amplamente

8 consideradas no futuro, já que a diversificação de fontes de energia alternativas tira os países da dependência das fontes tradicionais, que muitas vezes podem ser controladas por empresas estrangeiras. Embora sejam mais caras para serem implantadas, as energias alternativas são capazes de gerar economia e lucro em longo prazo. A energia solar é proveniente da luz e do calor do Sol, utilizando usinas solares. Geralmente em locais planos e dispersos, as usinas captam a luz solar e aquecem as canalizações de água, produzindo vapores que movem turbinas e, depois, acionam geradores de energia elétrica. O alto custo de fabricação e instalação impede que a energia solar seja amplamente utilizada, mas ela vem apresentando um crescimento significativo. A energia eólica é obtida pela força dos ventos, utilizando várias turbinas eólicas que transformam a energia cinética em elétrica. Os sopros do vento nas lâminas das turbinas fazem os moinhos girarem, gerando energia. No panorama atual, as perspectivas da utilização da energia eólica são cada vez maiores, uma vez que apresentam um custo reduzido em relação às outras opções energéticas. Entretanto, é altamente dependente do clima e pode causar interferências em sinais de televisão e no hábitat de pássaros. A energia geotérmica corresponde ao calor que existe no interior da Terra. Esse calor é trazido para a superfície terrestre como vapor ou água quente, criada quando a água flui pelos lençóis subterrâneos próximos a rochas aquecidas. Esse vapor é diretamente utilizado para aquecimento de casas e prédios, ou é convertido em eletricidade por meio de geradores em usinas geotérmicas. A biomassa é a energia gerada a partir de materiais orgânicos encontrados no planeta. São extremamente ecológicos: excrementos animais e restos de alimentos são misturados com água em biodigestores, que contém bactérias que decompõem o lixo, transformando-o em gás metano e adubo. O

9 metano pode ser encanado para alimentar um gerador ou aquecedor, e as sobras orgânicas servem como fertilizantes. Apesar da queima de biomassa para energia provocar a liberação de CO2 na atmosfera, o composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, fazendo com que o balanço das emissões do gás seja nulo. O biogás proveniente da biomassa é resultante da fermentação anaeróbica da matéria orgânica. ENERGIAS NO BRASIL Nos tempos coloniais do Brasil, os ciclos da cana de açúcar e do ouro eram sustentados energeticamente por meio da lenha durante séculos. O ciclo do café, que se expandiu e teve mais desenvolvimento no final do século XIX, foi o primeiro que trouxe o uso do carvão mineral, paralelamente a investimentos internos e externos para a geração de energia elétrica, principalmente a partir da década de Anteriormente, já haviam pesquisas, experiências e empreendimentos pioneiros desde a década de 1880, principalmente na energia elétrica. A partir de 1930 com a instalação do governo Vargas, o Estado passou a intervir na produção de energia. O Código de Águas (1934) estatizou todos os recursos hídricos nacionais. Esse código teve expressão em 1954, com a entrada em operação da primeira máquina da usina hidrelétrica de Paulo Afonso. Foi também na década de 1950 a criação da Eletrobrás, encarregada da produção de energia elétrica. Atualmente, o Brasil possui quase metade de sua matriz energética como renovável, tendo em vista, principalmente, o potencial hídrico das diversas bacias hidrográficas espalhadas país afora, e sendo considerada a mais equilibrada matriz energética das grandes nações. No ano de 2011, a energia da biomassa e da cana correspondia a 15,7% da matriz energética, e a hidráulica a 14,7%. Em comparação, o petróleo e seus

10 derivados correspondiam a 38,6%, contribuindo em grande parte para a energia não renovável brasileira. As três etapas da produção de petróleo no Brasil A exploração de petróleo no Brasil é uma atividade muito rentável, tendo em vista a alta quantidade de bacias sedimentares presentes no território e na plataforma continental brasileira. A exploração começou a partir de 1938 com o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), quando o Estado passou a controlar as atividades de refino, prospecção e exploração das jazidas de petróleo. Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, o petróleo assumiu um papel ainda mais estratégico na economia global. No Brasil, uma onda nacionalista propiciou a criação da Petrobras em 1953 pelo então presidente Getúlio Vargas, herdando todos os ativos produtivos do CNP. A primeira etapa da produção vai até o surgimento da Petrobras em No período anterior à criação, tinha-se conhecimento, de maneira esparsa e não-científica, da existência de emanações de óleo e gás em algumas regiões do país. Com a criação da CNP, houve uma melhoria na exploração do petróleo, concentrando as atividades no Recôncavo Baiano, muito rica. Esse período teve como participantes alguns empreendedores privados, embora em grande parte financiados por recursos públicos. A partir de 1954 até 1997, a segunda etapa iniciou-se com grande apoio popular. Durante todo esse período, o domínio do petróleo brasileiro foi de exclusividade da Petrobras, que exerceu o monopólio da exploração, produção, refino, transporte e comercialização do produto e de seus derivados. Essa segunda etapa pode ser dividida em várias fases: na primeira fase ( ), os investimentos foram grandes e houve um aumento considerável na produção de petróleo, tendo em vista, principalmente, o uso de outras bacias

11 costeiras, como a de Carmópolis, que se tornaria o maior campo terrestre brasileiro de exploração petrolífera; na segunda fase ( ), que se coincidiu com os anos do Milagre Econômico, houve as primeiras descobertas na porção marítima do Espírito Santo e da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, assim como a criação de um braço internacional da Petrobras, a Braspetro; na terceira fase ( ), quando foi confirmado o potencial da Bacia de Campos. Situada no meio da ditadura, foram aplicados na terceira fase os contratos de risco, onde investidores estrangeiros poderiam explorar o petróleo em determinada área do Brasil pelo seu próprio custo; caso achassem petróleo de boa qualidade, o Estado financiaria esse petróleo. Houve, na terceira fase, a decisão de explorar águas mais profundas de até 400m. Como as importações de petróleo encareceram tendo em vista as crises internacionais, a necessidade de produção interna aumentava cada vez mais; na quarta fase ( ), águas ultra-profundas foram pesquisadas, especialmente a Bacia de Campos. Em 1995, entretanto, foi promulgada a lei do petróleo, que passou a permitir que, além da Petrobras, outras empresas passem a atuar em todos os elos da cadeia do petróleo, desde que constituídas sob a lei brasileira e estejam com a sede no Brasil. Essa lei seguiu a tendência neoliberal do país, flexibilizando o monopólio estatal. O início da vigência da lei do petróleo se deu em 1997, inaugurando a terceira etapa da produção petrolífera. Nesse mesmo ano, foi criada a Agência Nacional de Petróleo (ANP), cujo objetivo é regular o funcionamento de todo o setor petrolífero, incluindo as concessões para exploração. A concretização da quebra do monopólio do petróleo se deu em 1999, com a permissão da atuação de várias empresas internacionais na exploração, chamadas de blocos exploratórios. Além disso, foi iniciada a exploração das águas ultra-profundas.

12 Em 2008, foi descoberto o pré-sal no território brasileiro, uma área de reservas petrolíferas que fica debaixo de uma profunda camada de sal que abriga petróleo de baixa densidade, leve, sendo de altíssima qualidade. No pré-sal, a Petrobras pode assumir sozinha, sem licitação, a exploração de todos os campos considerados estratégicos. Assim, essa descoberta, além de deslanchar a empresa a ponto da exploração petrolífera se tornar autossustentável, contribuiu para a geração de riquezas e empregos, além do aumento das decisões políticas do Brasil. A crise atual da Petrobras se dá por vários fatores. Nos dias de hoje, o Brasil consome mais petróleo do que produz; isso obriga a empresa a importar o produto. Entretanto, o valor que é pago pelo produto não pode ser repassado integralmente para os consumidores, pois isso geraria uma pressão inflacionária. Essa questão, obviamente, afeta as contas da empresa, que contribui para o alto endividamento observado atualmente. A compra de ações de uma empresa petrolífera americana em Pasadena levou a Petrobras comprar toda a refinaria devido a cláusulas contratuais, o que aumentou o endividamento. Todos esses fatores têm gerado uma percepção negativa da Petrobras, levando investidores a venderem suas ações. Assim, a empresa perde seu valor de mercado, representado pelo preço de suas ações vezes o número de ações existentes. A crise também bota pressão na presidente Dilma Rousseff, já que foi ela que, em 2006, autorizou a polêmica compra da refinaria americana. O gás natural no Brasil Ainda que possua uma baixa participação na matriz energética brasileira, o estudo do gás natural no país envolve importantes questões geopolíticas. A utilização do gás natural no Brasil e sua história assemelha-se com a do petróleo: sua produção começou modestamente por volta de 1940, atendendo a

13 indústrias localizadas no Recôncavo Baiano. A descoberta da Bacia de Campos fez com que inúmeras outras reservas fossem exploradas, aumentando o uso do gás natural. Com a entrada em operação do Gasoduto Brasil-Bolívia em 1999, houve um aumento expressivo na oferta nacional de gás natural, que se tornou uma alternativa importante para a expansão da capacidade de gerar energia elétrica. A descoberta do pré-sal ampliou a expressividade do gás natural, embora o produto ainda representasse baixo custo, e, no Brasil, fosse mais utilizado por meio dos gasodutos bolivianos. Atualmente, o Brasil está reduzindo suas importações de gás natural e investindo no aumento da produção local de gás natural, especialmente pela Petrobras. Vários terminais de gás natural líquido foram construídos no Rio de Janeiro para ampliar a segurança e a autonomia energética do Brasil. As usinas termelétricas brasileiras, cuja maioria opera com gás natural, são acionadas quando as hidrelétricas entram na temporada de seca. A energia nuclear no Brasil O programa nuclear no Brasil data de 1972, quando o governo brasileiro fez uma parceria com o norte-americano e adquiriu um reator de urânio enriquecido, construindo a sua primeira unidade nuclear, a Angra I. Dois anos depois, em função da necessidade do elemento para os interesses norte-americanos na época, os EUA interromperam a venda de urânio enriquecido para vários países, atingindo a usina brasileira, em processo de implantação e totalmente subordinada ao fornecimento estadunidense. As obras só foram concluídas em Ainda na década de 1970, já preocupado em desenvolver tecnologia nacional, o governo brasileiro, em face da demanda energética, firmou acordos com a Alemanha ao mesmo tempo que desenvolveu um programa nuclear autônomo. Esse

14 programa culminou no domínio do ciclo do combustível e o aprofundamento dos conhecimentos da tecnologia de reatores nucleares, além de ter levado à capacitação de muitas empresas nacionais para o fornecimento de componentes para o setor. A capacitação tecnológica brasileira evoluiu muito desde o acordo com a Alemanha, particularmente em respeito ao ciclo do combustível. Em 1987, os cientistas brasileiros conseguiram dominar a tecnologia de enriquecimento do urânio por ultracentrifugação; as ultracentrífugas brasileiras são as mais eficientes do mundo. Nesse mesmo ano, determinava-se o término na construção das usinas em Angra dos Reis. Em 2001, a Angra II entrou em operação comercial, e planeja-se o início das operações da Angra III para A hidroeletricidade no Brasil O enorme potencial hídrico brasileiro, com vários rios caudalosos e inúmeras bacias hidrográficas, é determinante para a atual matriz energética brasileira, que é a maior do mundo em termos de utilização da água como eletricidade. A hidroeletricidade é, também, um fator primordial ao crescimento da economia brasileira, uma vez que cerca de 90% do fornecimento de energia elétrica no país é proveniente das águas. As causas da elevada participação da fonte hidráulica no sistema elétrico nacional se remetem ao passado. Anteriormente, as distâncias entre as usinas hidrelétricas (localizadas especialmente na região norte) e os centros de demanda (concentrados principalmente no sudeste) eram enormes. Essa discrepância estimulou a interligação das regiões do país antes isoladas, assim como as crises de petróleo e a indisponibilidade de outros recursos energéticos no território brasileiro, excluindo o petróleo.

15 Entretanto, a construção de barragens no Brasil já provocou enormes impactos sociais e ambientais, já que o potencial destrutivo das usinas hidrelétricas é alto. Vários povos indígenas, principalmente no norte, tiveram seus lares demolidos sem ao menos receberem indenização. Além disso, a construção de usinas exige o desmatamento e a inundação de áreas enormes, afetando o hábitat de espécies e reduzindo a biodiversidade do local. Outros impactos ambientais são o desmoronamento de margens, assoreamento de leitos, alterações no regime hidráulico dos rios e possibilidades de transmissão de doenças, como a esquistossomose e a malária. Atualmente, as principais usinas hidrelétricas no Brasil são: Itaipu, Tapajós, Tucuruí, Jirau e Jatobá. A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, a segunda maior do país, é fruto de várias polêmicas, já que vários movimentos sociais e indígenas da região consideram que os aspectos socioambientais decorrentes da instalação da usina não são dimensionados pelas autoridades públicas. As energias alternativas no Brasil No Brasil, o uso de energias alternativas, embora estivesse bastante restrito durante muito tempo, já está começando a virar realidade. Um boom de investimentos nas energias alternativas, principalmente eólicas, está em atividade desde 2012, representando a grande maioria de uso alternativo na América Latina. A energia solar também é promissora, visando o atendimento de comunidades isoladas da rede de energia elétrica e o desenvolvimento regional. O país possui um grande potencial de utilização de energias alternativas, tendo em vista seu amplo território, a luminosidade recebida por se encontrar, em sua grande maioria, na faixa tropical, e a recorrente existência de ventos, principalmente no sul. Assim, as energias alternativas são uma realidade promissora, substituindo as energias tradicionais, principalmente as derivadas de combustíveis fósseis, para um futuro mais sustentável e justo.

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