Capítulo 1 - Frase, oração e período Fixação...10 Pintou no ENEM... 14

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2 SUMÁRIO Capítulo 1 - Frase, oração e período... 2 Sessão Leitura... 7 Fixação...10 Pintou no ENEM Capítulo 2 - Sujeito e Predicado...16 Sessão Leitura...29 Fixação Pintou no ENEM Capítulo 3 Termos integrantes da oração Sessão Leitura Fixação Pintou no ENEM Capítulo Sessão Leitura...64 Fixação...64 Pintou no ENEM Capítulo Sessão Leitura Fixação...77 Pintou no ENEM...82 Capítulo Sessão Leitura Fixação...89 Pintou no ENEM...98 Capítulo Sessão Leitura Fixação Pintou no ENEM Capítulo Sessão Leitura Fixação Pintou no ENEM Exercícios Complementares Gabarito Referências...158

3 2 Capítulo 1 Frase, oração e período Frase Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita: ideias emoções ordens apelos A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada. Exemplos: O Brasil possui um grande potencial turístico. Espantoso! Não vá embora. Silêncio! O telefone está tocando. Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase Nominal. Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma palavra. Observe: Rua! Ai! Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas. Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que: As meninas estavam alegres. constitui uma frase, enquanto: Alegres meninas estavam as. não é considerada uma frase da língua portuguesa. Tipos de Frases Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz. A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode indicar constatação, dúvida,

4 surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem agir como definidores do sentido das frases. Veja: 3 Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. São elas: a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta. Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta) Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta) b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas. Faça-o entrar no carro! (Afirmativa) Não faça isso. (Negativa) Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa) c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada. Que prova difícil! É uma delícia esse bolo! d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas. Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa) Ela não está em casa. (Negativa) e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo. Deus te acompanhe! Bons ventos o levem! De acordo com a construção, as frases classificam-se em: Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.

5 4 Exemplos: Fogo! Cuidado! Belo serviço o seu! Trabalho digno desse feirante. Frase Verbal: é a frase construída com verbo. O sol ilumina a cidade e aquece os dias. Os casais saíram para jantar. A bola rolou escada abaixo. Estrutura da Frase As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito epredicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós. O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar". O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal(ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal(ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação). Observe: O amor é eterno. O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase: Os rapazes jogam futebol. O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo"jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal. Oração Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário: - que o enunciado tenha sentido completo; - que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal). Camila terminou a leitura do livro.

6 Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática. 5 Atenção: Nem toda frase é oração. Que dia lindo! Esse enunciado é frase, pois tem sentido. Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo. Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como: Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante! A frase pode conter uma ou mais orações. Veja: Período Brinquei no parque. (uma oração) Entrei na casa e sentei-me. (duas orações) Cheguei, vi, venci. (três orações) Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto. Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta. Exemplos: O amor é eterno. As plantas necessitam de cuidados especiais. Quero aquelas rosas. O tempo é o melhor remédio. Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações. Exemplos: Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias. Quero aquelas flores para presentear minha mãe. Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer. Cheguei, jantei e fui dormir. Saiba que: Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.

7 6 Objetivos da Análise Sintática A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e das orações que compõem um período. Estrutura de um Período Observe: Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando. Ao analisarmos a estrutura do período acima, é possível identificar duas orações: Conhecemos mais pessoase quando estamos viajando. Termos da Oração No período "Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas exerce uma determinada função nas orações. Em análise sintática, cada palavra da oração é chamada determo da oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a função sintática que exerce na oração. Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os termos da oração podem ser: 1) Essenciais Também conhecidos como termos "fundamentais", são representados pelo sujeito e predicado nas orações. 2) Integrantes Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são representados por: 3) Acessórios complemento verbal - objeto direto e indireto; complemento nominal; agente da passiva. Desempenham função secundária (especificam o substantivo ou expressam circunstância). São representados por: adjunto adnominal; adjunto adverbial; aposto. Obs.: O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração. Resumindo... Frase: é todo enunciado linguístico que possui sentido completo. Oração: é o enunciado onde ocorre sujeito e predicado, ou ao menos predicado, pois pode haver orações sem sujeito. Período: é a frase organizada em orações. O período pode ser:

8 7 a) Simples: quando formado por uma única oração, que recebe o nome de oração absoluta. A inflação continua alta. b) Composto: quando formado por mais de uma oração. A inflação continua alta e os salários continuam baixos. Sessão Leitura Língua: O que é? E para que serve? Você sabe o que é língua? Para que serve? Quando começamos a dominá-la? Uma reflexão sobre o tema 1) No cotidiano Na sala de espera do consultório médico, a mãe tenta acalmar a filhinha de cinco anos, que chora baixinho: "Nós só estamos aqui esperando. Alguém disse alguma coisa para você? Então... Não aconteceu nada ainda... Por que você está chorando?" A criança começa, então, a berrar. Vamos analisar a situação: o que a criança estava antecipando? Que leitura ela fazia da situação? Como a mãe procurou acalmá-la? Repare bem no uso da palavra "ainda". Algo fica implícito nesse uso? Só de estar na ante-sala de um médico, a menina já estava com medo. Para ela, isso poderia significar uma injeção, um remédio ruim, um exame desagradável etc. Apesar da pouca idade, ela estava fazendo uma boa leitura da situação e chorava, como forma de expressão. A mãe, ao dizer que nada havia acontecido "ainda", indicou para a filha que o suposto mal iria, sim, acontecer. O potencial de comunicação da língua é aprendido na interação humana, com quem convivemos, com quem nos relacionamos. A relação humana é mediada pela língua. 2) Na arte Você conhece a música "Língua", de Caetano Veloso? Ela faz referência a vários poetas e escritores, como Camões, Fernando Pessoa (em "Minha pátria é minha língua"), Olavo Bilac ("Última flor do Lácio, inculta e bela/ És, a um tempo, esplendor e sepultura...), Guimarães Rosa e seu trabalho com a linguagem regional ("Grande Sertão: Veredas", por exemplo). O compositor acaba por fazer uma defesa da língua brasileira, sem deixar de considerar sua raiz portuguesa. Leia um trecho: Língua (Caetano Veloso) Gosto de sentir a minha língua roçar A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar E quero me dedicar

9 8 A criar confusões de prosódia E uma profusão de paródias Que encurtem dores E furtem cores como camaleões Gosto do Pessoa na pessoa Da rosa no Rosa E sei que a poesia está para a prosa Assim como o amor está para a amizade E quem há de negar que esta lhe é superior E quem há de negar que esta lhe é superior E deixa os portugais morrerem à míngua Minha pátria é minha língua Fala Mangueira Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer o que pode Esta língua As línguas e seus falantes Você sabia que o português é a 7a língua mais falada do mundo? Está atrás apenas do mandarim, o hindi, o inglês, o espanhol, o russo e o árabe, e à frente do japonês, o alemão e o francês. A língua portugesa é uma das mais faladas do mundo por ser utilizada em diversos países (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe). Mas será que realmente falamos a mesma língua? Veja o exemplo a seguir, de um texto de Portugal. Futebolês luso funde cabeça de brasileiros ; Domina o esférico Emerson. O trinco brasileiro, vestindo neste particular a camisola de sua equipa pela 44a. vez, passa ao avançado-centro Ronaldo, de volta aos relvados após lesão e sedento de golos. Prepara Ronaldo, ele vê Rivaldo fora de jogo e decide pontapear, com sua bota dourada, em direção à baliza portuguesa... Espalma o guarda-redes, e é canto para o Brasil. Pateadas explodem na bancada do Alvalade." ( Folha de São Paulo - 17/04/2002) O que você acha? Podemos dizer que em Portugal e no Brasil fala-se uma única língua? Parece que não... E dentro do Brasil, será que todos nós falamos uma única língua? Por aqui também existem variações linguísticas. Índios, imigrantes, africanos... Além das diferenças entre o português de Portugal e o do Brasil, há outras línguas faladas aqui: línguas indígenas (215, aproximadamente, no ano 2000), línguas de imigração (italiano, japonês, alemão, por exemplo), línguas de fronteira (o Brasil faz fronteira com sete países sul-americanos, que se expressam em espanhol) e, de forma mais precária, línguas africanas (como o "cafundó", usado em um bairro de Salto de Pirapora (SP) e em Tabatinga (MG), ou ainda o uso de algumas línguas de origem africana, em rituais religiosos. Não se falam línguas plenas africanas, no Brasil). Mas o que é uma língua, afinal? Na verdade, essa pergunta não tem uma resposta muito fácil. Veja algumas combinações da palavra "língua":

10 9 No primeiro caso, temos conceitos diferentes, como: Língua materna é a língua primeira do falante, com a qual aprende a conhecer o mundo e constitui-se sujeito; Língua nacional é a língua que dá ao falante a ideia de pertencer ao povo que a usa; Língua oficial é a língua de Estado, usada nas ações formais e atos legais do Estado (em Angola, a língua oficial é o português, mas não é a língua materna de grande parte da população); Língua franca ou geral é a língua comum de falantes de línguas maternas diferentes, para que tenham relações entre si (é o caso de alguns grupos africanos, colonizados pelos portugueses, que têm suas próprias línguas, mas usam o português como língua franca. Foi o aconteceu no Brasil-colônia, quando os colonizadores e os índios que usavam línguas distintas tiveram um mesmo meio comum de comunicação: a língua tupi). No que diz respeito ao ensino de língua, há também diferentes perspectivas: Língua como capacidade inata da humanidade: as propriedades linguísticas são atributos neurofisiológicos do ser humano. Língua como identidade nacional e como depositário da cultura nacional. Nessa concepção, acredita-se que na língua estaria contido o patrimônio cultural do povo, incluindo sua Literatura. Essa visão vem desde os gregos e continua viva; Língua como sistema de regras, em especial aquelas ligadas à gramática: fonética, fonologia, morfologia e sintaxe; Língua como fenômeno ou fato social, relacionada à realidade social. Daí a ideia de variação linguística que mostra que a língua varia sob vários aspectos; Língua como forma de ação que entende que, por meio da língua não apenas se fala, mas se age. Ao se usar a linguagem estamos agindo sobre o outro: convencendo-o, explicando algo para ele, concordando com ele etc; Língua como atividade em que se valoriza a língua em contextos de uso naturais e reais; Língua como interatividade em que os sentidos de um texto se dão na relação entre os envolvidos no ato de linguagem; Para finalizar nossa reflexão, podemos concluir que a língua é um fenômeno complexo que envolve práticas sociais, usos linguísticos, identidade social e pessoal, regras sociais e gramaticais, relações de poder, comunicação entre pessoas, intenção de quem fala, ouve, lê ou escreve. Para você pensar Como é que você aprendeu sua língua? Qual o papel de sua família e da escola nessa aprendizagem? Observe como alguns modos de falar sofrem preconceitos? Por quais razões isso acontece, na sua opinião? Sugestões: "Desmundo" (2003): filme brasileiro do diretor Alain Fresnot, traz o Brasil no início da colonização, por meio da história de Oribela, uma jovem órfã portuguesa que vem, junto com outras, para ser esposa na nova terra. Os diálogos, com legendas, são feitos em português arcaico, línguas indígenas e africanas. O filme é baseado no livro "Desmundo", de Ana Miranda, Companhia das Letras, "Enciclopédia das línguas no Brasil":

11 Alfredina Nery, Especial para a Página 3 - Pedagogia e Comunicação é professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua, linguagem e leitura. Fonte: Uol Educação - Fixação TEXTO XLI TRINTA ANOS DE UMA FRASE INFELIZ Ele não podia ter arrumado outra frase? Vá lá que haja perpetrado grande feito indo à Lua, embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. Mas Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, precisava ter dito: Este é um passo pequeno para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade? Não podia ter se contentado com algo mais natural ( Quanta poeira, por exemplo), menos pedante ( Quem diria, conseguimos ), mais útil como informação ( Andar aqui é fácil/difícil/gostoso/dói a perna ) ou mais realista ( Estou preocupado com a volta )? Não podia. Convencionou-se que eventos solenes pedem frases solenes. Era preciso forjar para a ocasião uma frase histórica. Não histórica no sentido de que fica guardada para a posteridade - a posteridade guarda também frases debochadas, como Se eles não têm pão, comam brioches. Histórica, no caso, equivale à frase edificante. É a história em sua versão, velhusca e fraudulenta, de Mestra da Vida, a História rebaixada a ramo da educação moral e cívica. À luz desse entendimento do que é histórico, Armstrong escolheu sua frase. Armstrong teve tanto tempo para pensar, no longo período de preparativos, ou outros tiveram tempo de pensar por ele, no caso de a 20 frase lhe ter sido oferecida de bandeja, junto com a roupa e os instrumentos para a missão, e foi sair-se com um exemplar do primeiro gênero. Se era para dizer algo bonito, por que não recitou Shakespeare? Se queria algo inteligente, por que não encomendou a Gore Vidal ou Woody Allen? (Roberto Pompeu de Toledo. Veja, 21/07/99) 10 01) O tema central do texto é: a) a indignação pelos poucos dados enviados sobre a aventura da ida do homem à Lua. b) a narrativa da aventura do primeiro homem a pisar na Lua. c) a importância do acontecimento do homem ter chegado à Lua. d) a discordância com respeito à frase escolhida para um momento grandioso. e) o impacto da frase dita no momento em que o homem pisou na Lua. 02) A propósito do texto, o autor classifica a frase de Armstrong como infeliz, porque, a) apesar de ter sido edificante, a frase não foi humilde. b) apesar de ter sido bonita, a frase foi superficial. c) apesar de ter ficado para a posteridade, a fase foi superficial, pedante, inútil e irreal. d) apesar de ter sido solene, a frase foi exótica. e) apesar de ter sido inteligente, a frase não foi edificante. 03)...embora tal empreendimento soe hoje exótico como uma viagem de Gulliver. O autor do texto expressa: a) certa decepção, com o passar dos anos, quanto à ida do homem à Lua. b) a importância capital que teve o evento para a humanidade. c) o encantamento com que a ida do homem à Lua é vista até hoje. d) a necessidade de que o homem volte à Lua. e) certa incredulidade quanto à ida do homem à Lua. 04) Para Roberto Pompeu de Toledo, a frase em apreço deveu-se ao fato de que: a) o astronauta recebeu a frase já pronta, junto com a roupa e os instrumentos para a missão. b) Armstrong não teve tempo para pensar em algo melhor. c) Armstrong foi motivado pela convenção de que eventos solenes pedem frases solenes. d) Armstrong quis ser original, não copiando Shakespeare, Gore Vidal e Woody Allen. e) o astronauta não acreditou no êxito da missão.

12 11 05) Na opinião do autor do ensaio, a) só frases edificantes são históricas. b) a frase de Armstrong revela uma visão ultrapassada da História. c) só frases bonitas ou inteligentes são históricas. d) eventos solenes pedem frases solenes. e) a frase de Armstrong foi rapidamente esquecida. TEXTO XLII DA INFLUÊNCIA DOS ESPELHOS Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou convexos que em certos estabelecimentos os proprietários colocavam à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os nas mais estranhas configurações? Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra ilusão. Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo! Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros veem. Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, despersonalizando-se num segundo eu. Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos? Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia. (Mário Quintana, Na volta da esquina. Porto Alegre, Globo, 1979, p. 79) 06) Nesta crônica, Mário Quintana a) vale-se de um incidente de seu tempo de criança, para mostrar a importância que tem a imaginação infantil. b) alude às propriedades ilusórias dos espelhos, para mostrar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas por eles. c) lembra-se das velhas táticas dos comerciantes, para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que os de hoje. d) alude a um antigo chamariz publicitário, para refletir sobre a personalidade profunda e sua imagem exterior. e) vale-se de um fato curioso que observava quando criança, para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre e poético. 07) Considere as seguintes afirmações: I. O autor mostra que, quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem de nós. II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos, chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade. III. O autor sustenta a idéia de que as crianças são menos convictas da própria identidade do que os adultos. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em: a) I, II e III b) III, apenas c) II e III, apenas d) I e II, apenas e) I, apenas 08) Está INCORRETO o seguinte comentário acerca do emprego de termos ou expressões do texto: a) A expressão Há casos, na vida indica que o autor está interessado em generalizar e absolutizar a verdade da tese que acaba de expor. b) Na frase Nós bem sabíamos que não éramos aquilo, o termo sublinhado acentua bem a distância e a superioridade com que as crianças avaliavam suas imagens deformadas. c) Na frase Não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros veem, os pronomes sublinhados reforçam a oposição entre somos e veem. d) Ao afirmar que algumas pessoas despersonalizam-se num segundo eu, o autor deixa implícito que todos temos um eu original e autêntico. e) No penúltimo parágrafo, uma alma invisível e testemunho de milhares de espelhos representam, respectivamente, a personalidade verdadeira e suas imagens enganosas.

13 12 09) Na interrogação Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos? há a admissão de que a) só a força do olhar e do interesse alheio capta as verdades de nossa alma. b) a verdade essencial da alma não tem como se opor às imagens que lhe atribuem. c) o essencial da alma só é reconhecível na soma de suas múltiplas imagens. d) a fragilidade da alma só é superada quando adquire a consistência de uma imagem. e) a legitimidade do nosso modo de ser depende inteiramente do reconhecimento alheio. 10) Segundo Mário Quintana, a despersonalização num segundo eu a) é a causa, e as imagens enganosas são a sua consequência. b) e a adaptação às imagens enganosas são fatos paralelos e independentes. c) é uma consequência, cuja causa é a adaptação às imagens enganosas d) é uma consequência, cuja causa é a invisibilidade da alma. e) é a causa, cuja consequência é a invisibilidade da alma. 11) No segundo parágrafo do texto, a oração por saber exprime uma a) causa b) finalidade c) condição d) advertência e) alternativa, TEXTO XLIII O PORCO VOADOR FILADÉLFIA - Há coisas que só acontecem nos Estados Unidos. A Federal Aviation Administration, FAA, investiga como um porco - isso mesmo, um porco - de 135 kg conseguiu embarcar na primeira classe de um Boeing 757. E mais, nele viajou por seis horas. Segundo os relatos, o animal foi embarcado no dia 17 de outubro no voo 107 sem escalas da companhia USAirways que saiu de Filadélfia para Seattle. A bordo, além do suíno, suas duas proprietárias e outros 198 humanos. O voo, noturno, transcorreu tranquilo durante o percurso, com a maioria dos passageiros dormindo. A paz acabou no pouso em Seattle. A FAA afirma que a confusão começou quando o Boeing 757 já taxiava na pista. Neste momento, o porco, estressado mesmo sem ter viajado na classe econômica, ficou descontrolado e começou a correr pelos corredores. Perseguido pela tripulação, defecou em vários pontos, tentou invadir a cabine de comando e acabou escondendo-se na cozinha, onde foi cercado. O encrenqueiro foi expulso - por um elevador de carga - pelas donas. De acordo com um jornal de Filadélfia, o porco embarcou no avião normalmente. Pelas escadas. Descrito como um animal de serviço tipo guia de cegos - com peso declarado de apenas 5,8 kg, teve até direito a bilhete próprio adquirido no balcão. As aeromoças teriam tentado prendê-lo num compartimento na traseira, mas estava bloqueado. Instalaram o porco, então, entre as poltronas 1A e 1C da primeira classe. Estamos investigando todos os aspectos, de segurança e sanitários, deste fato. Temos que ver que política é essa da companhia, afirma o porta-voz da FAA, Jim Peters. Todos os tripulantes estão sendo interrogados. A USAirways permite que gatos, aves e pequenos cães viajem com os passageiros, desde que em contêineres. Só abre exceção para animais de serviço, como o porco foi descrito. Isto não acontecerá de novo, garante um representante da empresa. (JB, 1/11/00) 12) Há coisas que só acontecem nos Estados Unidos. ; essa afirmação inicial prepara o leitor para algo: a) humorístico b) trágico c) surpreendente d) convencional e) aterrorizante 13) A Federal Aviation Administration, FAA, investiga como um porco isso mesmo, um porco - de 135 kg... ; o segmento isso mesmo, um porco é justificado porque: a) o fato aludido provoca certa estranheza no leitor. b) o peso do porco é digno de admiração. c) a confirmação do fato pelo jornalista é indispensável. d) a FAA só cuida de passageiros humanos.

14 13 e) é interessante causar surpresa no leitor. 14)...como um porco [...] de 135 kg conseguiu embarcar na primeira classe de um Boeing 757 ; a forma como foi escrito este segmento produz maior impacto no leitor porque: a) atribui a iniciativa do embarque ao porco. b) mostra a sofisticação tecnológica do avião. c) indica a primeira classe como a destinada aos animais. d) assinala a desproporção entre peso/tamanho do porco. e) registra um fato incomum como normal. 15) Embarcar, na sua origem, era empregado com referência a barco, mas no texto aparece com referência a avião; o item abaixo em que a palavra sublinhada também mostra desvio do sentido original é: a) O avião vai decolar com o porco a bordo. b) O porco chegou a enterrar as patas na comida. c) Os passageiros humanos estranharam o fato. d) A poltrona ficou estragada por causa do peso do porco. e) A investigação do incidente vai demorar. 16) Segundo os relatos... ; o elemento sublinhado é semanticamente equivalente a: a) após b) em segundo lugar c) conforme d) a posteriori e) embora 17) Um voo sem escalas significa: a) sem destino certo b) fretado especialmente c) sem horário fixo d) com poucos passageiros e) sem paradas intermediárias 18) Num momento do texto o vocábulo suíno (geral) substitui porco (específico); entre as substituições abaixo, aquela que apresenta estrutura diferente é: a) Boeing avião b) poltrona - assento c) comandante - tripulante d) USAirways - empresa e) passageiro - cliente 19) Deduz-se da leitura do 2o parágrafo: a) A FAA não merece credibilidade. b) O passageiro da classe econômica é bem tratado. c) A tripulação do Boeing foi bem treinada. d) O porco estava acostumado a viajar. e) O porco também sofreu no incidente. 20)...e acabou escondendo-se na cozinha... ; o emprego do verbo acabar significa que: a) é a última de uma sequencia de ações. b) a narrativa chegou ao seu fim. c) o personagem mostra decisão firme no que faz. d) o personagem vai sofrer uma derrota. e) a ação do personagem foi interrompida. 21) Estamos investigando todos os aspectos, de segurança e sanitários, deste fato. ; em outras palavras, a FAA está analisando: a) todos os aspectos do fato, mas principalmente os que envolvem segurança e higiene. b) alguns aspectos do caso, particularmente os que se prendem a seguro de vida dos passageiros e ao estado dos banheiros dos aviões. c) todos os aspectos do fato ligados à segurança e à saúde dos passageiros. d) somente os aspectos do fato de que participou o porco, ou seja, o da falta de atenção da tripulação. e) os aspectos de cuidados com a higiene nos aviões, além da preocupação com a revisão das aeronaves.

15 14 22) O mais surpreendente da história narrada é que: a) o porco tenha viajado tranquilamente na primeira parte da viagem. b) toda a tripulação tenha cuidado do porco como se fosse um passageiro humano. c) o animal tenha sido admitido na aeronave como animal de serviço. d) tenham atribuído ao porco um peso maior do que a realidade. e) o suíno tenha subido pelas escadas do avião e recebido com honras pelas aeromoças. Pintou no ENEM 1. (ENEM,2012) Labaredas nas trevas Fragmentos do diário secreto de Teodor Konrad Nalecz Korzeniowski 20 DE JULHO [1912] Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-lhe uma carta: Acredite-me, prezado senhor, nenhum jornal ou revista se interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane. Ririam da sugestão. [...] Dificilmente encontro alguém, agora, que saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de algo dele. Para os jovens escritores que estão surgindo ele simplesmente não existe. 20 DE DEZEMBRO [1919] Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou reconhecido como o maior escritor vivo da língua inglesa. Já se passaram dezenove anos desde que Crane morreu, mas eu não o esqueço. E parece que outros também não. The London Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco anos de publicação de um livro que, segundo eles, foi um fenômeno hoje esquecido e me pediram um artigo. FONSECA, R. Romance negro e outras histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 (fragmento). Na construção de textos literários, os autores recorrem com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar o enunciado metafórico Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal, pretendeu-se estabelecer, entre os dois fragmentos do texto em questão, uma relação semântica de A) causalidade, segundo a qual se relacionam as partes de um texto, em que uma contém a causa e a outra, a consequência. B) temporalidade, segundo a qual se articulam as partes de um texto, situando no tempo o que é relatado nas partes em questão. C) condicionalidade, segundo a qual se combinam duas partes de um texto, em que uma resulta ou depende de circunstâncias apresentadas na outra. D) adversidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta uma orientação argumentativa distinta e oposta à outra. E) finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta o meio, por exemplo, para uma ação e a outra, o desfecho da mesma 2. (ENEM,2012) Não somos tão especiais Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau. INTELIGÊNCIA

16 A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo de raciocínio. AMOR O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se preocupam com o ente querido e ficam de luto depois de sua morte. CONSCIÊNCIA Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes. CULTURA O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los para as gerações seguintes. O que é cultura se não isso? Extra, extra. Este macaco é humano. BURGIERMAN, D. Superinteressante, n. 190, jul O título do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relação aos outros animais. As estratégias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista são A) definição e hierarquia. B) exemplificação e comparação. C) causa e consequência. D) finalidade e meios. E) autoridade e modelo 3. (ENEM,2012) A marcha galopante das tecnologias teve por primeiro resultado multiplicar em enormes proporções tanto a massa das notícias que circulam quanto as ocasiões de sermos solicitados por elas. Os profissionais têm tendência a considerar esta inflação como automaticamente favorável ao público, pois dela tiram proveito e tornam-se obcecados pela imagem liberal do grande mercado em que cada um, dotado de luzes por definição iguais, pode fazer sua escolha em toda liberdade. Isso jamais foi realizado e tende a nunca ser. Na verdade, os leitores, ouvintes, telespectadores, mesmo se abandonam a sua bulimia*, não são realmente nutridos por esta indigesta sopa de informações e sua busca finaliza em frustração. Cada vez mais frequentemente, até, eles ressentem esse bombardeio de riquezas falsas como agressivo e se refugiam na resistência a toda ou qualquer informação. O verdadeiro problema das sociedades pósindustriais não é a penúria**, mas a abundância. As sociedades modernas têm a sua disposição muito mais do que necessitam em objetos, informações e contatos. Ou, mais exatamente, disso resulta uma desarmonia entre uma oferta, não excessiva, mas incoerente, e uma demanda que, confusamente, exige uma escolha muito mais rápida a absorver. Por isso os órgãos de informação devem escolher, uma vez que o homem contemporâneo apressado, estressado, desorientado busca uma linha diretriz, uma classificação mais clara, um condensado do que é realmente importante. (*) fome excessiva, desejo descontrolado. (**) miséria, pobreza. VOYENNE, B. Informação hoje. Lisboa: Armand Colin, 1975 (adaptado). 15

17 Com o uso das novas tecnologias, os domínios midiáticos obtiveram um avanço maior e uma presença mais atuante junto ao público, marcada ora pela quase simultaneidade das informações, ora pelo uso abundante de imagens. A relação entre as necessidades da sociedade moderna e a oferta de informação, segundo o texto, é desarmônica, porque A) o jornalista seleciona as informações mais importantes antes de publicá-las. B) o ser humano precisa de muito mais conhecimento do que a tecnologia pode dar. C) o problema da sociedade moderna é a abundância de informações e de liberdade de escolha. D) a oferta é incoerente com o tempo que as pessoas têm para digerir a quantidade de informação disponível. E) a utilização dos meios de informação acontece de maneira desorganizada e sem controle efetivo 16 Capítulo 2 Sujeito e Predicado Sujeito e Predicado Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os termos essenciais. A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e o predicado. Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz algo. As praias estão cada vez mais poluídas. Sujeito Predicado: termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito. As praias estão cada vez mais poluídas. Predicado Posição do Sujeito na Oração Dependendo da posição de seus termos, a oração pode estar: Na Ordem Direta: o sujeito aparece antes do predicado. As crianças brincavam despreocupadas. Sujeito Predicado Na Ordem Inversa: o sujeito aparece depois do predicado. Brincavam despreocupadas as crianças. Predicado Sujeito

18 17 Sujeito no Meio do Predicado: Despreocupadas, as crianças brincavam. Predicado Sujeito Predicado Classificação do Sujeito O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. Existem ainda asorações sem sujeito. 1 - Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser: a) Simples Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo. A rua estava deserta. Observação: não se deve confundir sujeito simples com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural), um pronome, um numeral ou uma oração subjetiva. b) Composto Os meninos estão gripados. Todos cantaram durante o passeio. Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo. c) Implícito Tênis e natação são ótimos exercícios físicos. Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser identificado. Dispensamos todos os funcionários. Nessa oração, o sujeito é implícito e determinado, pois está indicado pela desinência verbal -mos. 2 - Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração: a) Com verbo na 3ª pessoa do plural: O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente (nem em outra oração):

19 18 Procuraram você por todos os lugares. Estão pedindo seu documento na entrada da festa. b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se: O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular. Exemplos: Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo) Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto) No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação) Entendendo a Partícula Se As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades quanto à classificação do sujeito. Veja: a) Aprovou-se o novo candidato. Sujeito Aprovaram-se os novos candidatos. Sujeito b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado) Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado) No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética, concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica: O novo candidato foi aprovado. Sujeito Os novos candidatos foram aprovados. Sujeito No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular. c) Com o verbo no infinitivo impessoal: Era penoso estudar todo aquele conteúdo. É triste assistir a estas cenas tão trágicas.

20 19 Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado. Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras. Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto. 3 - Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Observe a estrutura destas orações: Sujeito Predicado - Havia formigas na casa. - Nevou muito este ano em Nova Iorque. É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com: a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza: Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc. Choveu muito no inverno passado. Amanheceu antes do horário previsto. Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado. Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito) Já amanheci cansado. (eu=sujeito) b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos: Ser: É noite. (Período do dia) Eram duas horas da manhã. (Hora) Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (Éuma hora/ São nove horas) Hoje é (ou são) 15 de março. (Data) Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias. Estar: Está tarde. (Tempo) Está muito quente.(temperatura)

21 20 Fazer: Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido) Fez 39 C ontem. (Temperatura) Haver: Atenção: Não a vejo há anos. (Tempo decorrido) Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir) Com exceção do verbo ser, os verbos impessoais devem ser usados SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. Devemos ter cuidado com os verbos fazer e haver usados impessoalmente: não é possível usá-los no plural. Faz muitos anos que nos conhecemos. Deve fazer dias quentes na Bahia. Veja outros exemplos: Há muitas pessoas interessadas na reunião. Houve muitas pessoas interessadas na reunião. Havia muitas pessoas interessadas na reunião. Haverá muitas pessoas interessadas na reunião. Deve ter havido muitas pessoas interessadas na reunião. Pode ter havido muitas pessoas interessadas na reunião. Predicado Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal. Quando se identifica o sujeito de uma oração, identifica-se também o predicado. Em termos, tudo o que difere do sujeito (e do vocativo, quando ocorrer) numa oração é o seu predicado. Veja alguns exemplos: As mulheres compraram roupas novas. Predicado Durante o ano, muitos alunos desistem do curso. Predicado Predicado A natureza é bela. Predicado OS VERBOS NO PREDICADO Em todo predicado existe necessariamente um verbo ou uma locução verbal. Para analisar a importância do verbo no predicado, devemos considerar dois grupos distintos: os verbos nocionais e os não nocionais. Os verbos nocionais são os que exprimem processos; em outras palavras, indicam ação, acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade mental: Acontecer considerar desejar julgar pensar querer suceder chover correr fazer

22 21 nascer pretender raciocinar Esses verbos são sempre núcleos dos predicados em que aparecem. Os verbos não nocionais exprimem estado; são mais conhecidos como verbos de ligação. Fazem parte desse grupo, entre outros: Ser estar permanecer continuar andar persistir virar ficar achar-se - acabar tornar-se passar (a) Os verbos não nocionais sempre fazem parte do predicado, mas não atuam como núcleos. Para perceber se um verbo é nocional ou não nocional, é necessário considerar o contexto em que é usado. Assim, na oração: Ela anda muito rápido. O verbo andar exprime uma ação, atuando como um verbo nocional. Já na oração: Ela anda triste. O verbo exprime um estado, atuando como verbo não nocional. Predicação Verbal Chama-se predicação verbal o resultado da ligação que se estabelece entre o sujeito e o verbo e entre os verbos e os complementos. Quanto à predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação. 1) Verbo Intransitivo É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro termo para completar o seu sentido. Sua ação não transita. O avião caiu. O verbo cair é intransitivo, pois encerra um significado completo. Se desejar, o falante pode acrescentar outras informações, como: local: O avião caiu sobre as casas da periferia. modo: O avião caiu lentamente. tempo: O avião caiu no mês passado. Essas informações ampliam o significado do verbo, mas não são necessárias para que se compreenda a informação básica. 2) Verbo Transitivo É o verbo que vem acompanhado por complemento: quem sente, sente algo; quem revela, revela algo a alguém. O sentido desse verbo transita, isto é, segue adiante, integrando-se aos complementos, para adquirir sentido completo. Veja:

23 22 S. Simples Predicado As crianças precisam de carinho = Verbo Transitivo 2= Complemento Verbal (Objeto) O verbo transitivo pode ser: a) Transitivo Direto: é quando o complemento vem ligado ao verbo diretamente, sem preposição obrigatória. Nós escutamos nossa música favorita. 1 1= Verbo Transitivo Direto b) Transitivo Indireto: é quando o complemento vem ligado ao verbo indiretamente, com preposição obrigatória. Eu gosto de sorvete. 2 2 = Verbo Transitivo Indireto de= preposição c) Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação contida no verbo transita para o complemento direta e indiretamente, ao mesmo tempo. Ela contou tudo ao namorado. 3 3= Verbo Transitivo Direto e Indireto a= preposição 3) Verbo de Ligação É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, estabelecendo entre eles (sujeito e características) certos tipos de relações. O verbo de ligação pode expressar: a) estado permanente: ser, viver.

24 23 Sandra é alegre. Sandra vive alegre. b) estado transitório: estar, andar, achar-se, encontrar-se Mamãe está bem. Mamãe encontra-se bem. c) estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se Júlia ficou brava. Júlia fez-se brava. d) continuidade de estado: continuar, permanecer Renato continua mal. Renato permanece mal. e) estado aparente: parecer Marta parece melhor. Observação: a classificação do verbo quanto à predicação deve ser feita de acordo com o contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer ora como intransitivo, ora como de ligação. Veja: 1 - O jovem anda devagar. anda = verbo intransitivo, expressa uma ação. 2 - O jovem anda preocupado. anda= verbo de ligação, expressa um estado. Classificação do Predicado Para o estudo do predicado, é necessário verificar se seu núcleo significativo está num nome ou num verbo. Além disso, devemos considerar se as palavras que formam o predicado referem-se apenas ao verbo ou também ao sujeito da oração. Veja o exemplo abaixo: Os animais necessitam de cuidados especiais Sujeito Predicado

25 O predicado, apesar de ser formado por muitas palavras, apresenta apenas uma que se refere ao sujeito:necessitam. As demais palavras ligam-se direta ou indiretamente ao verbo (necessitar é, no caso, de algo), que assume, assim, o papel de núcleo significativo do predicado. Já em: 24 A natureza é bela Sujeito Predicado No exemplo acima, o nome bela se refere, por intermédio do verbo, ao sujeito da oração. O verbo agora atua como elemento de ligação entre sujeito e a palavra a ele relacionada. O núcleo do predicado é bela. Veja o próximo exemplo: O dia amanheceu ensolarado Sujeito Predicado Percebemos que as duas palavras que formam o predicado estão diretamente relacionadas ao sujeito:amanheceu (verbo significativo) e ensolarado (nome que se refere ao sujeito). O predicado apresenta, portanto, dois núcleos: amanheceu e ensolarado. Tomando por base o núcleo do que está sendo declarado, podemos reconhecer três tipos de predicado:verbal, nominal e verbo-nominal. Predicado Verbal Apresenta as seguintes características: a) Tem um verbo como núcleo; b) Não possui predicativo do sujeito; c) Indica ação. Por exemplo: Eles revelaram toda a verdade para a filha. Predicado Verbal Para ser núcleo do predicado verbal, é necessário que o verbo seja significativo, isto é, que traga uma ideia de ação. Veja os exemplos abaixo: O dia clareou. (núcleo do predicado verbal = clareou) Chove muito nos estados do sul do país. (núcleo do predicado verbal = Chove) Ocorreu um acidente naquela rua. (núcleo do predicado verbal = Ocorreu) A antiga casa foi demolida. (núcleo do predicado verbal = demolida) Obs.: no último exemplo há uma locução verbal de voz passiva, o que não impede o verbo demolir de ser o núcleo do predicado. Predicado Nominal

26 25 Apresenta as seguintes características: a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo; b) É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito; c) Indica estado ou qualidade. Leonardo é competente. Predicado Nominal No predicado nominal, o núcleo é sempre um nome, que desempenha a função de predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um verbo de ligação. Os exemplos abaixo mostram como esses verbos exprimem diferentes circunstâncias relativas ao estado do sujeito, ao mesmo tempo que o ligam ao predicativo.veja: Ele está triste. (triste = predicativo do sujeito, está = verbo de ligação) A natureza é bela. (bela = predicativo do sujeito, é = verbo de ligação) O homem parecia nervoso. (nervoso = predicativo do sujeito, parecia = verbo de ligação) Nosso herói acabou derrotado. (derrotado = predicativo do sujeito, acabou = verbo de ligação) Uma simples funcionária virou diretora da empresa. (diretora = predicativo do sujeito, virou = verbo de ligação) Predicativo do Sujeito É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito. Pode ser representado por: a) Adjetivo ou locução adjetiva: O seu telefonema foi especial. (especial = adjetivo) Este bolo está sem sabor. (sem sabor = locução adjetiva) b) Substantivo ou palavra substantivada: Esta figura parece um peixe. (peixe = substantivo) Amar é um eterno recomeçar. (recomeçar = verbo substantivado) c) Pronome Substantivo: Meu boletim não é esse. (esse = pronome substantivo)

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