Prospecção de recursos naturais (fontes energéticas) FONTES DE ENERGIA

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1 HISTÓRICO Evolução da humanidade // Crescimento moderado consumo energético Revolução industrial salto ordem de grandeza na utilização de energia Base da moderna civilização industrial sobre o consumo de combustíveis fósseis Após 2 a Guerra Mundial Século XIX Após 1930 lenha carvão petróleo e eletricidade Aceleração sem precedentes do uso de energia (7x ) Emprego da energia nuclear RISCOS AMBIETAIS Efeito estufa Poluição do ar urbano Queima de combustíveis fósseis Chuva ácida Risco de acidentes em reatores nucleares COSEQUÊCIAS Tomada de consciência mundial Planejamento energético incorporando a dimensão ambiental Conter consumo energético dos países desenvolvidos 29 % população mundial 84 % consumo energético global Efeitos de caráter global Prospecção de recursos naturais (fontes energéticas) FOTES DE EERGIA Centro de transformação Produção de energia primária Energia potencial química Energia potencial nuclear Hidroelétrica Energia solar direta Biodigestores Eólica Marítima Geotérmica Magneto-hidrodinâmica Produção de energia secundária Equipamento de consumo Energia útil para a produção de bens e serviços FOTES PRIMÁRIAS DE EERGIA ÃO REOVÁVEL Combustíveis Fósseis Pétróleo e seus derivados Gás atural Carvão Mineral Combustíveis ucleares Urânio Tório

2 FOTES PRIMÁRIAS DE EERGIA REOVÁVEL TRADICIOAIS ALTERATIVAS EXÓTICAS HIDRÁULICA BIOMASSA Lenha Carvão vegetal Álcool carburante Biocombustível Resíduos agrícolas e florestais Outros EÓLICA SOLAR DIRETA GEOTÉRMICA Águas termais Geysers Vulcões MARÉ MOTRIZ CALOR DOS OCEAOS EERGIA POTECIAL QUÍMICA devido a agregações moleculares (energia química calor mecânica e eletricidade) Biomassa: álcool carvão vegetal óleos vegetais resíduos agrícolas e florestais lenha resíduos urbanos, esgotos sanitários Fósseis: petróleo e devrivados gás natural carvão mineral xisto Outras: hidrogênio metanol, etc. EERGIA POTECIAL UCLEAR Fissão nuclear Fusão nuclear devido a agregações nucleares (potencial nuclear calor eletricidade) Urânio Estrôncio Xenônio EERGIA HIDRELÉTRICA devido à gravidade (mecânica eletricidade) Grandes Hidroelétricas Recursos hídricos brasileiro Potencialidade de pequenas hidroelétricas Relação entre superfície do lago e potência instalada Balbina 920 ha/mw pior usina brasileira emissão gases > termoelétrica Tucurui 56 ha/mw Altamira 42 ha/mw Itaipu 11 ha/mw + Hidrogênio Hélio

3 EERGIA SOLAR DIRETA devido à ação direta da radiação solar célula fotovoltaica (luz eletricidade) aquecedor solar (luz calor) EERGIA EÓLICA Holanda BIODIGESTORES devido ao movimento dos ventos (mecânica eletricidade e mecânica) devido à ação microbiana (material orgânico gás, adubo e alimento) centavos (US$)/kWh Custo de geração de eletricidade Solar térmica Solar Fotovolatica 5 Eólica anos IMPACTOS AMBIETAIS DA PRODUÇÃO E USO DE EERGIA IMPACTOS AMBIETAIS DA PRODUÇÃO E USO DE EERGIA COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS (Carvão, petróleo, gás natural) Carvão mineral Mineração Beneficiamento (remoção de enxofre e cinzas) (saúde ocupacional, erosão, acidificação do solo e corpos hídricos, particulados) Petróleo e gás natural Exploração Produção Transporte (acidentes por explosões, intempéries; derramamento; vazamentos) Refinarias (efluentes diversos, emissões atmosféricas de gases e odores) Utilização das fontes energéticas Emissões atmosféricas EERGIA UCLEAR Mineração do urânio (impactos inerentes, exposição à radiação, saúde ocupacional) Concentração (efluentes diversos) (maior quantidade de resíduos) Conversão a hexafluoreto, enriquecimento, fabricação de elementos combustíveis Geração calor (reatores LWR: perda para o ambiente de 2/3) Reprocessamento do combustível (efluentes líquidos e emissões gasosas) (rejeitos de mais alta radioatividade) Preocupações da opinião pública Efeitos somáticos e genéticos da radiação Segurança das instalações nucleares Impactos da disposição dos rejeitos Produção do plutônio Aspectos sociais, econômicos e políticos

4 IMPACTOS AMBIETAIS DA PRODUÇÃO E USO DE EERGIA EERGIA HIDRELÉTRICA Construção do reservatório Mudança no equilíbrio do meio (terrestre/fluvial lacustre) Redução da vazão média do rio Lago acarreta nos esforços na crosta terrestre (movimentos sísmicos) Mudança na qualidade da água Perdas econômicas (agricultura, mineral, etc) Aspectos sociais Transmissão de eletricidade Aspectos estéticos negativos Requerimento de extensas faixas de terra Interferência em sistema de comunicação Influência do campo elétrico sobre o comportamento do homem Produção Mundial de Energia Elétrica Região Quantidade de Energia Produzida por Fonte (10 6 Kw.h) Total Térmica Hidrelétrica Geotérmica uclear (10 6 Kw.h) África Europa A. orte A. Central A. Sul Ásia Oceania Mundo Brasil World Resources Institute (1998) A Guide to the Global Environment. (92,2 %) (2,1 %) A Energia uclear no Contexto do Setor Elétrico Internacional Crise do petróleo : busca de fontes alternativas de geração de eletricidade. o duas décadas passou de 0,1% para 17% da produção mundial de energia elétrica, COSUMO DE EERGIA UCLEAR O MUDO EM 2002 Fonte: BP STATISTICAL REVIEW OF WORLD EERGY. London: BP, Disponível em:

5 Disponibilidades Hidroenergéticas Brasileiras (Eletrobras, 1995) B. Amazonas ( ,59 MW) 70,0 29,4 0,6 B. Paraná (57.958,74 MW) B. Tocantins (27.821,81 MW) 10,3 70,0 19,7 B. Atlântico Sul O-E (3.979,87 MW) 63,7 29,4 6,9 B. São Francisco (26.354,66 MW) 9,4 51,6 39 Estimado Inventário/Viabilidade/ Projeto básico Operação/Construção B. Atlântico Sul Leste (14.469,37 MW) 17,5 Potencial Brasileiro Termoelétrico das Reservas de Carvão Mineral (Eletrobras, 1995) Estado Medidas e Inferidas e Identificadas Marginais Total Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná Total ,4 70,3 19,1 62,5 B. Uruguai (13.902,93 MW) B. Atlântico Sul e Sudeste (9.622,90 MW) 28,7 12,2 17,8 46,8 80,3 24,5 1,9 Oferta Interna Bruta de Energia Brasil - (%) Evolução do Consumo Final por Setor Brasil - (1000 tep) Ministério de Minas e Energia Balanço Energético acional (2008) -

6 Matriz Energética Americana (percentagem) 2020 uclear 6,6% Eólica 5,9% Atual uclear 6,6% Renovável 7,6% Fóssil 41,6% Solar 23,8% Biomassa 17,9% Hidroelétrica 4.2% Fóssil 85,8% Ministério de Minas e Energia Balanço Energético acional (2008) -

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