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1 M!NISTÉRIO PUBLICO [stddu d') nio (Jr~{ndt' do Sul TERMO DE ACORDO DE COOPERACÃO TÉCNICA Acordo de Cooperação Técnica que entre si celebram o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, o CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM - DEFICIÊNCIAS, o CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, AGRICULTURA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL, a FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MUNiCípIOS DO RIO GRANDE DO SUL. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, doravante denominado MINISTÉRIO PÚBLICO, inscrito no CNPJ/MF sob o n / , com sede na Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, nesta capital, neste ato representado pela sua Procuradora-Geral de Justiça, Dra. Simone Mariano da Rocha, portadora da carteira de identidade n.o SSP-RS e Cadastro de Pessoas Físicas n.o O CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS, doravante denominado COEPEDE, com sede na Rua Miguel Teixeira, 86, nesta capital, neste ato representado pelo seu Presidente, Df. Paulo Kroeff, portador da carteira de identidade n.o e Cadastro de Pessoas Físicas n.o O CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, AGRICULTURA E AGRONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL, doravante denominado CREA-RS, CNPJ n.o / , com sede na Rua Guilherme Alves, 1010, nesta capital, neste ato representado pelo seu Presidente, Sr. Luiz Alcides Capoani,

2 M1NISTFRIO PUBLICO portador da carteira de identidade n.o e Cadastro de Pessoas Físicas n.o A FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MUNiCípIOS DO RIO GRANDE DO SUL, doravante denominado FAMURS, entidade civil de direito privado, inscrita no CNPJ n.o / , com sede na Rua Marcílio Dias, 574, bairro Menino Deus, nesta capital, neste ato representado pelo seu Presidente, Sr. Vilmar Perin Zanchin, portador da carteira de identidade n.o e Cadastro de Pessoas Físicas n.o CONSIDERANDO que as instituições firmatárias do presente termo são comprometidas institucionalmente em assegurar a efetividade das políticas públicas, de modo a garantir a todos o pleno exercício dos direitos fundamentais, na forma da Constituição Federal. CONSIDERANDO que as políticas pljblicas, especialmente as relacionadas às pessoas com deficiência, vislumbram garantir qualidade de vida a esta população. CONSIDERANDO que a qualidade de vida é direito fundamental do ser humano, assegurado constitucionalmente. CONSIDERANDO a necessidade de assegurar a plena acessibilidade às pessoas com alguma deficiência, mobilidade reduzida ou necessidade especial. CONSIDERANDO o disposto na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas/ONU, que garante às pessoas com deficiência viver com autonomia e participar plenamente de todos os aspectos da vida e determina aos Estados a tomar as medidas apropriadas 2

3 MINi TERIO PUBLICO ESlado de: [~io CrandE' d() Su! para assegurar-lhes o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e à comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e a instalações abertos ou propiciados ao público, tanto na zona urbana como na rural. RESOLVEM celebrar o presente TERMO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, na forma da lei, mediante as cláusulas e condições a seguir enumeradas: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO O presente instrumento tem por objeto o estabelecimento de medidas que possibilitem dar efetividade aos ditames constitucionais, por meio do projeto "Município Legal É Município Acessível", garantindo a plena acessibilidade para todas as pessoas com alguma deficiência, mobilidade reduzida ou necessidade especial. PARTES CLAÚSULA SEGUNDA - DAS ATRIBUiÇÕES DAS I - Compete a TODOS os envolvidos: novas e reformas arquitetônicas e urbanísticas. a) Contribuir para a acessibilidade em todas as obras b) Aperfeiçoar, promover e divulgar o projeto "Município Legal É Município Acessível", buscando a efetividade das políticas públicas, especialmente no que se refere à acessibilidade. 3

4 MINISTrRle PURIICCI r ladu do filo (';randro d~1 c) Disponibilizar apoio aos Municípios nas questões operacionais e institucionais relacionadas à implantação do projeto "Município Legal É Município Acessível", objeto do presente. d) Acompanhar, avaliar e planejar novas ações que auxiliem na solução dos problemas identificados. resultados obtidos. e) Dar ampla divulgação ao teor deste Acordo e aos f) Intercambiar outras informações, documentos e apoio técnico-institucional, necessários à consecução dos objetivos destacados. g) Acompanhar e avaliar, constantemente, a execução das ações a serem desenvolvidas. CLÁUSULA TERCEIRA DA EXECUÇÃO o início da execução dar-se-á a partir da assinatura do presente Termo de Acordo de Cooperação Técnica e não envolve transferência de recursos financeiros entre as partes. As ações resultantes deste Termo de Acordo de Cooperação Técnica que implicarem transferência ou cessão de recursos serão viabilizadas mediante instrumento apropriado. CLÁUSULA QUARTA - DA VIGÊNCIA o presente Termo de Acordo de Cooperação Técnica terá prazo de vigência de um ano, a contar da data de sua assinatura, prorrogandose automaticamente por iguais e sucessivos períodos, exceto se houver manifestação expressa em contrário, nos termos da lei. 4

5 MJNiSTEf110 PUIlLIGO Estado do do SUl CLÁUSULA QUINTA - DO DISTRATO E DA RESILiÇÃO UNILATERAL É facultado aos signatários deste Termo de Acordo de Cooperação Técnica promover o distrato do presente, a qualquer tempo, por mútuo consentimento, ou a resilição unilateral pela iniciativa de qualquer deles, hipótese em que deverá comunicar aos demais com trinta dias de antecedência, mediante notificação por escrito, restando para cada qual tão somente a responsabilidade pelas tarefas em execução no período anterior à notificação. MODIFICAÇÕES CLÁUSULA SÉTIMA - DAS ALTERAÇÕES E Este Termo de Acordo de Cooperação Técnica poderá ser alterado, por mútuo entendimento entre os participantes, durante a sua vigência, mediante Termo Aditivo, visando aperfeiçoá-lo. CLÁUSULA OITAVA - DA AÇÃO PROMOCIONAL Em qualquer ação promocional relacionada com o objeto do presente Termo de Acordo de Cooperação Técnica será, obrigatoriamente, destacada a colaboração dos participantes, observado o disposto no artigo 37, 1 0 da Constituição Federal. CLÁUSULA NONA - DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Aplica-se, para a execução deste Termo de Acordo de Cooperação Técnica, a Lei n 8.666/93, no que couber, e os preceitos de Direito Público.

6 MINISTERIO PUBLICO btado do 1110 G'<1nde do Sul CLÁUSULA DÉCIMA - DO FORO - As partes elegem o Foro da Comarca de Porto Alegre para dirimir quaisquer dúvidas advindas do Termo de Cooperação em tela. Eventuais dúvidas ou controvérsias oriundas deste Termo de Acordo de Cooperação Técnica, primordialmente, serão dirimidas de comum acordo pelos participantes. E, por estarem assim acordados, firmam o presente Termo de Acordo de Cooperação Técnica, em 4 (quatro) vias de igual teor e forma para os devidos efeitos legais. Porto Alegre, 04 de novembro de Simone Mariano da Rocha, Procuradora-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul. 1W:aultt Presidente do Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência.. 1\1. apoa, Presidente do onsel ae Engenharia Agricultur Agronomia do Rio Grande do Sul. Testemunhas: 1. _ 2. _ 6