3 - DESCRIÇÃO DO ELEVADOR. Abaixo apresentamos o diagrama esquemático de um elevador (obtido no site da Atlas Schindler).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3 - DESCRIÇÃO DO ELEVADOR. Abaixo apresentamos o diagrama esquemático de um elevador (obtido no site da Atlas Schindler)."

Transcrição

1 3 - DESCRIÇÃO DO EEVADOR Abaixo apesentamos o diagama esquemático de um elevado (obtido no site da Atlas Schindle). Figua 1: Diagama esquemático de um elevado e suas pates. No elevado alvo do pojeto, a máquina de tação é constituída po um moto CC acoplado a uma caixa de edução mecânica. O contapeso é utilizado paa balancea o peso da cabine, minimizando-se o conjugado a se obtido da máquina de tação. Seu peso é gealmente escolhido como o peso da cabine + 50% da caga nominal do elevado. Assim, o maio conjugado a se obtido da máquina de tação é o coespondente ao acionamento de 50% da caga nominal. A opeação do elevado é simples. Ao se emitido um comando paa o elevado (pessionando um botão de chamada ou acionando um deteminado anda) é enviado um sinal paa o painel de comando e contole e este, a pati da lógica pé-pogamada (estatégia de táfego, velocidade e pecisão nas paadas), detemina o deslocamento do elevado, acionando adequadamente o moto CC. No piso da casa de máquinas é montado um dispositivo mecânico limitado de velocidade. Quando a velocidade da cabine excede um limite deteminado, este dispositivo aciona mecanicamente o feio de seguança do elevado, desligando o moto acionado. A tajetóia especificada paa o elevado é epesentada pela cuva padão de velocidade abaixo: Figua 2 : Cuva padão de velocidade paa elevadoes. Os paâmetos de inteesse do elevado do pédio AG da EEUFMG paa o pojeto em questão são dados na tabela abaixo: Paâmeto Caga Nominal Velocidade Nominal Tempo de aceleação Valo 1120 kg 1,5 m/s 2,5 s Tabela 1: Paâmetos do elevado do pédio AG da EEUFMG 7

2 As nomas basileias paa o pojeto, fabicação e instalação de elevadoes, definidas pela ABNT, constam na noma NBR DESCRIÇÃO DO ACIONAMENTO CC abaixo: O sistema de acionamento existente no elevado 03 do pédio AG é epesentado nos diagamas Figua 3: Diagama de Blocos do acionamento do elevado. Figua 4: Diagama esquemático do acionamento CC do elevado do pédio AG da EEUFMG. O moto CC é alimentado po um gupo moto síncono - geado CC, cujos dados de placa são apesentados na tabela abaixo. Gupo Geado CC Moto Síncono Geado CC Paâmeto Valo Paâmeto Valo Númeo SA-519 TIPO 82GA CONTR HP 18 TIPO 84ES TEMP.RATING CONT. VOTS 220 EEV. TEMP. 50 AMPÉRES 74 RPM 1800 HP 28 VOTS 145 FASES 3 AMPÉRES 124 HORAS C. ENRO.COMP. RPM 1800 CIC. (Hz) 60 C.EEV.TEMP. 50 Tabela 2: Dados de placa do conjunto moto-geado do elevado estudado. Os dados de placa do moto C.C. são apesentados abaixo. Moto CC Máquina 37-A 2857 Paâmeto Valo Númeo S.A 467 CONTR TIPO 131 HT VOTS SC. 135 VOTS CC 150 AMPÉRES 145 HP 26 COEF. TEMP. 50 RPM 141 ENRO. COMP. 8

3 Tabela 3 Dados de placa do moto CC acionado do elevado estudado. A pati dos dados de potência e velocidade nominais acima, obtemos o conjugado nominal do moto CC: mdnom = 1313 Nm. A elação de tansmissão mecânica da caixa de edução é de 1.5:1 e o diâmeto da "oda" no eixo da caixa é de 70 centímetos. Assim, desenvolvendo-se as equações do sistema com base no diagama abaixo, obtemos o conjugado no eixo do moto. Onde, no diagama: Figua 4 : Diagama esquemático ("mecânico") do acionamento do elevado F é a foça esultante no acionamento Ml Caga nominal do elevado + % de seguança Mc Massa do cao do elevado g aceleação da gavidade = 9,8 m/s^2 ml conjugado de caga md conjugado no eixo do moto mc conjugado no eixo da caixa de tansmissão?d velocidade do moto?c velocidade do eixo acoplado à cabine do elevado k fato de tansmissão da caixa de edução. aio da oda acoplada 'a caixa de tansmissão F = ( M + M ) g (0,5M + M ) g = 0, M g (4.1) l c l c 5 M 0, 5 M M M ω ω J d (4.2) eq M l eq eq eq c dv = fdc M eq g (4.3) dt dωc 2 dωc = fdc M eq g ( ) M eq = mdc M eq g (4.4) dt dt 2 g m ; M J (4.5) d = dω dt k d = m d eq 1 m k dc (4.6) (4.7) Isolando-se mdc em (4.4) e inseindo em (4.7) obtemos: l. 9

4 m d = ( ω = ) d 1 k dω d ( J d + J ) + 2 dt 1 m k (4.8) Que é a equação que dá o conjugado no moto em função da caga e velocidade do elevado 1 v k onde: Jd Momento de inécia do eixo do moto J Momento de inécia visto na oda acoplada ao eixo da caixa de tansmissão v velocidade linea da cabine do elevado A coente nominal do moto CC é de 145 A, e a pati do conjugado e velocidade nominal do moto, obtemos a esistência de amadua: Ra = 0,112?. O paâmeto Kφ do moto, calculado a pati do conjugado e coente nominal vale 9,055 Nm/A. Despezamos a indutância de amadua do moto CC, e consideamos opeação com fluxo de campo constante. Assim, nosso modelo paa análise é mostado na figua a segui. Figua 5: Modelo do moto de coente contínua. Confome foi dito anteiomente, o contole do acionamento é ealizado atavés da lógica implementada no painel de comando e contole (um painel de contactoes) instalado na casa de máquinas. 10

5 5 - MEDIÇÕES "DINÂMICAS" DO ACIONAMENTO Realizamos medições de tensão e coente de amadua no moto CC duante deslocamentos do elevado ente 1º e 8º andaes do pédio, sem a pesença de passageios na cabina do mesmo. Assim, o acionamento enxega 50% da caga nominal (máximo conjugado) do elevado, confome foi dito na descição do elevado. Os dados obtidos são mostados nos gáficos a segui. 150 Tensão de Amadua tensão [V] tempo [seg.] Figua 6: Tensão de amadua no moto CC - Tansições:1º-8º-1º-8º-1º-8º (andaes) 200 Coente de amadua 100 Coente [A] tempo [seg.] Figua 7 : Coente de amadua no moto CC - Tansições:1º-8º-1º-8º-1º-8º (andaes) A pati da tensão e coente no moto CC, obtemos a velocidade, potência e conjugado tansmitido pelo moto CC paa acionamento do elevado, apesentados nos gáficos seguintes.. Figua 8: Velocidade do moto CC - Tansições:1º-8º-1º-8º-1º-8º (andaes) 11

6 2000 Conjugado no moto cc 1000 conjugado [Nm] tempo [seg.] Figua 9: Conjugado aplicado pelo moto CC -Tansições:1º-8º-1º-8º-1º-8º (andaes). 25 Potência no moto CC [kw] tempo [seg.] Figua 10: Potência no moto CC: -Tansições:1º-8º-1º-8º-1º-8º (andaes). Realizamos também, medições da tensão de linha (Vab) e coente de fase (fase A) na ede ca que alimenta o acionamento. Os esultados obtidos são mostados a segui. 400 Subida do Elevado Tensão Coente 200 Tensão [V] Coente [A] ,02 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 tempo [seg.] Figua 11: Tensão Vab e coente na fase A da ede CA duante a subida do elevado. É impotante lemba que as medições ealizadas acima foam ealizadas com o elevado vazio. Assim a ação da gavidade sobe o conta peso faz com que exista uma foça esultante sobe o elevado, igual ao peso de metade da caga nominal. Esta esultante tende a acelea o elevado paa cima. O elevado possui um mecanismo de feio mecânico sempe atua quando o elevado está descendo. Assim, duante a descida, o moto deveá fonece conjugado no sentido contáio a esultante do contapeso, de foma a equiliba o efeito do contapeso mais o efeito do feio mecânico paa mante a velocidade de deslocamento constante. 12

7 400 Descida do elevado Tensão coente 200 Tensãp [V] Coente [A] ,02 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 tempo [seg.] Figua 12: Tensão Vab e coente na fase A duante a descida do elevado. 13

8 6 - DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA DO ACIONAMENTO Analisando-se o gáfico da figua 10, obtemos uma defasamento de 90º da coente na fase A em elação à tensão de linha Vab, o que implica que a coente da fase A está defasada 60º da tensão na fase A (tensão de fase). A potência entegue pela ede CA (em cada fase) duante a subida do elevado é potanto: P subida = VmsI ms cos 60º = 2940 W Consideando-se que o tempo médio de deslocamento do 1º ao 8º anda (e também do 8º ao 1º) é de 25 segundos, obtemos uma apoximação paa a enegia fonecida pela ede CA paa a subida do elevado. E subida 3 P * 25 = kj = 0,06125 kwh = subida Uma foma de onda paticamente idêntica a mostada acima é encontada quando o elevado enconta-se paado. Isto acontece poque o moto síncono continua ligado, geando potência mecânica paa o geado CC, o que implica num despedício adicional de enegia. Já paa a descida do elevado, a pati da figua 11, obsevamos um defasamento de 68,6º da coente na fase A em elação à tensão de linha Vab, o que implica que a coente da fase A está defasada 38.6º da tensão na fase A (tensão de fase). Assim, a potência (po fase) entegue pela ede CA duante a descida do elevado é: P descida = VmsI ms cos 38,6º = 11481W A enegia fonecida pela ede Ca na descida do elevado é: E descida 3 P *25 = kj = 0,2392 kwh = descida Integando-se (no tempo) a cuva de potência no moto CC, obtemos a cuva de tansfeência de enegia no moto. 7 x 10 5 Enegia tansfeida pelo moto CC [Joules] tempo [seg.] Figua 13: Enegia no moto CC Tansições : 1º-8º-1º-8º-1º-8º (andaes) caga constante. Na cuva acima, vemos que duante a subida do elevado, o moto CC tansfee uma pequena pacela de enegia paa o geado dc. Isto acontece devido a ação fenante ealizada pelo moto (massa do contapeso é maio do que a massa da cabine => o contapeso tende a acelea o elevado paa cima). Poém, esta enegia não é etonada paa a ede CA, confome vemos na cuva de tensão e coente na ede ca (ângulo da coente de fase = -60º em elação à tensão. Obsevando-se as cuvas de potência e enegia no moto CC, deteminamos, sepaadamente, a enegia consumida pelo moto na subida e na descida do elevado. E sub _ mcc = kwh E des _ mcc = kwh Multiplicando-se a cuva de conjugado no moto CC pela cua de velocidade, obtemos a cuva de potência mecânica de saída do moto. 14

9 Potência mecânica de saída no moto CC Potência mecânica [W] tempo [seg.] Figua 14: Potência mecânica de saída no moto CC. Integando-se esta cuva duante os peíodos de subida e descida do elevado, deteminamos a enegia mecânica de subida e descida fonecida pelo moto. E mec _ sub = kwh E mec _ dec = kwh A pati dos valoes acima, encontamos o endimento do moto CC η = 81%. O endimento do sistema num ciclo de subida e descida do elevado (1º-8º-1º) consideando a enegia fonecida pela ede ca e a enegia mecânica de saída é: η = 100 = 22% O endimento encontado paa o sistema é muito baixo. mcc 15

10 7 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7.1 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE INDUÇÃO Figua 15: Moto de indução típico. Figua 16: Roto bobinado e oto em gaiola do moto de indução tifásico. Um moto de indução é uma máquina C.A. cujo estato é alimentado dietamente po coentes altenadas e o oto é alimentado, po indução, atavés do estato. O estato é constituído po um enolamento tifásico equilibado "senoidalmente distibuído no espaço [1] (ve figua 16). O oto pode se de dois tipos: oto bobinado e oto em "gaiola". O oto bobinado possui um enolamento tifásico simila ao enolamento de estato e com o mesmo númeo de pólos deste. Os teminais do enolamento de oto são conectados a anéis isolados montados sobe o eixo do moto. No tipo oto em gaiola, o "enolamento" de oto é constituído po baas condutoas embutidas em abetuas no feo do oto e cuto-cicuitadas em ambas as extemidades po anéis condutoes (figua 17). A extema simplicidade e obustez deste tipo de oto epesentam vantagens deste tipo de moto de indução. Figua 17: Idealização de um enolamento senoidalmente distibuído no espaço (a densidade de cada cículo epesenta a densidade de condutoes em cada egião). 16

11 Figua 18: Roto em gaiola Quando o estato é alimentado po uma fonte tifásica equilibada, um campo magnético giante é poduzido no entefeo da máquina, giando à velocidade síncona ω 2 e = f e P 2π (fe fequência da alimentação, P númeo de pólos da máquina). Assumindo que o oto gia à uma deteminada velocidade? na mesma dieção do campo giante de estato (giando à ωe), temos então que são induzidas coentes no cicuito de oto com uma fequência ωs = ωe-ω, ou seja, a fequência angula das coentes induzidas no oto é a difeença ente as velocidades do campo síncono giante de estato e o eixo do oto. Defini-se então o escoegamento s do moto de indução atavés da seguinte expessão: s ω ω e e = (7.1) ω e A podução de conjugado é devido à inteação do fluxo (giante) de estato e a foça magnetomotiz induzida no oto. É impotante menciona que a FMM induzida no oto está estacionáia em elação ao campo giante de estato, pois lembamos que o oto gia a ω e que ω+ ωs = ωe. Paa o moto com oto em gaiola, a equação do conjugado do moto de indução [1], nas condições citadas anteiomente, é dado pela expessão: T = senδ (7.2) e KI onde: K = constante I = Coente de oto? = ângulo ente o campo giante de estato e a FMM no oto Uma cuva típica de conjugado x velocidade (escoegamento s) paa um moto de indução tipo gaiola é mostada abaixo. Figua 19: Cuva de conjugado x velocidade (escoegamento)típica de um moto de indução com oto em gaiola FRENAGEM REGENERATIVA DO MOTOR DE INDUÇÃO Quando o oto de um moto de indução gia mais ápido que o campo de estato, o escoegamento 17

12 tona-se negativo e a máquina passa então, a gea potência elética. Um conjugado no sentido contáio à velocidade instantânea do moto é poduzido e ocoe então o que chamamos de fenagem egeneativa do moto de indução. Nesta condição, a enegia cinética das pates em movimento é tansfeida ao sistema. Neste caso a opeação do moto é epesentada no segundo quadante da cuva conjugado-velocidade apesentada abaixo Figua 20: Cuva de conjugado do moto de indução fenagem egeneativa. O conjugado fenante fonecido pela máquina tende a mante constante a velocidade do moto, contapondo-se ao conjugado de caga que tende a acelea o sistema. Devido a efeitos da esistência de estato, o máximo conjugado desenvolvido duante a egeneação é maio que o conjugado máximo duante a opeação motoa. A fenagem egeneativa do moto de indução pode se conseguida atavés da edução momentânea da fequência de alimentação do estato, assim a velocidade síncona diminui e as condições favoáveis à egeneação ocoem. Reduzindo-se gadualmente a fequência de alimentação, a medida em que a velocidade do moto diminui, podemos ealiza uma fenagem a conjugado e coente de estato constantes, até que o moto atinja velocidade nula. O moto utilizado deve se dimensionado de foma que o conjugado de caga nunca seja maio que o conjugado fenante. Pois, caso contáio o ponto de opeação ocoe na poção instável da caacteística conjugado-velocidade, e uma aceleação na dieção do conjugado de caga pode ocoe com consequências desastosas. Nos elevadoes a condição de fenagem pode ocoe tanto na subida quanto na descida da caga. Este fato é devido à existência do conta-peso. Caso o peso do elevado e sua caga seja meno que o peso do conta-peso, existiá uma componente de foça tendendo a acelea o elevado paa cima. Assim, uma velocidade acima da síncona pode se imposta ao moto e a fenagem egeneativa pode ocoe FUNDAMENTOS DO CONTROE VETORIA DO MOTOR DE INDUÇÃO CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA CONTROE DE CONJUGADO Paa contole de conjugado, as seguintes condições devem se satisfeitas: 1 - Contole independente da coente de amadua de foma a compensa os efeitos da esistência do cicuito de amadua, indutâncias de dispesão e tensão induzida. 2 - Contole independente ou valo constante do fluxo pincipal. 3 - Contole (otogonal) independente do ângulo ente o eixo de fluxo e o eixo da foça magnetomotiz de amadua, de foma a evita a inteação da FMM e o fluxo pincipal. Se todas as tês condições acima foem satisfeitas em todo instante de tempo, o conjugado iá segui instantaneamente a coente de amadua (estato) e contole "instantâneo" de conjugado pode se obtido. Se as condições acima foem satisfeitas apenas em estado estacionáio, somente contole estacionáio de conjugado seá obtido. Duante o peíodo tansitóio, o conjugado não iá segui a coente exatamente. Poém, a impotância deste fato deve se analisada paa cada aplicação consideando-se a duação do tansitóio CIRCUITO EQUIVAENTE CONVENCIONA DO MOTOR DE INDUÇÃO As caacteísticas de pefomance do moto de indução tifásico podem se obtidas usando-se o cicuito equivalente apoximado paa estado estacionáio mostado abaixo. 18

13 Figua 21: Cicuito equivalente convencional do moto de indução Onde: s esistência (po fase) do enolamento de estato Xls eatância de dispesão do cicuito de estato Xl eatância de dispesão do cicuito de oto E tensão induzida no cicuito de oto Xm eatância de magnetização esistência do cicuito de oto efeida ao estato Is coente de estato (po fase) I coente de oto Im coente de magnetização O conjugado (ve [2] seção 5.9 pg 227) é epesentado no cicuito equivalente como sendo popocional à potência no entefeo da máquina, que é a potência no esisto /s. T e P I 3 2 sω 2 = (7.3) e (ωe feq. do campo giante) ou em temos da tensão sobe /s: T P I e = 3 E (7.4) 2 ωe P As pedas no cobe da máquina são dadas po (ve [4] seção 1.3) 2 = si (7.5) cu2 3 P m A potência mecânica desenvolvida pelo moto é então: 1 s 2 = I (7.6) s CIRCUITO EQUIVAENTE MODIFICADO DO MOTOR DE INDUÇÃO Existem divesos cicuitos equivalentes paa análise do moto de indução sob opeação em egime pemanente. O modelo geal com uma azão de efeência abitáia a é mostado na figua abaixo [2]. Figua 22: Cicuito equivalente geal do moto de indução. onde: s indutância de dispesão do cicuito de estato indutância de dispesão do cicuito de oto m indutância de magnetização 19

14 A escolha de a é live (exceto paa a = 0) e então um númeo infinito de cicuitos pode se obtido a pati da figua acima, com a escolha de difeentes valoes de a. O cicuito convencional é obtido escolhendo-se a como a azão de tansfomação ente o cicuito de estato e oto. Escolhendo-se: m a = (7.7) A eatância séie no amo de oto anula-se, eduzindo então o cicuito geal equivalente paa o cicuito abaixo: Figua 23: Cicuito geal simplificado do moto de indução com o uso da eq. (7.7) A nova coente no amo efeente ao oto é /m vezes a coente de oto no cicuito convencional. E a nova tensão no oto é m/ vezes a tensão de oto do cicuito convencional. Neste cicuito a tensão sobe os teminais da nova eatância de magnetização é a mesma tensão no oto. Potanto, a tensão E pode se dietamente associada com a podução de fluxo na máquina. De fato, o novo cicuito epesenta o compotamento do fluxo de oto enquanto o cicuito convencional dá ênfase ao fluxo no entefeo do moto. Este fato é impotante paa o contole de conjugado poque, no novo cicuito, é colocada em evidência a componente de coente de magnetização esponsável pelo fluxo de oto e E. A eatância no lado do estato é identificada como a eatância tansiente de cicuito de estato. X ' s = e ' = s ωe s 2 m ω (7.8) X s é um paâmeto tansiente da máquina bastante conhecido CONTROE DE CONJUGADO O novo cicuito obtido na seção anteio é edesenhado na figua a segui com nova notação paa os elementos do cicuito e componentes de coente. Figua 24: Cicuito geal simplificado em temos de Isf e IsT. E I A tensão induzida E é a taxa de vaiação do fluxo de oto: = jω λ (7.9) = sφ e Do cicuito acima obtemos: E jω e m (7.10) e 20

15 I st = I (7.11) m Aqui a coente de estato é mostada dividida em duas componentes: a coente no amo de magnetização denominada Is φ e a outa na nova esistência de oto, denominada IsT. São estas duas componentes da coente de estato que contolam, espectivamente, o fluxo de oto e o conjugado no moto [2]. As equações de conjugado e fluxo de oto, deivadas da análise do cicuito acima são apesentadas abaixo. A dedução destas equações pode se encontada em [2]. P m Te = 3 λ IsT (7.12) 2 λ = mi sφ (7.9) T e 2 P m = 3 Isφ I st (7.13) 2 Potanto as popiedades desejadas paa contole de conjugado são obtidas em temos das coentes Is φ?e IsT. O diagama fasoial ilustando as componentes de coente é mostado abaixo. Figua 25: Diagama fasoial ilustando o compotamento das coentes no moto de indução Existe ainda uma elação envolvendo a componente de coente IsT (componente de conjugado) e E (tensão induzida no oto). se I st = (7.14) m Das equações (7.10) e (7.14) obtemos: I st = j sω e I sφ (7.15) Esta última elação fonece a vaiação do escoegamento que deve acompanha o contole de conjugado atavés das coentes Is φ e IsT. O ponto pincipal a se obsevado é que as componentes de coente Is φ e IsT especificam o fluxo de oto e o conjugado e eles são otogonais ente si (condição necessáia paa contole de conjugado). Escolhendo-se Is φ e IsT, a equação acima detemina a única fequência de escoegamento que iá fonece o contole de fluxo e conjugado na máquina. Potanto, um modo de contole em estado estacionáio é escolhe Is φ e IsT e calcula Is φe paa obte o ponto de opeação. O compotamento teminal do moto de indução em temos das coentes Is φ e IsT é epesentado no diagama fasoial abaixo. 21

16 Figua 26: Diagama fasoial ilustando o compotamento teminal do moto de indução. Emboa as elações de conjugado e fluxo envolvendo Is φ e IsT seem independentes da velocidade e fequência do oto (condição paa contole de conjugado), a tensão teminal e as elações de potência são dependentes da velocidade. Em baixas velocidades a tensão Is tona-se dominante e, a tensão de eatância IsX s e a tensão induzida no oto E tonam-se bem pequenos. Contole de conjugado via Is φ e IsT é independente destas vaiações, de foma que o contolado de coente pode continua a supi as coentes comandadas sob tensão teminal e fato de potência nominais. 7.4 INVERSORES O objetivo de um inveso é convete enegia fonecida po uma fonte de tensão ou coente DC paa uma saída AC de feqüência, tensão e/ou coente contolada. Em alguns invesoes a dieção da tansfeência de enegia pode se evesível, o que é de paticula inteesse na aplicação que estamos estudando. Como em muitas aplicações a fonte de enegia é uma fonte altenada, é comum o uso de cicuitos etificadoes paa alimentação do inveso. Com a tecnologia atual, a eficiência enegética dos invesoes é bastante elevada e, além disso, o uso de invesoes possibilita um melhoia no desempenho dinâmico das aplicações tavés da possibilidade de um contole mais fino do sistema OPERAÇÃO BÁSICA A figua abaixo mosta o cicuito de um inveso tifásico (fonte de tensão ) idealizado. O cicuito utiliza seis chaves com comutação contolada, S1 a S6 paa fonece a saída de feqüência vaiável. É comum o uso de tansistoes contolados po sinais aplicados à base dos mesmos. Figua 27: Cicuito básico de um inveso tifásico. No cicuito acima, a fonte DC de tensão é um etificado com um capacito C conectado ente o etificado e o inveso. No inveso, as chaves são ligadas na sequência em que são numeadas. Os sinais de contole das chaves no estado ligado são mostados na figua 28. Cada chave é mantida ligada pela metade de um ciclo e então é desligada. Desta foma, a cada instante tês chaves conduzem ao mesmo tempo, sendo duas conectadas a um teminal da fonte DC e uma a outa conectada a outo teminal. Quando uma chave está ligada, ela e o diodo conectado em antipaalelo à mesma constituem um cuto cicuito. Assim, com duas ligadas conectadas a um teminal da fonte, existe um cuto cicuito ente duas fases da caga. As fomas de onda das tensões de linha de saída são mostadas na figua

17 Figua 28 Fomas de onda no inveso básico. Nomalmente, a caga tifásica é equilibada. Potanto, com duas fases cuto cicuitadas a cada intevalo de 60º, a tensão da fonte vd iá se distibuída em dois teços de sua magnitude atavés de uma fase e o estante atavés das duas fases paalelas. Uma foma de onda six-step típica paa a tensão de efeência da fase a com espeito ao neuto da caga é mostado na figua 28. As fomas de onda paa as fases b e c são atasadas de 120 e 240º espectivamente. Da efeência [3], temos que o valo RMS da componente fundamental da tensão de fase, mostada na figua 28, é dada po: V1 ( N ) = 0, 45vd (7.16) O inveso da figua 27 é capaz de fonece potência do lado AC (moto de indução po ex.) paa o lado DC. Isto iá ocoe quando o moto de indução enta no modo de fenagem egeneativa. Paa esta condição a coente na fase a iá te um ângulo de fase, em elação à tensão na fase a, ente 90 e 180º, como mostado na figua 29. Nesta figua estão listadas as chaves que são ligadas em cada intev alo de tempo. Figua 29: Invesão do fluxo de enegia no inveso six-step. A desvantagem do inveso acima ( six-step ) é que o contole da magnitude da tensão de saída eque o contole do ângulo de dispao do etificado contolado na entada INVERSORES COM MODUAÇÃO PWM (Modulação po agua de Pulso) Nestes invesoes, o contole da amplitude da tensão de saída é ealizado atavés de uma opeação mais fequente das chaves do inveso, eliminando a necessidade da existência de um etificado contolado na entada do invesos. Cada meio ciclo das tensões de linha de saída consiste de um númeo sepaado de pulsos de amplitude Vd e de lagua vaiável. O etificado pode então se constituído de uma ponte de diodos e um capacito de acoplamento. O diagama de blocos de um inveso PWM é mostado abaixo. 23

18 Figua 30: Diagama de blocos de inveso PWM. Figua 31: Modulação po lagua de pulso das tensões de linha. A figua 31 mosta as fomas de onda do inveso PWM. É peciso se obsevado que existem intevalos em que todas as tensões de linha são zeo. Em muitos invesoes PWM, um gande númeo de pulsos po ciclo é usado, de foma a sintetiza uma onda de tensão que tenha uma componente fundamental senoidal e, componentes hamônicas de pequena amplitude. Um exemplo é mostado na figua 32. Quanto maio o númeo de pulsos po meio ciclo, maio seá a odem do pimeio hamônico significante na tensão de saída. Em cagas indutivas, as coentes desses hamônicos de alta odem são fequentemente despezíveis, o que leva na melhoia da eficiência quando compaado ao inveso de tensão básico mostado anteiomente. Po outo lado, quanto maio a fequência de chaveamento, maio seá a peda de enegia, po que toda opeação de fechamento de chave implica em peda de enegia. Tem-se ainda o fato de que cada chave necessita de um intevalo mínimo de tempo paa consegui ealiza a opeação de abetua ou fechamento, o que implica num limite máximo paa a fequência de chaveamento. Figua 32 Modulação PWM senoidal. É impotante menciona que paa que o sistema inveso-moto possa devolve enegia paa a ede elética, o etifica na entada do inveso deve pemiti o fluxo bidiecional de enegia. Assim, este etificado deve se do tipo contolado como mostado no exemplo abaixo, com o uso de tiistoes. Caso isso não fo obsevado, a tensão no capacito de acoplamento tendeá a subi acima da tensão de pojeto danificando-se. 24

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO CONECTADO ASSINCRONAMENTE À REDE MONOFÁSICA

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO CONECTADO ASSINCRONAMENTE À REDE MONOFÁSICA DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO CONECTADO ASSINCRONAMENTE À REDE MONOFÁSICA LIMA, Nélio Neves; CUNHA, Ygho Peteson Socoo Alves MARRA, Enes Gonçalves. Escola de Engenhaia Elética

Leia mais

EXPERIÊNCIA 5 - RESPOSTA EM FREQUENCIA EM UM CIRCUITO RLC - RESSONÂNCIA

EXPERIÊNCIA 5 - RESPOSTA EM FREQUENCIA EM UM CIRCUITO RLC - RESSONÂNCIA UM/AET Eng. Elética sem 0 - ab. icuitos Eléticos I Pof. Athemio A.P.Feaa/Wilson Yamaguti(edição) EPEIÊNIA 5 - ESPOSTA EM FEQUENIA EM UM IUITO - ESSONÂNIA INTODUÇÃO. icuito séie onsideando o cicuito da

Leia mais

ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS

ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS. Intodução O conjunto dos númeos epesentáveis em uma máquina (computadoes, calculadoas,...) é finito, e potanto disceto, ou seja não é possível

Leia mais

Antenas. Antena = transição entre propagação guiada (circuitos) e propagação não-guiada (espaço). Antena Isotrópica

Antenas. Antena = transição entre propagação guiada (circuitos) e propagação não-guiada (espaço). Antena Isotrópica Antenas Antena tansição ente popagação guiada (cicuitos) e popagação não-guiada (espaço). Antena tansmissoa: Antena eceptoa: tansfoma elétons em fótons; tansfoma fótons em elétons. Antena sotópica Fonte

Leia mais

Vedação. Fig.1 Estrutura do comando linear modelo ST

Vedação. Fig.1 Estrutura do comando linear modelo ST 58-2BR Comando linea modelos, -B e I Gaiola de esfeas Esfea Eixo Castanha Vedação Fig.1 Estutua do comando linea modelo Estutua e caacteísticas O modelo possui uma gaiola de esfeas e esfeas incopoadas

Leia mais

Rotor bobinado: estrutura semelhante ao enrolamento de estator. Rotor em gaiola de esquilo

Rotor bobinado: estrutura semelhante ao enrolamento de estator. Rotor em gaiola de esquilo Coente altenada é fonecida ao etato dietamente; Coente altenada cicula no cicuito de oto po indução, ou ação tanfomado; A coente de etato (que poui uma etutua n-fáica) poduzem um campo giante no entefeo;!"

Leia mais

Fig. 8-8. Essas linhas partem do pólo norte para o pólo sul na parte externa do material, e do pólo sul para o pólo norte na região do material.

Fig. 8-8. Essas linhas partem do pólo norte para o pólo sul na parte externa do material, e do pólo sul para o pólo norte na região do material. Campo magnético Um ímã, com seus pólos note e sul, também pode poduzi movimentos em patículas, devido ao seu magnetismo. Contudo, essas patículas, paa sofeem esses deslocamentos, têm que te popiedades

Leia mais

EM423A Resistência dos Materiais

EM423A Resistência dos Materiais UNICAMP Univesidade Estadual de Campinas EM43A esistência dos Mateiais Pojeto Tação-Defomação via Medidas de esistência Pofesso: obeto de Toledo Assumpção Alunos: Daniel obson Pinto A: 070545 Gustavo de

Leia mais

PARTE IV COORDENADAS POLARES

PARTE IV COORDENADAS POLARES PARTE IV CRDENADAS PLARES Existem váios sistemas de coodenadas planas e espaciais que, dependendo da áea de aplicação, podem ajuda a simplifica e esolve impotantes poblemas geométicos ou físicos. Nesta

Leia mais

)25d$0$*1e7,&$62%5( &21'8725(6

)25d$0$*1e7,&$62%5( &21'8725(6 73 )5d$0$*1e7,&$6%5( &1'875(6 Ao final deste capítulo você deveá se capaz de: ½ Explica a ação de um campo magnético sobe um conduto conduzindo coente. ½ Calcula foças sobe condutoes pecoidos po coentes,

Leia mais

Módulo 5: Conteúdo programático Eq da continuidade em Regime Permanente. Escoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais

Módulo 5: Conteúdo programático Eq da continuidade em Regime Permanente. Escoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais Módulo 5: Conteúdo pogamático Eq da continuidade em egime Pemanente Bibliogafia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São Paulo, Pentice Hall, 7. Eoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais Popiedades Intensivas:

Leia mais

Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Electromagnetismo Ficha 1

Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Electromagnetismo Ficha 1 Instituto Escola Supeio Politécnico de Tecnologia ÁREA INTERDEPARTAMENTAL Ano lectivo 010-011 011 Engenhaia Electotécnica e de Computadoes Eecícios de Electomagnetismo Ficha 1 Conhecimentos e capacidades

Leia mais

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 2 Critérios de Resistência

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 2 Critérios de Resistência Lista de Execícios Capítulo Citéios de Resistência 0.7 A tensão de escoamento de um mateial plástico é y 0 MPa. Se esse mateial é submetido a um estado plano de tensões ocoe uma falha elástica quando uma

Leia mais

Eletrotécnica. Módulo III Parte II - Máquina de Indução. Prof. Sidelmo M. Silva, Dr. Sidelmo M. Silva, Dr.

Eletrotécnica. Módulo III Parte II - Máquina de Indução. Prof. Sidelmo M. Silva, Dr. Sidelmo M. Silva, Dr. 1 Eletotécnica Módulo III Pate II - Máquina de Indução Pof. Máquina de Indução ou Máquina Aíncona Tipo de máquina elética otativa mai utilizado Tipo de máquina com contução mai obuta (oto em gaiola quiel

Leia mais

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Eléticos de Potência. Elementos de Sistemas Eléticos de Potência..4 apacitância e Susceptância apacitiva de Linhas de Tansmissão Pofesso:. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:aphaelbenedito@utfp.edu.b

Leia mais

Unidade 13 Noções de Matemática Financeira. Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto racional ou real Desconto comercial ou bancário

Unidade 13 Noções de Matemática Financeira. Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto racional ou real Desconto comercial ou bancário Unidade 13 Noções de atemática Financeia Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto acional ou eal Desconto comecial ou bancáio Intodução A atemática Financeia teve seu início exatamente

Leia mais

Variable Speed Wind Turbine Modeling Using ATPDraw

Variable Speed Wind Turbine Modeling Using ATPDraw Antonio S. Neto, Fancisco A. S. Neves, Pedo A. C. Rosas Univesidade Fedeal de Penambuco UFPE Recife - PE Email: asneto01@yahoo.com.b, fneves@ufpe.b, posas@ufpe.b Eduado L. R. Pinheio, Selênio R. Silva

Leia mais

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F LIST 03 LTROSTÁTIC PROSSOR MÁRCIO 01 (URJ) Duas patículas eleticamente caegadas estão sepaadas po uma distância. O gáfico que melho expessa a vaiação do módulo da foça eletostática ente elas, em função

Leia mais

ESTRATÉGIA DE CONTROLE PARA ACIONAMENTO A VELOCIDADE VARIÁVEL PARA MOTORES MONOFÁSICOS COM OPERAÇÃO OTIMIZADA

ESTRATÉGIA DE CONTROLE PARA ACIONAMENTO A VELOCIDADE VARIÁVEL PARA MOTORES MONOFÁSICOS COM OPERAÇÃO OTIMIZADA ESTRATÉGA DE CONTROLE PARA ACONAMENTO A VELOCDADE VARÁVEL PARA MOTORES MONOFÁSCOS COM OPERAÇÃO OTMZADA Ronilson Rocha * Pedo F Donoso Gacia * Selênio Rocha Silva * Mácio Fonte Boa Cotez x UFMG -CPDEE *

Leia mais

ELETRÔNICA II. Engenharia Elétrica Campus Pelotas. Revisão Modelo CA dos transistores BJT e MOSFET

ELETRÔNICA II. Engenharia Elétrica Campus Pelotas. Revisão Modelo CA dos transistores BJT e MOSFET ELETRÔNICA II Engenaia Elética Campus Pelotas Revisão Modelo CA dos tansistoes BJT e MOSFET Pof. Mácio Bende Macado, Adaptado do mateial desenvolvido pelos pofessoes Eduado Costa da Motta e Andeson da

Leia mais

física eletrodinâmica GERADORES

física eletrodinâmica GERADORES eletodinâmica GDOS 01. (Santa Casa) O gáfico abaixo epesenta um geado. Qual o endimento desse geado quando a intensidade da coente que o pecoe é de 1? 40 U(V) i() 0 4 Do gáfico, temos que = 40V (pois quando

Leia mais

LISTA COMPLETA PROVA 03

LISTA COMPLETA PROVA 03 LISTA COMPLETA PROVA 3 CAPÍTULO 3 E. Quato patículas seguem as tajetóias mostadas na Fig. 3-8 quando elas passam atavés de um campo magnético. O que se pode conclui sobe a caga de cada patícula? Fig. 3-8

Leia mais

Acionamento de Motores CA

Acionamento de Motores CA Fundação Universidade Federal ACIONAMENTOS de Mato Grosso do CA Sul 1 Acionamentos Eletrônicos de Motores Acionamento de Motores CA Prof. Márcio Kimpara Prof. João Onofre. P. Pinto Universidade Federal

Leia mais

CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS PRODUZIDOS POR CORRENTE ELÉTRICA

CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS PRODUZIDOS POR CORRENTE ELÉTRICA ELETOMAGNETMO 75 9 CAMPO MAGNETOTÁTCO PODUZDO PO COENTE ELÉTCA Nos capítulos anteioes estudamos divesos fenômenos envolvendo cagas eléticas, (foças de oigem eletostática, campo elético, potencial escala

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E Questão 1 Dois pilotos iniciaam simultaneamente a disputa de uma pova de automobilismo numa pista cuja extensão total é de, km. Enquanto Máio leva 1,1 minuto paa da uma volta completa na pista, Júlio demoa

Leia mais

Motores Elétricos. IX.1 Motores de Indução Trifásicos (MIT)

Motores Elétricos. IX.1 Motores de Indução Trifásicos (MIT) Eletotécnica Geal IX. Motoes Eléticos IX Motoes Eléticos Um moto elético é uma máquina capaz de tansfoma enegia elética em enegia mecânica, utilizando nomalmente o pincípio da eação ente dois campos magnéticos.

Leia mais

FÍSICA 3 Fontes de Campo Magnético. Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba

FÍSICA 3 Fontes de Campo Magnético. Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba FÍSICA 3 Fontes de Campo Magnético Pof. Alexande A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Cuitiba EMENTA Caga Elética Campo Elético Lei de Gauss Potencial Elético Capacitância Coente e esistência Cicuitos Eléticos em

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA Existem dois tipos de corrente elétrica: Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA). A corrente contínua tem a característica de ser constante no tempo, com

Leia mais

Exp. 10 - RESSONÂNCIA

Exp. 10 - RESSONÂNCIA apítulo Exp. 0 - RESSONÂNIA EÉTRIA. OBJETIVOS Estudo das oscilações eléticas foçadas em cicuitos essonantes em séie e em paalelo..2 PARTE TEÓRIA Muitos sistemas físicos estáticos e estáveis, quando momentaneamente

Leia mais

Prof. Dirceu Pereira

Prof. Dirceu Pereira Aula de UNIDADE - MOVIMENTO VERTICAL NO VÁCUO 1) (UFJF-MG) Um astonauta está na supefície da Lua quando solta, simultaneamente, duas bolas maciças, uma de chumbo e outa de madeia, de uma altua de,0 m em

Leia mais

1ª Aula do Cap. 6 Forças e Movimento II

1ª Aula do Cap. 6 Forças e Movimento II ATRITO 1ª Aula do Cap. 6 Foças e Movimento II Foça de Atito e Foça Nomal. Atito e históia. Coeficientes de atito. Atito Dinâmico e Estático. Exemplos e Execícios. O efeito do atito ente duas supefícies

Leia mais

ANÁLISE DA FIABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

ANÁLISE DA FIABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO NÁLIE D IBILIDDE D REDE DE TRNPORTE E DITRIBUIÇÃO. Maciel Babosa Janeio 03 nálise da iabilidade da Rede de Tanspote e Distibuição. Maciel Babosa nálise da iabilidade da Rede de Tanspote e Distibuição ÍNDICE

Leia mais

F-328-2 º Semestre de 2013 Coordenador. José Antonio Roversi IFGW-DEQ-Sala 216 roversi@ifi.unicamp.br

F-328-2 º Semestre de 2013 Coordenador. José Antonio Roversi IFGW-DEQ-Sala 216 roversi@ifi.unicamp.br F-38 - º Semeste de 013 Coodenado. José Antonio Rovesi IFGW-DEQ-Sala 16 ovesi@ifi.unicamp.b 1- Ementa: Caga Elética Lei de Coulomb Campo Elético Lei de Gauss Potencial Elético Capacitoes e Dieléticos Coente

Leia mais

PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON

PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON Pofa Stela Maia de Cavalho Fenandes 1 PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON Dinâmica estudo dos movimentos juntamente com as causas que os oiginam. As teoias da dinâmica são desenvolvidas com base no conceito

Leia mais

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE DISCIPLINA ELETICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈE A LEI DE AMPÈE Agoa, vamos estuda o campo magnético poduzido po uma coente elética que pecoe um fio. Pimeio vamos utiliza uma técnica, análoga a Lei de

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS 01 - Questão Esta questão deve ser corrigida? SIM NÃO Um transformador de isolação monofásico, com relação de espiras N

Leia mais

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo. GEOMETRIA ESPACIAL ) Uma metalúgica ecebeu uma encomenda paa fabica, em gande quantidade, uma peça com o fomato de um pisma eto com base tiangula, cujas dimensões da base são 6cm, 8cm e 0cm e cuja altua

Leia mais

Física Geral I - F 128 Aula 8: Energia Potencial e Conservação de Energia. 2 o Semestre 2012

Física Geral I - F 128 Aula 8: Energia Potencial e Conservação de Energia. 2 o Semestre 2012 Física Geal I - F 18 Aula 8: Enegia Potencial e Consevação de Enegia o Semeste 1 Q1: Tabalho e foça Analise a seguinte afimação sobe um copo, que patindo do epouso, move-se de acodo com a foça mostada

Leia mais

Caro cursista, Todas as dúvidas deste curso podem ser esclarecidas através do nosso plantão de atendimento ao cursista.

Caro cursista, Todas as dúvidas deste curso podem ser esclarecidas através do nosso plantão de atendimento ao cursista. Cao cusista, Todas as dúvidas deste cuso podem se esclaecidas atavés do nosso plantão de atendimento ao cusista. Plantão de Atendimento Hoáio: quatas e quintas-feias das 14:00 às 15:30 MSN: lizado@if.uff.b

Leia mais

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 05. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 05. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação Aula 5 Pof. D. Maco Antonio Leonel Caetano Guia de Estudo paa Aula 5 Poduto Vetoial - Intepetação do poduto vetoial Compaação com as funções

Leia mais

Dinâmica Trabalho e Energia

Dinâmica Trabalho e Energia CELV Colégio Estadual Luiz Vianna Física 1 diano do Valle Pág. 1 Enegia Enegia está elacionada à capacidade de ealiza movimento. Um dos pincípios básicos da Física diz que a enegia pode se tansfomada ou

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE GRADUAÇÃO FÍSICA

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE GRADUAÇÃO FÍSICA CONCURSO DE DMISSÃO O CURSO DE GRDUÇÃO FÍSIC CDERNO DE QUESTÕES 2008 1 a QUESTÃO Valo: 1,0 Uma bóia náutica é constituída de um copo cilíndico vazado, com seção tansvesal de áea e massa m, e de um tonco

Leia mais

Gregos(+2000 anos): Observaram que pedras da região Magnézia (magnetita) atraiam pedaços de ferro;

Gregos(+2000 anos): Observaram que pedras da região Magnézia (magnetita) atraiam pedaços de ferro; O Campo Magnético 1.Intodução: Gegos(+2000 anos): Obsevaam que pedas da egião Magnézia (magnetita) ataiam pedaços de feo; Piee Maicout(1269): Obsevou a agulha sobe imã e macou dieções de sua posição de

Leia mais

PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1. Adrielle C. Santana

PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1. Adrielle C. Santana PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1 Adrielle C. Santana Vantagem da Corrente Alternada O uso da corrente contínua tem suas vantagens, como por exemplo, a facilidade de controle de velocidade de motores

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Unesp 2013) No dia 5 de junho de 2012, pôde-se obseva, de deteminadas egiões da Tea, o fenômeno celeste chamado tânsito de Vênus, cuja póxima ocoência se daá em 2117. Tal fenômeno só é possível poque

Leia mais

/(,'(%,276$9$57()/8;2 0$*1e7,&2

/(,'(%,276$9$57()/8;2 0$*1e7,&2 67 /(,'(%,76$9$57()/8; 0$*1e7,& Ao final deste capítulo você deveá se capaz de: ½ Explica a elação ente coente elética e campo magnético. ½ Equaciona a elação ente coente elética e campo magnético, atavés

Leia mais

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Conceitos preliminares Introdução às máquinas CA e CC Força Magnetomotriz (FMM) de enrolamentos concentrados e de enrolamentos distribuídos

Leia mais

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 111 PARTE 3 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA: CONSTRUÇÃO PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 112 ROTOR SUSTENTADO DENTRO DO ESTATOR POR MEIO DE MANCAIS

Leia mais

Aplicação da Lei Gauss: Algumas distribuições simétricas de cargas

Aplicação da Lei Gauss: Algumas distribuições simétricas de cargas Aplicação da ei Gauss: Algumas distibuições siméticas de cagas Como utiliza a lei de Gauss paa detemina D s, se a distibuição de cagas fo conhecida? s Ds. d A solução é fácil se conseguimos obte uma supefície

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais

Aula ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

Aula ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS Aula 6 META Intoduzi aos alunos conceitos básicos das ondas eletomagnéticas: como elas são poduzidas, quais são suas caacteísticas físicas, e como desceve matematicamente sua popagação.

Leia mais

Condensador esférico Um condensador esférico é constituído por uma esfera interior de raio R e carga

Condensador esférico Um condensador esférico é constituído por uma esfera interior de raio R e carga onensao esféico Um conensao esféico é constituío po uma esfea inteio e aio e caga + e uma supefície esféica exteio e aio e caga. a) Detemine o campo eléctico e a ensiae e enegia em too o espaço. b) alcule

Leia mais

SEGUNDA LEI DE NEWTON PARA FORÇA GRAVITACIONAL, PESO E NORMAL

SEGUNDA LEI DE NEWTON PARA FORÇA GRAVITACIONAL, PESO E NORMAL SEUNDA LEI DE NEWON PARA FORÇA RAVIACIONAL, PESO E NORMAL Um copo de ssa m em queda live na ea está submetido a u aceleação de módulo g. Se despezamos os efeitos do a, a única foça que age sobe o copo

Leia mais

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT)

PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT) PEA 400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 60 CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS E RENDIMENTO NO TRANSFORMADOR EM CARGA: PERDAS NO FERRO (HISTERÉTICA E FOUCAULT) PERDAS CONSTANTES: p C INDEPENDENTES DA CARGA EFEITO DO CAMPO

Leia mais

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique INTRODUÇÃO IFRN - Campus Mossoró 2 MOTORES TRIFÁSICOS CA Os motores

Leia mais

Governo do Estado de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Educação Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima APOSTILA

Governo do Estado de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Educação Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima APOSTILA APOSTILA CUSO TÉCNICO EM ELETÔNICA PATE IV - Circuito etificador - Fonte de Tensão - Diodo ener - Dobrador de Tensão - Circuitos Limitadores ou Ceifadores - Cargas em corrente alternada - Impedância -

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenhaia Tansmissão de calo 3º Ano Aula 4 Aula Pática- Equação Difeencial de Tansmissão de Calo e as Condições de Contono Poblema -4. Calcula a tempeatua no

Leia mais

Sistemas trifásicos. Introdução

Sistemas trifásicos. Introdução Sistemas trifásicos Introdução Em circuitos elétricos de potência, a energia elétrica é gerada, transmitida, distribuída e consumida sob a forma e trifásica, Uma das vantagens dos circuitos trifásicos

Leia mais

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia

Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Jornadas Técnicas Novas perspectivas Drive Technology Mundo em Motores elétricos Siemens e a Economia de Energia Tópicos Instalando o motor elétrico com inversor de freqüência Princípio de funcionamento

Leia mais

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização.

COMANDOS ELÉTRICOS Este material não é destinado a comercialização. COMANDOS ELÉTRICOS Está apostila é usada nas aulas ministradas na matéria de comandos no curso de pósmédio mecatrônica, não se tratando de um material voltado para a qualificação. Há ainda um complemento

Leia mais

Objetivo Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes.

Objetivo Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes. Univesidade edeal de lagoas Cento de Tecnologia Cuso de Engenhaia Civil Disciplina: Mecânica dos Sólidos 1 Código: ECIV018 Pofesso: Eduado Nobe Lages Copos Rígidos: Sistemas Equivalentes de oças Maceió/L

Leia mais

Fenômenos de Transporte I. Aula 10. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez

Fenômenos de Transporte I. Aula 10. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez Fenômenos de Tanspote I Aula Pof. D. Gilbeto Gacia Cotez 8. Escoamento inteno iscoso e incompessíel 8. Intodução Os escoamentos completamente limitados po supefícies sólidas são denominados intenos. Ex:

Leia mais

Aula V Medição de Variáveis Mecânicas

Aula V Medição de Variáveis Mecânicas Aula V Medição de Variáveis Mecânicas Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Disciplina: Instrumentação e Automação Industrial I(ENGF99) Professor: Eduardo Simas(eduardo.simas@ufba.br) Sensores

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ROTAS PARA EMPRESAS DE ENTREGA EXPRESSA

DETERMINAÇÃO DE ROTAS PARA EMPRESAS DE ENTREGA EXPRESSA DETERMINAÇÃO DE ROTAS PARA EMPRESAS DE ENTREGA EXPRESSA Femin A. Tang Montané Pogama de Engenhaia de Sistemas, COPPE/UFRJ Vigílio José Matins Feeia Filho Depatamento de Engenhaia Industial/ UFRJ/ Escola

Leia mais

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1 BOMBAS: 1. Bombas e Motores As bombas hidráulicas são o coração do sistema, sua principal função é converter energia mecânica em hidráulica. São alimentadas

Leia mais

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA CONHECIENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO E ELETROTÉCNICA 26. Analise o circuito a seguir. Considerando que a lâmpada L foi projetada para funcionar numa rede de 120 V, dissipando 60 W, o valor da resistência Rx,

Leia mais

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 EE531 - Turma S Diodos Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 Professor: José Cândido Silveira Santos Filho Daniel Lins Mattos RA: 059915 Raquel Mayumi Kawamoto RA: 086003 Tiago

Leia mais

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é:

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é: Questão 1: Dois resistores de 1Ω e 2Ω, conectados em série, são alimentados por uma fonte de tensão contínua de 6V. A tensão sobre o resistor de 2Ω é: a) 15V. b) 2V. c) 4V. d) 5V. e) 55V. Questão 2:A resistência

Leia mais

Equações Básicas na Forma Integral - I. Prof. M. Sc. Lúcio P. Patrocínio

Equações Básicas na Forma Integral - I. Prof. M. Sc. Lúcio P. Patrocínio Fenômenos de Tanspote Equações Básicas na Foma Integal - I Pof. M. Sc. Lúcio P. Patocínio Objetivos Entende a utilidade do teoema de Tanspote de Reynolds. Aplica a equação de consevação da massa paa balancea

Leia mais

Movimentos de satélites geoestacionários: características e aplicações destes satélites

Movimentos de satélites geoestacionários: características e aplicações destes satélites OK Necessito de ee esta página... Necessito de apoio paa compeende esta página... Moimentos de satélites geoestacionáios: caacteísticas e aplicações destes satélites Um dos tipos de moimento mais impotantes

Leia mais

Fontes de Alimentação

Fontes de Alimentação Fontes de Alimentação As fontes de alimentação servem para fornecer energia eléctrica, transformando a corrente alternada da rede pública em corrente contínua. Estabilizam a tensão, ou seja, mesmo que

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

Introdução à Máquina Síncrona

Introdução à Máquina Síncrona Apostila 2 Disciplina de Conversão de Energia B 1. Introdução Introdução à Máquina Síncrona Esta apostila descreve resumidamente as principais características construtivas e tecnológicas das máquinas síncronas.

Leia mais

Introdução a Transformadores

Introdução a Transformadores Introdução a Transformadores O transformador possibilita a geração de energia elétrica em média tensão, pois pode transformar essa energia em alta tensão para uma transmissão mais econômica. As tensões

Leia mais

Sensores e Atuadores (2)

Sensores e Atuadores (2) (2) 4º Engenharia de Controle e Automação FACIT / 2009 Prof. Maurílio J. Inácio Atuadores São componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica. Através dos sistemas

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE LABORATÓRIO DE CONTROLE DE ATITUDE COM RESTRIÇÕES DE CHAVEAMENTO

INSTRUMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE LABORATÓRIO DE CONTROLE DE ATITUDE COM RESTRIÇÕES DE CHAVEAMENTO Anais do 14 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 20 a 23 2008. INSTRUMENTAÇÃO DE UM SISTEMA

Leia mais

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ ESOLUÇÃO DA AALIAÇÃO DE MATEMÁTICA o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 0/08/ POFESSO: MALTEZ QUESTÃO 0 A secção tansvesal de um cilindo cicula eto é um quadado com áea de m. O volume desse cilindo, em m, é: A

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

Trabalho e potência. 1º caso: a força F não é paralela a d. 2º caso: a força F é paralela a d. 3º caso: a força F é perpendicular a d

Trabalho e potência. 1º caso: a força F não é paralela a d. 2º caso: a força F é paralela a d. 3º caso: a força F é perpendicular a d Trabalho e potência Trabalho mecânico Realizar trabalho, em Física, implica a transferência de energia de um sistema para outro e, para que isso ocorra, são necessários uma força e um deslocamento adequados.

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) Proteção 76 Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) Zonas de proteção contra raios, características e aplicações do DPS do tipo I Por Sérgio Roberto Santos* Os Dispositivos de Proteção contra Surtos

Leia mais

Sensores Indutivos. 200129500 Hudson Legnar Lima hudsonlegnar@gmail.com

Sensores Indutivos. 200129500 Hudson Legnar Lima hudsonlegnar@gmail.com Sensores Indutivos 200129500 Hudson Legnar Lima hudsonlegnar@gmail.com Resumo Esta apresentação tem como objetivo fazer um apanhado geral sobre Sensores Indutivos. Os sensores indutivos foram desenvolvidos

Leia mais

e A Formação do Circuito Equivalente

e A Formação do Circuito Equivalente Cadeno de Estudos de MÁQUINAS ELÉCTRICAS nº 4 A Coe nte Eléctica de Magnetização e A Fomação do Cicuito Equivalente Manuel Vaz Guedes (Pof. Associado com Agegação) Núcleo de Estudos de Máquinas Elécticas

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho INSTRUMENTAÇÃO CONCEITOS E DEFINIÇÕES Nas indústrias, o termo PROCESSO tem um significado amplo. Uma operação unitária, como por exemplo, destilação, filtração ou aquecimento, é considerado um PROCESSO.

Leia mais

Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução.

Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução. Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução. Jeremias Wolff e Guilherme Schallenberger Electric Consultoria e Serviços Resumo Este trabalho

Leia mais

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório 7 Circuito RC * Laboratório 7 Circuito RC * Objetivo Observar o comportamento de um capacitor associado em série com um resistor e determinar a constante de tempo do circuito. Material utilizado Gerador de função Osciloscópio

Leia mais

Sejam todos bem-vindos! Física II. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling

Sejam todos bem-vindos! Física II. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling Sejam todos bem-vindos! Física II Pof. D. Cesa Vandelei Deimling Bibliogafia: Plano de Ensino Qual a impotância da Física em um cuso de Engenhaia? A engenhaia é a ciência e a pofissão de adquii e de aplica

Leia mais

Termodinâmica 1 - FMT 159 Noturno, segundo semestre de 2009

Termodinâmica 1 - FMT 159 Noturno, segundo semestre de 2009 Temodinâmica - FMT 59 Notuno segundo semeste de 2009 Execícios em classe: máquinas témicas 30/0/2009 Há divesos tipos de motoes témicos que funcionam tanfeindo calo ente esevatóios témicos e ealizando

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito.

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito. 1 I-projeto do campus Programa Sobre Mecânica dos Fluidos Módulos Sobre Ondas em Fluidos T. R. Akylas & C. C. Mei CAPÍTULO SEIS ONDAS DISPERSIVAS FORÇADAS AO LONGO DE UM CANAL ESTREITO As ondas de gravidade

Leia mais

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Automação Industrial Porto Alegre, Maio de 2014 Revisão: A Prof Vander Campos Conhecer os princípios básicos do inversor de frequência; Saber interpretar

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL 2011 Categoria Franqueador Sênior

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL 2011 Categoria Franqueador Sênior PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL 2011 Categoia Fanqueado Sênio Dados da Empesa Razão Social: Depyl Action Depilações Ltda-ME Nome Fantasia: Depyl Action - Especializada em Depilação Data

Leia mais

Capítulo 5 Trabalho e Potência

Capítulo 5 Trabalho e Potência Capítulo 5 Trabalho e Potência Neste capítulo discutiremos conceitos relativos a trabalho e potência. Discutiremos ainda os efeitos do atrito e as perdas de potência causadas por ele. Definiremos rendimento

Leia mais

Aula prática Como utilizar um multímetro

Aula prática Como utilizar um multímetro Aula prática Como utilizar um multímetro Definição Como o próprio nome sugere, é um equipamento que pode ser utilizado para a realização de diversas medidas, dentre as principais temos: Tensão (alternada

Leia mais