ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS)"

Transcrição

1 ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS) Lenlma Vera Nunes Machado CPF: Economsta do Banco da Amazôna S.A. Mestranda MEC/UNAMA End.: Rua Marano, 10 Castanhera - Belém Pará CEP: E-mal: lenlmachado@hotmal.com Máro Mguel Amn CPF: Economsta Agrícola Ph.D. Prof. Ttular da Unversdade da Amazôna UNAMA End.: Av. Nazaré 491, apt Belém Pará CEP: E-mal: maramn@amazon.com.br GRUPO DE PESQUISA Nº 3 FORMA DE APRESENTAÇÃO SUGERIDA: com presdente de sessão e sem presença de debatedor

2 2 ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS) RESUMO O trabalho analsa a posção compettva do Brasl frente aos seus prncpas concorrentes no mercado nternaconal de 1995 a Para tanto, utlzou-se o modelo de comérco nternaconal Constant-Market-Share, que permtu decompor a fonte de crescmento das exportações em três efetos: crescmento do comérco mundal, destno das exportações e compettvdade. Com a aplcação do modelo verfcou-se que todos os efetos contrbuíram para mpulsonar as exportações brasleras. O estudo mostra que o Brasl conseguu manter sua posção compettva no mercado nternaconal, enquanto que seus concorrentes não foram compettvos em determnados momentos. Palavras-chave: Mercado nternaconal, carne bovna, Constant-Market-Share.

3 3 ANÁLISE DA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO CONSTANT-MARKET-SHARE (CMS) 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objetvo analsar o comportamento das exportações de carne bovna do Brasl no período de 1995 a O modelo Constant-Market-Share (CMS) fo utlzado para dentfcar e decompor as fontes de crescmento das exportações nos efetos crescmento do mercado mundal, destno das exportações e compettvdade. O modelo, também, fo aplcado para analsar o desempenho das exportações da Austrála e dos Estados Undos, prncpas concorrentes do Brasl no mercado nternaconal de carne. A pecuára naconal, atualmente, é uma das maores e mas rentáves atvdades do agronegóco braslero. Esta atvdade partcpou com R$ 64,94 blhões do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003, de acordo com a Confederação da Agrcultura e Pecuára do Brasl (CNA). Além dsso, o Brasl possu o maor rebanho do mundo, em termos comercas, com cerca de 168 mlhões de cabeças, segundo dados prelmnares da FNP Consultora para O cenáro nternaconal favorável às exportações brasleras de carne bovna contrbuu para aumentar a parcela de mercado do país no mercado nternaconal, mesmo numa época em que as exportações mundas apresentavam taxas modestas de crescmento. A conqusta de novos mercados como Chle, Egto e Rússa mas o aumento do volume negocado para aqueles países com os quas o Brasl já comercalzava contrbuu para o enorme crescmento do volume exportado. Há alguns anos a carne bovna braslera era vendda para não mas do que 20 países, sendo que atualmente o número de clentes chega a mas de 110 países (TORRES JÚNIOR; NOGUEIRA; ROSA, 2003). A sandade do rebanho braslero permtu ao Brasl aumentar as exportações da carne bovna n natura, que desde de 1999 vem apresentando taxas recordes de crescmento. Graças aos esforços empreenddos pelo governo no combate à febre aftosa, através de uma ampla campanha de vacnação na década de 1990, o Brasl fo consderado pela Organzação Mundal de Saúde Anmal (OIE) como área lvre de aftosa nos crcutos pecuáros sul, leste e centro-oeste, o que permtu a penetração da carne bovna n natura em novos mercados. O desempenho das exportações brasleras, também, fo favorecdo pelo baxo custo de produção assocado à dsponbldade de terras a preços baxos e de pastagens, o que garante ao Brasl preços mas compettvos no mercado nternaconal. É evdente que o aumento das exportações brasleras de carne bovna trouxe ganhos para o Brasl, porém sso por s só não determna que o país esteja sendo compettvo no mercado nternaconal. Nesse sentdo, pretende-se dentfcar neste trabalho quas os fatores que contrbuíram para o aumento da partcpação das exportações brasleras de carne bovna no mercado nternaconal com ganhos de compettvdade. É mportante destacar que se trata de trabalho nédto, buscando analsar a posção compettva do Brasl no mercado nternaconal de carne bovna através da aplcação do modelo CMS. Este trabalho está estruturado por uma breve exposção da teora dos ganhos do comérco nternaconal e do conceto de compettvdade. A teora dos ganhos tem como objetvo explcar os efetos do comérco para as nações. No tópco segunte, se fará uma dscussão sobre os prncpas aspectos da produção e do comérco nternaconal da carne bovna, no período de 1995 a Em seguda, é apresentada a metodologa para análse de market-share para os três países. Na seqüênca, os resultados obtdos são analsados e dscutdos e, fnalmente, são apresentadas algumas consderações sobre o estudo.

4 4 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A TEORIA DOS GANHOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Os ganhos do comérco, segundo a teora do comérco nternaconal, resultam da especalzação nternaconal. Dependendo do padrão de comérco vgente, esses ganhos podem estar baseados nas vantagens absolutas, vantagens comparatvas, economas de escala ou anda nas vantagens compettvas. A teora clássca do comérco nternaconal explca os ganhos do comérco através da teora das vantagens absolutas e da teora das vantagens comparatvas. A teora das vantagens absolutas de Adam Smth mostra como duas nações ganham com o comérco especalzando-se na produção da mercadora de sua vantagem absoluta (GONÇALVES et al., 1998). Segundo essa teora, a nação deve exportar a mercadora que produz com mas efcênca, ou seja, aquela cuja quantdade de trabalho gasta na produção for menor. Por outro lado, a nação deve mportar a mercadora que produz com menos efcênca, ou seja, aquela cuja quantdade de trabalho gasta na produção for maor. Desta forma, a nação pode exportar parte de sua produção e comprar as mercadoras que necessta. A especalzação leva a maxmzação da utlzação dos recursos nas duas nações, elevando a produção de mercadoras e, conseqüentemente, o bem-estar dos ndvíduos. A teora de Davd Rcardo mostra que o comérco mundal é baseado nas vantagens comparatvas e não nas vantagens absolutas (SALVATORE, 2002). Essa teora pressupõe que o comérco entre duas nações é vantajoso, desde que haja dferenças nternaconas nos custos relatvos de produção. As dferenças de preços das mercadoras refletem as dferenças na estrutura de custos relatvos de produção (KENEN, 1998). Assm, duas nações ganham com o comérco especalzando-se na produção e exportação da mercadora com menor custo relatvo, mportando aquele bem em que apresenta maor custo relatvo. Outra forma de explcar os ganhos do comérco é através da teora neoclássca ou teora pura do comérco nternaconal. Os prncípos fundamentas dessa teora são explcados pelo teorema de Heckscher-Ohln. Esse modelo trata sobre o padrão do comérco e de suas preferêncas e, segundo Salvatore (2002), pressupõe que a nação se especalzará na produção e exportação da mercadora que utlza mas ntensamente o fator relatvamente abundante e barato e mportará a mercadora cuja produção utlze com maor ntensdade o fator escasso e caro. Nesse sentdo, o padrão do comérco basea-se nas vantagens comparatvas em termos de dotação de fatores de produção. O teorema de Heckscher-Ohln supõe duas nações que produzem as mesmas mercadoras, empregando dos fatores de produção, captal e trabalho (modelo 2 x 2 x 2). Essas nações possuem dotações de fatores de produção dstntas e empregam tecnologa dêntca, com retornos constantes de escala. As duas nações apresentam padrões de preferêncas smlares e homotétcos. Exste concorrênca perfeta tanto no mercado de bens como no de fatores em ambas as nações, bem como há lvre mobldade de fatores no nteror de cada nação, mas não exste mobldade nternaconal de fatores. O modelo também supõe que não há reversbldade na ntensdade de uso de fatores para o mesmo produto mundalmente. Por fm, requer balança comercal equlbrada e nexstênca de obstáculos ao comérco, tas como custo de transporte e tarfas. Os pressupostos da teora neoclássca tornaram-se nsufcentes para explcar os padrões do comérco nternaconal na presença de economas de escala, haja vsta serem pouco realstas para uma ndústra. A exstênca de economas de escala requer novas teoras para explcar a parcela do comérco nternaconal não explcada pela teora Heckscher-Ohln. Uma dessas teoras é a denomnada Nova Economa Internaconal, cujos precursores são

5 Helpman e Krugman (1999). Esta teora refuta as hpóteses da concorrênca perfeta e dos retornos constantes de escala, assumndo como premssas báscas as economas de escala, a concorrênca mperfeta e o comérco ntra-ndústra. No modelo de concorrênca mperfeta do comérco nternaconal, supõe-se que as economas de escala que aumentam o comérco entre países ocorram no nível da frma ndvdual, sto é, aquelas observadas quando o custo por undade depende do tamanho da frma ndvdual, de forma que os custos médos reduzem à medda que a produção da frma se expande. Entretanto, nem todas as economas estão assocadas a esse nível. Há economas que ocorrem no nível da ndústra, sto é, aquelas observadas quando o custo por undade depende do tamanho da ndústra, de modo que os custos médos de cada frma reduzem à medda que a produção da ndústra se expande. Nessa característca resde outra dferença entre a teora tradconal e a nova teora do comérco nternaconal. Para a teora neoclássca, o comérco está baseado nas vantagens comparatvas de fatores, de forma que o país se especalzará na produção e exportação dos bens que utlzam mas ntensamente o fator de produção abundante no país. Para a nova teora, as economas de escala permtem que as ndústras do país se especalzem na produção dos bens em que possuam vantagens em termos de custos. Segundo a nova teora, o comérco com retornos crescentes de escala pode ser vantajoso para os países anda que eles possuam característcas semelhantes. Em geral, esses países empregam tecnologas dferentes, possuem dotação de fatores semelhantes e preferêncas não smlares. Helpman e Krugman (1999) afrmam que a maor parte do comérco mundal ocorre entre países avançados com dotação de fatores semelhantes. Desta forma, o padrão de comérco vgente é do tpo ntra-ndústra, ou seja, aquele que ocorre entre países desenvolvdos que trocam bens manufaturados entre s. A Nova Economa Internaconal, também, busca explcar o papel das empresas multnaconas no comérco mundal, vsto que fo constatado que uma fração sgnfcatva do comérco mundal faz-se entre subsdáras dessas empresas. As trocas entre as subsdáras de multnaconas são essencalmente comérco ntra-ndústra. A teora neoclássca não consdera as empresas multnaconas nem o comérco ntra-ndústras uma vez que na sua concepção são as nações e somente elas que trocam (RAINELLI, 1998). A troca entre flas de multnaconas nstaladas em dferentes países apesar de freqüente não tnha explcação na antga teora. As que economas de escala levam à ndetermnação dos padrões de comérco, de forma que não é possível determnar em qual produto a economa se especalzará nem defnr quas empresas consegurão economas de escala. Contudo, as especalzações resultantes de economas de escala externas são estáves, anda que as vantagens comparatvas mudem (RAINELLI, op. ct.). Os efetos do comérco com economas de escala dferem daqueles com vantagens comparatvas de fatores. No comérco com vantagens comparatvas o bem-estar resultante da especalzação nternaconal traz ganhos para os consumdores dos dos países, uma vez que a abertura do comérco permte consumr maores quantdades de bens a preços mas baxos. No comérco com economas externas os efetos são ambíguos, uma vez que não há garanta de que o país produzrá um bem sujeto a economas externas. 5

6 6 2.2 COMPETITIVIDADE NO MERCADO INTERNACIONAL Para Porter (1989) as teoras do comérco nternaconal em geral se valem de explcações confltantes para defnr a compettvdade. Segundo este autor, algumas pessoas vêem a compettvdade como um fenômeno macroeconômco, dependente de taxas de câmbo, taxas de juros e défcts governamentas. Outras consderam a compettvdade como função da mão-de-obra barata, ou dependente de recursos naturas abundantes, ou fortemente nfluencada pelas polítcas governamentas. Há anda aqueles que pensam que a compettvdade pode ser explcada pelas dferenças de prátcas admnstratvas e, nclusve, pelas relações entre captal e trabalho. Segundo Porter (1989), as explcações clásscas para o sucesso da ndústra fornecda pela teora das vantagens absolutas, teora das vantagens comparatvas e teora de Heckscher-Ohln são nsufcentes para explcar os padrões de comérco. Tanto as vantagens absolutas como as vantagens comparatvas são mportantes para um país, entretanto, não se pode atrbur exclusvamente às vantagens comparatvas em termos de custos de fatores o sucesso da ndústra. As dferenças naconas em custos de fatores condconaram as polítcas governamentas para com a compettvdade porque se admtu que os governos podem modfcar a vantagem de fatores. Daí surge à necessdade de construr um novo paradgma, uma vez que a teora Heckscher-Ohln não explca grande parte do comérco mundal, que ocorre entre nações ndustras desenvolvdas com dotações de fatores semelhantes e tão pouco consdera as estratégas das empresas, como a melhora tecnológca e dferencação de produtos. O novo paradgma deve englobar uma concepção abrangente de competção, que nclua mercados segmentados, produtos dferencados, dferenças de tecnologa e economas de escala. Porter (1989) afrma que a produtvdade é o únco conceto sgnfcatvo de compettvdade naconal. Este autor afrma que deve haver um crescmento constante da produtvdade, o que permte às frmas de um país concorrer com segmentos da ndústra cada vez mas sofstcados, nos quas a produtvdade geralmente é maor. Por meo da elevação contínua da produtvdade é possível elevar saláros e obter preços elevados no mercado nternaconal. A produtvdade naconal, também, pode ser aumentada através da cração de subsdáras estrangeras pelas empresas de um país, desde que sgnfque a transferênca de atvdades menos produtvas para outros países ou a realzação, no exteror, de atvdades seleconadas que srvam de apoo à maor penetração nos mercados externos. Sob este ângulo, a cração de multnaconas leva à nternaconalzação da competção. A competção em nível nternaconal se dá através das exportações e do nvestmento nternaconal. Tas fatores podem levar a grandes aperfeçoamentos na produtvdade naconal, mas ao mesmo tempo podem ameaçá-la. A exposção à competção nternaconal cra para cada ndústra um padrão de produtvdade absoluto, necessáro para enfrentar rvas estrangeros. Mesmo que uma ndústra seja relatvamente mas produtva do que outras ndústras da economa naconal, não será capaz de exportar se não for compettva com as rvas estrangeras. Porter (1989) afrma que os custos de fatores contnuam mportantes em ndústras que dependem de recursos naturas ou onde a mão-de-obra especalzada ou semespecalzada é parte predomnante do custo total ou em que a tecnologa é smples e fácl de ser encontrada. Porém, nas ndústras e segmentos de ndustras que envolvem tecnologa sofstcada e mão-de-obra especalzada, a vantagem comparatva de fatores fornece uma explcação ncompleta do comérco.

7 7 3. O MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE A produção mundal de carne bovna fo de 57,8 mlhões de toneladas em 2003, conforme estmatvas do Departamento de Agrcultura dos Estados Undos (USDA). Em relação a 1995, ano em que foram produzdas 48 mlhões de toneladas, a produção global de carne bovna em 2003 teve um ncremento de 19%. Os dados da produção de carne bovna no mundo são apresentados na Tabela 1 a segur. Tabela 1 Produção mundal de carne bovna em toneladas métrcas (1000) País/Regão Argentna Austrála Brasl Chna Estados Undos Unão Européa Outros Países Total Fonte: USDA ( ). Os Estados Undos é o maor produtor mundal de carne bovna, com 12 mlhões de toneladas em Destacaram-se, também, como maores produtores o Brasl, a Argentna, a Austrála e a Chna. Outro grande produtor é a Unão Européa que devdo a problemas santáros teve a sua produção de carne bovna reduzda. Juntos os maores produtores de carne bovna partcparam com 70% da produção global em Em 2003, a partcpação desses países cau para 65,5 %. No Brasl, a produção de carne bovna teve um aumento de 21,5% no período de 1995 a 2003, passando de 6 mlhões para 7,3 mlhões de toneladas. O aumento da produção tem possbltado abastecer o mercado doméstco, reduzndo a dependênca das exportações para complementar o abastecmento nterno, bem como gerar excedentes exportáves. O crescmento na produção braslera de carne se deve a fatores 1 como nvestmentos em novas tecnologas da genétca, sandade, manejo, gerencamento e nutrção. O rebanho bovno braslero vem crescendo nos últmos anos em resposta aos estímulos da demanda externa. Conforme dados da FNP Consultora, o rebanho do Brasl evoluu de 155 mlhões de cabeças em 1995 para 168 mlhões em A dsponbldade de terras a baxo custo permtu expandr a produção, para atender a demanda mundal crescente pelo produto braslero. Isso traz ao Brasl vantagem em relação aos concorrentes como Austrála e Estados Undos que possuem elevados custos em relação à atvdade pecuára. Além dsso, a seca enfrentada por esses países desde 2002 contrbuu para a redução do rebanho. Nos Estados Undos, a seca atngu pratcamente toda a metade oeste do país e afetou cerca de 40% do rebanho de vacas de corte (MUSTEFAGA, 2003). A dsponbldade de pastagem para almentar o gado consttu-se numa mportante vantagem em relação aos países que produzem sob o regme de confnamento com almentação à base de ração, cuja mstura com partes de anmas ntroduz o rsco de contamnação pela vaca louca. No Brasl, 97,5% da produção 2 é feta a pasto, de modo que o bo produzdo é o de capm ou bo verde. 1 SABELLA, J. Bo verde made n Brasl. Agroanalyss, Ro de Janero, v. 24, n. 11, p , nov Ibd.

8 8 O Plano Real ntroduzu profundas mudanças na pecuára de corte naconal. A establzação da moeda possbltou aos cradores medr melhor seus custos reas e sua margem de lucro. Isso permtu planejar melhor o abate para manter a oferta contínua de carne no mercado, reduzndo os efetos da sazonaldade. A expansão do rebanho, os ganhos de produtvdade e de efcênca têm permtdo que os frgorífcos atendam o aumento de peddos dos países mportadores, colaborando dessa forma para a expansão das exportações de carne bovna. A pecuára de corte após as profundas transformações na década passada conseguu alcançar escala e produtvdade para responder ao aumento da demanda externa. O crescmento das exportações de carne exgu que os frgorífcos se modernzassem, tendo em vsta os rígdos padrões nternaconas de controle de qualdade. As exportações mundas de carne bovna cresceram 3,46% no período de 1995 a As exportações mundas, segundo estmatvas da Organzação das Nações Undas para a Agrcultura e Almentação (FAO), foram da ordem de 6,7 mlhões de toneladas em 1995 e 8 mlhões de toneladas em 2003, sgnfcando um ncremento de 46% no volume exportado. A Tabela 2 mostra a quantdade das exportações mundas de carne bovna. Destacaram-se, em 1995, como os maores exportadores de carne bovna Austrála, Estados Undos, Argentna e Nova Zelânda. Ao fnal da década de 90 se observou uma mudança no mercado mundal de carne bovna, onde se teve a redefnção de posções entre os países exportadores. O Brasl que até 1997 ocupava a 6ª posção, atrás da Argentna, tornou-se o tercero maor exportador mundal em 2001 e ocupa atualmente a prmera posção. Em 2001, houve uma redução de cerca de 55% nas exportações da Argentna em função dos casos da febre aftosa detectados naquele país. Como se pode observar na Tabela 2, houve um crescmento nas exportações dos maores exportadores à exceção da Argentna e Unão Européa. Tabela 2 Exportações mundas de carne bovna em toneladas métrcas (1000) País/Regão Argentna Austrála Brasl Estados Undos Nova Zelânda Unão Européa Outros Total Fonte: FAO ( ). A Unão Européa respondeu por cerca de 46% das exportações mundas em 1995, entretanto, sua partcpação relatva decresceu ao longo do período Em 2003, as exportações de carne bovna da Unão Européa foram cerca de 28% do volume mundal exportado. Isso se deve aos problemas santáros ocorrdos em város países da Europa relaconados à contamnação do rebanho por Encefalopata Espongforme Bovna (EEB), conhecda como doença da vaca louca, febre aftosa e contamnação da ração por doxna (Bélgca), que levaram à redução do rebanho e da exportação de carne bovna desses países. Observa-se que o Brasl vem aumentando a sua partcpação nas exportações mundas de carne bovna nos últmos anos. Em 1995, o país respondeu por cerca de 3% das exportações mundas, ocupando a sexto lugar no rankng mundal, tendo exportado de 178

9 9 ml toneladas com uma receta equvalente de US$ 493 mlhões. Em 2001, a partcpação do Brasl fo de 9% do total das exportações mundas, elevando-se para 13% em 2003, sto é, o equvalente a 1,1 mlhão de toneladas gerando uma receta de US$ 1,5 blhão. Cabe destacar que o enorme crescmento das exportações de carne n natura (refrgerada e congelada) contrbuu para que o Brasl se tornasse o maor exportador de carne bovna. Esse crescmento se deve, prncpalmente, à conqusta de novos mercados consumdores e ao aumento do volume exportado para os países com os quas o Brasl já comercalzava. As exportações brasleras de carne bovna fresca ou refrgerada têm como prncpas destnos Alemanha, Chle, Espanha, Holanda e Reno Undo. A partcpação do Chle no total do volume exportado fo de 33% em 1999 e 48% em 2003, segundo dados do Anualpec (2002, 2004). A ocorrênca de casos da febre aftosa na Argentna, em 2001, levou o país a perder sgnfcatva parcela no mercado mundal de carne. A garanta de sandade do rebanho braslero contrbuu para que o Brasl conqustasse essa fata de mercado. De fato, as exportações brasleras de carne n natura para o Chle, país tradconalmente atenddo pela Argentna, mas que duplcaram em A partcpação da Holanda fo de 12%, do Reno Undo 9%, da Alemanha 6% e da Espanha 3% em Juntos esses países compraram 88% da carne bovna braslera fresca ou refrgerada comercalzada no mercado nternaconal, enquanto os demas países demandaram 22% do volume exportado. Os prncpas destnos das exportações brasleras de carne congelada são Alemanha, Arába Saudta, Egto, Espanha, Itála, Israel, Reno Undo e Rússa. Em 1999, de acordo com os dados do Anualpec (2003), a Itála fo o prncpal mportador da carne bovna congelada, demandando 14% do volume comercalzado, seguda pelo Reno Undo (10%), Espanha (9%) e Israel (9%). Em 2003, o Brasl amplou suas vendas de carne bovna congelada para o Egto (16%) e Rússa (18%), bem como para Arába Saudta (8%). Juntos os prncpas mportadores demandaram 60% das exportações brasleras de carne bovna congelada, enquanto a demanda dos demas países correspondeu a 40% do volume exportado. Ao contráro das exportações brasleras de carne bovna n natura, que tveram um crescmento acelerado no fnal da década de 90, as exportações de carne bovna ndustralzada apresentaram um crescmento quase estável A carne bovna ndustralzada tem como prncpas destnos os Estados Undos e o Reno Undo. Juntos esses países responderam por 60% do volume exportado pelo Brasl em 1995, gerando uma receta de US$ 173 mlhões conforme dados do Anualpec (1999). Em 2003, os Estados Undos e o Reno Undo responderam por 65% do volume exportado pelo Brasl gerando uma receta de US$ 240 mlhões (ANUALPEC, 2004). O tpo de carne ndustralzada exportada para esses países é o corned beef (carne enlatada), que é um produto típco de exportação, não havendo mercado nterno para o mesmo 3. Os Estados Undos também mportam carne para produção de hambúrgueres na sua grade cadea de fast food. O Gráfco 1 mostra o desempenho das exportações brasleras de carne bovna. Observa-se que as exportações de carne n natura passou a predomnar a partr de As exportações de carne n natura duplcaram em 2001 em relação a 2000, apresentando um ncremento de 17% em 2002 e de 35% em O enorme crescmento das exportações de carne n natura fo favorecdo, dentre outros fatores, pelos baxos preços do produto e pela garanta de sandade do rebanho braslero. 3 MIRANDA, S. H. G. de, MOTTA, M. A. S. B. Exportação de carne bovna braslera: evolução por tpo e destno. Dsponível em:< Acesso em jan

10 10 Toneladas Carne n natura Carne ndustralzada Total Ano Gráfco 1: Exportações brasleras de carne bovna. Fonte: ANUÁRIO DA PECUÁRIA BRASILEIRA ( ). A ocorrênca da vaca louca smultaneamente em város países da Unão Européa e da febre aftosa na Argentna em 2001, favoreceu o crescmento das exportações brasleras de carne bovna. Assm, o Brasl passou a suprr os mercados atenddos por esses ofertantes devdo às melhores condções santáras. O controle da febre aftosa fo uma condção básca para que o país pudesse vender carne n natura para o mercado externo, uma vez trouxe de que volta a confança do consumdor estrangero na qualdade do produto. Devdo à vacnação contra a aftosa realzada de forma regular e abrangente, a partr da década de 1990, o Brasl fo consderado pela OIE como área lvre nos crcutos pecuáros sul, leste e centro-oeste. As exportações brasleras de carne bovna enfrentam lmtações de acesso ao mercado externo em quase todos os países, relaconadas às barreras santáras e barreras comercas não-tarfáras. Há uma cota global nos Estados Undos para a carne bovna em torno de 700 ml toneladas, tendo o Brasl que competr com outros países por uma cota de 65 ml toneladas, enquanto Austrála e Nova Zelânda têm cotas de aproxmadamente 380 e 210 ml toneladas, respectvamente. 4 Por outro lado, acordos santáros blateras têm facltado o acesso do Urugua e da Argentna ao mercado dos Estados Undos, aos quas foram conceddas cotas de 20 ml toneladas. No mercado europeu a cota Hlton 5 funcona como uma compensação dada pela Unão Européa aos países exportadores de carne bovna pelos prejuízos causados por suas polítcas agrícolas proteconstas. Essa cota envolve cortes especas com altos preços e em geral uma tonelada dessas carnes equvale a váras toneladas das partes de qualdade nferor. A cota da Argentna é de 28 ml toneladas enquanto a do Brasl é de 5 ml toneladas. Há também a cota Gatt, que estabelece exgêncas santáras rgorosas, cujo volume vara conforme as necessdades dos países que compõem a Unão Européa. Com relação ao mercado asátco, prncpalmente no Japão, as restrções são as rgorosas barreras santáras aladas às tarfas de mportação. A Tabela 3 mostra as exportações mundas de carne bovna. Destacaram-se como maores mportadores os Estados Undos, o Japão, a Rússa e a Unão Européa. Alguns 4 ESTUDO... (2000). 5 Ibd ; Santana (2000).

11 11 desses países são, também, grandes produtores de carne, outros não são auto-sufcentes para atender a toda a demanda. Os prncpas mportadores demandaram o equvalente a 73% do volume exportado em Em 2003, as mportações desses países equvaleram à cerca de 79% do total das mportações mundas. Tabela 3 Importações mundas de carne bovna em toneladas métrcas (1000) País/Regão Canadá Coréa Estados Undos Rússa Japão Méxco Unão Européa Outros Total Fonte: FAO ( ). Os Estados Undos, país que ocupa a posção de maor mportador e consumdor mundal de carne bovna, mportaram 776 mlhões de toneladas em 1995 e 1,2 mlhão em O Japão é o segundo maor mportador, contudo observa-se que as mportações do país vêm decrescendo. Em 1995, o Japão mportou 870 mlhões de toneladas de carne bovna, enquanto que em 2003 o volume mportado fo de 770 mlhões de toneladas. A prevsão para 2004 é de que o Japão reduzsse suas mportações em cerca de 35%, para 520 ml toneladas 6. A Unão Européa, por outro lado, apresentou um crescmento das mportações de carne bovna provavelmente nfluencado pela redução da produção nterna. Com relação aos demas mportadores observa-se que tenderam a aumentar as mportações de carne. No caso da Coréa, a prevsão é de que as mportações reduzssem para 200 ml toneladas em função da suspensão da compra de carne dos Estados Undos METODOLOGIA 4.1 MATERIAL Para atender o objetvo de analsar o comportamento das exportações dos três países maores exportadores foram coletados dados sobre as exportações e mportações mundas de carne bovna n natura dos anos de 1995 a Os dados coletados são referentes à carne bovna n natura, que corresponde à cerca de 90% do total das exportações mundas de carne, devdo à dfculdade em obter nformações sobre a carne ndustralzada para os mercados de destno. Os dados foram obtdos no banco de dados COMTRADE das Nações Undas para a construção da matrz de Exportação e Importação. Para compor essa matrz foram seleconados os maores mportadores de carne bovna n natura, quas sejam: Canadá, Coréa, Rússa, França, Holanda, Japão, Méxco, Reno Undo e outros, representando os demas mportadores. 6 MUSTEFAGA, P. S. A força da carne. Agroanalyss, Ro de Janero, v. 24, n. 6, p , jun Ibd.

12 O MODELO CMS O modelo Constant Market Share (CMS) permte a determnação dos fatores que nfluencaram o desempenho das exportações de um país ao longo dos anos. Esse tpo de análse fo aplcado ncalmente por Tyszynsk, ctado por Leamer e Stern (1970), para estudar as mudanças no market share de países exportadores de bens manufaturados entre O método CMS atrbu o crescmento favorável ou desfavorável do setor exportador à estrutura das exportações do país e à sua compettvdade. Esse método tem como prncpal vantagem permtr a análse por componentes e pelo comportamento do produto no mercado de destno. Apesar do método ter um caráter retrospectvo, é possível utlzá-lo para fazer nferêncas sobre o dreconamento do setor exportador para mercados mas favoráves, sob a pressuposção de contnudade das tendêncas observadas nos mercados (CARVALHO, 1995). Segundo Leamer e Stern (1970), o modelo CMS pressupõe que, mantda constante a parcela de partcpação do país no comérco mundal, a dferença entre o crescmento das exportações e sua efetva performance é atrbuída ao efeto compettvdade. Leamer e Stern, ctado por Stalder (1997), apontam algumas razões para que o crescmento das exportações de um dado país não acompanhe a méda mundal: a) concentração das exportações em mercadoras cuja demanda cresça mas lentamente do que a méda dos produtos; b) exportações destnadas prncpalmente a regões estagnadas; c) o país é ncapaz ou não deseja competr efetvamente com outros ofertantes. Segundo Rchardson (1971) e Carvalho (1995), a forma mas smples do modelo CMS, defne que a parcela de mercado de um dado país é função de sua compettvdade relatva: S Q q C = f ( c) f' () c > 0 (1) onde: S = a parcela de mercado do país em questão; q, Q = quantdades exportadas totas do país em questão e do mundo, respectvamente; c,c = compettvdade do país em questão e do mundo, respectvamente. De (1) tem-se q = S. Q que, dferencada em relação ao tempo: d dq ds S + Q = c q S Q+ Q f ' dt dt dt C q = S Q+ Q S A expressão (2) ndca que a varação das quantdades exportadas do país ( q ) é explcada por um efeto do crescmento das exportações mundas ( S Q ) e por um efeto compettvdade ( Q ). O prmero representa o crescmento nas exportações, desde que mantda constante a parcela do mercado, e o segundo, representa o crescmento adconal atrbuído às mudanças na compettvdade relatva. A forma mas complexa do modelo CMS consdera que a estrutura das exportações do país, pode estar afetando o comportamento das exportações, anda que não ocorram mudanças na compettvdade relatva. O país pode estar concentrando suas S (2)

13 13 exportações em mercadoras cuja demanda está crescendo mas rapdamente ou destnando-as a regões de crescmento mas dnâmco. Assm, a dentdade (1) fcara: qj cj S f j = j, f' > 0 (3) j Qj Cj onde os subscrtos e j referem-se ao produto e mercado de destno, respectvamente O crescmento total das exportações passa a ser dado pela dentdade: q Sj Q j + Qj S j (4) j j que expandndo, torna-se: q S Q + S Q S Q + S j Q j S Q + Qj S j (5) j (a) (b) (c) (d) onde os termos (a), (b), (c) e (d) representam, respectvamente, o efeto crescmento do mercado, o efeto mercadora, o efeto mercado e o efeto compettvdade. Ao se aplcar esta metodologa a uma base empírca é necessáro pensar em mudanças dscretas no tempo, e não mas em temos de varações nfntesmas, possíves quando se opera com funções contínuas. O modelo smples e com exportações não-dferencadas por mercadoras e regões, é dado pela expressão 6. V '.. V.. rv + ( V '.. V.. rv.. ) ( 6) (a) (b) em que: V.. = volume total das exportações do país A no período 1; V.. = volume total das exportações do país A no período 2; r = aumento percentual nas exportações mundas do período 1 para o período 2. A dentdade (6), mostra que a varação das exportações do país A de um período a outro, está assocada à varação das exportações mundas (a) e a um efeto resdual atrbuído à compettvdade (b). Esta expressão equvale à (2). Para consderar o destno das exportações pode-se escrever: V ' V rv + ( V ' V rv ) (7) A expressão (7) pode ser reescrta como: V'.. - V.. rv + ( V ' + V rv ) ( rv.. + r r) V + ( V ' V r V ) (a) (b) (c) em que: V = volume das exportações do produto em análse do país A no período 1; V = volume das exportações do produto em análse do país A no período 2; r = aumento percentual das exportações mundas do produto em análse para o país, do período 1 para o período 2. A dentdade acma permte decompor a fonte de crescmento das exportações do país A em três efetos: (a) efeto crescmento do comérco mundal: ncremento observado se as exportações do país A tverem crescdo à mesma taxa do comérco mundal; (b) efeto destno das exportações: mudanças decorrentes das exportações de mercadoras para mercados de crescmento mas ou menos dnâmcos; e (8)

14 14 (c) efeto compettvdade: calculado como um efeto resdual resultante da dferença entre o crescmento das exportações e o crescmento efetvo das exportações. O efeto composção da pauta (b) e o efeto destno das exportações (c) necesstam de uma nterpretação adconal. O efeto composção da pauta (b) ndca que se as exportações mundas do produto aumentarem mas que a méda mundal para todas as mercadoras exportadas, (r r) é postva. O resultado postvo tornará forte esse efeto se V for relatvamente grande. O resultado será postvo se as exportações do país A estverem concentradas em mercados com crescmento acelerado e negatvo se as exportações do país A estverem concentradas em mercados com baxo crescmento. O efeto destno das exportações (c) tem nterpretação análoga ao efeto composção da pauta e será postvo se o país A tver concentrado suas exportações em mercados que expermentaram maor dnamsmo e negatvo se concentrado em regões mas estagnadas. O efeto compettvdade (d) quando negatvo ndcará o fracasso do país em manter a sua parcela no mercado mundal. Desta forma, se a demanda por exportações for descrta pela relação q 1 /q 2 = f(p 1 /p 2 ) o efeto compettvdade estará assocado a um aumento nos preços relatvos. Além dos preços relatvos, esse efeto também recebe nfluênca de um conjunto de fatores que podem afetar a atratvdade relatva das exportações de um dado país Período de análse A aplcação do modelo CMS é realzada entre pontos dscretos no tempo, por sso a necessdade de se fxarem períodos de análse. Segundo Carvalho (1995), a dvsão em períodos mas curtos permte dentfcar, com mas precsão, as mudanças que ocorreram na estrutura das exportações, entre o níco e o fm do período de estudo. São consderados três subperíodos, cada um representando méda de três anos, seleconados de forma a representar alguns momentos mportantes para a economa braslera nos anos 90 e dos anos Assm, tem-se: a) 1995/96/97: prmero período, representando o período de establzação da economa braslera e seus mpactos sobre o setor exportador; b) 1998/99/00: segundo período, representando o período de alavancagem das exportações brasleras de carne bovna; c) 2001/02/03: tercero período, representando o período mas recente, de consoldação do crescmento das exportações brasleras de carne bovna. 5. RESULTADOS A aplcação do modelo CMS permtu analsar a decomposção e a contrbução das fontes de crescmento das exportações de carne bovna da Austrála, Brasl e Estados Undos nos três períodos consderados. Os resultados da desagregação de cada um dos efetos são apresentados nas tabelas 4-6. Os resultados apresentados na Tabela 4 mostram um desempenho favorável das exportações australanas nos três períodos analsados. No prmero período, observa-se que os efetos crescmento do comérco mundal (51,72%) e compettvdade (74,53%) comandaram o crescmento das exportações. O efeto destno das exportações apresentou um resultado negatvo (-26,25%), ndcando que o país concentrou suas exportações para países com crescmento nas mportações abaxo da méda mundal.

15 15 Tabela 4 Exportações mundas e da Austrála de carne bovna em toneladas e fontes de crescmento das exportações australanas em valores absolutos e em %. Períodos 1995/96/ /99/ /96/ /99/ /02/ /02/03 Exportações Mundas Exportações da Austrála Market Share 16,10% 17,22% 16,43% Fontes de Crescmento Crescmento do Comérco Mundal , , ,52 Destno das Exportações , , ,07 Compettvdade , , ,54 Fonte: elaborado pela autora com dados das Nações Undas. O segundo período fo caracterzado por uma partcpação negatva dos efetos destno das exportações (-311,47%) e compettvdade (-60,68%). A nfluênca negatva desses efetos fo compensada pela elevada partcpação postva do efeto crescmento do comérco mundal (472,14%). O efeto compettvdade ndca se o país conseguu manter as mesmas parcelas relatvas de mercado ou compensar a redução em determnados mercados com um aumento em outros. O resultado negatvo deste efeto no segundo período mostra que a Austrála perdeu parcela de mercado para outros países exportadores. Ao se analsar os resultados apresentados na Tabela 4 para o tercero período observa-se que o efeto crescmento do comérco mundal (86,52%) e o efeto compettvdade (68,54%) foram os prncpas fatores responsáves pelo crescmento das exportações australanas. O efeto destno das exportações negatvo (-55,07%) contrbuu para reduzr o aumento na parcela total de mercado. A Tabela 5 apresenta os resultados da decomposção dos efetos que nfluencaram o desempenho das exportações brasleras de carne bovna. O prmero período fo caracterzado pela partcpação postva dos efetos estruturas de crescmento do comérco mundal (3,87%) e destno das exportações (0,48%), bem como do efeto compettvdade (95,65%). Tabela 5 Exportações mundas e do Brasl de carne bovna em toneladas e fontes de crescmento das exportações brasleras em valores absolutos e em %. Períodos 1995/96/ /99/ /96/ /99/ /02/ /02/03 Exportações Mundas Exportações do Brasl Market Share 0,92% 2,62% 8,34% Fontes de Crescmento Crescmento do Comérco Mundal , , ,57 Destno das Exportações , , ,27 Compettvdade , , ,16 Fonte: elaborado pela autora com dados das Nações Undas. No segundo período, tanto o efeto compettvdade (94,32%) como os efetos crescmento do comérco mundal (3,06%) e destno das exportações (2,27%) contrbuíram para mpulsonar as exportações de carne bovna do Brasl. A maor partcpação do efeto

16 16 destno das exportações em relação ao prmero período ndca que o Brasl conqustou novos mercados, dentre os quas pode-se ctar o Chle, Egto e Rússa. Com relação ao tercero período, todos os efetos foram postvos, com predomnânca do efeto compettvdade que teve uma partcpação de 97,16% (1.245 ml toneladas) no crescmento das exportações. Por outro lado, a partcpação dos efetos crescmento do mercado mundal e do efeto destno das exportações fo menor, 1,57% e 1,27%, respectvamente. A Tabela 6 apresenta os resultados do modelo CMS para as exportações dos Estados Undos. No prmero período todos os efetos foram postvos, com destaque para os efetos crescmento do comérco mundal (29,68%) e destno das exportações (65,46%). O efeto compettvdade teve uma partcpação reduzda (4,86%) em relação aos efetos estruturas. Tabela 6 Exportações mundas e dos Estados Undos de carne bovna em toneladas e fontes de crescmento das exportações amercanas em valores absolutos e em %. Períodos 1995/96/ /99/ /96/ /99/ /02/ /02/03 Exportações Mundas Exportações dos EUA Market Share 12,26% 14,77% 14,33% Fontes de Crescmento Crescmento do Comérco Mundal , , ,70 Destno das Exportações , , ,34 Compettvdade , , ,04 Fonte: elaborado pela autora com dados das Nações Undas. Os resultados mostram que no segundo período os efetos estruturas foram os prncpas fatores responsáves pelo crescmento das exportações norte-amercanas. Os efetos crescmento do comérco mundal (204,43%) e destno das exportações (152,75%) conseguram compensar a elevada nfluênca negatva do efeto compettvdade (-257,18%). Observa-se que no tercero período o crescmento das exportações esteve assocado aos efetos estruturas de destno das exportações (81,34%) e de crescmento do mercado (47,70%). O efeto compettvdade fo negatvo (-29,04%) em função da redução da parcela de partcpação dos Estados Undos nos prncpas mercados consumdores: Canadá, Coréa, Japão e Méxco. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A aplcação do modelo CMS permtu analsar o comportamento das exportações de carne bovna do Brasl. Observa-se que o Brasl fo compettvo nos três períodos analsados. O crescmento das exportações fo obtdo mas em função das ótmas condções de compettvdade alcançada pelo país no mercado nternaconal de carne bovna, do que em função dos efetos estruturas de crescmento do mercado mundal e destno das exportações. O Brasl conseguu elevar o seu market share de 0,92% no período ncal para 8,34% no período fnal. Com relação aos prncpas competdores do Brasl no mercado nternaconal de carne verfca-se que os efetos nfluencaram de dferentes formas o crescmento das exportações. No caso da Austrála verfca-se que os efetos crescmento do comérco mundal e compettvdade contrbuíram para mpulsonar as exportações, porém o efeto destno das

17 17 exportações contrbuu para reduz-las. Os três períodos analsados foram caracterzados pelo efeto destno das exportações negatvo, o que ndca que a Austrála ao nvés de drgr suas exportações para países que apresentavam um crescmento em suas mportações de carne bovna ou que mostravam crescmento acma da méda mundal, concentrou suas exportações em países com pouco ou nenhum crescmento. Os resultados do modelo CMS para os Estados Undos mostram que o país fo menos compettvo do que o Brasl e a Austrála. O desempenho das exportações bascamente esteve assocado à partcpação postva dos efetos estruturas de crescmento do comérco mundal e destno das exportações, o que ndca que os Estados Undos soube conduzr suas polítcas de comercalzação. Embora o método CMS não permta determnar os fatores responsáves pelos resultados é possível apontar algumas causas possíves do desempenho favorável das exportações brasleras de carne bovna. O Brasl reúne vantagens comparatvas relaconadas à sandade do rebanho, clma favorável à atvdade pecuára, dsponbldade de terras a preços baxos e de pastagens, o que permte reduzr custos. A pecuára de corte atngu ganhos de escala e produtvdade para atender a demanda externa. Por fm, a melhora da qualdade e a modernzação dos frgorífcos também contrbuíram para que o Brasl penetrasse em novos mercados. REFERÊNCIAS ANUÁRIO DA PECUÁRIA BRASILEIRA. São Paulo: FNP Consultora & Agronformatvos, v. CARVALHO, F. M. A. de. Comportamento das exportações brasleras e a dnâmca do complexo agrondustral f. Tese (Doutorado em Economa) Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Praccaba, FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. FAOSTAT: Agrculture Data. Informações sobre exportações e mportações de carne bovna [banco de dados]. Dsponível em: < Acesso em: fev GONÇALVES, R. et al. A nova economa nternaconal: uma perspectva braslera. Ro de Janero: Campus, HELPMAN, E.; KRUGMAN, P. R. Market structure and foregn trade: ncrasng returns, mperfect competton and the nternatonal economy. London: MIT Press Cambrdge, ESTUDO sobre a efcênca econômca e compettvdade da cadea agrondustral da pecuára de corte no Brasl. Brasíla, DF: IEL, CNA, SEBRAE; KENEN, P. B. Economa nternaconal. Ro de Janero: Campus, LEAMER, E. E.; STERN, R. M. Quanttatve nternaconal economcs. Boston, Massachusetts: Allyn and Bacon, MIRANDA, S. H. G.; MOTTA, M. A. S. B. Exportação de carne bovna: evolução por tpo e destno. Dsponível em: < Acesso em: jan MUSTEFAGA, P. S. A força da carne. Agroanalyss, Ro de Janero, v. 24, n. 6, p , jun

18 18. Recorde de exportação favorece produtor. Agroanalyss, Ro de Janero, v. 23, n. 9, p , dez PORTER, M. E. A vantagem compettva das nações. Ro de Janero: Campus, RAINELLI, M. Nova teora do comérco nternaconal. Tradução Vvane Rbero. Bauru: EDUSC, RICHARDSON, J. D. Constant-Market-Shares analyss of export growth. Journal of Economcs, v. 1, p , SANTANA, A. C. de. Agregação de valor na cadea produtva da pecuára de corte no Estado do Pará. In: SANTANA, A. C. de; AMIN, M. M. Cadeas produtvas e oportundades de negóco na Amazôna. Belém: UNAMA, SABELLA, J. Bo verde made n Brasl. Agroanalyss, Ro de Janero, v. 24, n. 11, p , nov SALVATORE, D. Economa nternaconal. 6. ed. Ro de Janero: LTC, STALDER, S. H. G. M. Análse da partcpação do Brasl no mercado nternaconal de açúcar f. Dssertação (Mestrado) - Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Praccaba, TORRES JÚNIOR, A. de M.; NOGUEIRA, M. P.; ROSA, F. R. Pecuára de corte: mercado e perspectvas. Agroanalsys, Ro de Janero, v. 23, n.7, p. 8-11, out UNITED NATIONS. Commodty Trade Statstcs Database [banco de dados]. Dsponível em: < Acesso: em jan UNITED STATES DEPARTAMENT OF AGRICULTURE. Informações sobre produção de carne bovna [banco de dados]. Dsponível em: < Acesso em: fev

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Área Temática: Economia e Relações Internacionais O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS

Área Temática: Economia e Relações Internacionais O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS Área Temátca: Economa e Relações Internaconas O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS Paulo Rcardo Festel¹ Slva Zanoso Mssagga² Resumo:O objetvo deste

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura Análse logístca da localzação de um armazém para uma empresa do Sul Flumnense mportadora de alho n natura Jader Ferrera Mendonça Patríca Res Cunha Ilton Curty Leal Junor Unversdade Federal Flumnense Unversdade

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira Impactos dos encargos socas na economa braslera Mayra Batsta Btencourt Professora da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul Erly Cardoso Texera Professor da Unversdade Federal de Vçosa Palavras-chave

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1 DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca

Leia mais

ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS

ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Insttuto de Cêncas Humanas Departamento de Economa ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS André Gustavo Lacerda Skendzel Orentador:

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL,

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, 1980/2000 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIA 3 3. ANÁLISE COMPARATIVA

Leia mais

EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO REGIONAL E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA.

EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO REGIONAL E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA. EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO REGIONAL E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA. MÁRCIA PAIXÃO 1 MÁRCIA FONSECA 2 Resumo: No níco do século XXI, notadamente os Estados Undos (EUA) e Unão

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Brasília, julho de 2007 Matheus A. Zanella 1 Superintendência Técnica da CNA Este artigo apresenta um panorama dos principais indicadores do mercado mundial de

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

EFEITOS REDISTRIBUTIVOS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E REDUÇÃO TRIBUTÁRIA NOS SETORES AGROPECUÁRIO E AGROINDUSTRIAL

EFEITOS REDISTRIBUTIVOS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E REDUÇÃO TRIBUTÁRIA NOS SETORES AGROPECUÁRIO E AGROINDUSTRIAL Vladmr Fara dos Santos, Wlson da Cruz Vera & Bríco dos ISSN Santos Res 1679-1614 EFEITOS REDISTRIBUTIVOS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E REDUÇÃO TRIBUTÁRIA NOS SETORES AGROPECUÁRIO E AGROINDUSTRIAL Vladmr

Leia mais

Equilíbrio Colusivo no Mercado Brasileiro de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Equilíbrio Colusivo no Mercado Brasileiro de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Unversdade de Brasíla Departamento de Economa Mestrado em Economa do Setor Públco Equlíbro Colusvo no Mercado Braslero de Gás Lquefeto de Petróleo (GLP) Orentador: Prof. Rodrgo Andrés de Souza Peñaloza

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como: REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo -. -. - - - -- - -. ~- -- MERCADO -- -=-- - - -=-=-= - ---=- =-= - ~ Oportundades e desafos no mundo do aquecmento o setor tem crescdo a cada ano, é verdade, mas contnuar nesse rtmo requer a superação

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

A DEMANDA DE CELULOSE NO MERCADO INTERNACIONAL PULP DEMAND IN THE INTERNATIONAL MARKET

A DEMANDA DE CELULOSE NO MERCADO INTERNACIONAL PULP DEMAND IN THE INTERNATIONAL MARKET 48 CRUZ, E.S. et al. A DEMANDA DE CELULOSE NO MERCADO INTERNACIONAL Edmlson Santos Cruz 1, Antono Donzette de Olvera 2, José Roberto Soares Scolforo 2, José Lus Perera de Rezende 2 RESUMO: Este estudo

Leia mais

Novas Forças de Atração nas Grandes Cidades *

Novas Forças de Atração nas Grandes Cidades * Novas Forças de Atração nas Grandes Cdades * Cro Bderman ** Resumo Este artgo procura explcar a atual desconcentração dos servços nas grandes áreas urbanas e o movmento paralelo de concentração para os

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO

OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO Felpe Mendonca Gurgel Bandera (UFERSA) felpembandera@hotmal.com Breno Barros Telles

Leia mais

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COÉRCIO ETERNO Nota préva: O texto que se segue tem por únco obectvo servr de apoo às aulas das dscplnas de Economa Internaconal na Faculdade de Economa da Unversdade do Porto.

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Termodinâmica e Termoquímica

Termodinâmica e Termoquímica Termodnâmca e Termoquímca Introdução A cênca que trata da energa e suas transformações é conhecda como termodnâmca. A termodnâmca fo a mola mestra para a revolução ndustral, portanto o estudo e compreensão

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

ECONOMIAS E DAS EMPRESAS

ECONOMIAS E DAS EMPRESAS FACULDADE DE ECONOIA, UNIVERSIDADE DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011 1G203 ECONOIA INTERNACIONAL INDICADORES DA INTERNACIONALIZAÇÃO DAS ECONOIAS E DAS EPRESAS Nota préva: O texto que se segue tem por únco

Leia mais

PRIORIDADE BRASILEIRA ENTRE ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO: UMA APLICAÇÃO DE EQUILÍBRIO GERAL ALIADO À TEORIA DOS JOGOS

PRIORIDADE BRASILEIRA ENTRE ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO: UMA APLICAÇÃO DE EQUILÍBRIO GERAL ALIADO À TEORIA DOS JOGOS PRIORIDADE BRASILEIRA ENTRE ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO: UMA APLICAÇÃO DE EQUILÍBRIO GERAL ALIADO À TEORIA DOS JOGOS Lucano Menezes Bezerra Sampao Professor Adjunto de Economa, Dept. de Economa/PPGE, UFPB.

Leia mais

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento.

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento. Testando um Mto de Investmento : Efcáca da Estratéga de Investmento em Ações de Crescmento. Autora: Perre Lucena Rabon, Odlon Saturnno Slva Neto, Valera Louse de Araújo Maranhão, Luz Fernando Correa de

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Determinantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste.

Determinantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste. Determnantes da Desgualdade de Renda em Áreas Ruras do Nordeste. Autores FLÁVIO ATALIBA BARRETO DÉBORA GASPAR JAIR ANDRADE ARAÚJO Ensao Sobre Pobreza Nº 18 Março de 2009 CAEN - UFC Determnantes da Desgualdade

Leia mais

COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA AVALIAÇÃO DOS PESOS DA TAXA DE CÂMBIO EFECTIVA*

COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA AVALIAÇÃO DOS PESOS DA TAXA DE CÂMBIO EFECTIVA* COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA AVALIAÇÃO DOS PESOS DA TAXA DE CÂMBIO EFECTIVA* Paulo Soares Esteves Carolna Res 1. INTRODUÇÃO Uma Taxa de Câmbo Efectva (TCE) é um ndcador que agrega váras

Leia mais

IMPACTO DA FEBRE AFTOSA NA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA LENILMA VERA NUNES MACHADO; MARIO MIGUEL AMIN; UNAMA

IMPACTO DA FEBRE AFTOSA NA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA LENILMA VERA NUNES MACHADO; MARIO MIGUEL AMIN; UNAMA IMPACTO DA FEBRE AFTOSA NA POSIÇÃO COMPETITIVA DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE CARNE BOVINA LENILMA VERA NUNES MACHADO; MARIO MIGUEL AMIN; UNAMA BELÉM - PA - BRASIL lenilmachado@hotmail.com APRESENTAÇÃO

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição CIDEL Argentna 2014 Internatonal Congress on Electrcty Dstrbuton Ttle Revsão dos Métodos para o Aumento da Confabldade em Sstemas Elétrcos de Dstrbução Regstraton Nº: (Abstract) Authors of the paper Name

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ADELSON MARTINS FIGUEIREDO; MAURINHO LUIZ DOS SANTOS; JANDIR FERRERA DE LIMA; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE R. L. S. CANEVESI 1, C. L. DIEL 2, K. A. SANTOS 1, C. E. BORBA 1, F. PALÚ 1, E. A. DA SILVA 1 1 Unversdade Estadual

Leia mais

Desemprego de Jovens no Brasil *

Desemprego de Jovens no Brasil * Desemprego de Jovens no Brasl * Prsclla Matas Flor Palavras-chave: desemprego; jovens; prmero emprego; Brasl. Resumo Este trabalho tem como objetvo analsar a estrutura do desemprego dos jovens no Brasl,

Leia mais

ESTRUTURA DO MERCADO BRASILEIRO DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS 1

ESTRUTURA DO MERCADO BRASILEIRO DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS 1 ESTRUTURA DO MERCADO BRASILEIRO DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS Llan Crstna Anefalos 2 Joaqum J. M. Gulhoto 3 RESUMO: Este trabalho tem como obetvo estudar a estrutura do setor de flores e plantas ornamentas

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Situação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro *

Situação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro * Stuação Ocupaconal dos Jovens das Comundades de Baxa Renda da Cdade do Ro de Janero * Alessandra da Rocha Santos Cínta C. M. Damasceno Dense Brtz do Nascmento Slva ' Mara Beatrz A. M. da Cunha Palavras-chave:

Leia mais

Palavras-chaves detector infravermelho, transmissão atmosférica, atenuação. I. INTRODUÇÃO

Palavras-chaves detector infravermelho, transmissão atmosférica, atenuação. I. INTRODUÇÃO Atenuação atmosférca da Radação Infravermelha: Influênca de elevados níves hgrométrcos no desempenho operaconal de mísses ar-ar. André Gustavo de Souza Curtyba, Rcardo A. Tavares Santos, Fabo Durante P.

Leia mais

A balança comercial do agronegócio brasileiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 4.3. Decisão Intertemporal do Consumidor O Mercado de Capital

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 4.3. Decisão Intertemporal do Consumidor O Mercado de Capital Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 4.3 Decsão Intertemporal do Consumdor O Mercado de Captal Isabel Mendes 2007-2008 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 1 3. EQUILÍBRIO

Leia mais

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE Ano V Agosto de 2011 Nº 13 INFORME RURAL ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação - AEPA PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DE PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) Insttuto de Pesqusa e Estratéga Econômca do Ceará (IPECE) TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDAÇA O RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ETRE

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo. Motores síncronos Prncípo de funconamento ão motores com velocdade de rotação fxa velocdade de sncronsmo. O seu prncípo de funconamento está esquematzado na fgura 1.1 um motor com 2 pólos. Uma corrente

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

LOGÍSTICA. Capítulo - 8 Armazenamento. Mostrar como o armazenamento é importante no sistema logístico

LOGÍSTICA. Capítulo - 8 Armazenamento. Mostrar como o armazenamento é importante no sistema logístico O Papel da Logístca na Organzação Empresaral e na Economa LOGÍSTICA Capítulo - 8 Objectvos do Capítulo Mostrar como o armazenamento é mportante no sstema logístco Identfcação dos prncpas tpos de armazenamento

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 0 Unversdade de São Paulo Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz Confguração, reestruturação e mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl Adrana Estela Sanjuan Montebello Tese apresentada

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Econômica e Métodos Quantitativos

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Econômica e Métodos Quantitativos INFORMAÇÕES ASSIMÉTRICAS NO MERCADO DE CRÉDITO: UMA ABORDAGEM SOBRE O COMPORTAMENTO DOS BANCOS BRUNO FERREIRA FRASCAROLI Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Economa Unversdade Federal da Paraíba

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS Físca Laboratoral Ano Lectvo 003/04 ITRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS AS MEDIDAS DE GRADEAS FÍSICAS. Introdução.... Erros de observação: erros sstemátcos e erros fortutos ou acdentas... 3. Precsão e rgor...3

Leia mais

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL

ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL Danlo Augusto Hereda VIEIRA 1 Celso Correa de SOUZA 2 José Francsco dos REIS NETO 3 Resumo. As

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág.

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 23 (pág. 86) D TM TC ula 24 (pág. 87) D TM TC ula 25 (pág. 88) D TM TC ula 26 (pág. 89) D TM TC ula 27 (pág. 91) D TM TC ula 28 (pág. 91) D TM TC evsanglo

Leia mais