Desafios e oportunidades da geotermia na integração tecnológica para uma transição energética
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- Raphaella Antunes Neves
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1 Desafios e oportunidades da geotermia na integração tecnológica para uma transição energética Instituto Politécnico de Setúbal, 12 maio 2016 Ricardo Aguiar, Investigador na DGEG
2 Fonte: DGEG, INE Desafios Tecnológicos
3 Energia geotérmica na Indústria altas temperaturas Armazenamento de excedentes de calor numa Fundição Emmaboda, Suécia Fonte: DGEG, INE Geotermia de profundidade: calor de processo para fábrica de amidos na Alsácia (Roquette)
4 Energia geotérmica na Indústria baixas temperaturas Aquecimento e arrefecimento de processo e climatização na indústria Utilização direta na indústria agro-alimentar
5 Desafios Físicos
6 O desempenho (e a viabilidade) de sistemas de geotermia depende também de fatores físicos
7
8 Desafios Económicos
9 Em princípio o ambiente atual seria bom para investimentos em eficiência energética, visto que a taxa de desconto anda próxima de zero (i.e. o rendimento de aplicações alternativas seguras para o dinheiro) Contudo, a inflação do preço da energia convencional é também muito baixa e a capacidade de investimento pequena. Nos sistemas de armazenamento, a viabilidade económica depende fortemente das necessidades de energia as que realmente os ocupantes esperam ver satisfeitas, que podem ser muito menores que as regulamentares!
10 Fonte: DGEG, INE Aspectos Regulamentares atuais
11 O Sistema de Certificação Energética dos Edifícios só contempla explicitamente a geotermia com uso directo do fluido geotérmico Outros sistemas geotérmicos são tratados como Bombas de Calor mas com um algoritmo geral, ou valores pode defeito para zona climática quente, que só se destinam a calcular a energia que pode ser considerada de origem renovável Não há algoritmos ou providências especiais para sistemas de armazenamento de calor Em edifícios de Comercio e Serviços é necessário avaliar a possibilidade de implementar todas as medidas de eficiência energética custo-eficazes
12 Desafios Regulamentares
13 Interação com legislação já existente sobre uso do subsolo, furos, etc. Licenciamento e regulamentos para grandes sistemas com impacto em grandes corpos de água, Zonas Protegidas, Rede Natura 2000, etc. Interação e limitações postas por Diretivas Europeias Diretiva da Água Diretiva da Água Subterrânea Diretiva Natura 2000 Diretiva da Proteção das Águas Superficiais Diretiva da Avaliação de Impacto Ambiental Parcialmente inspirado em
14 Regras para sistemas perto de tomadas de água para abastecimento público Regras sobre re-injeção de águas em aquíferos por exemplo temperaturas Regras para impedir a contaminação cruzada de aquíferos em sistemas com furos verticais Composição dos termofluidos, particularmente em áreas ambientalmente sensíveis Exigências na prevenção de fugas Distâncias entre furos do sistema com outros sistemas? Particularmente em áreas urbanas densas com possibilidade de saturação da capacidade térmica do subsolo.
15 Boas Práticas e Formação Normas e Guidelines Formação de projetistas e profissionais acreditados/certificados Monitorização e Estatística Sistema de registo ( portal ) cálculo de COP e SPF avaliação da energia renovável para cumprimento de metas
16 Investimento Mecanismos de Apoio ao Investimento Fonte: DGEG, INE
17 Investimento Apoio à inovação, ao desenvolvimento tecnológico e ao investimento nas áreas das energias renováveis e eficiência energética, em concretização das metas definidas no PNAER, PNAEE e ENE. Concursos Energias Renováveis nos Transportes (2014) Hospitais + Eficiência Energética (2014) Gestão de Eficiência Energética em Edifícios (2013) Candidaturas em Contínuo Projetos de I&D Projetos de Demonstração Projetos de Eficiência Energética Projetos de Estudos «««aberto Projetos de Sensibilização Comportamental Concursos transnacionais conjuntos ERA-NET apoia a participação portuguesa em DemoWind, Smart Cities and Communities e Smart Grids Plus. Participação em Fundos Pode adquirir unidades de participação em fundos de promoção de desenvolvimento e inovação tecnológica ou de eficiência energética, nomeadamente fundos de investimento, de capital de risco ou de outra natureza. É o participante único do Fundo de Capital de Risco FAI Portugal Ventures Energias.
18 PO Temáticos PO Regionais Desenvolvimento Rural Assuntos Marítimos e Pescas Competitividade e Internacionalização Norte Centro Continente Assuntos Marítimos e Pescas Inclusão Social e Emprego Lisboa Alentejo Açores Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos Algarve Assistência Técnica Açores Madeira Madeira
19 M de financiamento europeu para cumprimento das metas nacionais associadas à Estratégia Europa 2020
20 Energia Produção e distribuição de fontes de energia renováveis Promoção da eficiência energética e da utilização das energias renováveis nas empresas Eficiência e diversificação energéticas nas infraestruturas públicas Eficiência e diversificação energética nas habitações Sistemas de distribuição inteligentes Mobilidade ecológica e com baixa emissão de carbono Estratégias Territoriais de baixa emissão de carbono (inclui mobilidade urbana sustentável)
21 PRIORIDADE DE INVESTIMENTO ÁREA DE INTERVENÇÃO PO SEUR PO REGIONAIS 4.1. Promoção da produção e distribuição de fontes de energia renováveis; 20. Produção e distribuição de fontes de energia renováveis 135 M Promoção da eficiência energética e da utilização das energias renováveis nas empresas; 22. Eficiência e diversificação energéticas nas empresas - 97M 4.3. Apoio à utilização da eficiência energética e das energias renováveis nas infraestruturas públicas, nomeadamente nos edifícios públicos e no setor da habitação. 23. Eficiência e diversificação energéticas nas infraestruturas públicas 24. Eficiência e diversificação energéticas na habitação 200 M 180 M 200 M 111 M
22 Fontes de Energia Renováveis Projetos-piloto de produção de energia a partir de fontes renováveis referentes ao desenvolvimento e teste de novas tecnologias e respetiva integração na rede nomeadamente utilizando as diversas fontes de energia tais como marés, ondas, correntes marítimas, hidráulica, vento, sol, biomassa, água salobra, geotérmica, hidrogénio, excluindo-se sistemas de armazenagem energética por bombagem de água; Projetos de produção de energia a partir de fontes renováveis, com tecnologias testadas e que não estejam ainda suficientemente disseminadas no território nacional e respetiva integração na rede, excluindo-se as tecnologias barragens e, no solar, as atuais tecnologias de PV, CPV e CSP, e o eólico convencional atual; Projetos-piloto de armazenamento de energia, nomeadamente de origem renovável, excluindo-se sistemas de armazenagem energética por bombagem de água; Prospeção, identificação e estudo das condições necessárias ao desenvolvimento de novas tecnologias de produção de energia a partir de fontes renováveis e de novas tecnologias de armazenagem de energia, tais como a identificação das áreas marítimas adequadas à implantação de novas tecnologias offshore; (Beneficiários: Produtores em regime especial)
23 Maturidade Tecnológica TRL 1 TRL 2 Technology Readiness Levels Observação e registo dos princípios básicos Investigação Fundamental Conceito tecnológico e/ou aplicação formulada - Concepção tecnologia/projeto Investigação Fundamental e Aplicada Geotermia superficial Implementada noutros países Sem risco tecnológico Com risco de negócio em Portugal TRL 3 TRL 4 TRL 5 TRL 6 TRL 7 TRL 8 TRL 9 Função crítica analítica e experimental e/ou prova do conceito característico Investigação Aplicada e Desenvolvimento Validação do componente e/ou equipamento em ambiente laboratorial Investigação Aplicada e Desenvolvimento Validação do componente e/ou equipamento em ambiente relevante Desenvolvimento e Demonstração Modelo ou protótipo de demonstração em ambiente relevante Demonstração Demonstração global da instalação em ambiente industrial Demonstração à escala real Sistema/Instalação completo qualificada em termos operacionais Pré-comercialização Fabricação competitiva - demonstrada a operacionalidade e competitividade Comercialização
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