Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo INTRODUÇÃO:

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1 Título da Pesquisa: Análise da gestão financeira e previsão de liquidez em micro e pequenas empresas da Região Metropolitana de Belo Horizonte Palavras-chave: Risco de liquidez, gestão financeira de curto prazo; fluxo de caixa. Campus: Sabará Tipo de Bolsa: PIBIC Financiador: IFMG Bolsista (as): Jacqueline Pereira Borges Professor Orientador: Lucas Maia dos Santos Área de Conhecimento: Administração Financeira Resumo: A eficiência na gestão de capital de giro nas organizações é desejável afim de manter a solidez financeira. Esta pesquisa pretende analisar as características da gestão de capital de giro em Micro e Pequenas Empresas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. No momento, a pesquisa encontra-se na etapa de pré-teste com a finalidade de acertar as questões que irão para o questionário final. A aplicação da pesquisa foi através de questionários, que possuem questões de múltipla escolha, principalmente, em escala Likert de cinco pontos. Foram aplicados, dez questionários presenciais, onde os micro e pequenos empresários liam e respondiam as questões, em Micro e Pequenas Empresas de diversas atividades, na Região Central de Sabará. São levantados e identificados os fatores que caracterizam a gestão de capital de giro e o que resultam o risco de liquidez, ou seja, são identificados a capacidade que a empresa tem em honrar seus compromissos de curto prazo em sua gestão. Percebe-se então nos resultados que os empreendedores tem interesse de mudanças e buscam conhecimento na área, por outro lado, deixam a desejar na forma de administrar seus negócios, sem um prévio planejamento. INTRODUÇÃO: As MPE s expressam grandes números de concentrações de geração de trabalho, e renda no Brasil, sendo atrativas em questão da lucratividade. Por outro lado, segundo o SEBRAE (2005), 60% delas não sobrevivem, chegando a morrer até no 4º ano de existência. Entre as diversas causas da mortalidade precoce, encontra-se a deficiência na administração financeira de curto prazo. Partindo da premissa que no ativo encontram-se as aplicações de recursos e que as suas fontes estão relacionadas no passivo circulante, também chamado de capital de giro estão as aplicações de curto prazo, faz-se necessário o bom gerenciamento de fatores que compõem a essa gestão da organização. Pode-se citar como exemplo, o planejamento de fluxo de caixa, controle de estoque, empréstimos, contabilização dos custos, decisões sobre investimentos, financiamentos, clientes, fornecedores entre outros. No entanto, a redução ou aumento no volume de vendas, também interfere na capacidade que a empresa tem em arcar com seus compromissos no curto prazo. Dessa forma, torna-se importante a aplicação dessa ferramenta, para evitar irreparáveis problemas futuros. Do mesmo modo que existem fatores que auxiliam a existência da organização, esses podem também levá-la ao fracasso. O intuito desse estudo, está na análise da gestão financeira e previsão de risco de liquidez que fazem parte das tomadas decisões financeiras de curto prazo, ou seja, de como gerir contas dos ativos e passivos circulantes para um prazo de 12 meses.

2 METODOLOGIA: Sabe-se que diversas MPE s movimentam o comércio da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A presente pesquisa será realizada nessa região. Os métodos utilizados são, pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo (aplicação de questionários), no qual o livro Fundamentos da Metodologia Científica (MARCONI; LAKATOS, 2003), segue-se uma abordagem positivista, usando para coleta de dados, questionários (quantitativa). Foi feito de início um pré-teste na região central de Sabará, e obteve-se um total de dez entrevistados. A aplicação foi presencial, onde os micro e pequenos empresários liam e respondiam as questões. As respostas são fontes representativas, por terem sido fornecidas por gestores das MPE s. O que entende-se por serem afirmações próximas à realidade, caracterizando a pesquisa quantitativa pela abordagem do problema e operacionalização das variáveis, e no levantamento e tabulação dos dados. Quanto à análise descritiva aplicam-se medidas de tendência central e medidas de dispersão, conforme Triola (2008). Foi utilizando inicialmente o Microsoft Excel, por serem analisadas quantidades menores de informações, e posteriormente serão utilizados e formatados em outros softwares estatísticos, pelo motivo de ser quantidades maiores de dados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES: Com base nos resultados da aplicação dos questionários, percebe-se as principais características da gestão financeira de curto prazo, bem como o risco de liquidez das micro e pequenas da Cidade de Sabará, onde foi aplicado o teste piloto, conforme abaixo: -8 dos proprietários separam o controle financeiro da empresa do controle financeiro pessoal, assumido por uma média de 4,2. Por outro lado, vai de encontro, na obtenção de uma média de 3,2 na questão de reposição do caixa. Quando esse utilizado para fins pessoais, onde somente 4 dos micros e pequenos empresários fazem a reposição. Ao responderem se utilizam recursos da empresa para fins pessoais, 5 deles afirmam que não utilizam. Significa que, quando utilizam recursos financeiros do caixa, os impactos da redução da liquidez não são verificados o que pode vir a prejudicar o crescimento do empreendimento, na utilização do custo oportunidade por exemplo. Nos investimentos de curto prazo, obteve-se uma média de 4,1, onde 7 entrevistados realizaram investimentos nos últimos 12 meses, e 2 responderam que discordam totalmente. O que pode vir a caracterizar o desconhecimento dos programas de políticas de linhas de micro créditos oferecidas pelo Governo Federal. O que confirma nas questões de ter adquirido empréstimo com instituições financeiras para abrir o negócio, onde 9 proprietários responderam que não obtiveram. Nenhum deles realizaram empréstimos com parentes ou amigos e apenas um obteve-se empréstimo pessoal para abrir a empresa. Na questão de possuir problemas financeiros, a média foi de 2,1 e o coeficiente de variação foi de 85,3, ou seja houve uma variabilidade muito grande em torno da média, pois 2 empresários confirmaram que sua empresa tem problemas financeiros. O que também confirma a afirmação acima é o fato de ter uma média de 4,5, sendo que 8 proprietários abriram o negócio com o próprio leiro ou economia. O que ratifica que a maioria dos empresários se arriscam para investirem em um plano pessoal. Outra questão preocupante é o fato de 5 entrevistados responderem que o caixa da empresa está positivo e 3 deles responderem que não está. Comprometendo dessa forma, o ciclo operacional do empreendimento.

4 CONCLUSÕES: Este estudo ratifica a relevância, bem como a necessidade da gestão de capital de giro dentro das MPE s. Os micro e pequenos empresários da Cidade de Sabará apesar de a maioria deles afirmarem que têm experiência no negócio, muitos deles não fazem o planejamento ideal, bem como o controle financeiro para fins gerenciais. Acarretando-se assim problemas na gestão de curto prazo, o que coloca em risco as atividades da empresa. Suas informações (conhecimentos e experiências), não são suficientes para atender o planejamento estratégico de suas organizações. Outro fator percebido é a acumulação de funções. Os mesmos têm que gerenciar, bem como produzir. A metade dos entrevistados não optam por contratarem funcionários para redução das tarefas. Caso contratassem teriam mais tempo para gerir a organização. Ao utilizarem recursos da empresa para fins pessoais, e não fazerem a reposição posteriormente, como é o caso de a maioria, interferem diretamente na liquidez do negócio. Podendo esse valor ser utilizado para investimento dentro da empresa. Fator preocupante, também levantado foi a inadimplência dos clientes de Sabará, o que afeta os ciclos operacionais das micro e pequenas empresas entrevistadas. Percebe-se então que os empresários da Cidade de Sabará, têm que usufruir da aplicação dessa ferramenta. Pois os auxiliará na administração de seus negócios. Desenvolverão em suas tomadas de decisões, fazendo com que as MPE s não percam suas características. Assim, os dados serão melhores analisados na fase final da pesquisa.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do Capital de Giro. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, TRIOLA, Mário F. Introdução a estatística. 10ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, SANTOS, Lucas Maia dos; FERREIRA, Marco Aurélio Marques; FARIA, Evandro Rodrigues. Gestão Financeira de Curto Prazo: Características, Instrumentos e Práticas Adotadas por Micro e Pequenas Empresas. Revista de Administração da UNIMEP, v. 7, n.3, p , set. / dez SANTOS, Lucas Maia dos; FERREIRA, Marco Aurélio Marques; Investigação dos fatores condicionantes do Capital de Giro em Micro e Pequenas Empresas: Uma abordagem por grupos estratégicos. Revista de Negócios, ISSN Blumenau, v. 13, n. 3, p , Jul/Set SANTOS, Lucas Maia dos; FERREIRA, Marco Aurélio Marques; FARIA, Evandro Rodrigues. Utilização de modelos de regressão logística para a previsão de risco de liquidez em micro e pequenas empresas. ABC Custos Associação Brasileira de Custos. Viçosa, vol. IV n 3, set/dez NEITZKE, A. et al. Gestão do Capital de Giro: Uma Análise em Micro e Pequenas Empresas. Revista ADMpg Gestão Estratégica. Rio Grande, v. 4, n. 1, p , jul