As Tecnologias de Informação e a Agenda Digital
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- André Regueira Garrido
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1 As Tecnologias de Informação e a Agenda Digital Carlos Brazão Fernando Resina da Silva
2 Quem somos? Uma plataforma das associações e players de referência das TIC, juntos por uma missão para a indústria e para Portugal Associação Nacional das Empresas de Tecnologias de Informação e Electónica 103 empresas Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações 119 empresas 692 associados individuais Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação 125 sócios institucionais Associação Portugal Outsourcing 22 empresas Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica 55 associados das quais 30 empresas; 12 associações; e 13 entidades do sistema científico e tecnológico 2
3 Missão Estratégia Quem - Objectivos somos? OBJECTIVO Gerar crescimento económico alavancando sobre a indústria das TIC EIXOS ESTRATÉGICOS INOVAÇÃO: acelerar o empreendedorismo de base tecnológica projectando Portugal como hub Europeu de inovação ATRAÇÃO: atrair operações (BPO, Nearshoring... ) para as grandes cidades e para o interior do país EXPORTAÇÕES: fomentar as exportações e internacionalização de ofertas (produtos e serviços de TIC) com valor acrescentado IMPACTO POTENCIAL 1 EMPREGO: novos postos de trabalho ( directos), redução do desemprego em 2,4% CRESCIMENTO ECONÓMICO: incremento equivalente a 3,25% do PIB EXPORTAÇÕES: incremento de 9% (2,9% do PIB), com grande peso em serviços e produtos de elevado Valor Acrescentado 1 Estimativas a 5 anos baseadas no pressuposto de que Portugal conseguiria nos próximos anos um impacto de 50% do que ocorreu em outros casos (nomeadamente Israel). 3
4 5 Áreas, Missão 34 Lista Medidas Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? Identificar Entidade Responsável pela execução de uma Agenda Nacional TIC Criação de uma Marca/Branding Unificadora para as Iniciativas TIC Promoção Internacional do Sector TIC Presença direta em redes internacionais de empreendedorismo e inovação TIC Estimular a presença em ações prospetivas e de conhecimento de Mercado Promover a clusterização, a cooperação e os agrupamentos empresariais Criar track record para promoção nos mercados internacionais de ofertas de outsourcing Dinamizar parcerias internacionais para ofertas integradas Nearshore/Offshore Credenciação de Centros de Serviço Implementar Mecanismos mais Flexíveis de Concessão de Vistos 6 Comunicar ativamente com os Influenciadores de Opinião Internacionais 23 Simplificar processo de insolvência 7 Reposicionar o sector TIC no mercado laboral 24 Iniciativa Burocracia Zero 8 Adaptar formação profissional e pós-graduações às oportunidades TIC 25 Promover Acordos Dupla Tributação 9 Criar programa que permita a transferência de profissionais 26 Promover ajustes fiscais que impulsionem o investimento (esp. Start-ups) Promover Formação Dual Startup Portugal Criar zonas especiais que promovam o investimento fora do eixo Lisboa- Porto Dinamização do financiamento de start ups (nomeadamente do segmento de Business Angels) 12 Criação de pólos de incubação em articulação com universidades 29 Criação de Linhas de Micro-crédito 13 Desenvolver acordos de cooperação com grandes players TIC 30 Co-investimento público em fundos de venture capital (VC) 14 Associações e incubadoras como Plataforma 31 Dinamização de um mercado de capitais dirigido a PMEs 15 Soluções Colaborativas TIC 32 Lançamento de programa para a criação de start-ups por investigadores doutorados 16 Criar cadeias de valor 33 Criar incentivos às fusões e aquisições Promover a diferenciação e especialização da oferta Incentivar a criação ou aquisição de participações em empresas fora de Portugal
5 Resumo Missão Lista das Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? ÁREA: IMAGENS / CANAIS / NETWORKING 1 Identificar Entidade Responsável pela execução de uma Agenda Nacional TIC A Entidade terá um papel unificador e integrador das empresas envolvidas no Sector das TIC e deve garantir um alinhamento entre essas empresas e todos os seus stakeholders, de forma a implementar um programa eficaz a médio e longo prazo. 4 Presença Direta em Redes Internacionais de Empreendedorismo e Inovação TIC Por contraponto à atual dispersão e falta de continuidade das ações e políticas de representação externa de Portugal neste campo, centrar de forma clara prioridades e investimentos na construção de representações state-of-the-art nos dois hubs mundiais de empreendedorismo TIC atualmente mais relevantes para Portugal: Silicon Valley e São Paulo.
6 Resumo Missão Lista das Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? ÁREA: CAPITAL HUMANO 7 Reposicionar o sector TIC no mercado laboral 8 Adaptar formação profissional e pósgraduações às oportunidades TIC Alinhar o mercado com uma nova marca/branding que seja aspiracional, passando a mensagem de uma profissão moderna, com um mercado de trabalho ativo, com futuro, tanto a nível internacional como nacional, onde tipicamente existem excelentes condições de trabalho, de instalações e localização. Promover palestras nas escolas e universidades de forma continuada, como forma de comunicar casos de sucesso em Portugal e no estrangeiro. Adaptar os currículos ao nível do ensino politécnico e profissional para as atividades relacionadas com a prestação de serviços TIC; Aumentar o número de profissionais certificados em metodologias de gestão e tecnologias. Potenciar, dentro das Universidades, a elaboração de papers de case sudies ou projeto práticos, criando, a título de exemplo, bolsas/prémios para teses de mestrado/doutoramento em TIC. 9 Criar programa que permita a transferência de profissionais entre sectores de atividade Existem sectores de atividade (como a educação) com uma larga base de profissionais qualificados e em que os níveis de desemprego são significativos. Deve ser implementado um programa que ajude trabalhadores qualificados a obter as competências necessárias para trabalhar em sectores com carência de profissionais.
7 Resumo Missão Lista das Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? ÁREA: MASSA CRÍTICA / PROCESSOS 13 Desenvolver Acordos de Cooperação com grandes players TIC e incentivar parcerias Desenvolver acordos de cooperação, com metas concretas e accionáveis, centrados em resultados, entre as principais GAPI-OTIC / incubadoras e os principais players TIC nacionais e internacionais com presença em Portugal (Ex. Acordo Merck/IGC), incentivando novas parcerias entre empresas nacionais e internacionais na área das TIC. 18 Promover clusterização, a cooperação e os agrupamentos empresariais 20 Dinamizar Parcerias Internacionais para Ofertas Integradas Nearshore/Offshore Redefinir o plano estratégico relativo aos Clusters e pólos de competitividade, dando melhor enfase aos projectos âncora apresentados, e fomentando a sua articulação com a Rede de Pólos e Clusters existente, designadamente a nível Europeu. Desenvolver parcerias internacionais com associações e empresas congéneres em mercados emergentes para explorar complementaridades de nearshore e offshore.
8 Resumo Missão Lista das Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? ÁREA: REGULAMENTAÇÃO 23 Simplificar processo de insolvência ( Light Chapter Eleven ) 24 Simplificar Processos e Regulamentação - Iniciativa Burocracia Zero Complementar o DL nº 16/ 2012 de 20 de Abril com medidas específicas dirigidas a start-ups qualificadas, reduzindo o risco dos empreendedores em caso de insolvência. O Estado partilharia do risco do projecto com o empreendedor, nomeadamente ao aceitar indexar os benefícios concedidos não apenas ao sucesso do projecto, mas também ao risco do seu insucesso. Reduzir ao mínimo os custos de contexto e eliminar as barreiras que inibem o processo de lançamento e crescimento de start-ups, seja a carga fiscal, sejam os processos de registo de marcas, custos de atribuição de patentes, sejam todos os processos administrativos associados ao início do funcionamento de uma nova empresa, e mais tarde à sua expansão e internacionalização. 26 Implementar ajustes fiscais que impulsionem o investimento Isentar/Ajustar de IRC, de IRS e reduzir taxa social única nos primeiros 3 anos de vida de novas empresas. Esta medida seria aplicada somente a novas entidades criadas. 27 Criar Zonas Especiais que Promovam o Investimento Fora do Eixo Lisboa-Porto Criar zonas bem delimitadas com condições para investimento apelativas e normalizadas. Indústrias como a do outsourcing devem ser alavancadas na medida em que geram uma grande quantidade de postos de trabalho e, quando potenciadas por uma rede de comunicação sofisticada, podem ser desmaterializadas e geridas em qualquer zona do país.
9 Resumo Missão Lista das Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? ÁREA: FINANCIAMENTO 28 Dinamizar o Financiamento de start-ups (E.g., Business Angels) 30 Co-investimento público em fundos de venture capital (VC) de renome internacional É necessário que mais entidades e indivíduos possuam incentivo em aplicar uma parte das suas disponibilidades/ poupanças para apoiar no arranque projectos de start-ups. Esta medida visa esse objectivo através da isenção nos próximos 5 anos de impostos sobre mais valias em sede de IRC e IRS nos ganhos associados a vendas de investimentos realizados por investidores de qualquer tipo em novas start-ups. Contratar fundos privados para gerir os fundos de VC públicos. VC exige mais do que ter dinheiro é necessário ter know-how de negócio e organização para apoiar os start ups, ter uma rede de contactos estabelecida e ter, sobretudo, imersão na indústria de VC. Estes factores geralmente estão alheados dos fundos públicos. 33 Criar Incentivos às Fusões e Aquisições Anular os desincentivos fiscais que actualmente existem às operações de fusão/ aquisição (M&A) ex. perda de créditos fiscais por prejuízos acumulados em operações de M&A. Alargamento e agilização do FACCE Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas; Aumento dos plafonds e bonificação de juros nas linhas de crédito usadas em operações de M&A na área das TIC
10 Impacto Plataforma Resumo Missão Lista das Estratégia de Medidas Quem - Objectivos Propostas somos? ÁREA: FINANCIAMENTO Projetos de Alto Impacto Quick Wins Facilidade de Implementação
11 Concluindo: As associações das TICs demonstram saber trabalhar em conjunto na elaboração de propostas e programas No mundo actual, as TIC têm um enorme potencial contributo para o desenvolvimento económico As associações das TIC estão uma vez mais disponíveis para actualizar este programa de propostas para o próximo ciclo governativo
12 Obrigado
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