Teologia e Prática da Espiritualidade. Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades. Introdução

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1 Teologia e Prática da Espiritualidade Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades Introdução Esta primeira unidade se trata de uma tentativa de encontrar definições possíveis para a espiritualidade, no sentido mais geral, para então diferenciar a espiritualidade cristã, em particular. Isto se fará, buscando suporte tanto em temas que estão sendo discutidos na atualidade (no Brasil, em especial), como a questão da busca de um cristianismo não-religioso, quanto em diálogo com autores que têm desenvolvido contribuições importantes nesta área. Objetivos Discutir sobre as dificuldades próprias de se compreender e definir o que é a Espiritualidade. Identificar alguns dos diversos termos, conceitos e experiências que normalmente relacionam à espiritualidade. 01

2 Em busca de definições Definir espiritualidade não é uma tarefa tão fácil quanto parece ser, ao menos em nosso contexto latino-americano com forte tendência para a religiosidade. Na América Latina somos religiosos por natureza e nossa compreensão de espiritualidade normalmente diz respeito à intensidade dessa vida religiosa. É devido a isso que neste curso não é possível tratar do assunto da espiritualidade cristã sem ambientá-lo no contexto do qual ele faz parte. Isso é necessário porque ela é experiência humana em relação ao divino, e o humano sempre está localizado em algum tempo e lugar. Em se tratando de realidade brasileira, tal necessidade se intensifica, pois nosso quadro religioso é bastante complexo e completamente relacionado à situação sócio-histórica. Isso quer dizer que, culturalmente, não vivemos a religião como algo à parte, mas no conjunto da vida. Quando, por exemplo, acontecem as costumeiras enchentes de início de ano e pessoas diversas ficam desabrigadas em várias regiões do país, ao serem entrevistadas por repórteres sobre o que farão a respeito, geralmente respondem: Somente Deus poderá nos ajudar agora, ou Deus nos dará forças pra reconstruir tudo o que perdemos. Para nosso povo, principalmente aqueles mais simples, não se fala de Deus como um conceito apenas, mas como uma forma de viver e dar sentido à vida. Foto reprodução: TV Ji-Paraná Precisamos ter consciência de que a espiritualidade ainda falando genericamente aqui não acontece no vácuo, mas dentro das situações de vida no mundo. Ela não somente possui uma localização, como afeta a vida em todos os seus aspectos. Por mais que a 02 Unidade Teologia e Prática da Espiritualidade

3 modernidade iluminista tenha relegado a religião à esfera dos valores e da ética e entregue às ciências a orientação da vida concreta, na prática cotidiana o fator religioso ainda é significativamente condicionador de nossas relações com as questões sociais, econômicas e culturais. O contexto em que nossa espiritualidade acontece deve ser visto de modo integral, ou integrado, ou seja: histórico-religioso, sócio-econômico, cultural, ecológico, etc. Na cultura brasileira, historicamente ela tem sido um fator agregador desses aspectos. Para iniciarmos uma conversa sobre o assunto podemos, então, distinguir alguns conceitos religiosos que, invariavelmente, são relacionados à espiritualidade, inicialmente comentando algo sobre essa discussão no contexto atual e, em seguida, fazendo uma abordagem dos termos. Sobre a religião e seus derivados No atual momento, vemos tomar corpo um movimento de pessoas que se dizem apaixonadas por Jesus, mas que não gostam mais da igreja, detestam as instituições em geral, e desenvolveram uma ojeriza pelo que chamam de religião a meu ver, a religião institucionalizada. O mote de sua trajetória está no slogan: Mais Jesus e menos religião. O problema é que, nesse meio termo, apareceram outros apresentando outra visão de religião, mais positiva talvez, alegando que a religião faz parte da história humana desde sempre e tem oferecido contribuições importantes a ela. Em outras palavras, por mais que critiquemos a religião, na perspectiva dos defensores desta visão, não vivemos sem ela. Nesta discussão pouco criteriosa, termos como religião, religiosidade e espiritualidade acabam sendo utilizados de modo intercambiável, como se um fosse ou pudesse ser sinônimo para outro. E a confusão se vê armada. Podemos desatar este nó? Em primeiro lugar, a discussão sobre as terminologias (religião, religiosidade, espiritualidade, etc.) é in-termi-nável. Todas são palavras polissêmicas, se considerarmos o diálogo interdisciplinar, ou mesmo o senso comum. Ricardo Barbosa, por exemplo, defende que quando falamos de espiritualidade especialmente no mundo contemporâneo em que o uso da palavra se tornou cada vez mais corrente não nos 03

4 referimos apenas, e necessariamente, à obra do Espírito Santo, mas aos movimentos do espírito humano na busca por identidade e significado. Neste sentido, podemos falar de espiritualidades, no plural, uma vez que não se trata de um só rosto, mas de vários (SOUSA, 2004). Em segundo lugar, esse movimento (por um cristianismo não-religioso) não é novo. Já vimos isso no século XX, através de Karl Barth, e mais fortemente na teologia de Dietrich Bonhoeffer, na teologia secular (Harvey Cox) e da Karl Barth morte de Deus (A. T. Robinson e Cia), dentre outros. A diferença para o que temos visto atualmente é que esses últimos me parecem ter sido mais intencionais, proposicionais e consistentes (quer se concorde com eles ou não) no sentido de formular respostas relevantes aos problemas e movimentos de seu tempo, e não um flash mob de descontentes, como parece se apresentar grande parte do movimento atual. É preciso conferir mais coerência e conteúdo aos nossos descontentamentos. No que diz respeito às terminologias, Paul Tillich, por exemplo, falando sobre a clássica diferenciação entre religião e revelação em sua Teologia Sistemática, afirma que toda revelação pressupõe um receptor. E, considerando não haver receptor puro (isto é, livre da influência de sua cultura e da ideologia), e consequentemente nenhuma forma de fé, interpretação ou verdade universalmente válida, a recepção em si 04 Harvey Cox Unidade Teologia e Prática da Espiritualidade

5 já é uma religião. Assim, o que Tillich chama de religião seria o processo de recepção e, por conseguinte, de significação da revelação. Nesta acepção, não há revelação sem religião e todos os que vivem conforme a revelação de Deus poderiam ser considerados religiosos. Então, para começo de conversa, precisamos tentar entender qual religião esse movimento atual quer de menos, e qual Jesus ele quer de mais, para poder avançar no debate, não acham? Arriscarme-ei, então, em algumas impressões Paul Tillich mais pessoais sobre esse tema no último tópico. Agora, para não confundir muito os termos, como de propósito tenho feito até aqui, vejamos algumas conceituações importantes. Alguns conceitos importantes Temos alguns conceitos que normalmente são utilizados como sinônimos ou relacionados à espiritualidade. No entanto, eles possuem sentido próprio e designam alguns aspectos ou momentos da nossa espiritualidade, mas não ela propriamente dita. São eles: Religiosidade A experiência pessoal do ser humano com Deus traduz-se, numa linguagem mais contemporânea da história e antropologia das religiões, muito melhor como religiosidade que como religião propriamente dita. A palavra religião nos remete às instituições religiosas ou às grandes religiões, de caráter mais dogmático e clerical. Já religiosidade é um termo que evoca uma experiência mais ampla; traduz-se como expressão da interioridade do ser humano, de sua busca tateante pelo relacionamento com o transcendente, o numinoso, o sagrado. Isso se expressa em formas não institucionalizadas de lidar com o sagrado, como os ritos, êxtases, as danças, as festas, e assim por diante. 05

6 Fé Tem a ver com o envolvimento com Deus a partir de uma resposta pessoal a Ele. Possível mediante a conversão, ou seja, a decisão pelo seguimento de Jesus como fruto de um ato de liberdade. Demanda a crença nesse Deus a ponto de um envolvimento de vida com ele. Karl Barth esclarece que a fé não é um estado humano e nem mesmo uma qualidade a isto ele chama de religiosidade, classificação esta que, de certa forma, bate com o que vimos acima. Fé é história que se constrói com Deus através da sua Palavra, uma história nova a cada dia. Fé também não é igual a crença, isto é, a uma suposição, a uma opinião, estabelecer um postulado, um cálculo de probabilidades, para então identificar o objeto da teologia com aquilo que supôs, postulou e considerou verossímil, e, neste sentido, o assumir (BARTH, 2008, p. 64). Para Barth, a fé nasce de um encontro, e não de uma simples identificação, do crente com aquele em quem crê (Idem, p. 65). Neste sentido, é válido ressaltar, portanto, que fé e crença são coisas opostas. Na diferenciação feita por Harvey Cox (2009, p. 2), a fé diz respeito a uma confiança profundamente assentada, algo vital para nossa existência. Na linguagem cotidiana nós usualmente aplicamos o termo a pessoas em quem confiamos ou aos valores que nos são mais caros. Já a crença seria, segundo Cox, mais como a opinião, mais proposicional que existencial. Dizer eu acredito em Deus é diferente de dizer eu tenho fé em Deus. E a diferença está proporcionalmente ligada ao compromisso. Acreditar que Deus existe não significa ter sua existência assentada em Deus e em sua Palavra. Já depositar a sua fé neste mesmo Deus implica em um compromisso de vida com Ele e sua Palavra, de modo que os valores, modo de agir e pensar divinos têm uma influência direta e decisiva em minha existência e em como a conduzo. Misticismo Os termos místico, mística e misticismo aparecem com freqüência na história da Igreja e como sinônimo, de certa forma, de espiritualidade. Misticismo tem a ver, todavia, com uma dada experiência e não com o seu pensamento e reflexão necessariamente. Trata-se da vivência interna do evento religioso, geralmente comunicada por meio de narrativa. Neste sentido, no relato de uma experiência mística a preocupação acaba recaindo mais no 06 Unidade Teologia e Prática da Espiritualidade

7 contato sobrenatural, na experiência em si, emocional e extática, sem dar muita importância ao conteúdo. Posso experimentar o sagrado, neste sentido, sem grandes significados para a maneira como vivo e me relaciono com o mundo. Já na espiritualidade bíblica, o conteúdo é importante, de tal forma que a experiência evoca, necessariamente, um conteúdo, um significado, uma mudança de mentalidade e, consequentemente, do jeito de viver. Espiritualidade Vocês perceberão, pelos textos desta e da próxima unidade, que espiritualidade é uma palavra que resiste à conceituação fechada. Ou seja, não podemos compreender espiritualidade como somente isto ou somente aquilo. Pelo contrário, precisamos buscar um entendimento básico inicial, ir aprofundando este entendimento por meio das leituras e, associado a isto, construindo um modo próprio de compreensão por meio da vivência. Gostaria de instigar isto ao longo do curso em geral, e mais especificamente na próxima unidade. Conclusão Espiritualidade é mais que um conceito. Mas, como seres humanos que somos, só nos entendemos e nos comunicamos por meio da linguagem. Por isso temos tantos conceitos de espiritualidade quantos são os campos semânticos, os contextos e as vivências. Isto não significa que qualquer definição ou percepção é válida, e sim que podem existir, no meio de tantas, algumas mais adequadas e apropriadas que outras. A próxima unidade, portanto, se trata da busca de uma visão apropriada e integral da espiritualidade, numa perspectiva cristã. Até mais! 07

8 Referências bibliográficas BARTH, Karl. Introdução à teologia evangélica. 8ª ed. São Leopoldo, RS: Sinodal, COX, Harvey. The future of faith. New York: HarperOne, MCGRATH, Alister. Uma Introdução à Espiritualidade Cristã. São Paulo: Vida, SOUSA, Ricardo Barbosa de. Espiritualidade e espiritualidades. In: Espacio de diálogo. Disponível em: < ftl/num_1>. Acesso 02 dez Unidade Teologia e Prática da Espiritualidade

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