D E C R E T A CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS. Art. 2º - A avaliação de desempenho tem por objetivos:
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- Márcia de Abreu Beltrão
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1 DECRETO Nº DE 16 DE AGOSTO DE 2011 Regulamenta a Avaliação de Desempenho e a concessão de variação da Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID para os servidores efetivos, empregados públicos, ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada e contratados através do Regime Especial de Direito Administrativo - REDA, em exercício nas Unidades da Rede Própria sob Gestão Direta, na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia SESAB, nas Diretorias Regionais de Saúde - DIRES e na Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 105, inciso V, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto nos arts. 15, 19 e no 4º do art. 28, da Lei nº , de 05 de fevereiro de 2009, D E C R E T A CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - A avaliação de desempenho prevista neste Decreto é requisito obrigatório para concessão de variação da Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID para os servidores efetivos, os empregados públicos, os ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada e os contratados através do Regime Especial de Direito Administrativo - REDA, em exercício na Unidade Central da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB, nas Diretorias Regionais de Saúde - DIRES, nas Unidades da Rede Própria sob Gestão Direta ou na Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA. Art. 2º - A avaliação de desempenho tem por objetivos: I - valorizar e reconhecer o desempenho eficiente do servidor; II - mobilizar os servidores em torno da melhoria do serviço, orientando suas atividades em função de objetivos claros e critérios de avaliação transparentes; III - identificar ações para o desenvolvimento profissional do servidor; IV - fornecer subsídios na perspectiva de fomentar e desenvolver uma cultura de gestão orientada para resultados no âmbito do Poder Executivo do Estado;
2 V - favorecer o aprimoramento do desempenho do servidor e dos órgãos ou entidades em que estiver exercendo suas atribuições, contribuindo para a implementação do princípio da eficiência na Administração Pública; VI - ser instrumento de alinhamento das metas individuais com as institucionais. Art. 3º - Para efeito deste Decreto, entende-se por: I - avaliação de desempenho: o processo sistemático de aferição do desempenho do servidor e da unidade de exercício, através da consolidação da pontuação constante dos instrumentos de acompanhamento, presentes em avaliação institucional e individual; II - avaliação de desempenho institucional: vertente da avaliação de desempenho, através da qual se afere o cumprimento das metas de atividade, metas organizativas e metas de qualidade estabelecidas em termo de compromisso de gestão; III - avaliação de desempenho individual: vertente da avaliação de desempenho, através da qual se afere o cumprimento de metas individuais e o desenvolvimento de habilidades e competências pelo servidor e empregado público; IV - metas de atividades: parâmetros numéricos que se relacionam com a produção dos serviços e do Sistema de Saúde; V - metas organizativas: parâmetros numéricos que se relacionam com o desempenho administrativo e organizativo das unidades referidas no art. 1º deste Decreto; VI - metas de qualidade: parâmetros numéricos que se relacionam com a qualidade da assistência prestada nas unidades referidas no art. 1º deste Decreto; VII - indicador: parâmetro que contém informações relevantes sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde da população, bem como do desempenho do Sistema de Saúde; VIII - termo de compromisso de gestão: instrumento que regula a relação entre a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB e as Unidades prestadoras de serviços da rede própria, definindo objetivos e metas a serem cumpridos; IX - rede própria: conjunto das Unidades de Saúde geridas pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB; X - SIRH: Sistema Integrado de Recursos Humanos; XI - NUGETS: Núcleos de Gestão da Educação e do Trabalho na Saúde, presentes em cada Unidade de Saúde;
3 XII - sistema de saúde: o conjunto de organismos públicos ou privados, governamentais ou não, de profissionais e trabalhadores de saúde, cuja atuação tem como objetivo principal garantir a saúde das pessoas e das populações; XIII - escala de trabalho: a organização mensal da jornada de trabalho do quadro de pessoal da Unidade, observada a carga horária específica de cada cargo. Art. 4º - A avaliação de desempenho será composta por avaliação de desempenho institucional e avaliação de desempenho individual, com pesos a serem definidos em ato normativo específico. Parágrafo único - A avaliação de desempenho institucional terá sempre peso maior que a avaliação de desempenho individual. Art. 5º - A avaliação individual deverá aferir o cumprimento de metas individuais e o desenvolvimento de habilidades e competências pelo servidor e empregado público, através de indicadores a serem definidos em ato normativo específico. 1º - Até que sejam definidos os indicadores de que trata o caput deste artigo, o indicador utilizado para aferir o desempenho individual do servidor ou empregado público será o cumprimento da jornada de trabalho estabelecida na legislação estadual. 2º - É requisito obrigatório para a aferição da avaliação de desempenho individual a remessa à Corregedoria da Secretaria da Administração do Estado da Bahia e à Diretoria de Administração de Recursos Humanos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - DARH das escalas de trabalho dos servidores e empregados públicos a serem avaliados, a ser efetuada pelo dirigente máximo das Unidades referidas no art. 1º deste Decreto. 3º - A aferição do indicador de que trata o 1º deste artigo será realizada mensalmente. Art. 6º - A avaliação de desempenho institucional deverá aferir o cumprimento das metas de atividade, metas organizativas e metas de qualidade estabelecidas em termo de compromisso de gestão e mensuradas através de indicadores a serem definidos em ato normativo próprio. Parágrafo único - A aferição da avaliação institucional será realizada a cada três meses, da seguinte forma: I - no mês de janeiro, será apurada a avaliação de desempenho institucional dos meses de julho, agosto e setembro do ano anterior; II - no mês de abril, será apurada a avaliação de desempenho institucional dos meses de outubro, novembro e dezembro do ano anterior;
4 III - no mês de julho, será apurada a avaliação de desempenho institucional dos meses de janeiro, fevereiro e março do mesmo ano; IV - no mês de outubro, será apurada a avaliação de desempenho institucional dos meses de abril, maio e junho do mesmo ano. Art. 7º - Para fins de participação no processo de avaliação de desempenho, o servidor ou empregado público deverá estar em exercício na Unidade Central da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB, nas Diretorias Regionais de Saúde - DIRES, nas Unidades da Rede Própria sob Gestão Direta ou na Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA; 1º - Na hipótese de mudança de local de trabalho para outra Unidade, no decorrer do trimestre apurado, prevalecerá a avaliação da unidade em que o servidor ou empregado público tiver permanecido por maior tempo. 2º - Na hipótese de mudança de local de trabalho para outra Unidade, no decorrer do trimestre apurado, caso o servidor ou empregado público tenha permanecido o mesmo número de dias em diferentes Unidades, a avaliação será feita naquela em que se encontrava no momento do encerramento do trimestre apurado. 3º - O servidor que possuir mais de um vínculo estatutário será avaliado por cada um deles separadamente, na respectiva unidade em que esteja exercendo as suas atribuições. CAPÍTULO II DAS COMISSÕES Art. 8º - Serão instituídas Comissões de Avaliação nas Unidades referidas no art. 1º deste Decreto. 1º - As Comissões de Avaliação serão instituídas no mês de janeiro de cada ano pelos diretores das Unidades referidas no art. 1º deste Decreto, e serão compostas por 03 (três) servidores com escolaridade de nível superior, sendo os demais requisitos para designação previstos em ato normativo específico. 2º - As Comissões de Avaliação serão compostas, preferencialmente, por servidores efetivos que não estejam em estágio probatório ou respondendo a processo administrativo disciplinar, podendo, entretanto, ser integrada por ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada. 3º - A Comissão de Avaliação deverá contar com pelo menos um membro da NUGETS, que a presidirá. 4º - A investidura dos membros das Comissões de Avaliação será de 01 (um) ano, podendo ser reconduzidos, a juízo do diretor da respectiva Unidade.
5 5º - As Comissões se reunirão nas instalações da própria unidade, devendo registrar seus atos e decisões em ata própria, devidamente assinada por todos os membros participantes. 6º - As decisões da Comissão serão tomadas por votação, prevalecendo o voto da maioria dos membros. 7º - Os membros da Comissão de Avaliação responderão solidariamente por todos os atos praticados pela mesma, salvo se houver posição individual divergente, que deverá ser devidamente fundamentada e registrada na ata da reunião na qual tiver sido tomada a decisão. 8º - A Comissão de Avaliação contará com 03 (três) suplentes, designados pelo diretor da Unidade, para atuarem nas ausências ou impedimentos dos membros titulares. 9º - O Presidente da Comissão de Avaliação poderá solicitar, sob justificativa, ao diretor da Unidade a convocação de servidor familiarizado com as especificações, padrões, códigos, técnicas e procedimentos da Unidade de vinculação, para prestar esclarecimentos técnicos em reuniões, por prazo determinado O Presidente da Comissão de Avaliação poderá solicitar ao diretor da Unidade, sob justificativa e por tempo determinado, a dedicação exclusiva dos seus membros às atividades da Comissão O membro da Comissão de Avaliação não poderá exercer as atribuições previstas neste artigo quando a ele forem submetidas: I - sua avaliação de desempenho; II - a avaliação de desempenho de seu cônjuge, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, na forma da legislação vigente Nas hipóteses previstas no 11 deste artigo, o membro da Comissão de Avaliação deverá ser substituído por suplente designado Sempre que requisitado, o Presidente da Comissão de Avaliação deverá prestar informações e disponibilizar documentos à Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho. Art. 9º - Caberá à Comissão de Avaliação: I - monitorar os processos de avaliação de desempenho no âmbito da respectiva Unidade; II - publicizar os resultados alcançados pela Unidade a partir dos relatórios emitidos pelo sistema de informação de avaliação de desempenho institucional;
6 III - receber e analisar os recursos interpostos pelos servidores e empregados públicos avaliados e elaborar, tempestivamente, parecer técnico para subsidiar decisão do diretor da respectiva Unidade; IV - prestar, tempestivamente, informações relativas a recursos interpostos pelos servidores avaliados, quando solicitado pela Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho; V - promover os encaminhamentos processuais necessários à resposta tempestiva dos recursos hierárquicos interpostos pelos servidores avaliados, quando solicitado pela Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho; VI - elaborar relatório sobre todo o processo de avaliação de desempenho, ao final de cada trimestre apurado, o qual deverá conter informações qualitativas e quantitativas sobre os trabalhos realizados, e encaminhá-lo à Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho; VII - acompanhar a inclusão de dados e informações no SIRH; VIII - realizar reuniões técnicas com os gestores e servidores da Unidade para discussão e implementação da avaliação de desempenho na Unidade. Art Será instituída pelo Secretário da Saúde do Estado da Bahia a Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho. 1º - A Comissão de que trata o caput deste artigo será composta por 05 (cinco) membros, com escolaridade de nível superior, observando-se a seguinte composição: I - 01 (um) representante da Diretoria de Administração de Recursos Humanos - DARH da Secretaria da Saúde, que a presidirá; II - 01 (um) representante da Diretoria de Gestão da Educação e do Trabalho em Saúde - DGETS da Secretaria da Saúde; III - 01 (um) representante da Diretoria de Gestão da Rede Própria - DGRP da Secretaria da Saúde; IV - 01 (um) representante da Superintendência de Recursos Humanos da Secretaria da Saúde; V - 01 (um) representante da Corregedoria Geral do Estado da Secretaria da Administração. 2º - A Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho funcionará na sede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB. 3º - A investidura dos membros na Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho será de 02 (dois) anos, sendo vedada a recondução de todos os seus membros, no período subsequente.
7 4º - O Secretário da Saúde designará um suplente para cada representante previsto nos incisos I a V do 1º deste artigo, para atuarem nas ausências e impedimentos do membro titular. 5º - As decisões da Comissão, no que couber, serão tomadas por votação, prevalecendo o voto da maioria dos membros. 6º - Os membros da Comissão de que trata este artigo responderão solidariamente por todos os atos praticados pela mesma, salvo se houver posição individual divergente, a ser devidamente fundamentada e registrada na ata da reunião na qual tiver sido tomada a decisão. 7º - O Presidente da Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho poderá requerer ao diretor das Unidades referidas no art. 1º deste Decreto, sob justificativa e ouvido previamente o Secretário da Saúde, a convocação de servidor familiarizado com as especificações, padrões, códigos, técnicas e procedimentos da unidade, para prestar esclarecimentos técnicos no âmbito da avaliação de desempenho, por tempo determinado. 8º - A Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho será composta, preferencialmente, por servidores efetivos que não estejam em estágio probatório ou respondendo a processo administrativo disciplinar, podendo, entretanto, ser integrada por ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada. 9º - Os trabalhos da Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho somente serão realizados quando presente a maioria absoluta dos membros, devendo os atos e decisões ser registrados em ata própria, devidamente assinada por todos os participantes A Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho poderá solicitar ao Secretário da Saúde a designação de servidores para atuarem como equipe de apoio De acordo com a necessidade do trabalho, o Presidente da Comissão poderá encaminhar exposição de motivos ao Secretário da Saúde, solicitando a dedicação exclusiva dos membros e da equipe de apoio por tempo determinado. Art Caberá à Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho: I - orientar e supervisionar os critérios e procedimentos de Avaliação de Desempenho nos trimestres apurados; II - propor alterações consideradas necessárias para a melhor operacionalização dos critérios e procedimentos estabelecidos neste Decreto, com base nos relatórios encaminhados pelas Comissões de Avaliação e pelos NUGETS das respectivas Unidades;
8 III - promover, quando necessárias, diligências junto às Comissões de Avaliação e aos NUGETS das respectivas Unidades para responder aos recursos impetrados pelos servidores ou empregados públicos avaliados; IV - receber e analisar os recursos interpostos pelos servidores e empregados públicos avaliados contra a decisão de que trata o art. 12 deste Decreto e elaborar, tempestivamente, parecer técnico para subsidiar deliberação do Secretário da Saúde do Estado da Bahia. CAPÍTULO III DOS RECURSOS Art Os interessados terão o prazo de 08 (oito) dias, a partir da publicação, para recorrer do resultado final da avaliação de desempenho, devendo a impugnação ser julgada no prazo de 15 (quinze) dias pelo diretor da respectiva Unidade. 1º - Na hipótese de acolhimento de algum recurso de que resulte alteração no resultado da avaliação de desempenho, este deverá ser novamente publicado. 2º - Da decisão proferida pelo diretor da respectiva Unidade, caberá novo recurso, a ser interposto no prazo de 08 (oito) dias, a partir da publicação da referida decisão, dirigido ao Secretário da Saúde do Estado da Bahia, que decidirá no prazo de 15 (quinze) dias úteis. CAPÍTULO IV DA VARIAÇÃO DA GID Art A Gratificação de Incentivo ao Desempenho - GID será atribuída em parcela variável, entre os valores mínimos e máximos estabelecidos no Anexo V da Lei nº , de 05 de fevereiro de 2009, em função da avaliação de desempenho individual e institucional. 1º - A variação do valor da GID terá sempre como referência o valor percebido pelo servidor ou empregado público no mês de julho de 2011, podendo oscilar até os limites mínimos e máximos presentes no Anexo V da Lei nº , de 05 de fevereiro de º - O valor de referência da GID, para efeitos de variação mencionada no 1º deste artigo, poderá sofrer alterações em razão da mudança da carga horária trabalhada ou de incorporações decorrentes de determinação legal. Art O servidor ou empregado público só poderá variar a GID após decorridos 06 (seis) meses da sua nomeação ou contratação. função: Art A variação da GID ocorrerá mensalmente e acontecerá em I - da avaliação de desempenho individual realizada mensalmente;
9 II - da avaliação de desempenho institucional realizada trimestralmente. Parágrafo único - A composição do percentual de variação do valor da GID levará em consideração: I - a avaliação de desempenho individual realizada no mês anterior ao da sua efetivação; II - a avaliação de desempenho institucional realizada no trimestre de referência, conforme os incisos I a IV do caput do art. 6º, e perdurará pelos meses seguintes, até que seja realizada nova avaliação institucional. Art O servidor ou empregado público que não tenha participado do processo de avaliação de desempenho em razão de estar afastado por alguma das hipóteses previstas no art. 113, e nos incisos I, III e XI, do artigo 118, da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, permanecerá com o mesmo percentual de variação da GID percebido no mês anterior ao do afastamento, até o seu retorno. Art A forma de cálculo do percentual de variação do valor da GID constará em ato normativo específico. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art O servidor ou empregado público que, no momento da implantação do processo de avaliação de desempenho, estiver afastado em razão das hipóteses previstas no art. 113, e nos incisos I, III e XI, do artigo 118, da Lei nº de 26 de setembro de 1994, permanecerá com o mesmo valor da GID percebido quando do seu afastamento. Parágrafo único - Ao final dos afastamentos previstos no caput deste artigo, o servidor ou empregado público participará do processo de avaliação de desempenho para fins de variação da GID, conforme o disposto neste Decreto. Art No período compreendido entre julho de 2011 e julho de 2012, a avaliação de desempenho para fins de variação do valor da GID terá a seguinte proporção: I - 60% (sessenta por cento) para avaliação de desempenho institucional; II - 40% (quarenta por cento) para avaliação de desempenho individual. Parágrafo único - O servidor que atuar com jornada reduzida, em regime de plantão de 12 (doze) horas semanais, só poderá perceber até 80% de variação da GID, na seguinte proporção: I) 60% (sessenta por cento) para avaliação institucional; II) 20% (vinte por cento) para avaliação individual.
10 Art As comissões previstas nos arts. 8º a 11 deste Decreto deverão ser constituídas no prazo máximo de 90 (noventa) dias. Parágrafo único - Para efeito dos 03 (três) primeiros meses da avaliação de desempenho, não serão utilizadas as comissões de que trata o caput deste artigo. Art A primeira variação do valor da GID será retroativa ao mês de julho de 2011 e considerará a avaliação individual realizada no mês de junho de 2011 e a avaliação institucional apurada no mês de julho de 2011, tendo como referência os meses de janeiro, fevereiro e março do mesmo ano. Parágrafo único - No período compreendido entre julho de 2011 e julho de 2012, o valor da GID percebido pelo servidor ou empregado público em julho de 2011 não poderá ser reduzido. Art A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia - SESAB estabelecerá, em ato normativo específico, os demais parâmetros e procedimentos para a avaliação de desempenho e para a variação da GID. Parágrafo único - O ato normativo específico de que trata o caput deste artigo deverá ser revisto anualmente. Art Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 16 de agosto de Eva Maria Cella Dal Chiavon Secretária da Casa Civil JAQUES WAGNER Governador Jorge José Santos Pereira Solla Secretário da Saúde Manoel Vitório da Silva Filho Secretário da Administração
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