Dengue no Brasil O caso Rio de Janeiro

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1 Dengue no Brasil O caso Rio de Janeiro Adriana de Azevedo Mafra adrianaamafra@yahoo.com.br Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Diretoria de Articulação deredes Assistenciais Política Nacional de Humanização Abril, 2008

2 Dengue - mortes

3 Casos de dengue no Brasil

4 Tx incidência dengue no Brasil

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8 Dengue Rio 2008 Folha de São Paulo, 21 de março Rio tem um novo caso de dengue a cada minuto. A SMS do Rio notificou em apenas um dia,, entre 19 e 20 / março, casos confirmados de dengue na cidade, uma média m de 1,4 caso por minuto. O número n oficial de mortos no Estado até 21 / mar é de 47, sendo 29 na capital. A situação é a pior vivida desde 2002, quando a epidemia de dengue matou cerca de 90 pessoas no Estado, 54 delas na capital. Em média m no país s os casos de dengue recuaram 40% neste ano em relação ao mesmo período do ano passado. No Rio, ao contrário, rio, o aumento foi de mais de 100% (MS).

9 Dengue Rio 2008 Folha de São Paulo, 22 de março Os comandantes da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, do Exército, general Enzo Martins Peri,, e da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, devem se reunir na semana que vem com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para discutir a implantação de hospitais de campanha no Rio. Nélson Jobim: os hospitais das três Forças jáj estão com todas as vagas ocupadas, mas hospitais de campanha do Exército, da Marinha e da Aeronáutica devem ser instalados no Estado. Desde o começo o de 2008, a cidade do Rio de Janeiro teve casos confirmados de dengue, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Mortalidade no Rio (Temporão)= 5% (OMS=1%)

10

11 Unidade Básica B de Saúde

12 UPA 24 horas Trata-se de uma unidade de saúde que funciona em horário rio integral, inclusive nos fins de semana. A UPA 24 horas,, sigla de Unidade de Pronto- Atendimento, é um serviço pré-hospitalar específico para pequenas e médias m urgências e emergências. A Unidade também m está preparada para atender pacientes graves, até que sejam removidos para um hospital de referência.

13 Hospital de Campanha Forças Armadas

14 Anamnese Atendimento de caso suspeito de dengue Identificação: sexo, idade, raça, a, procedência, profissão,local de trabalho; HMA: Febre (início, duração, temperatura), Outros sintomas de dengue, Manifestação hemorrágica (menstruação, gengivorragia ao escovar dentes), Sinais de alarme, Gestação; Epidemiologia (casos similares na área); HPP: Dengue prévia, Diabetes, hipertensão, outras doenças, Vacinação;

15 Exame físico: f Atendimento de caso suspeito de dengue Estado geral, temperatura, hidratação, mucosas, lesões de pele, perfusão periférica, rica, irritabilidade, sonolência, edemas; COONG: gânglios, orofaringe; AR: FR, ausculta, percussão; ACV: FC, ausculta, amplitude de pulso, PA sentado e deitado; Abd: : palpação, percussão; SN: irritação meníngea ngea,, sinais focais; Extremidades: petéquias quias; Prova do laço.

16 Prova do laço

17 Prova do laço

18 Classificação da dengue Febre até 7 dias + Dois dos sintomas: Cefaléia Dor retro-orbit orbitáriaria Mialgia Artralgia Prostração Exantema + Confirmação sorológica - Dengue Clássica - ou critério rio clínico epidemiológico Manifestações hemorrágicas Apresentações atípicas

19 - Febre Hemorrágica da Dengue - Dengue clássica + Manifestações hemorrágicas + Critérios: rios: Febre ou história de febre < 7 dias Tendências hemorrágicas (+) Prova do laço + Petéquias Equimoses Púrpura Sangramentos (TGI, mucosas, outros)\ - Trombocitopenia < 100 mil / mm3 Extravasamento plasmático ( ( permeabilidade capilar) Ht 20% do basal ou 20% após s tratamento Derrames cavitários (pleural, pericárdico, rdico, ascite) Hipoproteinemia Confirmação laboratorial

20 Cartão do paciente com dengue

21 Cartão do paciente com dengue

22 Viremia e sorologia

23 CATÁSTROFES AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Andando Sim VERDE MORTO Não, definitivamente Espontaneamente Não Não Não Respirando Freqüência respiratória anormal Tempo Tempo de de perfusão capilar capilar anormal Freqüência de de pulso pulso anormal AMARELO Só após abertura de via aérea Sim Sim VERMELHO

24 ETTR ETTR ou ou menos menos ETTR ETTR = ETTR ETTR = CATÁSTROFES AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA VERMELHO AMARELO VERDE Escala de Triagem do Trauma Revisada Discriminador Escala de coma de Glasgow Freqüência respiratória ria Pressão Arterial Sistólica Pontuação > >

25 DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS GRUPO A -VERDE MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS GRUPO B -AMARELO SINAIS SINAIS DE DE ALERTA GRUPO C -LARANJA SINAIS SINAIS DE DE CHOQUE GRUPO D -VERMELHO

26 Chegada do usuário Acolhimento com Classificação de Risco feita por enfermeiro qualificado Evitar atendimento por ordem de chegada

27 Avaliação da gravidade Grupo A: sinais e sintomas Febre durando menos de 7 dias Dois dos sintomas: Cefaléia Dor retro-orbit orbitáriaria Mialgia Artralgia Prostração Exantema Confirmação sorológica (tirar) ou critério rio clínico / epidemiológico Sem manifestações hemorrágicas espontâneas ou induzidas (prova do laço) Apresentações atípicas

28 Lesões de pele

29 Exantema

30 Conduta Grupo A EXAMES COMPLEMENTARES: Sorologia período não epidêmico - todos Epidemia por amostragem Inespecíficos situações especiais (gestante, criança, a, idoso, diabetes, hipertensão, asma, bronquite crônica, doença a hematológica ou renal crônica, cardiopatia, doença cloridropéptica ptica, auto-imune): Ht, Hg, Leucograma,Plaquetas como Grupo B ou AMARELO se alterados, tratar

31 Hidratação oral Adultos Tratamento Grupo A ml/kg Kg/dia (1/3 soro hidratação oral + 2/3 outros líquidos (áuqa( uqa,, sucos, chás) Crianças as oferecer com freqüência soro de hidratação oral e outros líquidos Orientar sobre desidratação Analgésicos e anti-térmicos (dipirona( dipirona, paracetamol) NÃO usar salicilatos Orientar sinais de alerta Notificação Retorno 1º 1 dia sem febre

32 Médico qualificado Grupo A - Recursos Qualificação do médicom Enfermeiro qualificado Qualificação do enfermeiro p/ classificação p/ manejo Estetoscópio Esfigmomanômetro Consultório Laboratório rio (só hemograma mecanizado, sem diferencial) Cartão da dengue Soro hidratação oral Dipirona, paracetamol Consulta de retorno Mandatória em situações especiais Desejável nas demais

33 Avaliação da gravidade- sinais sintomas Grupo B Manifestações hemorrágicas espontâneas ou induzidas (prova do laço) Iniciar hidratação oral = GRUPO A VERDE até Ht Alteração do hemograma (fazer hemograma) Sem sinais de alarme

34 Petéquias

35 Avaliação da gravidade Hemograma Grupo B Ht até 10% basal ou Criança a > 32% e < 42% Mulheres > 40% e < 44% Homens > 45% e < 50% Plaquetas entre 50 e 100 mil/mm3 Leucopenia < 1000/mm3 Tratamento ambulatorial (UBS) Hidratação oral vigorosa Adultos 80 ml/kg Kg/dia Crianças as 50mL/Kg em 4 a 6h soro hidratação Supervisão enfermagem Reavaliação médicam Analgésicos e antitérmico Orientar hidratação oral domicílio Orientar sinais de alerta Retorno 24h - reavaliação Clínica Laboratorial Reestadiamento

36 Hidratação parenteral adultos 80 ml / Kg / dia: 1/3 SF 0,9% 2/3 SGI5% 24h: 1/3 4h Repetir se s/ melhora Ht hemodinâmica 1/3 8h 1/3 12h OU 25 ml/kg em 4h + 8h + 12h Adulto 55 Kg = 4400mL ml SF0,9% ml SGI 5% 24h: SF SGI 1000 SF SGI 1000 SF SGI 1000 KCl 10% Diurese > 500 ml > 30 ml/h 4h 8h 12h

37 Conduta Grupo B Ht mais 10% basal ou Criança a > 42% Mulher > 44% Homem > 50% Plaquetas < Leito de observação 12h ou internação Hidratação oral supervisionada ou parenteral Adultos 80 ml/kg Kg/dia 1/3 SF0,9% em 4 a 6h Crianças as ml/kg em 4 a 6h soro hidratação OU SF 0,9% 20 ml/kg em 2h Repetir S/N Supervisão enfermagem Reavaliação médica m Analgésicos + antitérmico Reavaliação após s hidratação Clínica + Ht Sem melhora repetir Orientar sinais de alerta Retorno 24h - reavaliação Clínica + laboratorial Reestadiamento

38 Conduta - Grupo B IMPORTANTE Internar se: Sinais de alarme Hidratação adequada + Ht Plaquetas < / mm³ sem repercussão clínica Avaliação clínica + laboratorial cada 12h

39 Grupo B - Recursos Laboratório rio 24h Hemograma automatizado Hidratação Soro hidratação oral Cristalóide ide (SF 0,9%, SGI 5%, KCl 10%, SGH 50%) Dipirona, paracetamol Espaço o físicof Salas de observação curta permanência Tendas ou Áreas de Hidratação (referência 2ª) 2 Pronto Atendimento 24h Consultório de Reavaliação Médico qualificado Qualificação do médicom Enfermeiro qualificado Qualificação do enfermeiro Estetoscópio Esfigmomanômetro

40 Grupo C Sinais de alerta, sem hipotensão Dor abdominal intensa e contínua nua Vômitos persistentes Hipotensão postural Lipotímia Hepatomegalia dolorosa Hemorragias importantes (hematêmese( hematêmese,, melena) Sonolência Irritabilidade Diminuição da diurese Diminuição repentina da temperatura corpórea rea / hipotermia Aumento repentino Ht Queda abrupta de plaquetas Desconforto respiratório rio

41 Grupo C Sinais de alerta, sem hipotensão Iniciar hidratação venosa rápidar Em qualquer Ponto de Atenção Na eventual transferência para unidade de referência Exames obrigatórios: rios: Hemograma completo Tipagem sanguínea nea Albumina RxT PA e perfil S/N Glicose Uréia / creatinina Íons Transaminases Gasometria US abdome e tórax t (melhor p/ derrames cavitários rios)

42 Grupo C Conduta Hospital (Leito Observação no Pronto Socorro ou Internação) Hidratação IV imediata, vigorosa Adulto SF 0,9% - 25mL/Kg em 4h Repetir até 3 vezes até melhora Ht e hemodinâmica Criança SF 0,9% - 20 ml/kg/h/4h Manutenção, THD (necessidade basal) + perdas (regra Holliday- Segar) Reavaliação Clínica c/ 2h criança, a, c/ 4h adulto Ht cada 4h Plaquetas cada 12h PTT, AP p/ sangramento maior Melhora clínica/laboratorial Manutenção 25 ml/ Kg em 8h 25mL / Kg em 12h Melhora clínica/laboratorial Alta Reavaliação 24h Sem melhora clínica/laboratorial Repetir conduta hidratação vigorosa até 3 vezes Melhora Sem melhora GRUPO D VERMELHO

43 Grupo C - Sinais de alerta Importante Na primeira coleta de sangue p/ exames inespecíficos ficos,, solicitar específicos em acondicionamento especial: Sorologia - 7º C Isolamento viral - 2º C Internação mínima m de 24h

44 Avaliação da gravidade - sinais de choque - Hipotensão arterial Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20 mmhg) Extremidades frias Cianose Pulso rápido r e fino Enchimento capilar lento (> 2 seg)

45 Febre Hemorrágica do Dengue

46 Febre Hemorrágica do Dengue

47 Conduta Sinais de hipotensão ou choque Hospital Com avaliação médicam Mínimo 24h Hidratação IV imediata, vigorosa (expansão) em qualquer Ponto de Atenção Adulto e criança SF 0,9% - 20 ml/kg em até 20 min até 3 vezes sob supervisão médicam Sintomáticos ticos Reavaliação Cada 15 a 30 min Cada 2h hematócrito Melhora GRUPO C LARANJA Sem melhora clínica Ht ou albumina hemoconcentração Colóide Hc + choque Hemorragia ou hiperidratação Unidade Cuidados Intensivos

48 Plaquetas: Hemoderivados Suspeita sangramento SNC + plaquetas < Sangramento importante + plaquetas < Dose = 1 U / 7 a 10 Kg cada 8 a 12h até parar sangramento (e não normalizar Pl) Pode induzir ou piorar CIVD se choque associado Plasma fresco congelado: Sangramento importante + RNI > 1,25 Dose = 10 ml / Kg + vitamina K

49 Indicação de Internação Sinais de alerta Recusa de ingesta oral Comprometimento respiratório rio Dor torácica Dispnéia ia sons respiratórios rios Outros sinais de gravidade Plaquetas < mesmo sem sangramento Falta de acesso na UBS Co-morbidades descompensadas (DM, HAS, asma, uso cumarínicos nicos,, outras)

50 TODOS: Critérios rios de alta Ausência de febre por 24h sem anti-térmico Melhora visível vel do quadro clínico Ht normal e estável por 24h Plaquetas em elevação e > / mm³ Estabilidade hemodinâmica por 24h Derrames cavitários Em regressão Sem repercussão clínica

51

52 NOME PROCEDÊNCIA ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO - FEBRE DE ATÉ 7 DIAS EPIDEMIA DE DENGUE - RIO DE JANEIRO ABRIL / 2008 SEXO RAÇA IDADE PROVA DO LAÇO -Desenhe quadrado 2,5 cm de lado no antebraço sist + diast/2) 5min adulto, 3 min criança contar petéquias Febre Cefaléia Gestante Lipotímia fl diurese < 7 dias Doença hematológica SINAIS DE ALERTA SINAIS DE CHOQUE Extremidades frias Dor retro-orbitária Criança Sangramento menor TGI Idos o Prova do laço : (< 20 petéquias adulto; < 10 petéquia criança) TENDÊNCIAS HEMORRÁGICAS Hipotensão postural fl abrupta temperatura Hipotensão arterial Cianose Seguir protocolo Mialgia Diabetes Bronquite crônica Petéquia Hipertensão Equimose Prova laço (+): > 20 petéquias adulto; > 10 petéquias criança Pulso rápido e fino > 7 dias Artralgia Doença auto-imune Dor abdominal intensa Irritabilidade Asma Púrpura Manguito insuflado na PA média (PA Interromper protocolo Prostração Doença renal Doença cloridro-péptica Sangramento mucosas Sonolência Hipotermia PA diferencial < 20 mmhg (convergente) Exantema Vômitos persistentes Hematêmese, melena Desconforto respiratório Enchimento capilar lento (> 2 seg) Cardiopatia

53 Redes de Atenção Suspeita de Dengue Unidades Básicas B de Saúde Casos classificados como clássicos VERDE Tendas de Hidratação e Pronto Atendimentos Dengue clássica com manifestações hemorrágicas B AMARELO Pronto Socorros e Grandes Hospitais Casos com sinais de alerta C LARANJA Casos com sinais de choque D VERMELHO A

54

55 Organização dos serviços - A admissão -

56 A Classificação de Riscos

57 Urgência Menor e Não Urgência - Consultórios -

58 Emergência e Urgência Maior

59 Sala de Emergências

60 Salas de Observação

61 Sala de Ressuscitação

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