CAPÍTULO II DA COORDENAÇÃO

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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM DIREITO, DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU Art. 1º - O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito da Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais visa, precipuamente, à formação de pesquisadores e de pessoal para o magistério superior e demais carreiras jurídicas, através de cursos teóricos, voltados para a pesquisa científica, que proporcionem aprofundamento vertical em suas linhas de pesquisa, complementados com a realização de dissertação de mestrado ou tese de doutorado que demonstrem, respectivamente, a capacidade de exposição de um problema e a contribuição original do candidato nas seguintes áreas de concentração: I Direito Processual; II Direito Privado; III Direito Público; IV Teoria do Direito; V Direito do Trabalho. CAPÍTULO II DA COORDENAÇÃO Art. 2º - A Coordenação Didática do Programa será exercida por um Colegiado, composto nos seguintes termos: I - Pelo Coordenador do Programa, que o preside; II - Pelo Subcoordenador; III - Por um professor representante de cada linha de pesquisa do Programa; IV - Pela representação discente, observado o disposto no Regimento Geral da Universidade. 1 o A composição do Colegiado, à qual se referem os incisos I, II e III, será constituída de doutores integrantes do corpo docente permanente do Programa. 2º - Os membros docentes serão eleitos pelos professores do Programa e terão mandato de 3 (três) anos, sendo permitida a recondução. 3 o Dentre os membros docentes que comporão o Colegiado, os professores do Programa elegerão também o Coordenador e o Subcoordenador do Programa. 1

2 4º - O membro da representação discente terá mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução. 5º - A eleição de novos membros do Colegiado, visando a sua renovação, deverá ser convocada pelo Coordenador do Programa ou, em sua falta ou impedimento, por seu substituto, até 30 (trinta) dias antes do término do mandato dos membros em exercício. Art. 3º - São atribuições do Colegiado: I - propor a criação, reformulação ou extinção de disciplinas e linhas de pesquisa que julgue úteis ou inadequadas aos cursos, conforme o caso; II - aprovar semestralmente a programação das disciplinas; III - aprovar o nome dos orientadores, encaminhando-os à Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação para fins de credenciamento; IV - apreciar, diretamente ou através de comissão especial, e após manifestação do respectivo orientador, todo projeto de trabalho que vise a elaboração de tese ou dissertação; V - analisar e aprovar a designação de bancas para todas as atividades referentes ao Programa; VI - acompanhar as atividades do Programa; VII - estabelecer as normas acadêmico-administrativas do Programa ou propor-lhes modificações necessárias e submetê-las, quando for o caso, e após aprovação da Pró-reitoria de Pesquisa e Pósgraduação, à deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ou ao Conselho Universitário; VIII - conhecer das representações referentes ao ensino e à pesquisa que lhe forem dirigidas e decidir aquelas afetas à sua competência; IX - classificar os professores do Programa admitidos mediante processo de provimento interno ou de seleção externa como permanentes ou como colaboradores, mediante análise do respectivo curriculum vitae e de projeto de pesquisa; X - aprovar o credenciamento de participantes externos ao Programa; XI - submeter à aprovação do Reitor a proposta do número de vagas do Programa para o período seguinte, por intermédio da Próreitoria de Pesquisa e de Pós-graduação, que se pronunciará a respeito; 2

3 XII - efetivar todas as medidas necessárias para aprimorar as condições do curso, tendo em vista os parâmetros fixados pelo Comitê da Área de Direito da Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES); XIII - exercer o poder disciplinar na esfera de sua competência; XIV - exercer outras atribuições estabelecidas no Estatuto, no Regimento Geral, nas Diretrizes de Pós-Graduação e nos ordenamentos da Universidade. Art. 4º - O Coordenador e o Subcoordenador serão designados pelo Reitor, a partir de lista tríplice eleita pelo corpo de Professores Permanentes do Programa, e terão mandato de 3 (três) anos, permitida a recondução. Art. 5º - Compete ao Coordenador do Programa, sem prejuízo do estabelecido no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade: I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado; II - coordenar, no âmbito de sua competência, a execução do Programa, tomando as medidas que se fizerem necessárias ao seu bom andamento; III - executar as deliberações do Colegiado e gerir as atividades do Programa; IV - responsabilizar-se pela execução e remissão à Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação do relatório das atividades do Programa, de acordo com as instruções daquele órgão; V - prestar todas as informações requeridas pelos órgãos oficiais para fins de avaliação do Programa. Art. 6º - O Coordenador, o Subcoordenador e os demais membros docentes do Colegiado serão eleitos de acordo com as normas estabelecidas no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade. CAPÍTULO III DA ADMISSÃO SEÇÃO I DA ADMISSÃO PARA O CURSO DE MESTRADO Art. 7º - Poderão candidatar-se às vagas do Programa de Pósgraduação em Direito, em nível de Mestrado, os portadores de diploma de curso de graduação em Direito e em áreas afins. 3

4 Art. 8º - O Processo de Seleção constará de entrevista, de natureza eliminatória e classificatória, prova escrita, de natureza eliminatória e classificatória, prova de língua estrangeira instrumental, de natureza eliminatória, análise de curriculum vitae, de natureza classificatória, e análise de proposta de trabalho, de natureza classificatória e eliminatória, contendo título, objetivos, justificativa, metodologia e a justificativa de pertinência do projeto à linha de pesquisa escolhida. Parágrafo único O Colegiado de Pós-Graduação poderá dispensar do exame de proficiência candidatos que obtiveram bom desempenho em provas de proficiência, comprovado por certificados emitidos por universidades estrangeiras, indicando no edital de seleção quais certificados serão aceitos. Art. 9º - A Banca Examinadora, composta de três professores doutores titulares e um suplente, indicará os candidatos que julgue aptos para realizar o curso, dentre aqueles que melhor atenderem aos critérios do Edital do Processo de Seleção, em ordem de classificação, atendido o disposto no edital e no regulamento de seleção. Art O preenchimento das vagas remanescentes da seleção poderá fazer-se, a critério do Colegiado, por via da transferência de estudantes provenientes de programas similares. SEÇÃO II DA ADMISSÃO PARA O CURSO DE DOUTORADO Art Poderão candidatar-se às vagas do Programa de Pósgraduação em Direito, em nível de Doutorado, os portadores de diploma de Mestre Acadêmico em Direito ou em áreas afins. Art O Processo de Seleção de doutorando constará de entrevista, de natureza eliminatória e classificatória, prova escrita, de natureza classificatória e eliminatória, 2 (duas) provas de língua estrangeira instrumental, de natureza eliminatória, análise do curriculum vitae, de natureza classificatória, e análise de projeto de tese, de natureza classificatória e eliminatória, contendo título, problema, hipótese, objetivos, justificativa, estado da arte, metodologia e a justificativa de pertinência do projeto à linha de pesquisa escolhida. Art. 13 Aplicam-se ao Processo de Seleção para o Curso de Doutorado as mesmas disposições referentes à seleção de mestrado. Art Excepcionalmente, poderá ser admitida inscrição de candidato ao doutorado sem que ele se submeta ao exame de seleção ou seja detentor do título de mestre, mediante o reconhecimento, pela comunidade acadêmica, de sua influência para a construção do conhecimento jurídico. 4

5 1 o O Colegiado do Programa de Pós-graduação em Direito analisará o pedido, apresentado pelo próprio candidato, e julgará, quanto ao mérito, o fato de ele possuir, no meio jurídico, reconhecimento fático que enseje a sua inscrição direta no doutorado. 2 o Para solicitar ao Colegiado que avalie se possui notoriedade que justifique seu ingresso direto no doutorado, o candidato deverá comprovar: I pelo menos 5 (cinco) citações em artigos distintos, publicados, nos últimos 5 (cinco) anos, em Revistas Científicas avaliadas como Internacionais pela CAPES para a área de Direito; II pelo menos 5 (cinco) artigos publicados, nos últimos 5 (cinco) anos, em Revistas Científicas avaliadas como Internacionais pela CAPES para a área de Direito; III pelo menos a publicação de 2 (dois) livros científicos nos últimos 6 (seis) anos, como autor único; IV a influência de seu trabalho acadêmico, por meio de cartas de recomendação expedidas por pelo menos 5 (cinco) professores do Programa; V se detentor do grau de mestre, pelo menos 10 (dez) anos ininterruptos de docência universitária em curso de Direito; VI se detentor apenas do grau de bacharel em Direito, pelo menos 20 (vinte) anos ininterruptos de docência universitária em curso de Direito. 3 o O preenchimento das condições previstas nos incisos do parágrafo anterior não é suficiente, por si só, para garantir o ingresso do candidato no doutorado, devendo o Colegiado avaliar se a qualidade dos trabalhos justifica tal prerrogativa. Art A concessão do ingresso direto não exime o candidato de indicar orientador ou de cursar os créditos necessários para a obtenção do grau de doutor em Direito pela PUC Minas, nem de pagar integralmente o curso de doutorado. Parágrafo único - Após sua matrícula, o candidato deverá submeter-se a exame oral especialmente realizado para avaliar seus conhecimentos, perante banca composta por pelo menos 5 (cinco) professores doutores, 2 (dois) dos quais externos à PUC Minas, ficando, se aprovado, dispensado de cursar as disciplinas do curso. 5

6 CAPÍTULO IV DO REGIME ACADÊMICO Art O regime acadêmico obedece às normas fixadas no Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, às normas fixadas neste Regulamento e a outras normas da Universidade. 1 o É condição para o aluno obter o título de mestre: I cursar 04 (quatro) créditos na disciplina obrigatória comum Filosofia do Direito; II cursar 02 (dois) créditos na disciplina obrigatória comum Metodologia da Pesquisa Jurídica; III cursar 04 (quatro) créditos na disciplina obrigatória de sua área de concentração; IV cursar 04 (quatro) créditos na disciplina obrigatória de sua linha de pesquisa; V cursar 16 (dezesseis) créditos em disciplinas optativas de sua linha de pesquisa; VI ter sua dissertação aprovada por banca examinadora, nos termos deste Regulamento. 2 o É condição para o aluno obter o título de doutor: I - cursar as disciplinas constantes dos incisos I a IV do parágrafo anterior; II - cursar 08 (oito) créditos em 02 (duas) disciplinas de Tópicos Avançados de sua linha de pesquisa; III - cursar 08 (oito) créditos em Seminários de Pesquisa, a serem realizados na forma indicada pelo seu Orientador; IV - V - cursar 02 (dois) créditos em Exame de Qualificação, que evidencie o seu conhecimento sobre os temas, conceitos e autores principais de sua linha de pesquisa; cursar tantas disciplinas quantas se fizerem necessárias para integralizar 48 (quarenta e oito) créditos; VI - obter autorização de banca de pré-defesa para apresentar sua tese perante banca de defesa, nos termos deste Regulamento; 6

7 VII - ter seu trabalho aprovado por banca examinadora, nos termos deste Regulamento. 3 o A critério do Colegiado, disciplinas cursadas em outra instituição ou em nível de mestrado poderão ser aproveitadas para a integralização prevista no inciso V do 1 o e no inciso V do 2 o do presente artigo. 4 o A critério do Colegiado, e mediante pedido prévio justificado pelo Orientador, será autorizado o aproveitamento de créditos de disciplinas optativas cursadas em outras áreas de concentração do Programa ou de disciplinas cursadas em outros programas de pós-graduação ou em estudos orientados, nos termos do artigo o - A critério do Colegiado, disciplinas isoladas cursadas no Programa poderão ser aproveitadas até um máximo de 50% (cinqüenta por cento) do total de créditos a serem integralizados. 6 o As disciplinas a que se referem os incisos I, II, III e IV do 1 o e o inciso I do 2 o do presente artigo deverão ser cursadas, obrigatoriamente, no primeiro ano do aluno no Programa, a contar de sua primeira matrícula. 7 o - O aluno não-graduado em Direito deverá integralizar, além do mínimo necessário para defesa de seu trabalho, 16 (dezesseis) créditos em disciplinas do curso de Graduação em Direito, a título de nivelamento, indicadas pelo Colegiado de Pós-Graduação. 8 o Em caso de ingresso direto no doutorado, nos termos dos artigos 14 e 15, o aluno será dispensado das disciplinas, se aprovado em exame de qualificação especialmente realizado para esse fim. Art. 17 A cada disciplina cursada com aprovação correspondem créditos atribuídos na proporção de 1 (uma) para 15 (quinze) horas de aulas. Art A juízo do Colegiado do Curso, poderão ser atribuídos créditos a Estudos Especiais Orientados, até o máximo de 1/6 (um sexto) do número mínimo de créditos exigidos para a obtenção do grau de Mestre ou Doutor. 1º - A solicitação de Estudos Orientados deverá ser feita pelo estudante interessado, acompanhada do plano de estudos, elaborado e assinado pelo orientador, com os seguintes elementos: I - título ou principais tópicos do conteúdo; II - bibliografia básica; III - previsão de encontros para orientação e discussão; IV - trabalhos previstos; V - sistema de avaliação; VI - número de créditos. 7

8 2º - Ao término dos Estudos Especiais Orientados, deverá o Orientador apresentar relatório sucinto ao Colegiado, com todos os elementos que devem constar do Histórico Escolar do estudante. CAPÍTULO V DO REGIME DE APROVAÇÃO Art O sistema de aprovação repousa no duplo critério de assiduidade e rendimento. O rendimento escolar do estudante nas disciplinas será expresso em notas, em escala variável de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, e conceitos, de A a E, de acordo com a seguinte escala de correspondência: I. de 90 a 100 A; II. de 80 a 89 - B; III. de 70 a 79 - C; IV. de 40 a 69 - D; V. de 0 a 39 - E. Parágrafo único Considera-se aprovado o aluno que obtiver pelo menos conceito C e comparecer a pelo menos 85% (oitenta e cinco por cento) das aulas de uma disciplina. Art A mesma avaliação mínima de 70 (setenta) pontos e respectivo conceito é exigida para a aprovação nos Estudos Especiais Orientados, nos seminários de doutorado e no exame de qualificação. CAPÍTULO VI DO REGIME DE ORIENTAÇÃO Art A orientação da dissertação ou tese final caberá a Orientador, escolhido pelo estudante, dentre os professores permanentes da linha de pesquisa em que produza seu trabalho, que possuam vaga de orientação. Parágrafo único - O aluno poderá, com anuência de seu Orientador e do Colegiado, indicar Co-orientador, tendo em vista as especificidades de seu projeto de pesquisa. Art O Orientador de dissertação ou tese deve ter o título de Doutor, ser aprovado pelo Colegiado e credenciado pela Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação. Parágrafo único - Para orientar tese de doutorado, o Orientador deverá possuir o título de doutor há pelo menos 04 (quatro) anos, e estar inserido, por tempo igual, em Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, tendo pelo menos 02 (duas) dissertações de mestrado defendidas com sucesso sob sua orientação. Art O credenciamento de orientadores tem validade qüinqüenal, podendo ser renovado por proposta do Colegiado, mediante comprovação de produtividade no período e apreciação de seu recredenciamento pela Próreitoria de Pesquisa e de Pós-Graduação. 8

9 Art Cada professor pode orientar, no máximo, 6 (seis) estudantes em fase de dissertação e/ou tese, desde que vinculados à sua linha de pesquisa. CAPÍTULO VII DA DISSERTAÇÃO OU DA TESE Art O aluno poderá matricular-se em Tarefa Especial: elaboração de dissertação ou tese, em qualquer fase do curso, desde que apresente seu projeto de pesquisa, formalmente elaborado, aprovado pelo Orientador e homologado pelo Colegiado. Art A dissertação deve resultar de trabalho de pesquisa e revelar, da parte do estudante, atualização bibliográfica, domínio do tema, uso de metodologia adequada e capacidade de produzir texto científico bem estruturado. Parágrafo único Além de atender ao disposto no caput, a tese deverá demonstrar contribuição original do candidato à linha de pesquisa. Art O estudante só será admitido à defesa da dissertação ou tese, quando tiver cumprido todos os demais requisitos estabelecidos por este Regulamento. Parágrafo único - A defesa pública da tese de doutorado está condicionada à aprovação da mesma por banca de pré-defesa, realizada pelo menos 40 (quarenta) dias antes de defesa e composta pelo Orientador do candidato e por dois professores doutores, devendo, pelo menos um deles, ser da linha de pesquisa a que pertença o projeto do candidato. Art A defesa de dissertação ou tese será pública e far-se-á perante Comissão Examinadora constituída nos seguintes termos: 1 o A banca de mestrado será composta, pelo menos: I pelo Orientador do candidato, que é seu presidente; II por um professor permanente do Programa ligado à linha de pesquisa a que pertence o candidato; III por um professor doutor não pertencente aos quadros da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; IV por um suplente, que deve possuir o título de doutor. 2 o A banca de doutorado será composta, pelo menos: I - pelo Orientador do candidato, que é seu presidente; 9

10 II - pelos professores que integraram a banca de pré-defesa do trabalho, nos termos do parágrafo único do art. 27; III - por 2 (dois) professores doutores não pertencentes aos quadros da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; IV - por 2 (dois) suplentes, que devem possuir o título de doutor. 3 o Será considerado aprovado o candidato a mestre ou a doutor que obtiver nota mínima de 70 (setenta) pontos de cada um dos examinadores da banca, constituindo-se sua nota final na média simples desses resultados. CAPÍTULO VIII DA DURAÇÃO DO CURSO Art. 29 O curso terá a duração prevista no calendário. 1 o O prazo para defesa da dissertação de mestrado, a contar do ingresso do candidato, é de 24 (vinte e quatro) meses, admitida, excepcionalmente, a prorrogação por mais 06 (seis) meses, desde que requerida previamente ao término do prazo e por motivo relevante. 2 o O prazo para defesa de tese de doutorado é de 48 (quarenta e oito) meses. 3 o - No cômputo do prazo de duração do curso, não serão considerados os semestres em que o estudante tiver obtido trancamento global da matrícula, que será concedida em casos excepcionais CAPÍTULO IX DO DESLIGAMENTO DO ESTUDANTE Art. 30 Será desligado do Programa o estudante que, estando regularmente matriculado: I - deixar de obter créditos por 02 (dois) semestres consecutivos, salvo o caso daquele que, tendo cumprido o mínimo de créditos, estiver matriculado em tarefa especial; II - apresentar rendimento insuficiente, com reprovação em mais de uma (01) disciplina ou nota mínima em mais de 03 (três) disciplinas, observado o disposto no parágrafo único; III - deixar de depositar sua dissertação ou tese no prazo fixado pelo art. 29 do presente Regulamento; IV - for reprovado por 02 (duas) vezes em exame de qualificação ou 2 (duas) vezes na banca de pré-defesa; 10

11 V - descumprir o prazo a que se referem os 1 o e 2 o do art. 29 do presente Regulamento; VI - apresentar falta disciplinar grave. Parágrafo único: Em caso de reprovação em disciplina, o aluno poderá submeter-se a reavaliação perante banca designada pelo Colegiado. CAPÍTULO X DO CORPO DOCENTE Art. 31 O corpo docente é integrado por professores permanentes, colaboradores ou visitantes. 1 o - Entende-se por professor permanente aquele detentor do título de doutor e pertencente ao Quadro da Carreira Docente da Instituição, com regime de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, metade das quais, pelo menos, seja alocada junto ao Programa; 2 o - Entende-se por professor colaborador aquele detentor do título de doutor e pertencente ao Quadro da Carreira Docente da Instituição que não se enquadre nos requisitos fixados pelo 1.º do presente artigo; 3 o - Entende-se por professor visitante aquele detentor do título de doutor e não pertencente ao Quadro da Carreira Docente da Instituição que, a qualquer título, assuma orientação ou ministre aulas no programa; Parágrafo único Poderão ser credenciados junto ao Programa pesquisadores associados, detentor do título de mestre ou de doutor, pertencentes ou não ao Quadro da Carreira Docente da Instituição, para realizar atividades no Programa, excluídas as atividades de orientação e de condução de disciplinas. Art Os professores permanentes se ligam ao Programa mediante a aprovação de projeto que justifique sua incorporação, contendo: I - II - Curriculum Lattes; Justificativa de inserção em uma linha de pesquisa; III - Configuração da pesquisa que pretende realizar, com justificativa, estado da arte, objetivos, hipótese, metodologia e levantamento bibliográfico; IV - Atividades de pesquisa e de ensino que pretende realizar no Programa, inclusive com indicação de disciplinas que pretende lecionar, de integração entre a graduação e a pós-graduação e de cooperação internacional que pretende realizar; 11

12 V - Indicação de metas e resultados que pretende realizar, sobretudo em termos de produção bibliográfica e de inserção internacional que pretende produzir. 1 o - Os projetos dos professores permanentes articulam-se no interior de linhas de pesquisa, que se vinculam a uma área de concentração. As linhas de pesquisa devem indicar um recorte metodológico de pesquisa a partir da problemática estabelecida por uma área de concentração. 2 o - O projeto de pesquisa deverá ser elaborado para um período de 03 (três) a 05 (cinco) anos. 3 o Cada professor poderá estar vinculado a apenas uma linha de pesquisa. 4 o O ingresso do professor no Programa como professor permanente só poderá ocorrer 2 (dois) anos após a defesa de sua tese de doutorado e a publicação, após a defesa de seu doutorado, de, pelo menos, um livro, atendido o critério do Comitê da Área da CAPES de pontuação mínima em publicações qualificadas. CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art Aplicam-se, nos casos omissos, o Estatuto, o Regimento Geral da Universidade, o Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e demais normas acadêmicas da Universidade vigentes. Art O atual colegiado terá seu mandato e composição idênticos aos previstos pelo ato do Reitor que o constituiu. Expirado o prazo, o novo colegiado será eleito nos termos do art. 2 o do presente Regulamento. Art 35 - Os professores permanentes do Programa deverão apresentar, em até 90 (noventa) dias após a aprovação deste Regulamento, os projetos de pesquisa a que se refere o art. 32 do presente regulamento. Art Ficam resguardados os direitos dos alunos regulares ingressados no Programa até 2006, podendo os mesmos optar por submeterem-se às novas regras que regem o Programa de Pós-Graduação em Direito. Art Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário. Art Revogam-se as disposições em contrário. 12