A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

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1 A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Alexandre Prólico Szpyra 1 alexandre.prolico@battistella.com.br Everton Luiz do Nascimento 2 everton@tha.com.br Fabiano Salles de Andrade 3 salles@tha.com.br Faculdade Internacional de Curitiba FACINTER RESUMO As empresas, atualmente estão passando por um momento repleto de riscos e oportunidades, expansão e competitividade dos mercados, com isso tem-se uma maior necessidade das empresas buscarem ferramentas que as auxiliem no controle de seus recursos, para que estes, sejam usados de maneira adequada, a fim de alcançar um melhor objetivo para as empresas. Pode-se classificar o Fluxo de Caixa como um instrumento gerencial, cuja finalidade principal é a de auxiliar o processo decisório de uma organização, visando sempre atingir os objetivos esperados. O Fluxo de Caixa é uma ferramenta importante para as empresas, pois auxilia os gestores nas tomadas de decisões e tem como resultado melhor eficiência na administração financeira das empresas. 1 Alexandre Prólico Szpyra, Bacharel em Administração de Empresas pela Tuiuti-PR, atuando a 01 ano na Empresa Battistella Administração e Participações Ltda, função atual de Analista de Tesouraria, atuando nas informações de controle fluxo de caixa e contratos bancários. 2 Everton Luiz do Nascimento, Bacharel em Administração de Empresas pela FACET-PR, atuando a 08 anos na Empresa Irtha Engenharia S/A, função atual de Analista Financeiro, atuando nas informações de monitoramento e controle de contas, liberação de pagamentos e lançamentos fluxo de caixa. 3 Fabiano Salles de Andrade, Bacharel em Administração de Empresas pela FESP- PR, atuando a 10 anos na Empresa Irtha Engenharia S/A, função atual Analista Administrativo, atuando como Gestor de Contratos. 1

2 INTRODUÇÃO As empresas, em geral, estão passando por um momento repleto de riscos e oportunidades, e com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos mercados, tem-se uma maior necessidade das empresas buscarem ferramentas que as auxiliem no controle de seus recursos, para que estes sejam usados de maneira adequada, a fim de alcançar os objetivos propostas pelas empresas. Para que uma empresa possa administrar suas entradas e saídas de recursos, de modo eficaz, é indispensável que ela utilize ferramentas de controle financeiro, sendo o Fluxo de Caixa uma das mais utilizadas entre o meio empresarial. Pode-se classificar o Fluxo de Caixa como um instrumento gerencial, cuja finalidade principal é a de auxiliar o processo decisório de uma organização, visando sempre atingir os objetivos esperados. O Fluxo de Caixa é uma ferramenta importante para as empresas, pois auxilia os gestores nas tomadas de decisões e tem como resultado melhor eficiência na administração financeira das empresas. É uma ferramenta de controle que auxilia na previsão, visualização e controle das movimentações financeiras de cada período. Sua grande utilidade, é permitir identificar (especialmente prévia, mas também posterior) sobras e faltas no caixa, possibilitando ao gestor planejar melhor suas ações futuras ou acompanhar o seu desempenho. As empresas de pequeno porte, são administradas pelo próprio dono, que geralmente não tem noção de administração financeira, gerando muitos problemas como: pagamentos, recebimentos, adiantamentos e previsões de recursos, tendo como resultado a ineficiência financeira da empresa. 2

3 O número de pequenas empresas está aumentando gradativamente, e muitas delas não tem ferramentas eficaz para seu controle financeiro, com isso torna-se importante a implantação de um Fluxo de Caixa, para nortear o gestor a: controlar melhor seus recursos financeiros; melhorar as tomadas de decisões e honrar seus compromissos curto e a longo prazo. Com todo estes aspectos, mostrando a importância do fluxo de caixa, perguntamos, será que o gestor de uma empresa de pequeno porte dá importância para a ferramenta? o objetivo é demonstrar a importância da ferramenta e de acordo com todos os assuntos abordados acredita-se que a empresa de pequeno porte tenha resultados satisfatórios com eficácia. A metodologia usada no artigo é a bibliográfica, contando com livros de autores com grande reputação. DEFINIÇÕES DE FLUXO DE CAIXA Fluxo de caixa é um mecanismo que apura a resultante entre o fluxo de entradas e o de saídas de moeda corrente em determinado período de tempo, ou como sendo um conjunto de procedimentos que permite, antecipadamente, avaliar as decisões pertinentes à administração de recursos financeiros. Denomina-se fluxo de caixa de uma empresa ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerários ao longo de um período determinado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo. De forma mais sintética pode-se conceituar : é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. ZDANOWICZ (1986, p.. 37) FLUXO DE CAIXA: OBJETIVOS O fluxo de caixa é uma ferramenta que lista todas as entradas e saídas dos recursos financeiros de um determinado período e demonstrando ao gestor necessidades de recursos de terceiros, aplicações, tendo o domínio financeiro da situação da empresa, de acordo com Zdanowicz (1986, p. 24) O fluxo de caixa tem 3

4 como objetivo básico, a projeção das entradas e das saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prognosticar e necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais tentáveis para a empresa. Outro objetivo do fluxo de caixa é aplicação de recursos próprios em investimentos e recursos mais rentáveis, melhorando a vida financeira da empresa. Com isso permite facilitar análises mais precisas de empréstimos e investimentos, financiar valores em períodos sazonais, estabelecendo maior liquidez para a empresa. As pequenas empresas precisam estar mais preparadas e atentas para que possam desempenhar uma boa administração, para que possam permanecer mais tempo no mercado, assim sendo, tornasse importante ter um fluxo de caixa que possa ter informações adequadas e confiáveis, dando suporte as tomadas de decisões. O fluxo de caixa é considerado uma ferramenta muita rica para a gestão financeira, pois através da mesma demonstra valores de recursos próprios e/ou de terceiros. Com isso o gestor tem melhor visibilidade para administrar seus recursos e estar atento, buscando melhores alternativas para a empresa. Segundo Silva (2007, p. 474) O fluxo de caixa (cash flow) é considerado por muitas analistas um dos principais instrumentos de análise, proporcionando-lhes identificar o processo de circulação do dinheiro, através da variação de caixa. O fluxo de caixa é considerado importante nas empresas pois identifica o giro de dinheiro. A expressão fluxo de caixa pode ainda ter 3 grandes dimensões de compreensão: (a) o fluxo de caixa passado, isto é, aquele que já foi realizado, (b) o fluxo de caixa previsto, ou seja, previsão de caixa, que se refere a um período futuro e (c) uma terceira forma que considera o passado e faz uma espécie de ajustes de certos usos futuros obrigatórios de recursos que ocorrerão no serviço seguinte (SILVA, 2007, p. 475). De acordo com Silva (2007), a empresa trabalhando com estas 3 dimensões, terá uma melhor visão do seu processo financeiro tendo o fluxo de caixa passado, previsto e futuro, minimizando erros e comparando o previsto com o realizado, fazendo correções precisas e uma melhor gestão. Algumas empresas preferem adotar 4

5 seu próprio fluxo de caixa ou softwares mais avançados, mas se baseando no exemplo citado acima a empresa terá melhores resultados. Objetivos Fundamentais De acordo com SANVICENTE (1987), como objetivos fundamentais temos alguns tópicos importantes, conforme apresentado abaixo: Elaborar um plano geral de operações; Acompanhar, antecipando o comportamento do ciclo operacional, as variações que têm reflexo sobre o caixa operacional mínimo ou necessidade mínima de recursos (Capital de Giro); Prever, a curto e médio prazo, fontes e seus custos financeiros para possíveis necessidades de moeda (suprimento); Prever, a curto e médio prazo, desequilíbrio financeiro, permitindo soluções em tempo hábil. FLUXO DE CAIXA: CARACTERÍSTICAS O fluxo de caixa tem como característica controlar as entradas e saídas de recursos da empresa, bem como recebimentos, pagamentos, investimentos e aplicações, sangria e reforço do caixa. Para Zdanowicz (1986) a conta caixa consiste para as empresas como uma reserva, ou seja, um fundo de caixa para honrar com despesas míopes, e a soma de dinheiro em espécie é reduzida. Veja abaixo o fluxograma do fluxo de caixa caraterizado. Figura 1: Fluxograma Fluxo de caixa 5

6 Tesoureiro Dinheiro Créditos Caixa Bancos Fonte: MDANOWICZ (1986) Aplicações no Mercado Aberto A Receber A Pagar Com base nas características acima podemos notar as divisões de entradas e saídas. As entradas consistem em vendas a vista e a prazos; investimentos, gerando aumento de capital; receitas em gerais; resgates de aplicações diversas. As saídas consistem em investimentos em maquinários; aplicações, despesas em gerais; administrativas etc. O fluxo de caixa tem como características também o controle de forma cronológica de entradas e saídas, períodos; trabalha com valores de previsão e realizados; demonstra valores diariamente do recurso disponível. ADMINISTRAÇÃO FINANCERIA A administração financeira tem como objetivo administrar os recursos da empresa, bem como, maximizar esses recursos, dando melhores resultados aos acionistas, de acordo com Hoji (2006, p. 21)...o objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado, pois estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedade. Contando com a administração financeira, temos o administrador financeiro, que tem como obrigação de fornecer aos acionistas, informações precisas, como: conceitos de riscos e custo de capital, ou seja, demonstrar pontos positivos e negativos do processo, sendo eles: investimentos, financiamentos, gerenciamentos de 6

7 riscos, relação direta com investidores, negociação com pagadores de dividendos, etc. De acordo com Zdanowicz (1986) o administrador financeiro tem como finalidade conciliar a manutenção da liquidez e o capital de giro da empresa, para, como resultado, honrar com as obrigações com terceiros na data prevista, maximizar os lucros sobre investimentos operados, para aos acionistas. FUNÇÕES DO FLUXO DE CAIXA O profissional de finanças de uma empresa deverá ter, no Fluxo de Caixa, um instrumento que permita encontrar alternativas para a tomada de decisões, de acordo com SANVICENTE (1987): Reconhecer e administrar o grau de liquidez da empresa; Avaliar e maximizar o retorno sobre investimentos (valor da empresa); Administrar o crescimento a médio e a longo prazo (estratégico); Prever as aplicações e/ou captações de recursos financeiros; Conhecer o mercado financeiro e suas respectivas operações ativas e passivas (tomador/aplicador), procurando praticar bom relacionamento com as possíveis fontes supridoras e recursos financeiros; Manter ou estabelecer ágil e atualizado o Sistema de Informações Gerenciais SIG (controles internos). O ADMINISTRADOR FINANCEIRO O administrador financeiro tem como responsabilidade, coordenar as atividades financeiras e é responsável pelo desenvolvimento de maximização de resultados, relação direta com os acionistas, preços de ações no mercado e a credibilidade financeira da empresa no mercado, pois para Hoji (2006) as funções importantes do 7

8 administrador financeiro consistem em: análise, planejamento e controle financeiro; tomadas de decisões de investimentos e tomadas de decisões de financiamentos. Ao longo dos tempos as empresas de grande porte vêem aumentando e investindo na área administrativa, ou seja, contratando pessoas especializadas para determinadas funções, ao contrário das empresas de pequeno porte, que são mais enxutas, e optam em contratar uma pessoa que cuide de todas as áreas da empresa, pois para Jaffe (2002) a função na área financeira em empresas de grande porte é incorporada por vice-presidente de finanças, diretor financeiro ou um executivo especialista. Cada empresa tem seu modo de tratar a função do administrador financeiro, mas tem funções que são de extremamente importância e que toda empresa precisa, segundo Jaffe (2002, P. 26) A empresa deve procurar adquirir ativos que produzam mais caixa do que custam; a empresa deve vender obrigações, ações e outros instrumentos financeiros que proporcionem mais caixa do que custam. O TESOUREIRO O tesoureiro tem como responsabilidade fatores internos da empresa, ou seja, a manutenção do caixa da empresa e contas; recebimentos e pagamentos diários da empresa, negociação com bancos (aquisição de recursos de curto prazo para capital de giro), aplicações a curto prazo. Segundo Hoji (2006) a finalidade do tesoureiro é garantir recursos, aplicações a curto prazo, recebimentos necessários para a manutenção dos negócios da empresa. Tendo em vista as atividades de tesouraria, salientamos as responsabilidades e importância desta função em uma empresa, pois fornece informações financeiras eficazes para todos os departamentos da empresa, proporcionando o perfeito controle dos saldos de caixa tendo como resultado a sobrevivência da empresa, ou seja, mantendo a empresa solvente para Jaffe (2002, p. 24) O tesoureiro é responsável 8

9 pelas atividades de gestão de fluxos de caixa, tomada de decisões de investimento e elaboração do planejamento financeiro. As funções da tesouraria se divide da seguinte forma, de acordo com Hoji (2006, p.144) Planejamento Financeiro: elaborar projeção de fluxo de caixa; analisar estrutura de capital e propor alternativas de financiamento; estabelecer política de aplicação financeira, estabelecer política de financiamento de capital de giro. EMPRESA DE PEQUENO PORTE A empresa de pequeno porte de acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 se caracteriza da seguinte forma: Art. 3 o Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei n o , de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais). 1 o Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 2 o No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite a que se refere o caput deste artigo será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses. 3 o O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados. RECEITA FEDERAL. Definição de empresa de pequeno porte. Disponível em: Acesso em 03 de Abril de EQUILIBRIO FINANCEIRO Para Zdanowicz (1986, p.. 40) as empresas equilibradas financeiramente apresentam as seguintes características: a)há permanente equilíbrio entre os ingressos e os desembolsos de caixa; b) O capital próprio tende aumentar, em relação ao capital de terceiros; c) A rentabilidade do capital empregado é satisfatória; d) Menor necessidade de capital de giro; e) Há uma tendência para aumentar o índice de rotação de estoques; f) Os prazos médios de recebimentos e de pagamento tendem a estabilizar-se; g) Não há imobilizações excessivas de capital, nem ela é insuficiente para o volume 9

10 necessário de produção e de comercialização; h) Não há falta de produtos prontos ou mercadorias para o atendimento das vendas. De acordo com o autor, vemos que a empresa operando com controles eficazes, trabalhando com entradas e saídas realizadas de acordo com o previsto, rentabilidade satisfatórias, estoques menores de acordo com a demanda, com essas características empresa um melhor equilíbrio financeiro satisfatório DESEQUILIBRIO FINANCEIRO As empresas que não tem controles eficazes, acabam tendo resultados não satisfatórios, ou seja, tendo desequilíbrios financeiros, tendo em vista os vários casos, citamos abaixo os: sintomas, causas e conseqüências do desequilibro financeiro. Sintomas a) Insuficiência crônica de caixa; b) Captação sistemática de recursos através de empréstimos; c) Sensação de esforço desmedido; d) Sensação de quebra repentina. Causas a) Excesso de investimentos, em estoques ou itens de baixa rotação; b) Prazo médio de recebimento é maior que o prazo médio de pagamentos; c) Excesso de imobilizações; d) Inflação monetária; Conseqüências a) Vulnerabilidade ante das flutuações de mercado; b) Atrasos nos pagamentos de dívidas; c) Tensões internas; d) Concordata; e) Falência. Medidas de saneamento financeiro a) Aumento do capital próprio através da entrada de novos sócios ou do reinvestimento dos lucros; b) Redução do ritmo das atividades operacionais; c) Adequação do nível de operações ao nível de recursos disponíveis; d) Contenção dos 10

11 custos e despesas operacionais; e) Desmobilização de recursos ociosos; f) Planejamento e controle financeiros. FATORES QUE ALTERAM OS SALDOS DE CAIXA Alguns fatores devem ser apontados como responsáveis pelas mutações no saldo do fluxo de caixa: internos (endógenos) e externos (exógenos). FATORES INTERNOS Os fatores internos se dividem em quatro tópicos, de acordo com Zdanowicz (1986) são da seguinte forma: a) Alteração na política de vendas; b) Decisões na área de produção; c) Política de compras; d) Política de pessoal. Estas decisões não podem ser tomadas isoladamente, por causa dos aumentos, que podem representar no fluxo de caixa da empresa. Até mesmo a escrituração contábil pode ter repercussão financeira, pelo acréscimo ou redução de impostos que possam acarretar. FATORES EXTERNOS Citamos abaixo os fatores externos que influenciam financeiramente na empresa, inclusive o fluxo de caixa, que devem ser considerados pelo gestor financeiro. Para ZDANOWICZ (1987, p. 42) esses fatores se dividem da seguinte forma: a) Queda nas vendas por conta de uma redução na atividade econômica - Não expandir o crédito, pois com a redução da atividade econômica, aumenta a inadimplência; - Redução do prazo médio dos recebimentos para aplicação em itens de maior rentabilidade; - Diminuir níveis de estoques; - Aplicações mais seguras nos níveis de produção (compra de matérias-primas, custos de mão de obra diretas e indiretas). b) Expansão da atividade econômica exerce pressão sobre a capacidade produtiva, gerando assim um aumento no volume de estoque, acréscimo das compras de matérias-primas, aumento das vendas, etc. c) Nos atrasos dos clientes deve-se fazer um controle rigoroso referente às duplicatas a receber e análise do prazo médio de recebimento efetivo. d) Concorrência nos preços e) Atraso nas entregas do produto f) Aumento nas alíquota dos tributos e mudança nos prazos de recolhimentos. 11

12 PLANEJAMENTO E CONTROLE PARA UM EFICIENTE USO DO CAIXA A eficácia do controle de caixa ou das disponibilidades contribui satisfatoriamente para maximizar o lucro das empresas. Quando a tesouraria recebe ou paga as suas contas, as decisões que geram os fluxos financeiros já foram tomadas por outras áreas e nada ou pouco restará ao tesoureiro para que possa influir sobre esses fluxos de caixa. As principais contas patrimoniais operacionais que exercem forte impacto no caixa são: contas a receber, estoques, contas a pagar. O estoque exerce forte impacto no caixa. Se for comprado a vista,o impacto é imediato; se for comprado a prazo, o impacto ocorre na data de pagamento da duplicata, alguns dias (ou alguns meses) depois da compra; se for financiado (o financiamento de importação é uma operação normal no comércio exterior), o impacto no caixa poderá ocorrer num prazo mais longo.hoji (2006, p. 121) Manter estoques é dispendioso porque imobiliza uma parcela de recursos financeiros que não rende juros nem gera renda, ou seja, estoque é capital não remunerado. O custo de estoque impede que outras oportunidades lucrativas sejam aproveitadas. Na economia moderna, a utilização do crédito tanto como método de venda ou de pagamento quanto como forma de competitividade entre empresas, é um dos mecanismos mais corriqueiros. No entanto é importante compreender o porquê de sua existência e quais as suas modalidades. Na administração de crédito nas empresas, a utilização do método de venda ou de pagamento a prazo, como forma de competitividade, é um dos mecanismos mais usuais. Pelo regime de competência, as compras e vendas são registradas nas datas de sua realização. As contas a receber (originadas pelas vendas a prazo) e estoques (originadas pelas compras a vista ou a prazo), enquanto estiverem registrados como tais, estão consumindo recursos financeiros, o que significa que estão gerando custos financeiros. As contas a pagar (originadas pelas compras a prazo e obrigações fiscais e trabalhistas) fornecem recursos para financiar os ativos operacionais. HOJI (2006, p. 122) A decisão de comprar à vista ou a prazo é relativamente fácil de ser tomada. Sob o aspecto financeiro, a empresa deve comparar os preços à vista e a prazo antes de decidir pela forma de financiamento dos estoques; se for financiado (o financiamento de importação é uma operação normal no comércio exterior), o impacto 12

13 no caixa poderá ocorrer em um prazo mais longo. O simples aumento no saldo de caixa não significa que as atividades operacionais estão gerando caixa. Para saber se a operação está gerando caixa, é necessário analisar o fluxo de caixa, agrupando as atividades de acordo com sua natureza. Contas a pagar nada mais são do que empréstimos (vendas) a prazo dos fornecedores sem juros. Por outro lado, sem contas a pagar, a empresa precisa tomar emprestado dos bancos ou mesmo usar seu próprio capital financeiro para pagar as contas aos seus fornecedores. Portanto o benefício dessas contas está na poupança das despesas com juros que teriam de pagar aos bancos, se não houvesse o crédito de fornecedor. Entretanto, o crédito de fornecedores nem sempre são interessantes para a empresa compradora, pois cada situação depende de análise mais profunda, isto é, comprar a prazo ou à vista. Os fornecedores normalmente oferecem generosos descontos se as compras forem pagas à vista ou em prazos menores. Nesse caso, a questão é saber qual o melhor entre aproveitar o desconto à vista e pagar imediatamente, ou comprar a prazo e usar as contas a pagar. Se o desconto à vista é aproveitado, a vantagem é o desconto por si só e as desvantagens são o custo de tomar empréstimo para pagar à vista e a perda de um empréstimo sem juros. A oferta do desconto à vista deve ser aceita, se o benefício exceder o custo. A análise do capital de giro por meio das contas a receber é também de fundamental necessidade para a gestão financeira operacional da empresa, porque é preciso recuperar os custos e despesas operacionais, inclusive as despesas financeiras, incorridos durante o ciclo operacional para poder obter os lucro desejados com as vendas de produtos ou prestações de serviço. O volume de contas a receber é, basicamente, determinado pelos padrões de crédito da empresa. Se esses padrões forem rigorosos, pouquíssimos clientes estarão qualificados pelo crédito, as vendas cairão e, como resultado, as contas a receber 13

14 encolherão. Por outro lado, se os padrões de crédito forem flexibilizados, mais clientes serão atraídos pela empresa, as vendas crescerão, com vantagens e desvantagens. As vantagens são aumentos nas vendas e nos lucros. As desvantagens estão refletidas na maior probabilidade de mais contas incobráveis e no custo do financiamento adicional de contas a receber. CONSIDERAÇÕES FINAIS As empresas de um modo geral, precisam estar atentas as mudanças que acontecem constantemente no mundo globalizado, pois, muitas dessas empresas, enfatizando as de pequeno porte, são elas que, muitas das vezes, não caminham junto com as mudanças e acabam tendo grandes perdas, por não estarem atualizadas. A importância dessas empresas se manterem atualizadas e com controles eficazes, faz com que, permanecem no mercado por muitos tempos. Contando com isso enfatizamos o controle financeiro Fluxo de Caixa, pois essa ferramenta é de extrema importância para manter a empresa arrumada. Este artigo demonstra a importância de se ter o fluxo de caixa e a definição, abordamos os fatores e funções, para demonstrar como é o processo e desenvolvimento de um todo. A empresa tendo este alicerce terá êxito nos negócios, com controles eficazes, tendo mais tempo de vida no mercado. 14

15 Referências: SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa Uma decisão de Planejamento e Controles Financeiros. 1. ed. Porto Alegre: D.C Luzzatto Editores ME, MASAKAZU, Hoji. Administração Financeira Uma Abordagem Prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, JAFFE, ROSS, WESTERFIELD. Administração Financeira Corporate Finance. 2. Ed. São Paulo: Atlas, SANVICENTE, Antonio Z. Administração Financeira. 3.ed. São Paulo: Atlas, RECEITA FEDERAL. Definição de empresa de pequeno porte. Disponível em: Acesso em 03 de Abril de

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