MAPA INCLUSIVO GEOGRÁFICO - M.I.G.: O LÚDICO GEOGRÁFICO
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- Martín Beppler Madeira
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1 MAPA INCLUSIVO GEOGRÁFICO - M.I.G.: O LÚDICO GEOGRÁFICO Maria Wanderléa Rosário dos Santos Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA Letícia Gabrielly de Sousa Pinto Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA José Batista dos Santos Junior DALMAS Tecnologia Assistiva Palavras-chave: Educação. Inclusão. Lúdico. Geografia. 1 Introdução A educação inclusiva no Brasil foi impulsionada com a conferência mundial de organizações de pessoas com deficiências, advogados, educadores e organizações governamentais que buscam a melhoria ao acesso referente á educação. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases-LDB (1996) é apresentado no Art. 59 que é dever da escola por meio de seu currículo providenciar métodos, técnicas recursos educativo que além de atender as necessidades de seus alunos e assim integrar os educandos na sociedade, mas para isso faz-se necessária à especialização adequada dos professores e assim o mesmo poderá compreender as competências e habilidades dos discentes. O Plano Nacional de Educação-PNE (2001) revisa a LDB e também a reafirma, quando comenta que, deverá ser redimensionada conforme as necessidades dos discentes e incrementar a sala de aula se necessário, e através de alternativas para facilitar a compreensão dos mesmos. Dessa forma, ao fazer uma leitura das propostas governamentais a educação inclusiva apresenta-se boa somente no discurso oficial, pois é notado empiricamente que desde a conferência em Salamanca, poucas mudanças são observadas o PNE estipulou que em pelo menos dez anos a meta de uma educação inclusiva melhor para os alunos, gestores, pais e professores, porém já se passam 22 anos e pouco foi melhorado.
2 O uso de jogos está descrito nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), assim o uso da ludicidade proporciona além de uma aula mais prazerosa a participação e socialização dos alunos (BRASIL, 1997), portanto a tecnologia aqui descrita tem por finalidade reforçar o ensino da geografia e exercitar suas propriedades, podendo ser aplicada em turmas de ensino fundamental do 6º ano, de forma inclusiva. O trabalho surgiu a partir da necessidade de facilitar o reconhecimento das regiões e capitais. Desta maneira, alunos de graduação de licenciatura em geografia buscando aperfeiçoar a aprendizagem dos alunos portadores de necessidade educacionais especiais propuseram a Tecnologia Educativa M.I.G.: O Lúdico Geográfico, como um agente mediador na relação ensino-aprendizagem. 2 Objetivos Objetivo geral - Ensinar conceitos e propriedades da geografia, de uma maneira lúdica, fazendo com que os alunos se sintam atraídos pelo assunto e fazendo também que os alunos participem ativamente das aulas. Objetivos específicos - Fazer com que os alunos compreendam as regiões brasileiras e suas especificidades; utilizar a Tecnologia M.I.G.: O Lúdico Geográfico como ferramenta de inclusão e ensino nas aulas de geografia; proporcionar aos educandos uma aula mais prazerosa. 3 Metodologia Materiais utilizados Placa de MDF; E.V.A. (diversas cores); Notebook; Impressora; Cola; Tesoura; Mapas; Papel vergê (branco e bege); Folha de Isopor; Tinta acrílica (diversas cores); Descrição da tecnologia e como utilizar como instrumento pedagógico Carta pergunta- As cartas que movimentam a partida. Estas cartas regem cada rodada, ou Carta surpresamovimentação das equipes, fazendo com que o jogo fique mais competitivo e emocionante. O M.I.G. consiste em: uma roleta, um dado, cartas, tabuleiro e uma trilha. O lúdico é uma ferramenta que funciona como mediador simbiótico entre o professor e os alunos fazendo
3 com que ambos atinjam seus objetivos (o objetivo do professor é ensinar e o do aluno é aprender), fazendo com que o próprio aluno construa seu conhecimento que é repassado pela te slides, mas transmitira o conteúdo com uma eficiência melhor, pois favorecera o discente e a ele. Os alunos deveram ser divididos em cinco grupos, pois um aluno de cada grupo deve jogar o dado, outros alunos devem rolar a roleta, outros devem ler a pergunta. Depois que o representante da equipe leu a pergunta todos os participantes da equipe podem conversar para que assim cheguem a uma resposta. Depois da pergunta o tempo será contado para que a equipe responda, caso responda e acerte ela poderá andar na trilha o numero de casas que o dado mostrou, caso a resposta esteja errada ou não apareça à equipe terá que pagar uma penalidade que constará no final das cartas perguntas. Regras da Tecnologia Educacional Deve ser dividido 5 grupos e decidido qual grupo começara a partida jogando o dado e girando a roleta; A roleta ira decidir qual região a pergunta deve ser tirada e o nível das perguntas; O dado decidira quantas casas à equipe ira avançar; A equipe tem até 10 segundos para responder a pergunta. Caso o participante não acerte a pergunta que lhe é destinada no fim da carta estará quantas casas o discente ira voltar; O objetivo do jogo é que aluno percorra todo o tabuleiro até o final acertando as perguntas. 4 Resultados A realidade que nos deparamos nas escolas, por vezes é bem distinta do que inclina as leis. Pois em sua grande maioria, os docentes no ensino regular, não são levados incluir os alunos com necessidades educacionais especiais, às vezes por falta de conhecimento, hábitos errados, e até mesmo falta de boa vontade, o que dificulta e consequentemente, diminui a compreensão dos alunos com Deficiente Cognitivo (D.C.). O uso dos jogos temáticos, assim como o material concreto, é um modo de levar o lúdico para as intervenções didáticas, onde se pode permitir aos alunos um ambiente
4 agradável para que eles possam vir a construir os conhecimentos propostos através de suas experiências. anifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de O educador poderá permitir à criança com deficiência intelectual o ingresso ao conhecimento por meio da vivência, da troca, da experiência, propiciando uma educação mais lúdica e expressiva. Instruir-se pode e deve ser extremamente agradável e motivador para a criança. 5 Discursões A função da Tecnologia Educativa como facilitador da aprendizagem, deve estar bem definida. A mesma deve proporcionar o lúdico, que está ligado à diversão, ao prazer e ao desprazer e também dever exercer a função educativa. A utilização dessa ferramenta pode preencher lacunas deixadas pelo processo de transposição didática de conhecimentos, em especial para surdos (CAMPOS, 2002). Tendo em vista essa perspectiva, o desenvolvimento de recursos didáticos voltados à facilitação da aprendizagem para esses alunos ditos especiais, surge como uma vertente para sanar as dificuldades oriundas desse processo de adaptação/transformação. Para VYGOTSKY (1998), è enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideias e não das coisas: um pedaço de madeira torna-se um boneco e um cabo de vassoura torna-se um cavalo. O brinquedo é um fator muito importante nas transformações internas do desenvolvimento da criança. Como foi referido no aprofundamento teórico sobre o tema, é esperado o nivelamento dos discentes, e o acompanhamento total da disciplina a partir do intercâmbio aluno/tecnologia/professor procurando como mediador semiótico o lúdico incluso em uma proposta metodológica completa. 6 Conclusão Ensinar por meio do lúdico colabora e influencia no desenvolvimento da criança e do adolescente com déficit intelectual, beneficiando um desenvolvimento sadio, pois permite o exercício da concentração, da atenção e da produção do conhecimento; gerando ainda, a integração e a inclusão social. As crianças precisam brincar. Brincar é um período indispensável à saúde física, emocional e mental da criança. De acordo com VYGOTSKY (1998), a método de brincar
5 pode amparar a criança com necessidades educativas especiais a desenvolver-se, a comunicarse com os que a rodeiam e com ela mesma. A aplicação desta Tecnologia Educacional possibilitou o conhecimento das prováveis soluções para os problemas enfrentados no ensino voltado aos alunos com déficit cognitivos. Assim, as propostas aqui apresentadas visam contribuir para a educação inclusiva com ações que contribuam para a socialização, participação e interação, destacando a necessidade da instrumentalização dos ambientes de ensino (salas de aula, sala de recursos e outros espaços pedagógicos) com livros e outros materiais que atendam às especificidades dos alunos, a capacitação de professores. A Educação Inclusiva é a certeza de que todos têm direito de pertencer à mesma sociedade e frequentar as mesmas escolas. Referência BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+). Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias p. Disponível em: < Acesso em: 14 de março de BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília; MEC/SEF, CAMPOS, Luciana Maria Lunardi; BORTOLOTO, T.M.; FELÍCIO, A. K. C. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem Disponível em: < Acesso: 15 de março de Normas da ABNT, Citações e Referencias Bibliográficas, disponível em: < Acesso em: 17 de março de VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, VYGOTSKY, L. S.; LURIA A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 5ª ed. São Paulo: Ícone, 1994.
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