COGRAD: propostas para o EaD no Ensino Superior Público no Brasil Prof. Marcelo P. de Andrade
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- Aníbal Belmonte Marinho
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1 SEMINÁRIO EAD: virtudes e desafios COGRAD: propostas para o EaD no Ensino Superior Público no Brasil Prof. Marcelo P. de Andrade
2 Em 2015, o GTEaD apresentou a síntese da produção do grupo ao COGRAD. O documento final, após síntese das contribuições das regionais, será encaminhado à presidência da O Colégio de Pró-reitores de Ensino de Graduação, COGRAD/ANDIFES criou em 2014 o Grupo de Trabalho denominado GTEaD, com objetivo de analisar a oferta de cursos a distância nas instituições públicas de ensino superior.
3 O COGRAD entende que é urgente construir diretrizes sobre como o EaD deve integrar o sistema superior público de ensino articulada aos demais órgãos do MEC, como SESU, SERES, SEB, SETEC e Capes, além da ANDIFES, ABRUEM, CONIF, CNE. O objetivo é apoiar um amplo debate nacional sobre o EaD, tendo em vista uma política de ensino superior público no Brasil.
4 Considerações sobre a EaD nas IES Públicas
5 o lugar da tecnologia; o lugar da formação inicial e continuada; o lugar do estudante; o lugar do docente; o lugar da tutoria; o lugar do polo; o lugar da EaD no ensino presencial; o lugar da gestão da EaD na IES.
6 Os tensionamentos apontados anteriormente articulamse entre si e ocasionam uma situação complexa, que inclui ainda outros fatores como: o uso das tecnologias de informação e comunicação; as especificidades do público - professores em serviço, jovens e adultos em diferentes condições socioeconômicas e culturais; o tipo de formação oferecida - se inicial ou continuada; os marcos legais que abriram e sinalizaram os principais caminhos para a reestruturação da EaD como modalidade educativa no Brasil; o financiamento das ofertas de cursos a distância
7 As demandas geradas pelo PNE
8 A meta 10 aponta o EaD como estratégia para fomentar a integração da Educação de Jovens e Adultos com a educação profissional, com o texto inclusive na modalidade de educação a distância. A meta 11 menciona o EaD como possibilidade de democratização do ensino profissional e fomento à expansão da oferta de educação profissional pública e gratuita. A meta 12 estabelece o elevação da taxa de matrícula no ensino superior da população de 18 a 24 anos via EaD, incluindo o Sistema Universidade Aberta do Brasil para atingir a taxa de matrícula. A meta 14, especialmente nas estratégias, destaca a necessidade de expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu utilizando metodologias, recursos e tecnologias, inclusive pela EaD.
9 PROPOSIÇÕES DO COGRAD
10 Definição do locus para o EaD devidamente articulado nos órgãos de governo, para que se possa empregar referenciais analíticos mais consistentes para a modalidade no Brasil. A necessidade de indução e fomento pelos órgãos de governo para o desenvolvimento de pesquisas em EaD nas Universidades Públicas.
11 A definição de instrumentos para monitoramento e avaliação das ofertas a distância considerando as metas estabelecidas pelo PNE. A revisão e estabelecimento de novos parâmetros de qualidade para o EaD. O estabelecimento de parâmetros de atuação das IES na oferta de cursos a distância, com atenção para o espaço geoeducacional de cada IES e as diretrizes das políticas de formação inicial e continuada.
12 Dotar as IES de infraestrutura física, respeitando a autonomia, para que ofertar cursos a distância com qualidade, sob condições de plena institucionalização. Garantir a autonomia das IES na oferta de cursos EaD, de acordo com seus PDIs, em fluxo contínuo. Disponibilização de códigos de vagas de servidores (docentes e técnicos administrativos).
13 Orçamento em rubrica de capital para aquisição de infraestrutura tanto computacional (equipamentos para produção, armazenamento e fruição de conteúdos e sistemas de informação acadêmicoinstitucionais), quanto física (construção e locação de imóveis) para o estabelecimento de polos compartilhados (campi avançados das IES que atuam na região) e núcleos EaD, verbas de custeio para manutenção de polos, entre outros.
14 A descentralização do repasse financeiro deve ser feita diretamente à matriz orçamentária das IFES. Esse orçamento deve ter como base o custo-aluno presencial, pois é necessário que seja garantida isonomia entre os estudantes (presencial e a distância) quanto à oferta dos benefícios (bolsas, auxílios estudantis, serviços médicos, entre outros).
15 O estabelecimento de ações que permitam a atuação integrada da oferta de cursos superiores por IES Públicas de todo o país, viabilizando a mobilidade discente interinstitucional via EaD.
16 O ensino a distância e suas tecnologias, com a expansão do ensino superior público brasileiro, poderá contribuir com a inovação da prática docente, promover ações inovadoras como a oferta de cursos híbridos, entre as modalidades de ensino presencial e a distância, de modo a:
17 Flexibilizar os espaços e tempos do processo de ensino e aprendizagem Fomentar nos estudantes papéis ativos e participativos na construção do conhecimento; Incentivar o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas pelos professores; Promover interações diversificadas entre professores alunos conteúdos; Fortalecer o desenvolvimento de comunidades virtuais de aprendizagem. Observação: não consiste, desse modo, na mera
18 Reorientação da Tutoria.
19 COGRAD reconhece a importância da Educação a distância para as metas do PNE, mas é URGENTE garantir o orçamento para sua organicidade no planejamento da educação nacional, como POLÍTICA DE ESTADO.
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