Relevância das novas normas para a qualidade da infra-estruturas
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- Valdomiro Guimarães da Rocha
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1 Relevância das novas normas para a qualidade da infra-estruturas Causas de falta de qualidade Adopção de soluções e critérios incorrectos Emprego de mão-deobra não qualificada Utilização de materiais e produtos de qualidade inadequada Utilização de técnicas construtivas inadequadoas Adequada concepção Correcto dimensionamento Procedimentos adequados de construção Procedimentos adequados de reabilitação Operação adequada QUALIDADE das INFRA- ESTRUTURAS 45/66
2 Relevância das novas normas para a qualidade da infra-estruturas >As normas da CT90 contribuem para a correcção destas deficiências e para a garantia da qualidade das infra-estruturas de saneamento básico estabelecem princípios gerais de concepção descrevem Normas de procedimentos produto relacionadas e critérios directamente de dimensionamento com identificam as infra-estruturas princípios de relativos abastecimento à selecção, de água transporte, e de armazenamento, águas residuais instalação (sistemas+componentes) e colocação em obra de materiais e componentes dos sistemas Normas de ensaios de produto definem condições de realização de ensaios e critérios de aceitação Normas dos de serviço respectivos resultados Reabilitação 46/66
3 Estrutura da apresentação Introdução à normalização e regulamentação Breve apresentação do Regulamento Geral Apresentação geral da Comissão Técnica CT90 Relevância das novas normas para a qualidade da infraestruturas de saneamento básico Processo de criação de uma norma As normas ISO Considerações finais 47/66
4 Processo de criação de uma norma Comité Europeu de Normalização REDACÇÃO DO TEXTO (WG) Organismo Nacional de Normalização VOTO INTERNO (WG) INQUÉRITO CEN (pren) 6 meses 2 meses 2 meses 2º INQUÉRITO CEN NÃO ACORDO 2º VOTO FORMAL VOTO FORMAL ACORDO PUBLICAÇÃO EN ACORDO 2 meses 5 anos REVISÃO ADOPÇÃO como NP EN 48/66
5 Processo de criação de uma norma Comité Europeu de Normalização Organismo Nacional de Normalização REDACÇÃO DO TEXTO (GT) INQUÉRITO 2 meses PROPOSTA PARA PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃO como NP 49/66
6 Estrutura da apresentação Introdução à normalização e regulamentação Breve apresentação do Regulamento Geral Apresentação geral da Comissão Técnica CT90 Relevância das novas normas para a qualidade da infraestruturas de saneamento básico Processo de criação de uma norma As normas ISO Considerações finais 50/66
7 ISO > É um conjunto de normas com directrizes (guidelines) sobre as actividades relativas aos serviços de abastecimento de água potable e de águas residuais. > As ISO correspondem à introdução de um novo tipo de normas ISO ( normas de serviço ) diferentes das tradicionais normas de produto ou normas de ensaio. > As normas ISO/TC224 pretendem converter-se num modelo para o sector dos serviços públicos, no quadro geral da responsabilidade social, e potenciar conceitos relacionados com a conduta da organização. > Dão grande relevância às necessidades e expectativas dos utilizadores. > Importante: estas normas não são especificações (pelo que não são certificáveis), apenas orientações. 51/66
8 Características > Série ISO Service to users (70 páginas) Drinking water (64 páginas) Wastewater (72 páginas) > International Standards (serviço, não processo!) > Publicadas em Dezembro de 2007 > Aplicação voluntária > Não certificáveis > Línguas: Inglês, Francês e Espanhol > Versão portuguesa (NP ISO) em elaboração 52/66
9 ISO >A aplicação da ISO/TC224 deve contribuir para: Facilitar o diálogo entre stakeholders (utilizadores, autoridades, operadores, organizações de consumidores, laboratórios, etc). Desenvolver um mútuo entendimento de funções e tarefas. Proporcionar métodos e ferramentas para definir, a nível local, objectivos e especificações, e valorizar e execução. >Preocupação: Um seguimento da execução para poder monitorizar a gestão dos operadores 53/66
10 ISO >Actualmente, o Comité ISO/TC224 está integrado por: 25 membros P (países membros, entre eles Portugal) 18 membros O (países observadores) 7 membros A (organizações internacionais relevantes, e.g. IWA, OMS e EUREAU) >Havia 4 grupos de trabalho (WG) e um grupo ad hoc. WG 1: Terminologia WG 2: Serviço aos utilizadores (ISO 24510) WG 3: Abastecimento de água (ISO 24512) WG 4: Águas residuais (ISO 24511) Grupo ad hoc para países em desenvolvimento. 54/66
11 ISO novos grupos > Na reunião de Tóquio (Novembro de 2007), aprovou-se um rearranjo dos grupos de trabalho > O grupo de trabalho 1 Terminologia, mantém-se activo > Os grupos de trabalho 2, 3 e 4 foram encerrados > Mantém-se o grupo adhoc (financiado por França e liderado por Marrocos) > Em Dez 2007 foram criados mais 3 grupos: WG5: Acompanhamento da aplicação das normas (Líder: Argentina) WG6: Gestão Patrimonial de Infra-estruturas (Líderes: Alemanha+Áustria+Canadá) WG7: Gestão de crises / segurança (Líder: Israel) 55/66
12 ISO Conteúdos > Introdução geral, que contempla: a gestão integrada dos recursos hídricos o direito de acesso à água para satisfação de uma necessidade básica. responsabilidade e transparência Recomendações para reforçar as autoridades públicas locais princípios ambientais e de sustentabilidade > Definição de uma terminologia comum. > Clarificação das expectativas dos utilizadores. > Lista de acções para optimizar os serviços. > Propostas metodológicas para a medição da qualidade do serviço e para o estabelecimento de indicadores de desempenho. 56/66
13 As normas >Serviço aos utilizadores (ISO 24510) Inclui un inventário das necessidades e expectativas dos utilizadores, com uma proposta de indicadores e/ou directrizes de melhoria para atingir as referidas expectativas. >Abastecimento de água (ISO 24512) Abarca o conjunto de actividades relacionadas com o abastecimento público de água, desde a captação de água até ao ponto de entrega aos utilizadores finais. >Águas residuais (ISO 24511) Compreende as águas residuais urbanas e industriais e as águas pluviais. Abarca tanto os sistemas em rede como os sistemas descentralizados. 57/66
14 El marco >As normas como ferramenta técnica: quadro geral Terminologia Objetivos Avaliação 58/66
15 Terminologia > Durante o desenvolvimento das normas, tornou-se evidente a necessidade de uma terminologia comum > 53 termos Asset / Asset management Infrastructure Maintenance Rate of return Rehabilitation Reliability > Termos claros facilitam a comunicação entre as partes intervenientes 59/66
16 Objetivos >24511 e fornecem objectivos para uma boa gestão do serviços de abastecimento de água e de gestão de águas residuais >24510 inclui expectativas dos utilizadores do serviço >As normas podem ser utilizadas para estabelecer prioridades de gestão >Adicionalmente, incluem orientações que podem ser utilizadas para atingir esses objectivos. 60/66
17 Avaliação >As normas incluem critérios de avaliação para verificar se os objectivos são atingidos. >Recomendam o uso Indicadores de desempenho para avaliar o desempenho dos operadores. Fornecem exemplos (retirados dos manuais da IWA) em anexos informativos. >As normas estabelecem uma estrutura adequada para a implementação de sistemas de indicadores de desempenho, segundo as recomendações da IWA. 61/66
18 Enquadramento da ISO Identify physical and management components Define objectives for the service PDCA (Plan-Do-Check-Act) Manage and operate following guidelines Define assessment criteria Define performance indicators Assess performance vs. objectives 62/66
19 Aplicabilidade em Portugal >Estas normas têm carácter didáctico e são aplicáveis em Portugal >Os princípios gerais recomendados para a avaliação de desempenho seguem os princípios recomendados pela IWA, que foram também adoptados pelo IRAR. >Cada país poderá desenvolver guias de implementação mais concretos >É possível desenvolver check lists para verificar se a gestão de cada operador está próxima dos princípios e procedimentos recomendados 63/66
20 Em resumo > As ISO constituem um marco para la gestão de serviços de água e de águas residuais > Devido ao seu carácter global de International Standard, não fornecem directrizes precisas. Contudo, estabelecem princípios e ferramentas de gestão de grande utilidade para a gestão. > As ISO estão alinhadas com a abordagem plan-docheck-act (ISO 9000). 64/66
21 Estrutura da apresentação Introdução à normalização e regulamentação Breve apresentação do Regulamento Geral Apresentação geral da Comissão Técnica CT90 Relevância das novas normas para a qualidade da infraestruturas de saneamento básico Processo de criação de uma norma As normas ISO Considerações finais 65/66
22 Considerações finais > Actividade de regulamentação e normalização de extrema importância para se atingirem objectivos de qualidade em sistemas de águas e de águas residuais > Intensa participação da CT90 na actividade de elaboração de normas a nível europeu e internacional > Perspectivas futuras: revisão do regulamento geral e enfoque da actividade da CT90 ao nível da preparação das versões portuguesas e da divulgação dos seus conteúdos > Para mais informação: Secretariado da CT90 (Conceição Santos); Núcleo de Engenharia Sanitária/DHA/LNEC; mcsantos@lnec.pt) 66/66
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