FormaçãoIPv6-RCTS. Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008
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- Thereza Mirandela Garrau
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1 FormaçãoIPv6-RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008
2 Agenda/Índice Introdução 3-22 Endereçamento Autoconfiguração DNS 53-70
3 Introdução
4 Motivação Ter sempre em mente: NÃO se pretende desligar o IPv4 no curto/médio prazo É um esforço global, mas cada serviço/host/rede é importante A FCCN é historicamente um «early-adopter» de novas tecnologias Desafio do CE/FCCN aos membros da RCTS Compatibilização DNS+WEB+
5 Motivação Os serviços funcionam da mesma forma em IPv6 Diferenças Tamanho do espaço de endereçamento Modelo de mobilidade melhorado Segurança na especificação (raramente cumprida ) IPv4/IPv6, o mesmo nível da camada OSI O switching (Layer 2) é um «amigo» do IPv6 Nível 3 - Rede IPv4 IPv6 Nível 2 - Ligação Nível 1 - Físico
6 Exaustão do Espaço IPv4
7 Distribuição Global Como Funciona: Hierárquico & Regional
8 Distribuição (na Europa) 2001:800::/ :690::/ :720::/ :8A0::/ :690:2100::/ :690:2006::/ :690:2060::/48
9 Endereçamento IPv4 Estatísticas (256 /8s) Fonte:
10 Atribuições Regionais a ISPs (IPv4) Unidade: /8 1999: ~2,5 2000: ~4, : ~10,5 2007: ~12,3
11 Medidas de «Emergência»: CIDR Re-utilização do espaço «classe C» CIDR (Classless Inter-Domain Routing) RFC 1519 (1993), actualizado pelo RFC 4632 (2006) Endereço de rede = prefixo/comprimento Final das atribuições por «classe A, B e C» Menos desperdício Permite a agregação Reduz o tamanho da tabela de routing global
12 Medidas de «Emergência»: Endereçamento Privado RFC 1918 (1996) Permite planos de endereçamento privados Endereços apenas usados em redes internas/privadas Similar à arquitectura de segurança com firewall Uso de proxies ou NAT para comunicação externa RFC 1631, 2663 e 2993
13 Medidas de «Emergência»: NETWORK ADDRESS TRANSLATION Endereçamento Público Proxy: Endereçamento Privado Internet Organização
14 Network Address Translation Pool de endereços «encaminháveis» Pedido > > Internet <=> Organização
15 Network Address Translation Resposta > > Internet <=> Organização
16 Network Address Translation Vantagens/Desvantagens Vantagens: Reduz a necessidade de endereços oficiais públicos Facilita o plano de endereçamento interno Transparente para algumas aplicações Segurança Desvantagens: Tradução por vezes complexa (ex: FTP) Aplicações que usam portos dinâmicos Não escala Introduz estados na rede: Redes Multihomed Quebra o paradigma fim-a-fim
17 Medidas de Emergência Conclusão Estas medidas geraram mais tempo para desenvolver uma nova versão do IP O IPv6 mantém os princípios que fizeram o sucesso do IP Melhorias tendo por base a versão actual do IP (v4) MAS estas medidas serão suficientes?
18 Cabeçalho IPv4 32 bits Ver. IHL ToS Total Length Identifier flags fragment TTL Protocol Checksum Source Address Destination Address 20 Bytes Options
19 IPv6: Simplificação do Cabeçalho 32 bits Ver. Traffic Class Payload length Flow label Next Header Hop Limit 5 words Source Address 40 Bytes Destination Address
20 Activação IPv6: Windows Windows Vista: activo por omissão Windows XP: Service Pack + actualizações automáticas Abrir uma janela de DOS ( cmd ) Digitar «ipv6 install»
21 Activação IPv6: Windows Verificar Activação: ipconfig Interface Gráfico Control Panel/ Painel de Controlo Network/Rede IPv6 Apenas Activo/Inactivo
22 Activação IPv6: Linux Activo por omissão, na maioria das distribuições Verificação: /sbin/ifconfig Em caso de não estar activo: /sbin/modprobe ipv6
23 Endereçamento
24 Estrutura do Endereçamento IPv6 O esquema de endereçamento do IPv6 está definido no RFC 3513 e o formato dos endereços IPv6 do tipo global unicast no RFC 3587 Endereços de 128 bits (hierarquia e flexibilidade) Uso dos princípios do CIDR: Prefixo / Comprimento do prefixo (ou máscara) 2001:660:3003::/ :660:3003:2:a00:20ff:fe18:964c/64 Agregação reduz o tamalho da tabela de encaminhamento Representação Hexadecimal (0 a F) 1 Interface pode ter vários endereços IPv6 Não existe broadcast
25 Formato do Endereçamento Formato base (Global, 16 bytes/128 bits) : 2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F Formato compacto: 2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F 2001:660:3003:1:0:0:6543:210F 2001:660:3003:1::6543:210F Representação Literal [2001:660:3003:2:a00:20ff:fe18:964c]
26 Espaço IPv6 (RFC 4291) Endereços Globais Unicast ::/3 Endereços Link-Local Unicast FE80::/10 Endereços Multicast FF00::/8 Para Uso Futuro Em Uso 1/2 1/4 1/8 1/8
27 Endereços Globais Unicast 128 bits 48 bits 16 bits 64 bits ISP+CLIENTE Público Rede LAN Interface ID SITE Sistema (HOST)
28 Endereços Link Local e Multicast Os endereços Link Local ficam activos assim que o IPv6 é activado no sistema operativo e o Interface encontra «link» Existem endereços IPv6 Multicast «especiais», de uso corrente nas redes locais e usados por alguns protocolos FF02::1 e FF02::2 (todos os nós e todos os routers no mesmo segmento) FF02::5 e FF02::6 (OSPFv3) Etc
29 Endereço IPv6: Exemplo #1 2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F ISP= CLIENTE= LAN= INTERFACE ID= 2001: :0000:6543:210F
30 Exemplo #2 Endereço IPv6 (ns2.uevora.pt): 2001:0690:2006:0200:0000:0000:0000:FFFE ISP= MEMBRO= LAN= INTERFACE ID= 2001: :0000:0000:FFFE
31 Interface ID 64 bits: compatível com a norma IEEE 1394 (FireWire), e facilita o mecanismo de autoconfiguração. IEEE define o mecanismo para criar um endereço EUI- 64 a partir de um endereço MAC (IEEE 802) 24 bits 24 bits u g fabricante número de série MAC (48 bits) 24 bits 16 bits 24 bits u g fabricante 0xFFFE número de série EUI-64 1 g fabricante 0XFFFE número de séries Interface ID 1 7 8
32 Alocações IPv6 por RIR Começaram em Julho de 1999 Inicialmente = /35 ; Actualmente = /32 Prefixos (22 de Fevereiro de 2008) = 2092 AFRINIC 42 prefixos LACNIC 96 prefixos ARIN 402 prefixos APNIC 531 prefixos RIPE-NCC 1021 prefixos
33 WHOIS/RPSLng WHOIS Ferramenta de acesso a bases de dados públicas. RPSLng Linguagem de especificação de políticas de encaminhamento (routing) Descrevem-se relações de peering e de trânsito Que bases de dados consultar? whois.<rir>.net RIR = `{RIPE,ARIN,APNIC,LACNIC,AFRINIC} Que objectos existem? Inetnum (ipv4) / Inet6num (ipv6) Route (ipv4) / Route6 (ipv6) Outros (contactos, )
34 INETNUM/INET6NUM inetnum: org: ORG-FpaC1-RIPE netname: PT-RCCN descr: FCCN (Fundacao para a Computacao Cientifica Nacional) country: PT admin-c: JNF1-RIPE admin-c: LS3047-RIPE tech-c: PL3961-RIPE tech-c: CMF8-RIPE status: ALLOCATED PA mnt-by: RIPE-NCC-HM-MNT mnt-irt: IRT-CERT-PT mnt-lower: AS1930-MNT mnt-domains: AS1930-MNT mnt-routes: AS1930-MNT changed: mir@ripe.net changed: hostmaster@ripe.net changed: hostmaster@ripe.net changed: hostmaster@ripe.net changed: bitbucket@ripe.net source: RIPE inet6num: 2001:690::/32 netname: PT-RCCN descr: FCCN (Fundacao para a Computacao Cientifica Nacional) country: PT org: ORG-FpaC1-RIPE admin-c: JNF1-RIPE admin-c: LS3047-RIPE tech-c: PL3961-RIPE tech-c: CMF8-RIPE mnt-by: RIPE-NCC-HM-MNT mnt-irt: IRT-CERT-PT mnt-lower: AS1930-MNT mnt-routes: AS1930-MNT status: ALLOCATED-BY-RIR changed: hostmaster@ripe.net changed: hostmaster@ripe.net changed: hostmaster@ripe.net changed: hostmaster@ripe.net source: RIPE
35 ROUTE/ROUTE6 route: /15 descr: RCCN-AGGREGATED-NET origin: AS1930 mnt-by: AS1930-MNT changed: changed: source: RIPE route6: 2001:690::/32 descr: FCCN, The Portuguese Education & Research Network origin: AS1930 mnt-by: AS1930-MNT changed: source: RIPE
36 Planos de Endereçamento Preparar um plano de endereçamento IPv6 não é trivial Necessita de ser planeado atempadamente Não esquecendo todos os pontos e especificidades (topologias) existentes na rede Manter em mente a agregação, mas não a conservação, nem fundamentalismos /documentos/planos_enderecamento.php Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (RCTS) Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) Fac.Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de Lisboa Universidade do Porto
37 Planos de Endereçamento (Rede Escolas EDU.PT) Cada escola recebe um prefixo /56 Permite a cada escola possuir 256 LANs distintas (cada uma com prefixo /64) 2 Zonas de «agregação» Norte: 2001:690:2800::/43 Sul: 2001:690:2820::/43 13 bits, permitem 2^13 escolas em cada zona, ou seja 8192 escolas 2 Pontos de Interligação ao «wholesale ADSL PT», tal como em IPv4 uma rota tem preferência pelo Porto, a outra rota por Lisboa
38 Uso na FCCN Prefixo de Rede da RCTS = 2001:690::/32 FCCN = 2001:690:2080::/48 Ou seja, LANs (2^16) Paridade com todos os outros membros da RCTS CORP, /24 = 2001:690:2080:8009::/64 ID, /24 = 2001:690:2080:8004::/64 «REDE 7», /24 = 2001:690:2080:1::/64 Além disso, existem blocos de «backbone»: RSI, /24 = 2001:690:A00:4001::/64 RSE, /24 = 2001:690:A00:4002::/64 PORTO, 2001:690:A80:4001::/64
39 Uso em LANs O que fazer com os últimos 64 bits? Endereço com MAC embutido vs. Fixo O endereço automático obtido por autoconfiguração, quando se muda o interface de rede de um sistema obriga a: Actualizar o registo AAAA no DNS Verificar configurações de serviços Actualizar scripts que tenham o endereço expresso de forma estática
40 Autoconfiguração
41 Autoconfiguração sem estados Plug & Play Utiliza o protocolo Neighbor Discovery ICMPv6 Na inicialização, cada sistema tenta através da própria rede descobrir os seguintes parâmetros: Prefixo(s) IPv6 Endereços de gateway Limite de hops (link local) MTU
42 Autoconfiguração sem estados Apenas os routers têm de ser configurados manualmente Se não se recorrer ao mecanismo de delegação de prefixos ( Os sistemas podem obter automaticamente endereços IPv6 Mas esses endereços não são automaticamente registados no DNS É boa prática que os sistemas que alojem serviços sejam configurados manualmente
43 Autoconfiguração sem estados O mecanismo de autoconfiguração sem estados está descrito no RFC4862 Os sistemas ouvem as mensagens de Router Advertisement (RA), que periodicamente são enviadas pelos routers As mensagens de anúncio de router emitidas no segmento identificam o prefixo de rede
44 Autoconfiguração sem estados Permite a um sistema a criação do seu endereço IPv6 global a partir do: Seu identificador de interface (endereço EUI-64) Prefixo da rede (obtido através do anúncio de router) Usualmente, o router que envia as mensagens de anúncio de router (AR) é usado como default gateway Se o anúncio não transporta nenhum prefixo O endereço global IPv6 não é configurado
45 Autoconfiguração sem estados As mensagens AR (anúncio de router) contém duas flags indicando o tipo de autoconfiguração que deve ser efectuada É impossível enviar automaticamente endereços de servidores DNS Os endereços IPv6 unicast globais recorrendo a este tipo de autoconfiguração dependem da interface de rede
46 Autoconfiguração sem Estados E o endereço do Servidor de DNS?! Exemplo MAC address = 00:0E:0C:31:C8:1F EUI-64 address = 20E:0CFF:FE31:C81F Internet 2. Fazer Enviar Criar Criar uma Configurar Fazer o um detecção endereço novamente Router endereço o default Solicitation endereço link global um local duplicado gateway DAD (DAD) FE80::20E:0CFF:FE31:C81F 2001:690:1:1::20E:0CFF:FE31:C81F Router Solicitation Destino = FF02::2 FF02::2 (Todos os routers) Router Advertisement 2001:690:1:1 FE80::20F:23FF:FEF0:551A */0 FE80::20F:23FF:FEf0:551A
47 Autoconfiguração com estados (DHCPv6) Dynamic Host Configuration Protocol for IPv6 RFC 3315 O DHCPv6 é usado pelo sistema quando: Nenhum router é encontrado Ou no caso da mensagem de anúncio de router ter indicado o uso de DHCP
48 Autoconfiguração com estados (DHCPv6) Arquitectura Cliente/Servidor Servidor Fornece: Endereços IPv6 Outros parâmetros (servidores DNS ) Escuta nos endereços multicast: FF02::1:2 = Todos os agentes (relays) e servidores FF05::1:3 = Todos os servidores DHCP Guarda o estado dos clientes Disponibiliza meios para securizar o controlo de acesso a recursos de rede
49 Autoconfiguração com estados (DHCPv6) Cliente Inicia pedidos num link para obter parâmetros de configuração Usa o seu endereço de link local para comunicar com o servidor Envia pedidos para o endereço multicast FF02::1:2 Agente Nó que actua como intermediário para que existam fluxos de mensagens DHCP entre clientes e servidores Está no mesmo link que o cliente
50 Internet DHCPv6 - Exemplo 1. Qual é o endereço do servidor DNS? 2. O sistema inicia um cliente de DHCPv6 3. Cliente envia um pedido de informação 4. Servidor Responde 5. O sistema configura o endereço do servidor DNS Servidor DHCPv6 FF02::1:2 Exemplo: em /etc/resolver.conf Pedido (Qual é o endereço do servidor DNS?) Mensagem de Resposta DNS 2001:690:5:0::10
51 Delegação de Prefixos (RFC 3769) Usado no cenário em que o «backbone» delega várias LANs a um router «de acesso» O router de acesso configura os endereços nas várias redes às quais fornece serviço, de forma a que o prefixo que recebe do mecanismo de delegação «encaixe» Testado no cenário da rede escolar portuguesa O equipamento da Portugal Telecom fornece o prefixo a cada router O router recebe o prefixo e disponibiliza várias LANs com endereçamento IPv6 unicast global
52 Comparação Os dois tipos de autoconfiguração são complementares Exemplo: pode-se obter endereços da configuração sem estados e o endereço dos servidores de DNS através do DHCPv6 Em redes de pilha dupla (dual-stack) é possível obter os endereços dos servidores DNS através do DHCPv4 Os clientes DHCPv6 ainda não estão disponíveis na maioria dos sistemas operativos
53 DNS
54 Registos IPv6: AAAA AAAA : Árvore de forward Tradução ( Nome Endereço IPv6 ) Equivalente ao RR A, que traduz nomes para endereços IPv4 Exemplo: ns3.nic.fr. IN A IN AAAA 2001:660:3006:1::1:1
55 Registos IPv6: PTR PTR : Árvore de reverse Tradução ( Endereço IPv4/IPv6 Nome ) Árvore IPv4: in-addr.arpa. Árvore IPv6: ip6.arpa Exemplo: $ORIGIN ip6.arpa PTR ns3.nic.fr.
56 Descontinuados RR A6 RFC 3363 Antiga árvore IPv6: ip6.int apenas usada por aplicações legacy Uso Desaconselhado: RR DNAME RFC 4592, 4.4
57 Query DNS root Query foo.g6.asso.fr RR? Servidor de Nomes resolver Reply Query foo.g6.asso.fr RR? fr NS + glue Query foo.g6.asso.fr RR? asso.fr NS [+ glue] Query foo.g6.asso.fr RR? g6.asso.fr NS [+ glue] Query foo.g6.asso.fr RR? RR for foo.g6.asso.fr. servidor autoritativo fr servidor autoritativo asso.fr servidor autoritativo g6.asso.fr servidor autoritativo fr de com asso inria abg afnic g6
58 Endereço IP Nome Query DNS Inversa root Nome Endereço IP arpa int com net fr in-addr ip6 ip6 itu apnic ripe nic e.f.f.3 whois www ns ns3.nic.fr in-addr.arpa :660:3006:1::1:1 ns3.nic.fr 2001:660:3006:1::1: ip6.arpa
59 Delegações Os domínios não são IPv4 ou IPv6! Os servidores DNS que os suportam é que podem ser: Apenas IPv4 Apenas IPv6 (não é boa prática!) IPv4 & IPv6 (a escolha do bom caminho!) Como tal, as delegações são exactamente iguais, baseadas no RR «NS»
60 Delegações de Reverse v4/v6 domain: ip6.arpa descr: Reverse delegation for FCCN descr: (2001:690::/32) admin-c: JNF1-RIPE tech-c: IF575-RIPE zone-c: JNF1-RIPE nserver: ns01.fccn.pt nserver: ns02.fccn.pt nserver: ns03.fccn.pt mnt-by: AS1930-MNT changed: changed: changed: changed: changed: source: RIPE (RIPE) domain: in-addr.arpa descr: FCCN class C block admin-c: JNF1-RIPE tech-c: IF575-RIPE zone-c: JNF1-RIPE nserver: ns01.fccn.pt nserver: ns02.fccn.pt nserver: marco.uminho.pt nserver: ns-rev.dns.pt notify: ipadm@fccn.pt changed: graca@uminho.pt changed: ip-adm@fccn.pt changed: ip-adm@rccn.net changed: armando@rccn.net changed: ripe-dbm@ripe.net changed: ipadm@fccn.pt changed: cfriacas@fccn.pt changed: cfriacas@fccn.pt source: RIPE
61 IN SOA rsm.rennes.enst-bretagne.fr. fradin.rennes.enst-bretagne.fr. ( ;serial ;refresh 3600 ;retry ;expire} IN NS rsm IN NS univers.enst-bretagne.fr. [ ] ipv6 IN NS rhadamanthe.ipv6 IN NS ns3.nic.fr. IN NS rsm ; rhadamanthe.ipv6 IN A rhadamanthe.ipv6 IN AAAA 2001:660:7301:1::1 [ ] O «glue» (A ) é necessário para chegar ao servidor rhadamanthe sobre IPv4 O «glue» (AAAA 2001:660:7301:1::1) é necessário para chegar ao servidor rhadamanthe sobre IPv6
62 Modo de Funcionamento O DNS é uma imensa base de dados distribuída Armazena diferentes tipos de registos: SOA, NS, A, AAAA, MX, SRV, PTR, Os dados contidos na árvore de DNS são independentes da versão de IP (v4/v6) em que o servidor de DNS está a operar! O DNS é também uma «aplicação TCP/IP» O serviço pode estar acessível em ambos os modos de transporte (UDP/TCP) e sobre qualquer uma das duas versões (v4/v6) Informação devolvida pelos servidores sobre quaisquer dos transportes tem de ser COERENTE!
63 Questões Operacionais e Recomendações O objectivo NÃO É migrar de um ambiente apenas IPv4 para um contexto apenas IPv6 Como começar? O sistema operativo do servidor tem que suportar IPv6 O software usado no servidor DNS tem que suportar IPv6
64 Questões Operacionais e Recomendações Fase Seguinte? Pela via incremental, em redes já existentes Registando os AAAAs relativos aos servidores de nomes Dotando as diversas zonas de um servidor de nomes autoritativo, «alcançável» pela árvore através de um registo AAAA. NÃO QUEBRAR O SERVIÇO de algo que funciona perfeitamente (o serviço de DNS em produção sobre o protocolo IPv4)! No entanto, a introdução do IPv6 pode ser uma oportunidade de rever eventuais falhas no desenho do suporte às diversas zonas.
65 Recomendações Quantos servidores que suportam um domínio devem ter registos AAAA associados? Um ou dois é suficiente para tornar visível um domínio na Internet IPv6 Podem ser todos, mas não é um caso comum É boa ideia usar nomes curtos, devido à limitação de 512 bytes nas respostas DNS Mudar o nome foi uma solução adoptada por alguns administradores de domínios
66 Software: BIND BIND (Servidor Autoritativo e «Resolver») Compatibilidade IPv6: BIND 9 (evitar versões mais antigas) Versão actual (Fev/2008): Activação: (/etc/named.conf) options { }; listen-on-v6 { any; };
67 Software Diverso software Fonte: Wikipedia Suporte no software de uso mais significativo Questão operacional: Verificar sempre caso exista um firewall IPv6, a possibilidade de ligações ao porto 53
68 Software: DIG Sintaxe: <query> <tipo> Exemplos fccn.pt mx fccn.pt mx fccn.pt mx Mesma resposta, vinda de endereço IPv4 ou IPv6
69 Software: NSLOOKUP NSLOOKUP $ nslookup :690:a00:4001::100 > Server: 2001:690:a00:4001::100 Address: 2001:690:a00:4001::100#53 Non-authoritative answer: Name: Address: (servidor) (query) (resposta)
70 Zona Raiz Servidores de Topo: <letra>.root-servers.net {letra=a M} Os servidores autoritativos para a zona raiz DNS são infrastruturas críticas! 13 raízes «físicas» estão espalhadas pelo mundo Desses, 10 estão nos EUA!!! 6 dos 13 servidores de raiz têm IPv6 activo e globalmente visível no mundo IPv6.
71 Questões? Obrigado!
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