PROBLEMAS DE PELE EM FRANGOS: CELULITE E PODODERMITE
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- Mirela Henriques Mendes
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1 PROBLEMAS DE PELE EM FRANGOS: CELULITE E PODODERMITE Sarge F. Bilgili Ph.D., Department of Poultry Science Auburn University Auburn, Alabama Problemas de pele em frangos Crescimento anormal das penas/empenamento Síndrome da ave gordurosa (ou oleosa) Pele frágil (rupturas) Calos de peito/queimaduras Tumores Arranhão, feridas/crostas Celulite Dermatite e pododermatite Crescimento das Penas Regiões específicas Penas = queratina (rica em cistina) Níveis da dieta ótimos para crescimento das penas: * ~2% metionina e ~25% of cistina * digestibilidade/disponibilidade (cistina?) Níveis inadequados dos aminoácidos em geral: * Empenamento primário * Empenamento reduzido/anormal * penas de formato alterado e encrespadas Micotoxicose de Fusarium (T-2) * 4 ppm = empenamento escasso * todas penas afetadas (ângulos desiguais) Função da tireóide * baixo Iodo (sorgo) Má absorção de nutrientes (período inicial) Minerais traço (<40 ppm Zn = arrepiadas) Infecção dos folículos das penas Taxa de empenamento Frangos machos (49 d) Síndrome da ave oleosa Pele oleosa e gordurosa Dietas de alta energia/período de verão Fêmeas>machos Maturação do Colágeno cross-link (Cu?) Tipo de gordura (saturada>insaturada) Condições de Processamento (escaldagem/depena) 1
2 Rupturas de Pele Rasgos que ocorrem post-mortem Fêmeas>machos Resistência da pele = conteúdo de colágeno/maturidade * Prolina, Zn, Cu, Vitamina C Halofuginona * afeta a hidroxilação da prolina Condições de processamento (escaldagem/depena) Calos/bolhas do peito / Queimaduras Engrossamento e inflamação da bursa da quilha Genética Manejo Calos do Peito / Tumores Leukose * pele Carcinomas Dorso com crostas ( Scabby Hip ) Arranhões recentes ou antigos Principalmente na região pélvica traseira Taxa de empenamento (lenta>rápida) Machos>fêmeas Unhas (ou outros objetos cortantes) Amontoamento, histeria, competição Manejo do lote! Crosta no dorso (arranhões/feridas/cascas) * Espaço no comedouro + tempo restrito para alimentação * Programas de luz * Ração de acordo com a idade * Atividade no aviário Celulite Processo Infeccioso Agudo, difuso, inflamação edematosa do tecido subcutâneo se difunde Exudato caseoso Derme endurecida Petequeas hemorrágicas no músculo Incidência:? (0.2 to 0.5%) Destino no abatedouro: * Lesões difusas = condena carcaça inteira * Lesões discretas = condena partes da carcaça (corta) + On-line + Off-line (aprovação) 2
3 Celulite: Impacto econômico * Condenação da carcaça inteira ou de partes * Custo da linha descarte parcial * Redução da velocidade na linha de abate * Produtos com qualidade inferior ( Downgrade ) Celulite: Patogenia Bactéria Via de entrada Local de colonização Multiplicação Invasão/difusão Celulite: Bactérias isoladas E.coli Pseudomonas spp. Proteus spp. Aeromonas spp. Citrobacter spp. P. Multocida Celulite: E.coli 90% de todos os isolados 60+% monocultura Sorotipos diversos (078, 02, 0115) Variada resistência a drogas Variado perfil de plasmídeos Não há produção de toxina E.coli : Virulência Antígenos de fímbrias (adesinas) Proteínas externas das membranas Lipopolisacarídeos Capsulas Plasmideos (celulite>fecal) Aerobactina/colicina (Fe) E.coli: Origem Trato digestivo Contaminação fecal * Ambiente * Pó * Água * Ração Transmissão vertical * Contaminação superficial da casca * Infecções no oviduto 3
4 E. coli: Resistência do hospedeiro Imunidade * Passiva (2-3 semanas) * Ativa (exposição natural) Microflora * Do ambiente * Intestinal Idade (velhos > novos) Nutrição Genética Infecções por E. Coli Imunossupressão * Doenças virais (CAV, IBDV, IB) Danificação de membranas mucosas * Digestivas e respiratórias Danificação da pele * Arranhões, folículos das penas, picadas de insetos Nutrição ótima Desinfecção/Bioseguridade E.coli: Exposição Infecção in ovo Infecção no umbigo após a eclosão Água/ração Respiratória Pele Celulite: Modelos de indução Isolados variam em patogenicidade * celulite vs respiratório vs fecal Inoculação: injeção vs escarificação * subcutânea Desenvolvimento da lesão: * rápido * placas desenvolvem em h Celulite: Fatores de manejo Genéticos/empenamento Densidade de alojamento Cama tipo/qualidade Amontoamento/histeria Migração de aves Ração fina Imunossupressão 4
5 Genética/Empenamento Temperamento Empenamento * genética * nutrição * manejo Densidade de alojamento Proper stocking density * aves/m 2 * kg/m 2 Instalação * tipo? * espaço comedouro/bebedouro * migração Controle ambiente Celulite: Estudo de caso Correlações: * Sep/tox (-0.33) * Airosaculite (+.35) * Juntas inchadas (+.38) * Feridas/casca pele (+0.41) * Densidade de alojamento + kg/m 2 (+0.65) + aves/bebedouro (+0.45) Incubatório de origem Intervalo entre lotes Método de aquecimento Manejo do lote Celulite: Pesquisa Canadense Sexo (M>F) Peso de mercado/idade Cama: tipo e qualidade Programas de luz Extremos ambientais Intervalo entre lotes Problemas de perna Infecções sistêmicas (aerosaculite, septicemia) Tamanho da granja Dermatite da almofada do pé Abrasões marron-escuras e/ou úlceras do pé ( queimaduras da cama) Inflamação de contato * epiderme (superficial) * derme (úlceras profundas) Porta de entrada para microorganismos 5
6 Dermatite da almofada do pé: Alimentação e nutrição Dietas alto teor protéico * amônia Ingredientes da ração * Farelo de soja - toxinas naturais - oligosacarídeos * Consistência e/ou composição das fezes * Elevado teor K + Dermatite da almofada do pé: Influência da dieta Suplementação nutricional * biotina * ácido pantotêenico * zinco Dermatite da almofada do pé: Manejo Material da cama * tamanho das partículas * potencial de abrasão Crostas Umidade da cama * ventilação * nebulização Genética (pigmentação) Sexo (machos > fêmeas) Peso de mercado (?) Programas de alimentação/nutrição Qualidade da cama / Manejo do lote Doenças (?) Defeitos de processamento Dermatite da planta do pé Tipo de cama Qualidade do pé Fatores contribuintes Lidando com lesões da pele Empenamento ótimo = proteção da pele Melhora recuperação de machucaduras * Zinco (formas orgânicas) Modulação Imune * Vitaminas C e E * Minerais quelatados (Zn, Mn) Reduzir exposição ambiental * Probióticos 6
7 Modulação Imune Minerais orgânicos quelatados * Zinco e manganês * Melhora resposta imune diante de desafios antigênicos * Maior imunidade celular através do aumento da fagocitose (macrófagos) Vitamina E * Com certa freqüência, a suplementação é marginal * Não bem absorvida em aves jovens * Maior demanda em desafios ao sistema imunológico (1-21 dias) * Exigência maior (?) Vitamina E = resistência a doenças * Antioxidante biológico (macrófagos) * Proteção da membrana celular * Agregação das plaquetas * Resposta inflamatória * Toxicidade metais pesados (Ag, As, Pb, Cd, Hg) * Maior fagocitose Exigências de vitamina E: frangos de corte 10,000 to 45,000 IU/ton Crescimento vs. resposta imune Demanda variada na ração * Estabilidade de gorduras e óleos * Estresse * Má absorção/integridade intestinal * Micotoxicose * Desafios ao sistema imunológico Suplementação de Vitamina E Ração Inicial Controle dos problemas de pele Resumo Produção * Manejo do lote * Reduzir exposição ao ambiente Nutrição * Melhorar a resposta imune Processamento * Corte de partes condenadas/descarte parcial Agradecimento Ao Dr. Gerson Neudi Scheuermann, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves pela tradução dessa palestra. 7
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