SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA (SAETHE)

Transcrição

1 Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora CAEd/UFJF SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA (SAETHE) Matheus Brasiel mathe us.brasie l@cae d.ufjf.br Walte r Soare s walte r.junior@cae d.ufjf.br

2 Oficina de Divulgação e Apropriação de Resultados Matemática

3 Objetivos da oficina Apre se ntar os re sultados ge rais das e scolas municipais de Te re sina no último SAETHE; Orie ntar a le itura e a análise de re sultados das avaliações indicadore s de participação, dese mpe nho (proficiê ncia mé dia e distribuição de estudantes por padrão de desempenho) e aproveitamento no teste; Propor de volutiva para uso dos resultados da avaliação externa de entrada.

4 PRIMEIRAS IDEIAS Quem sou e qual é a minha contribuição nas discussões sobre a avaliação externa? Por que estou aqui?

5 Sobre o SAETHE É um programa de avaliação e monitoramento da rede municipal de ensino de Te re sina que busca fome ntar açõe s para a me lhoria da qualidade e da e quidade da e ducação de níve l básico. Por me io da aplicação de testes de proficiê ncia, o SAETHE avalia o desempenho dos estudantes matriculados em diferentes etapas da educação básica, buscando oferecer subsídios para proposição de ações pedagógicas e de gestão. O programa mensura, ainda, fatore s associados ao desempenho dos alunos, aplicando que stionários que forne ce m índice s conte xtuais.

6 Sobre o SAETHE AGIR COLETAR DIAGNOSTICAR Produzir julgamento sobre essa realidade. DECIDIR Tomar decisão em função de um objetivo que se deseja alcançar. Traçar estratégias considerando os resultados obtidos. Recolher dados e informações sobre determinada realidade.

7 Linha do tempo do SAETHE Etapas de Avaliação do SAETHE

8 Avaliação em 2018 Etapas de Avaliação do SAETHE Pe rce ntual de Participação: 94,7% Previstos: estudantes Efe tivos: estudantes Etapas: 4 e 8 Anos do Ensino Fundamental Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática

9 OBJETIVOS DO SISTEMA PRÓPRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação contém limites e possibilidades, encerrados nos objetivos do sistema próprio: Levantar informações capazes de subsidiar a (re)formulação e o monitoramento das políticas públicas, visando a contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino. Auxiliar o (re)planejamento das práticas pedagógicas e de gestão. Investigar dados e produzir indicadores de desempenho dos estudantes, bem analisar fatores contextuais que o influenciam.

10 LIMITES E POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO Dese nho próprio anos e disciplinas de acordo com as necessidades da rede de ensino. Alinhamento entre currículo, ensino e avaliação. Me nor periodicidade entre os ciclos avaliados e a divulgação dos resultados. Estabelecimento de padrões de desempenho e studantil e metas educacionais. Monitoramento da qualidade da educação ofertada e promoção da equidade no ensino. Diagnóstico do efeito de políticas públicas. Uso dos resultados com foco na identidade e scolar.

11 CONCEITOS RELACIONADOS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EXTERNA (TRI) ORIENTAÇÕES CURRICULARES SAEB MATRIZES PLANOS DE CURSO/AULAS ITENS TESTES DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA QUESTÕES PROVAS NOTA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM INTERNA (TCT)

12 Exemplo de Item Enunciado Suporte Distrtores Gabarito Comando

13 Exemplo de Item Enunciado Distratores Comando Gabarito

14 Leitura e análise dos resultados do SAETHE 2018 Matemática

15 RESULTADOS DIVULGADOS Participação; Proficiê ncia Mé dia; Distribuição de Estudantes por Padrão de Desempenho; Percentual de Acerto por De scritor e por Tópico/Tema.

16 COMO ANALISAR RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO? Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é ce nsitária. Supor que, uma ve z elevado o percentual de participação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual. Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. Ge ne ralizar os re sultados da avaliação se o pe rce ntual de participação não for re pre se ntativo, ou se ja, maior ou igual a 80%.

17 RESULTADOS DIVULGADOS Participação (Geral) 4º Ano do Ensino Fundamental 8º Ano do Ensino Fundamental Estudantes Previstos Estudantes Avaliados

18 COMO ANALISAR RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA MÉDIA? Comparar os resultados da e scola ano a ano, para a mesma etapa. Le r os re sultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tive r e ssa finalidade. Comparar os re sultados da e scola e m dife re nte s disciplinas. Considerar a proficiê ncia mé dia isoladame nte, sem analisá-la com a ajuda da e scala. Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma e scala de proficiê ncia, para a mesma disciplina. Analisar os re sultados a partir da le itura e inte rpre tação pe dagógica da e scala de proficiê ncia, observando o dese nvolvime nto de habilidades e competências.

19 RESULTADOS DIVULGADOS Proficiência média ao longo do tempos - Matemática 8º Ano do Ensino Fundamental

20 COMO ANALISAR RESULTADOS DE PADRÕES DE DESEMPENHO? Entender que a me lhora de proficiê ncia mé dia corresponde ime diatame nte à me lhora de padrão de desempenho. Ide ntificar, e m cada e tapa e disciplina, os e studante s com mais dificuldade s de apre ndizage m. Reconhecer que cada padrão de desempenho corresponde a diferentes níve is de aprendizagem, o que reque r plane jame nto e specífico para cada um deles. Entender que os estudantes alocados em um padrão de desempenho em uma disciplina estão no mesmo padrão em outra disciplina. Acompanhar, a cada ano, se a e scola aprese nta re sultados semelhantes para cada etapa e disciplina (se a sua proficiê ncia mé dia está alocada no mesmo padrão de desempenho). Analisar os re sultados a partir da le itura e inte rpre tação pe dagógica da e scala de proficiê ncia, obse rvando o desenvolvimento de habilidade s e competências. Ente nde r que os inte rvalos dos padrõe s são os me smos para cada e tapa e disciplina avaliadas. Supor que estudantes alocados em padrões de desempenho cujos inte rvalos estão no início da e scala de proficiê ncia não são capazes de aprender e,por isso, têm baixo desempenho.

21 RESULTADOS DIVULGADOS Distribuição de Estudantes por Padrão de Desempenho Geral 8 Ano do Ensino Fundamental

22 RESULTADOS DIVULGADOS Distribuição de estudantes por padrão de desempenho ao longo do tempo - Geral 8 Ano do Ensino Fundamental

23 Atividade 1: Análise dos resultados do SAETHE 2018 Matemática

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25 Os padrões de desempenho do SAETHE 2018 (TRI) Matemática

26 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL Abaixo do básico Desempenho muito abaixo do esperado para a etapa avaliada. Os estudantes com esse padrão de desempenho requerem atenção e spe cial, necessitando de RECUPERAÇÃO das competências e habilidade s não de se nvolvidas.

27 Abaixo do Básico D34 - Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação). Brancos/Nul os 2% A 7% B 13% Gabarito: D C 11% D 67%

28 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL Básico Desempenho básico, caracte rizado por um processo inicial de desenvolvimento das compe tê ncias e habilidade s correspondentes à e tapa de e scolaridade avaliada. Para esses estudantes são necessárias estratégias de REFORÇO.

29 Básico D31 - Efe tuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação). C 14% D 5% Brancos/Nulos 1% B 10% Gabarito: A A 70%

30 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL Adequado Desempenho adequado à etapa de escolaridade avaliada. Os estudantes que se encontram nesse padrão demonstram ter desenvolvido as habilidades básicas e essenciais, referentes à etapa de escolaridade em que se encontram, precisando de APROFUNDAMENTO.

31 Adequado D38 - Resolver problemas com números racionais envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação). D 11% Brancos/Nul os 1% A 26% Gabarito: B C 20% B 42%

32 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL Avançado Desempenho desejável para a etapa avaliada. Os estudantes com esse padrão de desempenho de monstram te r de se nvolvido habilidade s alé m daquelas esperadas para a etapa de escolaridade em que se e ncontram, e pre cisam de DESAFIOS para continuarem seu desenvolvimento.

33 Avançado D36 - Efe tuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação). Brancos/Nulos 2% D 6% A 12% B 6% Gabarito: A C 74%

34 PERCENTUAL DE ACERTO POR DESCRITOR TCT

35 Percentual de acertos por descritor TCT 2018 Geral 8 Ano do Ensino Fundamental

36 Comparativo Percentual de acertos por descritor TCT 2017/2018 Geral

37 Atividade 2: Análise dos resultados do SAETHE 2018 (TCT) Matemática

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39 Proposta de Intervenção Pedagógica: Te tris O jogo consiste em e mpilhar tetraminós que descem a te la de forma que comple te m linhas horizontais. Quando uma linha horizontal se forma, e la se de sinte gra e as camadas supe riore s de scem, faze ndo com que o jogador ganhe pontos.

40 Proposta de Intervenção Pedagógica: Te tris Confecção do material: Cartolinas coloridas, E.V.A. ou algum outro papel colorido; Te soura; Ré gua; Canetas coloridas. Uma vez apresentados os jogos e as peças, o professor deve distribuir (e ntre as equipes) um conjunto contendo um paine l (representando a te la do jogo). Obs: A quantidade de peças entre as equipes pode ser igual ou diferente, assim como, para uma mesma equipe, a quantidade de pe ças, també m, pode variar, faze ndo com que o jogo apresente múltiplas soluções.

41 Proposta de Intervenção Pedagógica: Te tris O que podemos ressaltar nessa atividade: Os estudantes poderão promover giros a fim de que possam promover o melhor ajuste das peças; Re alizasse m os sorteios das peças que seriam posicionadas no painel, de maneira que os estudantes tivessem de raciocinar sobre as melhores estratégias para o preenchimento do painel. Alguns questionamentos: figuras de mesma área possuem o mesmo perímetro? estimular que os estudantes utilizem a tabela confeccionada para criarem uma estratégia que otimize o preenchimento do painel

42 D07 Identificar o número de faces, arestas e vértices de figuras geométricas tridimensionais representadas por desenhos.

43 D09 Reconhecer ângulo como mudança de direção ou giro, identificando ângulos retos e não-retos.

44 D10 Identificar simetrias em figuras geométricas planas.

45 D11 Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

46 D19 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas, com ou sem malhas.

47 D20 Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas, com ou sem malhas.

48 Encerramento AÇÃO JUSTIFICATIVA RESPONSÁVEIS MODO MONITORAMENTO O que se pretende alcançar? Por quê? Quais atores podem executar e quais podem apoiar e acompanhar? Como executar ou apoiar e acompanhar. Como monitorar a execução ou apoio e acompanhamento.

49 OBRIGADO!