Perguntas e Respostas sobre Desenvolvimento Local

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3 Respostas Perguntas e sobre Desenvolvimento Local Brasília, 2011.

4 DIRETORIA Presidente da CNM Paulo Roberto Ziulkoski Diretor-Presidente do Sebrae Luiz Barretto CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃO Coordenação Augusto Braun Autores Cláudio Pereira Barreto (Compras Públicas) Eudes Sippel (Microempreendedor Individual) Gustavo Grisa (Agente de Desenvolvimento) Rômulo Rende (Lei Geral) Editoração Themaz Comunicação Ltda. Ficha Catalográfica Confederação Nacional de Municípios CNM e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE Brasília : CNM/SEBRAE, páginas. Volume Gestão Pública Municipal. 2. Desenvolvimento Local. 3. Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 4. Municipalismo. I. Título:. Volume 1. Qualquer parte desta publicação poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. Copyright Confederação Nacional de Municípios. Impresso no Brasil.

5 Respostas Perguntas e sobre Desenvolvimento Local

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7 Sumário Introdução... 9 Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas A Lei Geral das MPEs Tributação - o Simples Nacional Desburocratização Outros temas da Lei Geral das MPEs Micro Empreendedor Individual O que é o Microempreendedor Individual - MEI Formalização do Microempreendedor Individual - MEI Dúvidas na Formalização do Microempreendedor Individual - MEI...38 Mudança de dados cadastrais ou cancelamento após a formalização...40 Impostos, DAS, Notas Fiscais Alvará, inscrições estaduais e municipais Empregado do Microempreendedor Individual - MEI...48 Previdência e demais benefícios do MEI Compras Públicas Desenvolvimento Agentes de Desenvolvimento Local O Agente de Desenvolvimento

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9 Introdução A Lei Complementar n 123, mais conhecida como a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas está concluindo mais uma etapa em seu papel de promover o desenvolvimento do Brasil, através do tratamento diferenciado e favorecido às Micro e Pequenas Empresas, que é a regulamentação da mesma nos Municípios. Entretanto a maior batalha está para começar, que é efetivamente implantar os mecanismos de incentivo às Micro e Pequenas Empresas, ou seja, tirar a lei do papel. E é nesse momento que surgem as maiores dúvidas. Com o objetivo de acelerar esse processo de implantação é que a CNM e o SEBRAE, através de sua atuação conjunta, editam agora essa cartilha, que tem como objetivo sanar as dúvidas mais frequentes que deverão ocorrer nesse momento do processo de desenvolvimento local de forma ágil, objetiva e padronizada, transmitindo ao Municípios brasileiros a segurança necessária para eles elaborarem e implementarem as suas políticas de desenvolvimento econômico. A cartilha está dividida em quatro capítulos, sendo um focado nas questões legais e formais de regulamentação e implantação da Lei Geral, outro dedicado aos benefícios exclusivos para os Micro Empreendedores Individuais, o terceiro demonstrando como as compras públicas podem ser utilizadas como política de fomento aos pequenos negócios e por último será detalhado o papel do Agente de Desenvolvimento Local. Esperamos assim contribuir para facilitar o árduo processo de tornarmos práticas as boas intenções estabelecidas na Lei Complementar n 123 e como temos consciência de que novas dúvidas surgirão manteremos no Portal do Desenvolvimento Local ( uma versão atualizada desse material, que será ampliado sempre que se apresentar uma dúvida ou dificuldade que poderá ser sentida por todos. 9

10 Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas 10

11 Lei Geral das MPEs 1. O QUE É A LEI GERAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS? Trata-se da Lei Complementar 123/2006, também chamada de Estatuto da Micro e Pequena Empresa, que regulamenta os artigos 146, 170 e 179 da Constituição Federal, instituindo o tratamento diferenciado e favorecido paras Micro e Pequenas empresas do nosso país, buscando incentivá-las, por meio da desburocratização, da simplificação e redução da carga tributária e do estímulo ao empreendedorismo. 2. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TEMAS DA LEI GERAL DAS MPE? A Lei Geral das MPE tem a finalidade de criar condições para aumentar a competitividade dos pequenos empreendimentos em nosso país, definindo normas para, entre outras coisas, diminuir a informalidade, reduzir a carga tributária, desburocratizar a abertura e fechamento das micro e pequenas empresas, facilitar o acesso ao crédito e à inovação tecnológica. Tudo isso, para que as MPE conquistem mercado, se fortaleçam, gerem mais emprego, ativem a economia e, desta forma, contribuam para o desenvolvimento da nação. 3. O QUE É A REGULAMENTAÇÃO DA LEI GERAL DAS MPE NOS MUNICÍPIOS? É o processo que começa com a elaboração e validação do Projeto de Lei por parte do Poder Executivo municipal, que o encaminha à Câmara de Vereadores para apreciação e aprovação. A regulamentação é finalizada quando a Lei retorna ao Executivo para ser sancionada e aplicada. 4. POR QUE OS MUNICÍPIOS TÊM QUE REGULAMENTAR A LEI GERAL DAS MPE? Esta obrigatoriedade está explícita no artigo 77 da Lei Complementar 123, conforme abaixo: Lei Complementar 123/2006 Art. 77. Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê Gestor expedirá, em 30 (trinta) meses, as instruções que se fizerem necessárias à sua execução. 1 o O Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria da Receita Previdenciária, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão editar, em 1 (um) ano, as leis e demais atos necessários para assegurar o pronto e imediato tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequeno porte. 11

12 5. QUAL É O PRAZO PARA REGULAMENTAR A LEI GERAL DAS MPE NOS MUNICÍPIOS? A regulamentação da Lei Geral por todos os estados e municípios brasileiros deveria ter ocorrido até 14 de dezembro de Os municípios que até agora não o fizeram, além de colocar o gestor público numa situação de irregularidade, podendo sofrer ação publica de improbidade administrativa por inércia ou omissão, estão perdendo a oportunidade de impulsionar o desenvolvimento local. 6. É PRECISO ATUALIZAR A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA QUE FIQUE ADEQUADA À LEI COM- PLEMENTAR 123/2006? Sim. Veja o que determina a Lei Complementar no parágrafo 2 o. do artigo 77: Lei Complementar 123/2006 Art. 77. Promulgada esta Lei Complementar, o Comitê Gestor expedirá, em 30 (trinta) meses, as instruções que se fizerem necessárias à sua execução o A administração direta e indireta federal, estadual e municipal e as entidades paraestatais acordarão, no prazo previsto no 1 o deste artigo, as providências necessárias à adaptação dos respectivos atos normativos ao disposto nesta Lei Complementar. 7. OS ESTADOS TAMBÉM TERÃO QUE REGULAMENTAR A LEI GERAL DAS MPE? Sim. Os Estados também terão que regulamentar esta lei. Trata-se de uma grande oportunidade para que os Estados impulsionem o desenvolvimento econômico, por meio de uma legislação específica que beneficie as MPE. 8. EXISTE ALGUMA MINUTA DE PROJETO DE LEI MUNICIPAL QUE POSSA SERVIR DE REFE- RÊNCIA? Sim. Nos sites e podem ser encontrados diversos modelos de Lei Geral das MPE. A CNM e os SEBRAE de cada estado também dispõem de minutas de Lei Geral que podem ser disponibilizadas para os municípios, para servirem apenas como referência, uma vez que é importante que cada cidade elabore a lei própria para o seu porte e de acordo com a sua vocação econômica. 12

13 9. COMO A LEI GERAL PODE SER IMPLEMENTADA NOS MUNICÍPIOS? Após sua regulamentação, a Lei Geral das MPE dos municípios precisa sair do papel, ou seja, todos os mecanismos previstos na lei, que favorecem os pequenos empreendimentos precisam ser aplicados de fato. Isso implica em muito trabalho para mudar procedimentos internos nas prefeituras, capacitar servidores para aplicarem a lei, montar estruturas de atendimento, disseminar a lei na comunidade, entre outras ações. Portanto, o processo de implementação da lei deve ser bem planejado e organizado para que o tratamento diferenciado e favorecido a ser dado às MPE seja uma realidade em todos os municípios. O principal articulador e condutor desse processo é o Agente de Desenvolvimento. 10. COMO SÃO CLASSIFICADAS AS MICROEMPRESAS E AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE? De acordo com o artigo 3 o da Lei Geral, são classificadas como microempresa ou empresa de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário individual que tenham a seguinte receita bruta anual: Microempresas até R$ ,00; Empresas de pequeno porte de R$ ,00 a R$ ,00; e Empreendedor Individual até R$ ,00. Quando a empresa for aberta ao longo do ano, esse limite será proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte funcionar. 11. OS VALORES DE RECEITA BRUTA ANUAL QUE SERVEM PARA CLASSIFICAR AS MPE POR PORTE SERÃO ATUALIZADOS? Sim. Atualmente está tramitando no Congresso Nacional Projeto de Lei que visa aprimorar a Lei Complementar 123, e que contempla, entre outros aspectos, a alteração desses valores. Quando e se aprovado, passarão a vigorar os seguintes parâmetros para classificação das MPE: Microempresa Receita bruta anual de até R$ 360 mil Empresa de Pequeno Porte Receita bruta anual de R$ 360 mil a R$ mil Empreendedor Individual Receita bruta anual de até R$ 48 mil. 13

14 12. O QUE DESENQUADRA UMA EMPRESA DA CONDIÇÃO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA? Se uma empresa apresentar qualquer uma das condições listadas a seguir, não será enquadrada como MPE e, portanto, não poderá usufruir do tratamento diferenciado e favorecido previsto na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, para nenhum efeito legal: Tiver como sócio outra pessoa jurídica; For filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; Tiver sócio ou titular inscrito como empresário ou sócio de outra empresa que receba o tratamento jurídico diferenciado previsto no Estatuto Nacional; Tenha receita bruta anual acima de R$ ,00; Possuir sócio com participação maior do que 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Geral das MPE, se a receita bruta total das empresas ultrapassar o limite de R$ ,00; Possuir sócio ou como administrador de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, se a receita bruta global ultrapassar o limite de R$ ,00; For constituída sob a forma de cooperativa, exceto as de consumo; Participar do capital de outra pessoa jurídica; Exercer atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; For resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores; For constituída sob a forma de sociedade por ações. 14

15 Tributação o Simples Nacional 13. O QUE É O SIMPLES NACIONAL? É o regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições, instituído pela Lei Complementar 123/2006, visando simplificar o recolhimento de impostos e reduzir a carga tributária para as micro e pequenas empresas. O Simples Nacional substituiu o Simples Federal (Lei 9.317/1996), a partir de 01/07/2007. Ele contempla os seguintes impostos e contribuições: 1. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; 2. Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; 3. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; 4. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS; 5. Contribuição para o PIS; 6. Contribuição Patronal para a Seguridade Social; 7. Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; 8. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. O valor a ser recolhido no Documento de Arrecadação do Simples Nacional DAS - é calculado com base nas alíquotas das tabelas integrantes da Lei Complementar 123/2006, que incidem sobre o faturamento do mês anterior. 14. QUAIS AS VANTAGENS DO SIMPLES NACIONAL PARA A MICRO E PEQUENA EMPRESA? A primeira vantagem é a simplificação. O Simples Nacional permite o recolhimento unificado dos impostos federais, estaduais e municipais (ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS) e da contribuição patronal previdenciária. Ao invés de utilizar diversas guias, com datas e cálculos diferentes para recolhimento, o empresário efetua apenas um pagamento, em todo dia 20 de cada mês, dando quitação a todos esses impostos e contribuições. A outra grande vantagem é a redução da carga tributária. A grande maioria das micro e pequenas empresas pagará menos impostos se optar pelo Simples Nacional. A redução pode variar de 20 a 50%, dependendo do ramo de atividade da empresa e do seu volume de faturamento. Cabe destacar, porém, que cada caso deve ser analisado detalhadamente pelo contador que atende a microempresa e a empresa de pequeno porte para confirmar se é vantajoso ou não optar pelo Simples Nacional. 15

16 15. QUAIS EMPRESAS PODEM OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL? As empresas comerciais e industriais com receita bruta anual de até R$ ,00, com raríssimas exceções. Já as empresas prestadoras de serviço têm mais restrições. Somente aquelas de natureza não intelectual é que podem ser optantes pelo Simples Nacional. 16. O QUE É IMPEDIMENTO PARA OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL? Uma Micro e Pequena Empresa não pode optar pelo Simples Nacional se: explorar atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); prestar serviço de comunicação; prestar serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; for geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; exercer atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; exercer atividade de importação de combustíveis; exercer atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, cigarros ou armas; realizar cessão ou locação de mão-de-obra; realizar atividade de consultoria; dedicar-se ao loteamento e à incorporação de imóveis; tiver por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios. 17. SE UMA EMPRESA TIVER RECEITA BRUTA DE ATÉ R$ MIL, MAS NÃO PUDER OU NÃO QUISER OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL, PERDE OS DEMAIS BENEFÍCIOS PREVISTOS NA LEI GERAL DAS MPE? Não. Perderá apenas a possibilidade de efetuar o recolhimento dos seus impostos e contribuições da forma prevista pelo Simples Nacional. Os demais benefícios da lei continuarão valendo para essas empresas. 16

17 18. EM QUE PERÍODO DO ANO UMA MPE PODE FAZER A OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL? Até o último dia útil do mês de janeiro. 19. UMA MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE COM DÍVIDA TRIBUTÁRIA OU PREVIDENCIÁRIA PODE OPTAR PELO SIMPLES NACIONAL? Não. Nesse caso ela deverá pagar ou parcelar seus débitos para, então, realizar a opção pelo Simples Nacional. 20. COMO É FEITO O RATEIO ENTRE UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS DOS VALORES RECOLHI- DOS PELAS MPE NOS BANCOS, RELATIVOS AO SIMPLES NACIONAL? Os bancos fazem a distribuição e destinam as parcelas respectivas para cada ente federado, conforme indicado nas tabelas anexas da Lei Complementar O QUE ACONTECE À MICROEMPRESA QUE ULTRAPASSAR O LIMITE DE R$ ,00 NO ANO? A microempresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ 240 mil passa, no ano-calendário seguinte, à condição de empresa de pequeno porte. 22. O QUE ACONTECE À EMPRESA DE PEQUENO PORTE QUE ULTRAPASSAR O LIMITE DE R$ ,00 NO ANO? A empresa de pequeno porte que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ ,00 fica excluída, no ano-calendário seguinte, do regime diferenciado e favorecido previsto por esta lei complementar para todos os efeitos legais. 23. COMO FICA A TRIBUTAÇÃO DA EMPRESA ENQUADRADA NO SIMPLES NACIONAL QUE, NO ANO EM QUE COMEÇAR A FUNCIONAR, ULTRAPASSAR O LIMITE DE RECEITA BRUTA DE R$ ,00? A microempresa e a empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite de R$ 200 mil multiplicados pelo número de meses de funciona- 17

18 mento nesse período estará excluída do regime da Lei Geral, com efeitos retroativos ao início de suas atividades. Ou seja, terá que pagar os impostos e contribuições com base em outro regime tributário (lucro presumido ou lucro real). Porém, essa exclusão não retroagirá ao início das atividades se o excesso verificado em relação à receita bruta não for superior a 20%. 24. OS ESTADOS E MUNICÍPIOS PODEM ADOTAR OUTROS LIMITES DE RECEITA BRUTA ANUAL PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE SE ENQUADRAREM NO SIMPLES NACIONAL? Sim. Os Estados e Municípios poderão adotar limites inferiores para efeito de recolhimento de seus impostos, obedecendo os seguintes critérios: I - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até R$ ,00; II - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até R$ ,00; e III - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja igual ou superior a 5% ficam obrigados a adotar todas as faixas de receita bruta anual. Os mesmos limites adotados pelos Estados serão aplicados para efeito de recolhimento do ISSQN dos Municípios. 18

19 Desburocratização 25. COM A APLICAÇÃO DA LEI GERAL DAS MPE ESTÁ MAIS FÁCIL ABRIR UMA EMPRESA? Sim. Com a adoção do Cadastro Sincronizado, em vez de vários números de identificação (inscrição estadual, inscrições municipais, CNPJ, entre outros) haverá um único número baseado no CNPJ. A abertura da empresa será efetuada mediante registro simplificado dos seus atos constitutivos, dispensando as empresas de inscrição em qualquer outro cadastro. Além disso, todas as exigências para a abertura da empresa serão consolidadas e disponibilizadas de uma só vez, para que o empresário saiba o que deve fazer para formalizar seu negócio. 26. PARA FECHAR UMA MICRO E PEQUENA EMPRESA TAMBÉM ESTÁ MAIS FÁCIL? Sim. A baixa da empresa sem atividade há mais de 3 anos será automática, sendo os débitos tributários transferidos para os sócios. 27. CONSEGUIR ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO FICOU MAIS FÁCIL? Sim, a Micro ou Pequena Empresa cuja atividade não represente alto risco para a sociedade poderá obter o Alvará de Funcionamento Provisório. Os órgãos envolvidos na abertura e no fechamento de empresas, e responsáveis pela emissão de licenças, alvarás e autorizações de funcionamento, somente realizarão vistorias após o início de operação dessa empresa. 28. QUAIS AS VANTAGENS DA FORMALIZAÇÃO? A formalização amplia o mercado da Micro e Pequena Empresa, pois viabiliza o fechamento de negócios com grandes empresas e a venda para as Administrações Públicas, dá acesso a linhas de crédito e à tecnologia, entre outras vantagens. Para a Administração Pública possibilita o aumento da arrecadação, seja pelo recolhimento de impostos e contribuições das empresas que antes não o faziam, seja pela ativação da economia local. 19

20 Outros temas da Lei Geral das MPEs 29. A LEI GERAL DESTINA RECURSO FINANCEIRO PARA INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO TECNO- LÓGICA EXCLUSIVAMENTE PARA MPE? Sim. As agências de fomento e de apoio a pesquisas, desenvolvimento ou capacitação tecnológica da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, deverão destinar, no mínimo, 20% dos seus recursos para projetos das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. 30. QUAIS OS BENEFÍCIOS OFERECIDOS ÀS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO POR- TE COM RELAÇÃO AO ACESSO À JUSTIÇA? A Lei Geral garante às MPE acesso ao Juizado de Pequenas Causas para a resolução dos seus problemas judiciais. Além disso, estimula a criação de câmaras de conciliação prévia, mediação e arbitragem, para agilizar e baratear o trâmite de litígios envolvendo as MPE. 20

21 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL 21

22 O que é o Microempreendedor Individual MEI 31. O QUE É MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL? Considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei n o , de 10 de janeiro de 2002, que atenda cumulativamente às seguintes condições: I tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior de até R$ ,00 (trinta e seis mil reais); II seja optante pelo Simples Nacional; III exerça tão-somente atividades constantes do Anexo Único da Resolução CGSN N o 58; IV possua um único estabelecimento; V não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; VI não contrate mais de um empregado. A remuneração do empregado limita-se a salário mínimo nacional ou piso da categoria. 32. Qual a lei que instituiu o MICROEmpreendedor individual? A Lei Complementar n o 128/2008 que alterou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar n o 123/2006). 33. Que atividades podem ser enquadradas como microempreendedor Individual? A Resolução CGSN N o 58, além de regulamentar a instituição do Microempreendedor Individual prevê em seu anexo, todas as atividades permitidas no âmbito do MEI: A Abatedor de aves Abatedor de aves com comercialização do produto Acabador de calçados Açougueiro Adestrador de animais Adestrador de cães de guarda Agente de correio franqueado Agente de viagens Agente funerário Agente matrimonial Alfaiate Alinhador de pneus Amolador de artigos de cutelaria Animador de festas Antiquário 22

23 Aplicador agrícola Apurador, coletor e fornecedor de recortes de matérias publicadas em jornais e revistas Armador de ferragens na construção civil Arquivista de documentos Artesão de bijuterias Artesão em borracha Artesão em cerâmica Artesão em cimento Artesão em cortiça, bambu e afins Artesão em couro Artesão em gesso Artesão em louças, vidro e cristal Artesão em madeira Artesão em mármore, granito, ardósia e outras pedras Artesão em metais Artesão em metais preciosos Artesão em outros materiais Artesão em papel Artesão em plástico Artesão em vidro Astrólogo Azulejista B Balanceador de pneus Baleiro Banhista de animais domésticos Barbeiro Barqueiro Barraqueiro Bikeboy (ciclista mensageiro) Bike propagandista Bolacheiro/biscoiteiro Bombeiro hidráulico Boneleiro (fabricante de bonés) Bordadeira Borracheiro Britador C Cabeleireiro Calafetador Caminhoneiro de cargas não perigosas Cantor/músico independente Capoteiro Carpinteiro Carpinteiro instalador Carregador (veículos de transportes terrestres) Carregador de malas Carroceiro - coleta de entulhos e resíduos Carroceiro - transporte de carga Carroceiro - transporte de mudança Cartazista, pintor de faixas publicitárias e de letras Chapeleiro Chaveiro Chocolateiro Churrasqueiro ambulante Churrasqueiro em domicílio Clicherista Cobrador de dívidas Colchoeiro Coletor de resíduos não-perigosos Coletor de resíduos perigosos Colocador de piercing Colocador de revestimentos Comerciante de inseticidas e raticidas Comerciante de produtos para piscinas Comerciante de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação Comerciante de artigos de armarinho 23

24 Comerciante de artigos de bebê Comerciante de artigos de caça, pesca e camping Comerciante de artigos de cama, mesa e banho Comerciante de artigos de colchoaria Comerciante de artigos de cutelaria Comerciante de artigos de iluminação Comerciante de artigos de joalheria Comerciante de artigos de óptica Comerciante de artigos de relojoaria Comerciante de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas Comerciante de artigos de viagem Comerciante de artigos do vestuário e acessórios Comerciante de artigos eróticos Comerciante de artigos esportivos Comerciante de artigos fotográficos e para filmagem Comerciante de artigos funerários Comerciante de artigos médicos e ortopédicos Comerciante de artigos para habitação Comerciante de artigos usados Comerciante de bebidas Comerciante de bicicletas e triciclos; peças e acessórios Comerciante de bijuterias e artesanatos Comerciante de brinquedos e artigos recreativos Comerciante de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas Comerciante de calçados Comerciante de carvão e lenha Comerciante de cestas de café da manhã Comerciante de cosméticos e artigos de perfumaria Comerciante de discos, cds, dvds e fitas Comerciante de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo Comerciante de embalagens Comerciante de equipamentos de telefonia e comunicação Comerciante de equipamentos e suprimentos de informática Comerciante de equipamentos para escritório Comerciante de extintores de incêndio Comerciante de ferragens e ferramentas Comerciante de flores, plantas e frutas artificiais Comerciante de fogos de artifício Comerciante de gás liqüefeito de petróleo (glp) Comerciante de instrumentos musicais e acessórios Comerciante de laticínios Comerciante de lubrificantes Comerciante de madeira e artefatos Comerciante de materiais de construção em geral Comerciante de materiais hidráulicos Comerciante de material elétrico Comerciante de medicamentos veterinários Comerciante de miudezas e quinquilharias Comerciante de molduras e quadros Comerciante de móveis Comerciante de objetos de arte Comerciante de peças e acessórios novos para veículos automotores Comerciante de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso doméstico Comerciante de peças e acessórios para motocicletas e motonetas Comerciante de peças e acessórios usados para veículos automotores Comerciante de perucas 24

25 Comerciante de plantas, flores naturais, vasos e adubos Comerciante de pneumáticos e câmaras-de-ar Comerciante de produtos de limpeza Comerciante de produtos de panificação Comerciante de produtos de tabacaria Comerciante de produtos farmacêuticos homeopáticos Comerciante de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas Comerciante de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas Comerciante de produtos naturais Comerciante de produtos para festas e natal Comerciante de produtos religiosos Comerciante de redes para dormir Comerciante de sistema de segurança residencial Comerciante de tecidos Comerciante de tintas e materiais para pintura Comerciante de toldos e papel de parede Comerciante de vidros Compoteiro Concreteiro Confeccionador de carimbos Confeccionador de fraldas descartáveis Confeiteiro Contador/técnico contábil Costureira de roupas, exceto sob medida Costureira de roupas, sob medida Coveiro Cozinheira que fornece refeições prontas e embaladas para consumo Criador de animais domésticos Criador de peixes ornamentais em água doce Criador de peixes ornamentais em água salgada Crocheteira Cuidador de idosos e enfermos Cunhador de moedas e medalhas Curtidor de couro Customizador de roupas D Dedetizador Depiladora Digitador Disc jockey (dj) ou video jockey (vj) Distribuidor de água potável em caminhão pipa Doceira Dublador E Editor de jornais Editor de lista de dados e de outras informações Editor de livros Editor de revistas Editor de vídeo Eletricista de automóveis Eletricista em residências e estabelecimentos comerciais Encadernador/plastificador Encanador Engraxate Entregador de malotes Envasador e empacotador Estampador de peças do vestuário Esteticista 25

26 Esteticista de animais domésticos Estofador F Fabricante de absorventes higiênicos Fabricante de açúcar mascavo Fabricante de águas naturais Fabricante de alimentos prontos congelados Fabricante de amido e féculas de vegetais Fabricante de artefatos de funilaria Fabricante de artefatos estampados de metal Fabricante de artefatos para pesca e esporte Fabricante de artefatos têxteis para uso doméstico Fabricante de artigos de cutelaria Fabricante de aviamentos para costura Fabricante de balas, confeitos e frutas cristalizadas Fabricante de bolsas/bolseiro Fabricante de brinquedos não eletrônicos Fabricante de calçados de borracha, madeira e tecidos e fibras Fabricante de calçados de couro Fabricante de chá Fabricante de cintos/cinteiro Fabricante de conservas de frutas Fabricante de conservas de legumes e outros vegetais Fabricante de desinfetantes Fabricante de embalagens de cartolina e papel-cartão Fabricante de embalagens de madeira Fabricante de embalagens de papel Fabricante de especiarias Fabricante de esquadrias metálicas Fabricante de fios de algodão Fabricante de fios de linho, rami, juta, seda e lã Fabricante de fumo e derivados do fumo Fabricante de geléia de mocotó Fabricante de gelo comum Fabricante de guarda-chuvas e similares Fabricante de guardanapos e copos de papel Fabricante de instrumentos musicais Fabricante de jogos recreativos Fabricante de laticínios Fabricante de letreiros, placas e painéis não luminosos Fabricante de luminárias e outros equipamentos de iluminação Fabricante de malas Fabricante de massas alimentícias Fabricante de meias Fabricante de mochilas e carteiras Fabricante de painéis e letreiros luminosos Fabricante de pão de queijo congelado Fabricante de papel Fabricante de partes de peças do vestuário - facção Fabricante de partes de roupas íntimas - facção Fabricante de partes de roupas profissionais - facção Fabricante de partes para calçados Fabricante de produtos de perfumaria e de higiene pessoal Fabricante de produtos de polimento Fabricante de produtos de soja Fabricante de produtos de tecido não tecido para uso odonto-médicohospitalar Fabricante de produtos derivados de carne Fabricante de produtos derivados do arroz 26

27 Fabricante de rapadura e melaço Fabricante de refrescos, xaropes e pós para refrescos Fabricante de roupas íntimas Fabricante de sabões e detergentes sintéticos Fabricante de sucos de frutas, hortaliças e legumes Fabricante de velas, inclusive decorativas Farinheiro de mandioca Farinheiro de milho Ferramenteiro Ferreiro/forjador Filmador Fornecedor de alimentos preparados para empresas Fosseiro (limpador de fossa) Fotocopiador Fotógrafo Fotógrafo aéreo Fotógrafo submarino Funileiro / lanterneiro G Galvanizador Gesseiro Gravador de carimbos Guardador de móveis Guia de turismo Guincheiro (reboque de -veículos) H Humorista I Instalador de antenas de tv Instalador de equipamentos de segurança domiciliar e empresarial, sem prestação de serviços de vigilância e segurança Instalador de equipamentos para orientação à navegação marítima, fluvial e lacustre Instalador de isolantes acústicos e de vibração Instalador de isolantes térmicos Instalador de máquinas e equipamentos industriais Instalador de painéis publicitários Instalador de rede de computadores Instalador de sistema de prevenção contra incêndio Instalador e reparador de acessórios automotivos Instalador e reparador de elevadores, escadas e esteiras rolantes Instalador e reparador de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração Instrutor de arte e cultura em geral Instrutor de artes cênicas Instrutor de cursos gerenciais Instrutor de cursos preparatórios Instrutor de idiomas Instrutor de informática Instrutor de música J Jardineiro Jornaleiro L Lapidador Lavadeira de roupas Lavadeira de roupas profissionais Lavador e polidor de carro 27

28 Lavador de estofado e sofá Livreiro Locador de andaimes Locador de aparelhos de jogos eletrônicos Locador de equipamentos científicos, médicos e hospitalares, sem operador Locador de equipamentos recreativos e esportivos Locador de fitas de vídeo, dvds e similares Locador de livros, revistas, plantas e flores Locador de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador Locador de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes Locador de máquinas e equipamentos para escritório Locador de material médico Locador de móveis e utensílios, inclusive para festas Locador de instrumentos musicais Locador de objetos do vestuário, jóias e acessórios Locador de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador Locador de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes Locutor de mensagens fonadas e ao vivo M Mágico Manicure/pedicure Maquiador Marceneiro Marmiteiro Mecânico de motocicletas e motonetas Mecânico de veículos Merceeiro/vendeiro Mergulhador (escafandrista) Mestre de obras Moendeiro Montador de móveis Montador e instalador de sistemas e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos Motoboy Mototaxista Moveleiro Moveleiro de móveis metálicos O Oleiro Operador de marketing direto Organizador municipal de excursões em veículo próprio Ourives P Padeiro Panfleteiro Papeleiro Pastilheiro Pedreiro Peixeiro Pintor de automóveis Pintor de parede Pipoqueiro Pirotécnico Pizzaiolo em domicílio Poceiro/cisterneiro/cacimbeiro Produtor de pedras para construção, não associada à extração Professor particular 28

29 Promotor de eventos Promotor de turismo local Promotor de vendas Proprietário de albergue não assistencial Proprietário de bar e congêneres Proprietário de camping Proprietário de cantinas Proprietário de carro de som para fins publicitários Proprietário de casa de chá Proprietário de casa de sucos Proprietário de casas de festas e eventos Proprietário de estacionamento de veículos Proprietário de fliperama Proprietário de hospedaria Proprietário de lanchonete Proprietário de pensão Proprietário de restaurante Proprietário de sala de acesso à internet Proprietário de salão de jogos de sinuca e bilhar Q Queijeiro/manteigueiro Quitandeiro Quitandeiro ambulante R Recarregador de cartuchos para equipamentos de informática Reciclador de borracha, madeira, papel e vidro Reciclador de materiais metálicos, exceto alumínio Reciclador de materiais plásticos Reciclador de sucatas de alumínio Redeiro Relojoeiro Removedor e exumador de cadáver Rendeira Reparador de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica Reparador de artigos e acessórios do vestuário Reparador de balanças industriais e comerciais Reparador de baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos Reparador de bicicleta Reparador de brinquedos Reparador de cordas, velames e lonas Reparador de embarcações para esporte e lazer Reparador de equipamentos esportivos Reparador de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas Reparador de equipamentos médicohospitalares não-eletrônicos Reparador de extintor de incêndio Reparador de filtros industriais Reparador de geradores, transformadores e motores elétricos Reparador de guarda chuva e sombrinhas Reparador de instrumentos musicais Reparador de máquinas de escrever, calcular e de outros equipamentos nãoeletrônicos para escritório Reparador de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial Reparador de máquinas e aparelhos para a indústria gráfica Reparador de máquinas e equipamentos para a indústria da madeira Reparador de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do vestuário, do couro e calçados 29

30 Reparador de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária Reparador de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo Reparador de máquinas motrizes nãoelétricas Reparador de máquinas para bares e lanchonetes Reparador de máquinas para encadernação Reparador de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações térmicas Reparador de móveis Reparador de panelas (paneleiro) Reparador de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos Reparador de toldos e persianas Reparador de tonéis, barris e paletes de madeira Reparador de tratores agrícolas Reparador de veículos de tração animal Restaurador de instrumentos musicais históricos Restaurador de jogos acionados por moedas Restaurador de livros Restaurador de obras de arte Restaurador de prédios históricos Retificador de motores para veículos automotores Revelador de filmes fotográficos S Salgadeira Salineiro/extrator de sal marinho Salsicheiro/linguiceiro Sapateiro Seleiro Sepultador Serigrafista Serigrafista publicitário Serralheiro Sintequeiro Soldador / brasador Sorveteiro Sorveteiro ambulante T Tanoeiro Tapeceiro Tatuador Taxista Tecelão Tecelão de algodão Técnico de manutenção de computador Técnico de manutenção de eletrodomésticos Técnico de manutenção de telefonia Telhador Tintureiro Torneiro mecânico Tosador de animais domésticos Tosquiador Transportador aquaviário para passeios turísticos Transportador de escolares Transportador de mudanças Transportador marítimo de carga Transportador municipal de cargas não perigosas(carreto) Transportador municipal de passageiros sob frete Transportador municipal de travessia por navegação Transportador municipal hidroviário de cargas Tricoteira 30

31 V Vassoureiro Vendedor ambulante de produtos alimentícios Vendedor de aves vivas, coelhos e outros pequenos animais para alimentação Verdureiro Vidraceiro de automóveis Vidraceiro de edificações Vinagreiro 34. A legislação do MICROEmpreendedor Individual já está em vigor? para vigorar no âmbito dos Municípios é necessário alterar a legislação municipal? Sim, entrou em vigor em 01/07/2009. Não, a legislação relativa ao Microempreendedor Individual é auto-aplicável, ou seja, os dispositivos consagrados na legislação complementar a Constituição Federal (LC 128/08) cumulada com a regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional e do Comitê Gestor REDESIM proporcionou todos os dispositivos para que a mesma possa ser aplicada em todo o território nacional. 35. O microempreendedor Individual - mei poderá trabalhar em sua residência? A Lei Complementar 128/08 que instituiu as normas gerais relativas ao MEI permite que os Municípios regulamentem a abertura de negócios na residência do MEI, todavia a legislação impede atividades que gerem grande circulação de pessoas. Assim, como cabe a regulamentação e autorização do Município é necessário que o MEI, antes de se formalizar, verifique na Prefeitura se naquele endereço residencial pode ser instalado seu negócio. 36. Qual a receita bruta anual do MICROEmpreendedor Individual - MEI? A receita bruta anual (de janeiro a dezembro) do MEI não poderá ultrapassar R$ ,00. Ainda que pela legislação, para que seja considerado MEI é levada em consideração a receita bruta anual do ano calendário anterior e não o corrente, em havendo interesse em se manter no SIMEI nos exercícios seguintes não poderá ultrapassar a receita bruta de R$ ,00. Caso o MEI se formalize no decorrer do ano, a receita bruta de R$ ,00 será proporcional aos meses após formalização. Neste caso, a receita considerada é do próprio ano, para fins de enquadramento. Exemplo de proporcionalidade (abertura no decorrer do ano): ,00 / por 12 meses = 3.000,00 por mês. Logo, se uma empresa for registrada em abril, a receita bruta não poderá ultrapassar R$ ,00 (3.000,00 x 9 meses = ,00). 31

32 37. Se a pessoa estiver enquadrada COMO MICROEmpreendedor Individual e estourar a cota de R$ 36 MIL ANUAIS, o que ocorre? Nesse caso temos duas situações: 1 o ) o faturamento foi maior que R$ ,00, porém não ultrapassou R$ ,00. Nesse caso o seu empreendimento deverá ser excluído do MEI, com efeito, a partir do ano seguinte ao fato ocorrido. Passará a ser considerado uma Microempresa continuando inscrita no Simples Nacional. A partir daí o pagamento dos impostos passará a ser de um percentual do faturamento por mês, que varia de 4% a 17,42%, dependendo do tipo de negócio e do montante do faturamento. Atenção: O valor do excesso de receita ocorrida no exercício corrente deverá ser tributado, acrescentando-se ao faturamento do mês de janeiro do exercício seguinte, com pagamento diretamente na DAS (Documento de arrecadação do Simples Nacional). 2ª) o faturamento foi superior a R$ ,00. Nesse caso deve ocorrer o desenquadramento do MEI retroativamente ao início do corrente exercício anual. O contribuinte continua enquadrado no Simples Nacional e o recolhimento dos tributos segue as regras estabelecidas para o Simples Nacional. Atenção: Com a ocorrência da retroatividade, os cálculos devem ser realizados no PGDAS Programa Gerador de DAS com cálculo dos acréscimos de juros e multa. 38. Como farei para sair do MEI quando ultrapassar o faturamento? Terei que pagar? Precisarei pedir ou é automático? O Microempreendedor é obrigado a comunicar o seu desenquadramento como MEI por excesso de receita bruta (faturamento maior do que R$ ,00 por ano). Este comunicado deve ser realizado no Portal do Simples Nacional na página da Receita Federal do Brasil. 39. O MEI Pode prestar serviços a outras empresas? Sim. Contudo, o Microempreendedor Individual não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. Isso significa que o benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é destinado ao empreendedor e não à empresa que o contrata. Significa, também, que não há intenção de fragilizar as relações de trabalho, não devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformação em Microempreendedor Individual de pessoas físicas que lhes prestam serviços. 32

33 40. Presto serviço apenas para uma empresa, posso ser MICROEmpreendedor Individual e emitir nota fiscal apenas para essa empresa? É permitido que o Microempreendedor Individual - MEI, no seu ramo de negócio, venha a ser fornecedor ou prestador de serviço para pessoas físicas ou para uma ou mais empresas, emitindo notas fiscais. O que NÃO é permitido é que o vínculo empregatício (emprego com carteira assinada) seja substituído pela condição de MEI, pois o benefício fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é destinado ao empreendedor e não às empresas que o contratem. 41. O MEI PrecisA ter contabilidade? Não. A contabilidade formal como livro diário e razão está dispensada. Não é preciso também ter livro caixa. Contudo, o MEI deverá registrar, mensalmente, em formulário simplificado, o total das suas receitas. Deverá manter em seu poder, da mesma forma, as notas fiscais de compras de produtos e de serviços. 42. Tenho que ter algum controle do meu faturamento / receita e notas emitidas? Sim, mensalmente o MEI deverá preencher um relatório de quanto o empreendimento faturou, com emissão de notas fiscais e sem a emissão de notas fiscais. Pode ser de próprio punho e não precisa ser enviada a nenhum órgão, basta guardá-lo. 43. Preciso informar algum órgão federal, estadual ou municipal sobre meu faturamento? Sim, para a Receita Federal do Brasil. Uma vez por ano o Microempreendedor Individual deverá fazer uma declaração do seu faturamento, também pela internet e nada mais. Essa declaração deverá ser feita até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente. 44. Como vai funcionar para o ambulante que trabalha na rua? Antes de se formalizar, o ambulante, com ou sem lugar fixo, deverá verificar na Prefeitura se pode exercer sua atividade no local escolhido. A obtenção do CNPJ, a inscrição na Junta Co- 33

34 mercial e o Alvará Provisório não dispensam o atendimento às normas de ocupação dos Municípios, que devem ser observadas e obedecidas. Apesar do Portal do Empreendedor autorizar o funcionamento imediato do empreendimento, as declarações do empresário de que observa as normas e posturas municipais, são fundamentais para que não haja prejuízo à coletividade e ao próprio empreendedor que, caso não seja fiel ao cumprimento das normas como declarou, estará sujeito a multas, apreensões e até mesmo fechamento do empreendimento e cancelamento do seu registro. 45. ESTOU MONTANDO UMA LOJA DE INFORMÁTICA E QUERO ME CADASTRAR COMO MEI. A DÚVIDA É A SEGUINTE, COMO SÓ POSSO FATURAR R$ ,00 NO ANO CALENDÁRIO, POSSO TER UM ESTOQUE DE MERCADORIAS DE R$ ,00 OU VOU SER DESENQUADRADO POR POSSUIR UM ESTOQUE SUPERIOR AO LIMITE PARA ENQUADRAMENTO AO MEI? O MEI não é desenquadrado por possuir um estoque, em valores, superiores ao limite de enquadramento do MEI. O que desenquadra é a receita bruta auferida no ano calendário. 34

35 Formalização do Microempreendedor Individual - MEI 46. Como e onde o MEI pode se formalizar? A formalização é feita de forma gratuita pelo Portal do Empreendedor no endereço www. portaldoempreendedor.gov.br. Ainda, todas as empresas contábeis inscritas no Simples Nacional deverão oferecer orientação contábil para abertura e opção do MEI, atuando de forma gratuita. Além disso, o SEBRAE é outro parceiro que oferecerá orientação de graça sobre a formalização. 47. QUANTO TEMPO LEVA para formalizar O MEI? Como a formalização é feita pela internet, o CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI. Não há a necessidade de assinaturas ou envio de documentos e cópias. Tudo é feito eletronicamente. Lembre-se, também, de que é necessário conhecer as normas da Prefeitura para o funcionamento do seu negócio, seja ele qual for. Não se registre se não estiver dentro dos requisitos municipais, principalmente em relação as necessidades exigidas para exercício da atividade escolhida e à possibilidade de atuar no endereço selecionado. 48. PODE O MEI formalizar a qualquer tempo? Sim, a formalização pode ser feita em qualquer época no Portal do Empreendedor: www. portaldoempreendedor.gov.br 49. Qual o custo da formalização do MICROEmpreendedor Individual - MEI? Não existe custo para formalização do MEI. O ato de formalização está isento de qualquer tarifa ou taxa. Nenhum dos órgãos de formalização ou licenciamento pode exigir pagamento de qualquer taxa de licença. 35

36 50. É necessário levar algum documento para a Junta Comercial? Quais? A Junta Comercial precisa aprovar o pedido de formalização como MEI? Não é necessário encaminhar nenhum documento à Junta Comercial. A formalização do MIcroempreendedor Individual será feita de forma gratuita pela internet no endereço Após o cadastramento, o CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual CCMEI, sem a necessidade de aprovação de pedido da Junta Comercial. 51. Qual a idade mínima para poder registrar-se como MEI? A idade mínima é de 16 anos. Menores de 16 anos não podem se registrar como MEI. Além das pessoas físicas maiores de 18 anos capazes de praticarem atos na vida civil, também poderão registrar-se como MEI aquelas maiores de 16 anos e menores de 18 anos legalmente emancipadas. Nesse caso é obrigatório no ato da inscrição do MEI o preenchimento eletrônico, diretamente no Portal do Empreendedor ( da Declaração de Capacidade. 52. Será feita alguma fiscalização após o registro? Sim. A Secretaria da Receita Federal, as Secretarias de Fazenda dos Estados e as Secretarias Municipais de Finanças poderão fiscalizar o cumprimento das obrigações fiscais. Além das fiscalizações tributárias, também poderão ser realizadas fiscalizações, que obrigatoriamente deverão ser orientadoras, de aspectos trabalhistas, metrológico, posturas, sanitário, ambiental e de segurança, conforme o artigo 55 da Lei Complementar 123/ O MEI pode ter mais do que uma ocupação ou atividade econômica conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)? Sim, pode ter mais de uma ocupação. Ao se formalizar, o EI deve registrar uma ocupação relativa a sua atividade principal e pode registrar até quinze ocupações para suas atividades secundárias. A cada ocupação registrada será atribuído um código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). 54. O MICROEmpreendedor Individual - MEI tem Contrato Social? O MEI pode ter sócio? 36

37 O MEI não tem contrato social e não pode ter sócio. O Contrato Social é o instrumento legal entre pessoas que se juntam para formar uma empresa. Como o MEI não pode ter sócio, não tem contrato social. Caso o MEI queira ter um sócio no futuro, poderá solicitar à Junta Comercial a transformação de seu registro para sociedade. 55. Quanto tempo demora para os dados cadastrais do mei serem enviados à Junta Comercial, ao Estado e ao Município? As informações cadastrais do MEI, após sua inscrição, serão disponibilizadas imediatamente para as Juntas Comerciais e na semana subseqüente à sua inscrição, para os Estados e Municípios. 56. Pode o MEI cadastrar um nome fantasia? Como deve proceder? Ainda não é permitido ao MEI o cadastramento de nome Fantasia diretamente no ato de abertura no Portal do Empreendedor. Essa possibilidade somente se tornará viável depois de serem realizadas modificações no Portal do Empreendedor. Todavia, encaminhando processo de alteração e inclusão do nome fantasia seguindo os procedimentos normais de encaminhamento a Junta Comercial, é possível incluir nome fantasia. 57. Como tenho certeza que consegui concluir minha formalização como micro- Empreendedor Individual - mei? O que comprova o registro do mei? O processo de formalização do MEI será considerado devidamente concluído com a emissão automática, pelo Portal do Empreendedor, do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que é o documento comprobatório do registro do Microempreendedor Individual. 58. Na abertura do MEI não posso escolher o nome da minha empresa? Para facilitar e dar celeridade a abertura dos negócios, a inscrição do Microempreendedor Individual tem seu nome empresarial formado a partir do nome do empresário acompanhado do número do CPF. Havendo interesse em modificar o nome, basta posteriormente, encaminhar na Junta Comercial a alteração do nome empresarial. 37

38 Dúvidas na formalização do Microempreendedor Individual - MEI 59. Ao iniciar a formalização no Portal do Empreendedor, o formulário eletrônico apresenta informações erradas nos campos de Identificação, como devo proceder? Ocorrendo a constatação de existência de incorreção dos dados cadastrais informados o MEI deve, conforme orientação da Receita Federal do Brasil, dirigir-se aos Correios, ao Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal, munido dos documentos pessoais que comprovem a incorreção e efetue os ajustes necessários. 60. Ao inserir o CEP do meu endereço, aparece que o CEP é inexistente ou não corresponde ao meu endereço, como devo proceder? O Portal do Empreendedor utiliza a base oficial de Códigos de Endereçamento Postal do Correios. Assim, diante de eventual diferença entre o CEP informado pelo Portal e o endereço cadastrado no formulário eletrônico recomenda-se que o Empreendedor verifique o CEP correspondente ao seu endereço no site dos Correios ( ou junto à unidade mais próxima dos Correios. 61. O CEP do meu Município é único para toda a cidade. Como faço para informar meu endereço? Nesses casos, o formulário de inscrição vai preencher, automaticamente, o bairro, o município e a UF e vai solicitar ao usuário que preencha os demais campos referentes ao endereço. 62. Minha ocupação não consta no Portal. Como faço para me formalizar? Fica impossibilitado, uma vez que, somente pode se formalizar como MEI quem exerça ocupação constante da lista de atividades permitidas pela Resolução CGSN n o 58/2009. Desta forma, recomenda-se que antes de iniciar o processo de formalização o MEI verifique se sua atividade consta na lista. 38

39 63. O que fazer quando o sistema aponta impedimento de titular no ato da formalização? No momento da formalização o MEI não pode ser titular, sócio ou administrador de outra empresa, pois isto constitui impedimento para o seu cadastramento e impede a abertura como MEI. 64. Segundo meu município não posso abrir como microempreendedor individual no portal do empreendedor para todas as atividades previstas na resolução cgsn n 58/08. conforme O MUNICÍPIO SÓ PODE ABRIR no portal quando a atividade não estiver enquadrada como de alto risco pelo município. isso procede? Procede. Os Municípios devem ter efetuado as suas regulamentações definindo quais as atividades são consideradas de alto grau de risco naquela cidade, impedindo a abertura do MEI sem passar pelas devidas vistorias prévias. 39

40 Mudança de dados cadastrais ou cancelamento após formalização 65. Posso alterar quaisquer dados cadastrais após formalização do MEI no Portal do Empreendedor? Como é realizada a baixa do MEI? Tem custo? Atualmente, depois de efetivada a formalização do MEI não é possível realizar qualquer alteração ou baixa diretamente no Portal do Empreendedor. A alteração de dados ou baixa do MEI tem custo e deve ser realizada na Junta Comercial. Os valores cobrados dependem de cada Junta Comercial. ATENÇÃO: Quando a alteração for de endereço e ocorrer durante o período de vistoria (Prefeitura ou Estado) e constatado problemas relativos ao endereço de localização do MEI é possível efetuar apenas a alteração do endereço, junto a Junta Comercial, sem recolhimento de taxas. 66. É possível transferir o CNPJ do MEI para outra pessoa? Não é permitida a transferência do CNPJ ou da condição de Microempreendedor Individual. O CCMEI - Certificado da Condição de Microempreendedor Individual é um registro pessoal e intransferível. 67. A junta comercial cancelou a minha formalização, é possível solicitar outra? O CNPJ será o mesmo se o empreendedor fizer outra inscrição? Os Microempreendedores Individuais que se formalizaram até 07/02/2010 podem ter tido a sua formalização cancelada pela Junta Comercial. 68. Esses Empreendedores poderão solicitar outra inscrição diretamente no Portal do Empreendedor ( Neste caso, o MEI receberá um novo CNPJ. Para os Microempreendedores Individuais que se formalizaram após essa data, o cancelamento não ocorrerá por iniciativa da Junta Comercial, podendo ocorrer apenas por iniciativa da Prefeitura. Mas, de mesmo modo, se cancelada a inscrição, cabe ao contribuinte reiniciar o processo para oportunizar uma nova inscrição. O CNPJ sempre será outro. 40

41 69. QUANDO ME CADASTREI COMO MEI COMETI UM ERRO COLOCANDO O NÚMERO DO MEU ENDEREÇO ERRADO. GOSTARIA DE SABER COMO MUDAR UM ERRO NO MEU ENDEREÇO? Durante o período de 180 dias e durante a vistoria a ser realizada pelo Município, identificada a necessidade de ajustes no endereço pode ser realizada encaminhando a Junta Comercial do Estado a alteração de endereço. Está alteração é considerado um ajuste na abertura e, portanto é gratuita. Se a alteração relativa a endereço for encaminhada após os 180 dias e a vistoria, a alteração pode ser encaminhada a qualquer tempo, todavia, segue os procedimentos normais encaminhados na alteração de endereço de uma empresa junto a Junta Comercial, inclusive recolhendo as taxas relativas ao ato. 41

42 Impostos, DAS, Nota Fiscal 70. Quais impostos devem ser pagos pelo MICROEmpreendedor Individual - MEI? Quais são os valores e os vencimentos? Após a formalização, serão cobrados do MEI apenas valores simbólicos para o Município (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). Já o INSS será reduzido a 5% do salário mínimo (R$ 27,25). Com isso, o MEI terá direito aos benefícios previdenciários. O vencimento dos impostos é até o dia 20 de cada mês. 71. Como faço o pagamento dos impostos devidos pelo MICROEmpreendedor Individual - MEI? Para o pagamento dos impostos e contribuições o MEI deve imprimir a guia de pagamento (DAS-MEI) disponibilizada no Portal do Empreendedor e deve efetuar o pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e casas lotéricas. 72. Para imprimir o DAS-MEI (Documento de Arrecadação do MEI) é necessário estar cadastrado no Simples Nacional? Como fazer esse cadastramento? Como fazer para imprimir o DAS-MEI? Sim, é necessário estar cadastrado no Simples Nacional. Contudo, o cadastro no Simples Nacional é realizado automaticamente quando o MEI formaliza-se no Portal do Empreendedor. A impressão do DAS é feita diretamente no Portal do Empreendedor ( gov.br) com a informação do CNPJ. 73. Qual será o procedimento em caso de atraso nos pagamentos dos impostos? Caso o pagamento não seja realizado na data certa haverá cobrança de juros e multa. A multa será de 0,33% por dia de atraso limitado a 20% e os juros serão calculados com base na taxa SE- LIC, sendo que para o primeiro mês de atraso os juros serão de 1%. Após o vencimento deverá ser gerado novo DAS, acessando-se novamente o endereço www. portaldoempreendedor.gov.br. A emissão do novo DAS já conterá os valores da multa e dos juros, sem precisar fazer cálculos e não custa nada. 42

43 74. O MICROEmpreendedor Individual- MEI é obrigado a emitir nota fiscal? O MEI deverá obrigatoriamente emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emissão para o consumidor final na condição de pessoa física. 75. Como conseguir nota fiscal? Desde o momento em que o contribuinte finaliza o processo no Portal do Empreendedor, em razão do termo de responsabilidade com efeito de alvará de licença e funcionamento provisório, ele já passa a ter condições de acessar a obtenção de documentos fiscais. Assim, para obter nota fiscal de prestação de serviços o MEI deve seguir as orientações definidas relativas a autorização e emissão de documentos fiscais junto à Secretaria de Finanças da Prefeitura onde ele está estabelecido. Já para a obtenção de nota fiscal de venda de produtos o MEI deve procurar a unidade mais próxima da Secretaria de Fazenda do Estado no qual ele está estabelecido seguindo o rito definido para obtenção de documentos fiscais. 76. O MICROEmpreendedor Individual deve pagar Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF? O lucro líquido obtido pelo Microempreendedor Individual na operação do seu negócio é isento e não tributável no Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF. Contudo o MEI, na qualidade de contribuinte, nos termos da legislação do Imposto de Renda, não está isento de apresentar a declaração anual de ajuste de IRPF. 77. A prefeitura pode efetuar retenção de ISSQN sobre os serviços prestados pelo Mei? Não. A legislação que implantou o MEI proíbe a retenção de ISSQN sobre os serviços prestados pelo Microempreendedor Individual. 43

44 78. O mei foi solicitar notas fiscais na prefeitura e cobraram pela autorização/ emissão da nota avulsa. É permitido cobrar do mei pela nota fiscal? A cobrança pela emissão/liberação de notas fiscais avulsas está previsto na legislação do Município. Portanto, isso difere de um Município para outro. Se a legislação municipal apresenta taxa para liberação do documento fiscal avulso, cabe cobrança, todavia sobre os valores desta nota fiscal não incide tributação. 79. SE me cadastrar como microempreendedor individual em abril de 2011 devo recolher as guias de janeiro a março de 2011? Não. As guias emitidas no PGMEI - Programa Gerador do MEI serão a partir da competência em que realizei a abertura de meu negócio, via Portal do Empreendedor. Portanto só emitirei guias a partir de abril de

45 Alvará, inscrições estaduais e municipais 80. O Alvará de Funcionamento Provisório é gratuito para o mei? Sim, conforme a Lei Complementar 128/08 o alvará inicial é gratuito. Portanto, para abertura de um negócio na condição de Microempreendedor Individual não tem a incidência de qualquer parcela referente a taxa, alvará, licença, tarifa, emolumento, etc. 81. Como fica a situação do Alvará de Funcionamento Provisório e do cumprimento das exigências municipais? A concessão do Alvará de Localização depende da observância das normas contidas nos Códigos de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Além disso, outras normas deverão ser seguidas, como as sanitárias, por exemplo, para quem manuseia alimentos. Assim, antes de qualquer procedimento, o empreendedor deve consultar as normas municipais para saber se existe ou não restrição para exercer a sua atividade no local escolhido, além de outras obrigações básicas a serem cumpridas. No Portal do Empreendedor o interessado irá declarar que está cumprindo a legislação municipal, motivo pelo qual é fundamental que ele conheça essas normas e declare, de forma verdadeira, que entende a legislação e a obedecerá, sob pena de ter o seu empreendimento considerado irregular. Esse documento terá o valor de alvará provisório por até 180 dias. Caso o município averigue e constate alguma ilegalidade nessa declaração, nesses 180 dias de validade do documento que equivale ao alvará provisório, todo o registro da empresa (CNPJ, inscrição na Junta Comercial, INSS, etc) serão sumariamente revogados. 82. No momento da vistoria do MUnicípio, dentro dos 180 dias da abertura do mei, for encontrado irregulariedade ou descumprimento da legislação municipal. qual a ação da vistoria municipal? Durante a vistoria realizada, durante os 180 dias de abertura do Microempreendedor Individual, pela fiscalização municipal for encontrada irregulariedade ou descumprimento da legislação em vigor, caberá a notificação do contribuinte de cancelamento de sua inscrição como MEI, bem como, o encaminhamento de ofício a presidência da Junta Comercial do seu Estado solicitando o cancelamento das demais inscrições (NIRE, NIT, CNPJ, Inscrição Estadual, etc.) 45

46 83. Após os 180 dias utilizando o alvará provisório, o MICROEmpreendedor Individual - MEI obterá o alvará definitivo automaticamente ou precisa ir a Prefeitura? Após o prazo de 180 dias, não havendo manifestação da Prefeitura Municipal quanto à correção do endereço onde está estabelecido o MEI e quanto à possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório se converterá automaticamente em Alvará de Funcionamento. 84. PRETENDO TERCEIRIZAR A CONFECÇÃO DE ROUPAS E FAZER AS VENDAS POR SITE (LO- JA) VIRTUAL. NESSE CASO O ENDEREÇO COMERCIAL É O MESMO QUE O RESIDENCIAL E MORO EM APARTAMENTO. NÃO TEREI ESTOQUE, AS ROUPAS SERÃO FEITAS CONFORME HOUVER PE- DIDOS PELA INTERNET. EXISTE ALGUM IMPEDIMENTO EM ABRIR MEI NO APTO? A legislação que introduziu o MEI permitiu que os municípios regulamentassem a possibilidade de abertura de negócios relativos ao MEI estabelecendo-se em residências. Assim, é necessário que consulte a legislação de seu Município para verificar se existe a regulamentação permitindo estabelecer-se em residências e quais as restrições e elementos exigidos. 85. SOU MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL E TRABALHO COM INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE MÓVEIS NOVOS. NÃO TENHO EMPRESA COM PORTA ABERTA. PRECISO TER ALVARÁ E TA- LÃO DE NOTAS? Apesar das suas particularidades no negócio é necessário possuir o alvará de licença. O alvará já é oportunizado desde a abertura do MEI no Portal do Empreendedor. As notas fiscais são um direito conquistado com a sua formalização e você deve sempre emitir para abrigar todas as operações realizadas para pessoas jurídicas. 86. a abertura do mei é no portal do empreendedor, como o município tem acesso as informações cadastrais da abertura destes negócios? O Município tem acesso no Portal do Simples Nacional, na página da Receita Federal do Brasil. O acesso é por certificado digital e-cpf e o caminho é acessar o aplicativo transferência de arquivos, depois download de arquivos. Em seguida QWARE e finalizar clicando na pasta MEI. Nesta pasta o Município encontrará todos os dados necessários para cadastrar, liberar o alvará, autorizar notas fiscais e até proceder às vistorias. As informações são disponibilizadas sempre na semana seguinte a abertura no Portal do Empreendedor. 46

47 87. O município pode exigir do mei a apresentação de documentos para inscrever/ liberar o alvará de licença? Não. Nenhum documento precisa ser apresentado pelo Microempreendedor Individual para fins de inscrição ou liberação de alvará. 88. Porque os Municípios podem fazer vistoria e cancelar o MEI mesmo depois de aberto no Portal do Empreendedor? Como este alvará, em caráter provisório (180 dias), é concedido de forma imediata a partir da confirmação de Termo de Ciência e Responsabilidade, com efeito, de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório, no momento do registro no Portal do Empreendedor não existe qualquer verificação do Município. Assim, é concedido ao Município o prazo de 180 dias para verificação e vistoria do cumprimento das exigências municipais do MEI em relação à legislação municipal. E em caso de descumprimento encaminhar o cancelamento. 47

48 Empregado do Microempreendedor Individual - MEI 89. Quantos empregados o MICROEmpreendedor Individual - MEI pode contratar? A lei prevê a possibilidade da contratação de até um empregado com remuneração de um salário mínimo ou piso da categoria. 90. Como faço para registrar um empregado? Ao admitir um empregado, o EI deverá solicitar a entrega dos seguintes documentos: Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS: deverá ser solicitada ao empregado para realização das anotações devidas e devolvida no prazo de 48 horas, contra-recibo (recomenda-se a emissão de protocolo de entrega, quando o funcionário fornece a CTPS ao empregador, assim como na ocasião em que o empregador devolve o documento ao trabalhador); Certificado Militar: prova de quitação com o serviço militar (para os maiores de 18 anos); Certidão de Casamento e de Nascimento, que servirão para a verificação de dados, concessão do salário-família e abatimento dos dependentes para efeito do Imposto de Renda; Declaração de dependentes para fins de Imposto de Renda na fonte; Atestado Médico Admissional; Declaração de rejeição ou de requisição do vale transporte; Outros documentos: cédula de identidade, CPF, cartão PIS (Programa de Integração Social), Depois de recebida a documentação, o EI deverá: Anotar na CTPS a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver; Devolver ao empregado a sua CTPS em 48 horas; Preencher a ficha de salário-família; Incluir a admissão no CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Até o dia 15 de cada mês, o EI deverá postar o formulário que pode ser adquirido nos próprios Correios, no qual há a informação sobre o movimento de pessoal ocorrido do mês anterior; Efetuar o cadastro no PIS, caso o empregado não possua a sua matrícula. 48

49 91. Para contratação de empregado o MEI precisa de um contador? A contratação de um empregado pode ser feita sem o auxílio de um contador. Todavia, optando por utilizar-se do auxílio de um profissional da contabilidade esse serviço poderá ser cobrado pelo contador. 92. Qual o custo para contratação de um empregado? O custo previdenciário, recolhido em GPS - Guia da Previdência Social, é de R$ 59,95 (correspondentes a 11% do salário mínimo vigente), sendo R$ 16,35 (3% do salário mínimo) de responsabilidade do empregador e R$ 43,60 (8%) descontado do empregado. Esses valores se alteram caso o piso salarial da categoria profissional seja superior ao salário-mínimo. 93. O MEI precisa fazer a guia do FGTS e informar ao órgão competente? Sim, mensalmente o EI deve preencher e entregar a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - GFIP. A GFIP deverá ser entregue/recolhida até o dia 7 do mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato gerador de contribuição à Previdência Social. Caso não haja expediente bancário no dia 7 (dia da entrega), a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior. 94. SOU FUNCIONÁRIO DE UM MEI. COMO EMPREGADO EU POSSO RECEBER SEGURO DESEM- PREGO? Sim, você sendo registrado, com carteira assinada, terá direito ao seguro desemprego. 49

50 Previdência e demais benefícios do MEI 95. Quais os benefícios previdenciários do MEI? Para o Microempreendedor Individual: Cobertura previdenciária para o empreendedor e sua família, traduzida nos seguintes benefícios. Para o Empreendedor: Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65. É necessário contribuir durante 15 anos pelo menos e a renda é de um salário mínimo; Aposentadoria por invalidez : é necessário 1 ano de contribuição; Auxílio doença: é necessário 1 ano de contribuição; Salário maternidade (mulher): são necessários 10 meses de contribuição; Para a família: Pensão por morte: a partir do primeiro pagamento em dia; Auxílio reclusão: a partir do primeiro pagamento em dia; Observação: se a contribuição do Microempreendedor Individual se der com base em um salário mínimo, qualquer benefício que ele vier a ter direito também se dará com base em um salário mínimo. 96. O período contribuído como MICROEmpreendedor Individual para a Previdência Social será somado ao tempo de contribuição antes da formalização? Sim, os anos de contribuição, devidamente recolhidos, podem ser contados para concessão de benefício para o MEI, exceto para aposentadoria por tempo de contribuição ou Certidão de Tempo de Contribuição CTC. Caso o empreendedor queira que o período contribuído antes da formalização como MEI seja computado para efeito de aposentadoria por tempo de contribuição e para CTC deverá complementar o período que foi contribuído com base em 11% com a contribuição de 9% sobre o salário mínimo (código 1295 na GPS), mantendo, assim, a contribuição com a alíquota de 20% para todo o período contribuído. 50

51 97. O MICROEmpreendedor Individual - MEI poderá aumentar a sua contribuição mensal do INSS para ter o direito a aposentadoria? Os benefícios concedidos pela Previdência Social ao Microempreendedor Individual nesta categoria serão no valor de um salário mínimo. Mas, caso exerça outra atividade, além de MEI, contribuindo com 20% em relação a esta atividade e complemente com 15% a contribuição de 5% relativamente ao MEI, os valores das contribuições serão somados para compor a base de cálculo para concessão de aposentadoria, inclusive por tempo de contribuição e CTC. 98. Sou aposentado por invalidez, se eu me formalizar como MICROEmpreendedor Individual - MEI perderei a aposentadoria? O aposentado por invalidez que retorna ao trabalho como MEI ou realizando qualquer outra atividade é considerado recuperado e apto ao trabalho, portanto, deixará de receber o benefício por invalidez. 99. Sou tutor e recebo uma pensão por um menor de idade. Caso me registre o menor perderá o benefício? Depende do tipo de benefício recebido pelo menor. Se a pensão foi concedida por morte do beneficiário, os atos praticados com relação ao tutor não refletirão no menor detentor da pensão. Mas se o benefício for assistência, este menor e o tutor fizerem parte do grupo familiar e tiverem a renda familiar computada para efeito de concessão de benefício de prestação continuada - BPC/LOAS e como MEI o valor da renda familiar ultrapassar 1/4 do salário mínimo por pessoa da família, o benefício poderá ser revisto e provavelmente encerrado. Mas se é apenas tutor de um beneficiário de pensão por morte ou o benefício não se enquadre nas condições expostas acima o menor não perderá o benefício ou pensão Como MEI, se eu engravidar como farei para dar entrada no salário maternidade? Poderá agendar eletronicamente o atendimento através da página da Previdência na Internet ( selecionando a opção REQUERIMENTO DE SALÁRIO MATERNI- DADE ou pela Central de Atendimento 135 ou ainda, dirigir-se à Agência da Previdência Social - APS mais próxima da sua residência. 51

52 O salário-maternidade da Microempreendedora Individual será pago diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Durante o período de percepção de salário-maternidade, será devida a contribuição previdenciária e descontada do salário-maternidade as seguintes alíquotas de contribuição sobre o valor do benefício do MEI: 11% (onze por cento) ou 20% (vinte por cento), se estiverem complementando para obter aposentadoria por tempo de serviço e CTC. A contribuição pelo MEI, relativa à fração de mês, por motivo de início ou de término do salário-maternidade, deverá ser efetuada pela segurada em valor mensal integral e a contribuição devida no curso do benefício será descontada pelo Instituto Nacional do Seguro Social do valor do benefício O empreendedor que está recebendo seguro desemprego e se formaliza como MEI, perde o benefício? O beneficiário de seguro-desemprego que se formalizar como MEI não será mais considerado como desempregado, portanto, não fará jus ao seguro desemprego Funcionários públicos, aposentados e pensionistas podem ser MEI? Em relação ao servidor público federal há previsão legal (Lei 8.112/90) proibindo ao servidor público em atividade de ser empresário, portanto, esta categoria não se enquadra como MEI. Em relação aos servidores estaduais ou municipais é necessário verificar o regime estatutário e as legislações dos entes federados para saber sobre as eventuais proibições relativas ao servidor público possuir ou participar de empresas. Mas, se servidor público for aposentado, exceto por invalidez, poderá ser MEI. O pensionista se não for servidor público em atividade e não tiver aposentadoria por invalidez, poderá ser MEI, não há impedimento SOU SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL E NO MEU ESTATUTO DIZ QUE É PROIBIDO PAR- TICIPAR DE GERÊNCIA OU ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA PRIVADA, DE SOCIEDADE CIVIL OU EXERCER O COMÉRCIO, EXCETO NA QUALIDADE DE ACIONISTA, QUOTISTA OU COMANDITÁRIO. NESTE CASO, POSSO ME INSCREVER NO MEI? Não, pois no caso de MEI será responsável pela administração da empresa individual. 52

53 104. CADASTREI-ME COMO MEI E TRABALHO DE CARTEIRA ASSINADA HÁ ANOS, E SEMPRE RECEBO MEU PIS, EU PERDEREI ESTE ANO MEU BENEFICIO POR TER ME CADASTRADO? Não, você terá direito ao PIS normalmente FUI DISPENSADA DA EMPRESA SEM JUNTA CAUSA, TRABALHAVA NA EMPRESA HÁ TRÊS ANOS, LOGO TENHO DIREITO AO SEGURO DESEMPREGO. GOSTARIA DE SABER SE EU ABRIR UM MEI NESSE MOMENTO AINDA TEREI DIREITO AO MEU SEGURO DESEMPREGO? Não. Ao se registrar como MEI perderá o direito ao seguro desemprego ABRI UM MEI HÁ SEIS MESES E NUNCA REALIZEI NENHUMA OPERAÇÃO NO NEGÓCIO. TAMBÉM NUNCA PAGUEI A TRIBUTAÇÃO RELATIVA AO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (DAS- -MEI). COMO TAMBÉM TRABALHO COMO EMPREGADO CASO SEJA DEMITIDO NÃO RECEBEREI SEGURO DESEMPREGO? Sim, não terá direito ao seguro desemprego, mesmo não pagando os tributos e nunca tendo efetuado qualquer operação pela empresa. 53

54 COMPRAS PÚBLICAS 54

55 Desenvolvimento 107. Os artigos 42 a 45 da LC 123/06 precisam de regulamentação? Por quê? Não. A LC 123/06 possui poder auto-regulador garantindo à microempresa os benefícios de regularidade fiscal e desempate desde 2007, desta forma a aplicação deve ser imediata sob pena de anulação do procedimento licitatório A realização de um Convite no qual a proposta de menor preço seja de uma grande empresa e o segundo colocado microempresa garante ao licitante o benefício de desempate? Por quê? Sim. A Administração deverá obrigatoriamente informar ao licitante que está em segundo lugar que o mesmo foi enquadrado no benefício de desempate que trata o art. 44 da LC 123/06 e que terá a oportunidade de apresentar uma nova proposta com valor menor que a do primeiro colocado Qual é o prazo para o licitante apresentar a documentação de regularidade fiscal no caso de aplicação do benefício de habilitação? Conforme o 1 o do art. 43 o prazo para o licitante apresentar a documentação será de dois dias úteis prorrogáveis por igual período a critério da Administração Qual o critério de empate para as licitações realizadas com base na Lei n o 8666/93? Conforme o 1 o do art. 44 o empate ocorrerá quando as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada Qual o critério de empate para as licitações realizadas com base na Lei n o 10520/02? Conforme o 2 o do art. 44 o empate na modalidade de pregão ocorrerá quando as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 5% (cinco por cento) superiores ao melhor preço. 55

56 112. Como funciona o desempate de microempresa? A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado Quando não for possível contratar a microempresa em segundo lugar qual será o procedimento para o desempate? Não ocorrendo à contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem no critério percentual de empate fícto, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito Quando as propostas apresentadas pela grande empresa e as microempresas empatarem qual é o procedimento a seguir? No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos parágrafos 1 o e 2 o do art. 44 da LC 123/06, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta Durante a etapa de apresentação de propostas na hipótese de não-contratação de microempresa qual o procedimento a ser tomado? O objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame No caso de pregão como funciona o desempate? A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão O que é a cédula de crédito microempresarial? É título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de cré- 56

57 dito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder Executivo sua regulamentação no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação da LC 123/ Quais são as formas possíveis de licitações com benefícios exclusivos para microempresas e empresas de pequeno porte? Licitação exclusiva até o limite de R$ ,00 (oitenta mil reais), a subcontratação até o limite de 30% do valor licitado e a cota de participação de até 25% nas licitações de bens divisíveis A licitação exclusiva para microempresa pode ser realizada na modalidade de Pregão? Por quê? Sim. O Pregão é uma modalidade de licitação sem limites de valores, assim é possível realizar pregões presenciais e eletrônicos exclusivos para microempresas e empresas de pequeno porte até o limite estabelecido no inciso I do art. 48 que é de R$ ,00 (oitenta mil reais) Qual é o benefício real no caso de subcontratação exclusiva para microempresa e empresa de pequeno porte? Os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas Tenho que alterar o edital para realizar uma licitação exclusiva para microempresa? Sim. O inciso I do art. 49 exige a inclusão das regras de exclusividade no edital para garantir a legalidade do ato Os procedimentos de dispensa e inexigibilidade podem ser exclusivos para microempresas e empresas de pequeno porte? Não. O inciso IV do artigo 49 não permite tal benefício, pois os procedimentos de dispensa e inexigibilidade já são considerados exceção à regra de obrigatoriedade de licitar segundo o inciso XXI, art. 37 da CF

58 123. Quais são os mecanismos que a Administração pode utilizar para garantir a participação das microempresas e empresas de pequeno porte nas licitações publicas? a) Instituir cadastro próprio de microempresas e empresas de pequeno porte sediadas regionalmente com as linhas de fornecimento. b) Divulgar um planejamento anual das contratações. c) Padronizar as especificações dos bens e serviços contratados. d) Não utilizar especificações que restrinjam a participação das microempresas e empresas de pequeno porte Como se dá a identificação de microempresa e empresa de pequeno porte em processos licitatórios? O enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte dar-se-á nas condições do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, devendo ser exigido dessas empresas a declaração, sob as penas da lei, de que cumprem os requisitos legais para a qualificação como microempresa ou empresa de pequeno porte, estando aptas a usufruiu do tratamento favorecido estabelecido nos arts. 42 a 49 da LC 123/ O licitante enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte deve apresentar toda a documentação exigida no edital de licitação? Por quê? Sim. As microempresas e empresas de pequeno porte deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição O que fazer quando a microempresa e empresa de pequeno porte não apresentar a documentação exigida no edital de licitação? Segundo os parágrafos 1 o e 2 o do art. 43 a não apresentação da documentação exigida ou a sua regularização no prazo de benefício sujeitará aos licitantes sanções previstas no art. 81 da lei n o 8666/93. 58

59 AGENTES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL 59

60 O Agente de Desenvolvimento 127. O que se entende por governança eficiente nas cidades? Governança eficiente é a capacidade da cidade de pensar e agir ampliando a mobilização além da função tradicional de governo, ao buscar o envolvimento e participação da sociedade, universidades e comunidade empresarial na discussão de problemas e soluções para o desenvolvimento do município. Uma cidade que tem governança possui uma linha estratégica definida e continuidade em suas ações, mesmo passando por diferentes administrações Em relação às estratégias de desenvolvimento de cidades, quais as melhores práticas adotadas hoje? As melhores práticas em termos de estratégia de cidade devem ser ajustadas ao tamanho e característica da cidade: não é possível, por exemplo, uma pequena cidade do interior adotar uma estratégia semelhante a uma grande capital. No entanto, alguns princípios são universais nas estratégias de desenvolvimento de cidade mais bem sucedidas no mundo: a atenção à inserção na globalização, a consideração da sustentabilidade no planejamento das ações (ou seja, as ações e recursos devem atender a um equilíbrio econômico, social e ambiental) e o desenvolvimento da governança local para formulação, viabilização e execução da estratégia O que significa desenvolvimento top-down? É o desenvolvimento econômico em bases tradicionais, construído a partir do planejamento nacional ou regional, que utiliza o planejamento de expansão de infraestrutura, desenvolvimento da economia a partir de setores-chave e o uso de incentivos e subsídios para atração de investimentos. É um modelo eficiente para crescimento econômico, porém não acessível a todas as cidades brasileiras. As decisões são tomadas, principalmente, nos âmbitos nacionais ou dos Estados da Federação Em que consiste a abordagem bottom-up? O modelo de desenvolvimento bottom-up, ou seja, de baixo para cima, se baseia principalmente no protagonismo local das decisões e na valorização das atividades já parcialmente existentes no município de forma a estimular o ajuste progressivo da economia local às oportunidades 60

61 da economia global, e também maximizar e democratizar os resultados positivos dos impactos de novos investimentos no município. A Lei Geral traz instrumentos para ajudar a viabilizar o desenvolvimento bottom-up, que é complementar ao top-down na geração de trabalho e renda nos municípios brasileiros Quais são os instrumentos de desenvolvimento criados pela Lei Geral? Os instrumentos de desenvolvimento criados pela Lei Geral são os benefícios para as Micro e Pequenas Empresas nas Compras Públicas, a adoção da modalidade do Micro Empreendedor Individual para facilitar a formalização de empreendedores no município e a própria organização das atividades de desenvolvimento no município com o trabalho do Agente de Desenvolvimento Como elaborar o Plano de Trabalho do Agente de Desenvolvimento? Para os agentes que realizaram treinamento dentro do convênio CNM-SEBRAE, o exercício de planejamento realizado ao final do curso é um bom começo para o Plano de Trabalho do Agente em seu primeiro ano. O Plano de Trabalho deve ser simples, com metas claras e cronograma, e preferencialmente aprovado pelo Comitê Gestor da Lei Geral e pelo supervisor direto da atuação do Agente de Desenvolvimento Quais são as competências e conhecimento específico requeridos para ser um Agente de Desenvolvimento? Os cursos de Agente de Desenvolvimento, certificados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, têm o sentido de orientação e entendimento da linha estratégica de atuação do Agente. Mas o seu desempenho dependerá da sua capacidade de aprendizado e senso de organização e persistência dentro do município. O princípio do Portal do Desenvolvimento é compartilhar as melhores práticas e sanar dúvidas dos Agentes de Desenvolvimento. Com o tempo, as melhores práticas nas cidades contribuirão para o padrão de excelência e referência na atuação do Agente Como o Agente de Desenvolvimento pode aprimorar o seu conhecimento? O Agente de Desenvolvimento deverá buscar, além das informações e educação continuada proporcionada pela rede municipalista, SEBRAE e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acompanhar a imprensa regional e nacional em temas relativos ao desenvol- 61

62 vimento e à gestão municipal. O intercâmbio entre agentes e as melhores práticas devem ajudar a nortear os caminhos de atuação do Agente. A rede municipalista e o SEBRAE disponibilizarão informações relevantes aos Agentes através do Portal do Desenvolvimento, Qual a base legal que regulamenta o Agente de Desenvolvimento? A regulamentação do Agente de Desenvolvimento é feita pela Lei Complementar 128, de A lei estipula que o município deverá designar um Agente de Desenvolvimento para auxiliar na efetivação as ações propostas na Lei Existe um modelo rígido para ser adotado pelo Agente de Desenvolvimento? Não, a lei permite aos municípios encontrar a solução para adoção do Agente de Desenvolvimento que for mais adequada à situação local. No entanto, é importante estar atento ao que está na lei. Os modelos podem ser de designação de um funcionário de carreira do município, de um cidadão fora dos quadros da administração pública, ou até mesmo da indicação por entidade empresarial ou associativa. É importante que o Agente tenha um caráter oficial, referendado por norma municipal Quais os modelos alternativos para adoção do Agente de Desenvolvimento no Município? A legislação deixa opções para o gestor municipal organizar a adoção do Agente de Desenvolvimento. Dentro do que especifica a lei, é livre a organização e designação do agente. No entanto, alguns modelos de adoção são previsíveis e podem servir de base para a adoção do Agente nos municípios: um dos mais simples é a designação de um funcionário de carreira do município ou um Secretário municipal para ser o Agente de Desenvolvimento. Mas, dependendo do Estado, podem ser realizados convênios para a adoção do Agente e o envolvimento de outras organizações. Uma Agência de Desenvolvimento, em alguns casos, quando esta já estiver estruturada no município, ou o município tiver condições de investir, pode ser a casa do desenvolvimento na cidade. O Agente de Desenvolvimento também pode estar sediado na Sala do Empreendedor, naqueles municípios onde o SEBRAE tiver implementado, em parceria com o município, essa iniciativa. 62

63 138. Como é o dia-a-dia típico do Agente de Desenvolvimento? O Agente de Desenvolvimento deverá agir como articulador do desenvolvimento local em seu município, ocupando-se das interlocuções necessárias para viabilizar o cumprimento dos princípios da Lei Geral no município no que tange às Compras Públicas e ao Micro Empreendedor Individual. Mais do que isso, deverá ser um interlocutor constante do Prefeito, Secretários, líderes empresariais e da sociedade no interesse do desenvolvimento do município, auxiliando a gestão do município a elaborar política de desenvolvimento e atendendo aos empresários que buscam o benefício da Lei Geral Por que o SEBRAE e a CNM apoiam os Agentes de Desenvolvimento? O convênio entre a CNM e o SEBRAE para o desenvolvimento dos municípios com base na Lei Geral e o seu apoio aos Agentes de Desenvolvimento vem atender à própria Lei Complementar 128, que estabelece que O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, juntamente com as entidades municipalistas e de apoio e representação empresarial, prestarão suporte aos referidos agentes na forma de capacitação, estudos e pesquisas, publicações, promoção de intercâmbio de informações e experiências. Sendo assim, a CNM e SEBRAE, em uma parceria, procuram difundir entre os municípios brasileiros a oportunidade para seu desenvolvimento que é a adoção dos instrumentos oferecidos pela Lei Geral compras públicas, Micro Empreendedor Individual, e uma nova visão sobre desenvolvimento, visando o benefício tanto dos empreendedores que estão no município quanto da administração municipal Qual o vínculo administrativo do Agente de Desenvolvimento? A Lei 128 estabelece que o Agente de Desenvolvimento seja orientado e supervisionado em suas atividades no município pelo órgão local responsável pelas ações para o desenvolvimento da cidade. Em alguns casos, será a Secretaria de Desenvolvimento, ou de Agricultura, ou alguma secretaria de perfil estratégico no município. Em outros, será o próprio Prefeito Municipal. É importante, em todos os casos ampliar a governança sobre a atuação do Agente de Desenvolvimento, podendo esse papel de orientação e supervisão ser exercido pelo Comitê Gestor da Lei Geral, por um Conselho ou Comitê específico para as atividades do Agente, ou pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento, por exemplo. 63

64 141. Como garantir o foco das atividades do Agente de Desenvolvimento? A atuação do Agente de Desenvolvimento está amparada no dispositivo legal que delimita suas ações no sentido da promoção do desenvolvimento local no município. Caberá ao Ministério do Desenvolvimento, à rede municipalista e SEBRAE incentivar a manutenção dos Agentes informados e integrados em rede. No nível local, o Comitê Gestor e a própria Câmara de Vereadores devem fiscalizar a atuação do Agente de Desenvolvimento. Os principais garantidores do foco da atuação do Agente são a consciência por parte do gestor municipal da importância da função e o acerto na escolha e desenvolvimento do profissional que exerce a função de Agente de Desenvolvimento Em quais situações o município pode englobar as funções do Agente em uma Agência de Desenvolvimento? Nas situações em que o município efetivamente tiver condições de dar suporte a uma Agência de Desenvolvimento estruturada, com orçamento, um Conselho de Administração e a capacidade de agregar 3 ou mais profissionais dedicados à questão do desenvolvimento no município ou região (cidades da mesma região com vocação semelhante podem estruturar uma Agência regional). No entanto, a organização de uma Agência não é aconselhável para municípios que não têm recursos para financiar uma organização desse tipo, devendo, nesse caso, utilizar uma abordagem mais tradicional para as atividades do seu Agente (ou seja, um funcionário do município ou de Associação Comercial designado para a função). 64

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