Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits?
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- Márcia Malheiro Marques
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1 Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits?
2 Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits? Em seguida apresenta-se alguns conselhos para decidir Os processadores EM64T/AMD64 podem executar qualquer uma das versões Uma distribuição de 64 bits permite a cada processo endereçar mais de 4 gigabytes de RAM Um espaço de endereçamento mais extenso é a maior vantagem da distribuição de 64 bits Tipicamente é útil para certos trabalhos computacionais científicos ou de engenharia e quando se está a executar múltiplas máquinas virtuais
3 Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits? Em geral um processador de 64 bits não é mais rápido que um processador de 32 bits A maior parte dos benchmarks (avaliadores de desempenho) mostram um desempenho mais ou menos igual Em alguns casos o desempenho é melhor, noutros é pior Não há nenhuma vantagem clara no desempenho O modelo de memória para o Linux 64-bits utiliza ponteiros duas vezes maiores que o Linux 32-bits Esta diferença de tamanho traduz-se em mais de 5% de utilização da RAM, dependendo da aplicação Se um sistema tem pouca RAM, este aumento torna o desempenho pior
4 Instalar uma versão do Ubuntu de 32 bits ou de 64 bits? O ASLR (Address Space Layout Randomization) funciona melhor com o maior espaço de endereçamento disponibilizado pelo Ubuntu 64-bits O ASLR pode ajudar a melhorar a segurança do sistema Alguns codificadores (encoders) multimédia funcionam por cento mais rápido no Linux 64-bits Algumas aplicações, como o skype por exemplo, necessitam de uns truques para serem instaladas e configuradas no Linux 64- bits Depois de instalar uma versão de 32 ou 64 bits, não há forma de voltar atrás sem reinstalar o Ubuntu Se não tem a certeza de qual versão instalar, instale a versão de 32 bits do Ubuntu
5 Arquitectura do processador para instalação do Ubuntu
6 Arquitectura do processador para instalação do Ubuntu Os CDs e DVDs do Ubuntu guardam programas compilados para executar uma determinada arquitectura de processadores (classe de processadores ou CPUs) Para ver uma lista detalhada das arquitecturas de processadores suportadas pelo Ubuntu, consultar: Como o código do Linux está disponível para qualquer um, qualquer utilizador com conhecimentos pode compilar o Linux Ubuntu para funcionar em outras arquitecturas de processadores
7 Arquitectura: i386 (Intel x86) O software no CD/DVD do Ubuntu PC (Intel x86) está compilado ara executar em processadores compatíveis com o Intel x86, incluindo a maior parte das máquinas com processadores Intel e AMD, quase todas as máquinas que correm Microsoft Windows,e os novos Macintosh da Apple que utilizam processadores Intel Se não tem a certeza do tipo de processador que a máquina tem, assuma este tipo de processador
8 Arquitectura: amd64 (AMD64 e Intel EM64T) O software no CD/DVD do Ubuntu 64-bit PC (AMD64) está compilado para executar em processadores AMD64, incluindo o Athlon 64, Opteron, e processadores Intel de 64 bits que incorporem a tecnologia EM64T, como o XEON EMT64 Em algumas situações devido a algumas aplicações proprietárias não estarem disponíveis para a arquitectura de 64 bits, pode pretender correr uma versão do Ubuntu de 32 bits (Intel x86) em um sistema com um processador de 64 bits
9 Arquitectura: armel+dove Dove refere-se a Marvell Dove System-on-Chip (nome de código para o Armada 500) Para mais informações ver:
10 Arquitectura: powerpc (PowerPC) Oficialmente, o Ubuntu não suporta o IBM/Motorola PowerPC (utilizado pelos antigos Macintosh da Apple), no entanto há um extenso suporte pela comunidade para a arquitectura deste processador Para mais informação, ver: Pode descarregar versões PowerPC do Ubunty de:
11 Arquitectura: sparc (Sun SPARC) O Ubuntu suporta máquinas UltraSPARC, incluindo as baseadas no processador UltraSPARCT1 (Niagara)
12 Arquitectura: ia64 (Intel IA-64) O Ubuntu suporta os processadores intel de 64 bits da família Itanium
13 Interfaces: Instalador e sistema instalado
14 Interfaces: Instalador e sistema instalado Quando instala o Ubuntu, pode escolher qual o interface a usar enquanto instala Pode também escolher qual o interface a utilizar no sistema já instalado Pode-se considerar dois interfaces básicos: o textual e o gráfico
15 Textual (CLI) O interface textual, também chamado interface da linha de comandos (command-line interface) (CLI) ou interface baseado em texto É orientado à linha As instruções são dadas pelo teclado
16 Gráfico (GUI) (Graphical User Interface) Tipicamente mostra um ambiente (como o GNOME) e janelas As instruções são dadas utilizando o teclado e o rato Pode-se executar um interface textual dentro do GUI, bastando para isso abrir uma janela de emulador de terminal (consola) O GUI utiliza mais recursos do computador (tempo de CPU e memória) que o interface em modo texto
17 Pseudográfico É um interface de texto que utiliza alguns elementos gráficos Utiliza cores Utiliza elementos de texto, incluindo elementos gráficos simples, para desenhar caixas rudimentares que emulam janelas e botões GUI Carregando na tecla TAB, normalmente, move o cursor de um elemento para o outro Carregando na tecla RETURN selecciona o elemento onde o cursor está
18 Preparando o disco rígido para instalação do Ubuntu
19 Preparando o disco rígido para instalação do Ubuntu O disco rígido tem que ser preparado de várias de formas de modo a que o Linux possa escrever e ler sobre ele O primeiro passo é feito na fábrica onde é feito o disco, que é a formatação de baixo-nível O próximo passo é escrever a tabela de partições e criar as partições no disco É necessário depois criar um sistema de ficheiros para cada partição Em Windows, o termo formatar refere-se a criar um sistema de ficheiros em uma partição
20 Preparando o disco rígido para instalação do Ubuntu Partições Uma partição é uma secção lógica do disco rígido que tem um nome de dispositivo device name, como por exemplo: /dev/sda1 Tabela de partições Guarda informações sobre as partições no disco rígido Há medida que as partições são adicionadas, removidas, e modificadas, a informação sobre essas modificações é guardada na tabela de partições
21 Preparando o disco rígido para instalação do Ubuntu Sistemas de ficheiros Antes dos programas poderem escrever numa partição, uma estrutura de dados, chamada sistema de ficheiros filesystem, necessita de ser escrita na partição Este estrutura guarda nós que mapeiam localizações no disco onde estão guardados os ficheiros e os nomes dos ficheiros O Ubuntu Linux tipicamente cria sistemas de ficheiros ext4 O Windows utiliza sistemas de ficheiros FAT16, FAT32 e NTFS A apple utiliza HFS (Hierarchical Filesystem) e HFS+ O OS utiliza HFS+ ou UFS Sistemas de ficheiros diferentes podem coexistir em partições diferentes no mesmo disco
22 Partições primárias, estendidas e lógicas Pode-se dividir um disco IDE/ATA/SATA em no máximo 63 partições e um disco SCSI no máximo em 15 As partições seguem o modelo de partições estabelecido há muito tempo das máquinas DOS No máximo um disco pode conter 4 partições primárias Pode-se dividir uma destas (e unicamente uma) em várias partições lógicas Esta partição primária que é dividida chama-se de partição estendida Se pretender ter mais do que 4 partições no disco (e frequentemente pretende-se) tem que se ter uma partição estendida
23 Partições primárias, estendidas e lógicas Geralmente o disco é dividido em 3 partições primárias e 1 estendida As 3 partições primárias ficam com o tamanho exacto que nós queremos e a estendida fica com o resto do disco Depois podemos dividir a partição estendida em partições lógicas do tamanho que pretendemos Não é possível utilizar a partição estendida sem se ter partições lógicas lá dentro definidas Para mais explicações, consultar:
24 O directório do Linux Namespace Conjunto de nomes (identificadores) em que cada um é único Diferenças entre Windows e Linux Ao contrário do Windows, o Linux tem um único namespace que guarda todos os ficheiros e directorias No Windows, C:\ é um namespace separado do D:\ A raiz do namespace do Linux chama-se directoria raiz e é identificada por /
25 O directório do Linux Caminhos absolutos (absolute pathnames) Todos os ficheiros no Linux, incluindo directorias, têm um identificador único chamado caminho absoluto (absolute pathname) Um caminho absoluto traça o caminho pela hierarquia de directorias desde a directoria raiz até onde está o ficheiro Por exemplo, o caminho absoluto da diretoria de topo chamada home é /home
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