Assunto: Situação Atual da Dengue em Alagoas.
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- José Araújo Damásio
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1 Assunto: Situação Atual da Dengue em Alagoas. Quadro Síntese Até o dia 09 de março de 2012, 83 (83,37%) dos 102 municípios alagoanos notificaram casos suspeitos de dengue o que não descarta a ocorrência de casos nos demais. Em relação ao mesmo período de 2011, esse número indica uma redução de 19,14% no número de casos de dengue; Foram registrados 76 casos suspeitos das formas graves da dengue distribuídos nos municípios de Arapiraca, Boca da Mata, Cajueiro, Campo Alegre, Canapi, Inhapi, Jacuípe, Maceió, Murici, Novo Lino, Olho d Água das Flores, Ouro Branco, Palmeira dos Índios, Pariconha, Palmeira dos Índios, Passo de Camaragibe, Paulo Jacinto, Penedo, Porto Calvo, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Sebastião, Senador Rui Palmeira e União dos Palmares, representando um aumento de 72,97%, comparada ao ano de 2011; Até o momento foram registrados 03 óbitos suspeitos de dengue destes, 01 foi descartado; Foram analisadas 296 amostras para sorologia, 101 para NS1 e 04 para isolamento viral provenientes de 44 municípios. Destas, 152 sorologias (51,35%), 14 NS1 (13,86%) foram reagentes/positivas, provenientes dos municípios de Arapiraca, Bara de São Miguel, Branquinha, Cacimbinhas, Cajueiro, Campo Alegre, Coité do Nóia, Craíbas, Campo Girau do Ponciano, Igaci, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jequiá da Praia, Lagoa da Canoa, Maceió, Major Isidoro, Maragogi, Marechal Deodoro, Novo Lino, Ouro Branco, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Paulo Jacinto, Penedo, Piaçabuçu, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos, São Sebastião, Senador Rui Palmeira e Teotônio Vilela; No ano de 2011 foram confirmados 353 casos de dengue por sorologia distribuídos em 52 municípios e o isolamento viral detectou a presença do DENV1 nos municípios de Atalaia, Igreja Nova, Jequiá da Praia e Maragogi. Já o DENV2, foi detectado apenas na capital, confirmando a circulação dos vírus no Estado; Nas primeiras semanas do ano, as secretarias municipais realizaram inquéritos entomológicos para levantamento dos índices de infestação nas cidades. Até o momento, 19 municípios estão em situação de risco de surto, 41 em situação de alerta e 42 em situação satisfatória. 1
2 A) A presença do mosquito e a circulação dos vírus O Aedes aegypti infesta 100% dos municípios alagoanos e circulam os sorotipos DENV-1, DENV - 2 e DENV - 3 (introduzidos respectivamente em 1986, 1991 e 2002). Em 2011 foram isoladas 10 amostras sendo 09 do sorotipo DENV-1, 01 do município de Atalaia, 01 de Igreja Nova, 01 de Jequiá da Praia e 06 de Maragogi, e 01 do sorotipo DENV-2 do município de Maceió. B) O Programa de controle O Programa Nacional de Controle da Dengue - PNCD, instituído em 2002, elaborou em 2009 as novas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, que estão implantadas em todos os municípios brasileiros. Desde 2002, foram identificados como prioritários um grupo de 19 municípios utilizando os seguintes critérios: (I) a Capital e região metropolitana; (II) os municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes; e (III) os municípios receptivos à introdução de novos sorotipos de dengue (fronteiras, portuários, núcleos de turismo etc.). Os municípios prioritários em Alagoas respondem pela maioria dos casos notificados no Estado, são eles: Arapiraca, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Messias, Palmeira dos Índios, Paripueira, Penedo, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Santana do Ipanema, Satuba, Teotônio Vilela e União dos Palmares. Com a divulgação da Portaria GM/MS, Nº 2.557/2011, em 2012, 53 municípios alagoanos, além dos 19 prioritários, receberão um incentivo financeiro para que sejam intensificadas as medidas de prevenção e controle da dengue antes de seu período sazonal com a realização de ações de combate ao vetor, vigilância epidemiológica, assistência e aprimoramento dos planos de contingência, evitando assim, que novas epidemias surjam nos municípios. C) Situação da doença Em 2012, até a Semana Epidemiológica Nº09, foram notificados casos em 83 municípios do Estado. (Figuras 01 e 02) 2
3 Figura 01 Distribuição dos Casos Notificados por Semana Epidemiológica, Alagoas Casos noticados Semana Epidemiológica Fonte: SES-AL / SINAN Dados tabulados em 09/03/2012, sujeitos a revisão Figura 02 Casos notificados de dengue no Estado, por semana epidemiológica. Janeiro a Março nos anos de 2008 a Casos notificados Anos Casos notificados Fonte: SES-AL / SINAN Dados tabulados em 09/03/2012, sujeitos a revisão. Segundo a incidência, 02 (dois) municípios estão na categoria risco de surto, 71 (setenta e um) municípios estão na categoria sob controle, 10 (dez) na categoria em alerta e 19 (dezenove) sem informação. No período de 1996 a 2011 ocorreram picos epidêmicos nos anos de 1998, 2002, 2003, 2007, 2008 e 2010, como mostra a figura 3. Figura 03 Coeficiente de Incidência de Dengue, Alagoas, 1996 a Coef. de Incidência / hab Anos Fonte: SES-AL / SINAN Período referente aos anos de 1996 a
4 No que concerne às formas graves (DCC, FHD e Síndrome do Choque da Dengue), foram notificados 76 (setenta e seis) casos, destes, 03 foram óbitos suspeitos de dengue sendo 01 descartado. (Quadro 01). Quadro 01 Situação de Formas Graves de Dengue Notificados e Confirmados em Alagoas, Janeiro a Março de 2012 MUNICÍPIO CASOS NOT. CASOS CONF. CASOS DESCARTAS CLASSIFICAÇÃO FINAL DC DCC FHD SCD CASOS SOB INVESTIGAÇÃO ÓBITOS DCC FHD SCD ÓBITOS DESCARTAS Arapiraca Boca da Mata 1 1 Cajueiro 1 1 Campo alegre 1 1 Canapi 1 1 Inhapi Jacuípe 1 1 Maceió Murici 1 1 Novo Lino Olho d'água das Flores 1 1 Ouro Branco 1 1 Palmeira dos Índios 1 1 Pariconha 1 1 Passo de Camaragibe Paulo Jacinto Penedo 1 1 Porto Calvo 2 2 Rio Largo 2 2 Santana do Ipanema 4 4 São Sebastião Senador Rui Palmeira 1 1 União dos Palmares 1 1 TOTAL Fonte: SES-AL / DIVEP / Planilha Paralela de Acompanhamento Semanal de Casos Graves de Dengue Dados tabulados em 27/02/2012, sujeitos a revisão. A taxa de letalidade é um indicador que reflete a qualidade da assistência prestada aos pacientes, bem como a organização dos serviços de saúde. A Organização Mundial da Saúde OMS considera aceitável uma letalidade inferior a 1%. Em 2006 a Taxa de letalidade foi de 20%, 4
5 apresentando redução nos anos seguintes, já em 2011 houve um aumento de 71,25% (Tabela 1), que reflete a qualidade da assistência e não cumprimento dos protocolos do Ministério da Saúde pela rede no Estado. Tabela 1 - Série Histórica da Taxa de Letalidade das Formas Graves de Dengue (Febre Hemorrágica do Dengue - FHD/Síndrome do Choque da Dengue SCD/Dengue Com Complicações DCC) ANO Taxa de Letalidade das Formas Graves de Dengue (DCC/ FHD/SCD) ,0% ,38% ,34% ,98%** ,98%** ,07%** %** Fonte: SES/AL/Planilha Paralela de Acompanhamento das Formas Graves. ** Dados parciais sujeitos a revisão. Na semana epidemiológica nº 09 as formas graves acometeram principalmente a faixa etária de 20 a 39 anos com 43,4% do total (Quadro 02) e o gênero mais acometido foi o masculino, com 51,3% (Quadro 03). Quadro 02 Distribuição dos casos graves notificados de dengue, segundo faixa etária, Alagoas Faixa Etária Semana 09 Nº de casos % < - 1 ano 0 0,0 1-9 anos 5 6, anos 15 19, anos 33 43, anos 16 21,1 60 e + 7 9,2 Ignorada 0 0,0 Total Fonte: SES-AL/DIVEP /Planilha Paralela de Acompanhamento Semanal de Grave de dengue/cievs. Dados tabulados em 09/03/2012, sujeitos a revisão. 5
6 Quadro 03 Distribuição dos casos graves notificados de dengue, por sexo, Alagoas SEXO Semana 09 Nº de Casos % Feminino 37 48,7 Masculino 39 51,3 Total Fonte: SES-AL/ DIVEP / Planilha Paralela de Acompanhamento Semanal de Grave de dengue/cievs. Dados tabulados em 09/03/2012, sujeitos a revisão. D) Situação do vetor A ausência do vetor é a única garantia de não ocorrência da doença e, considerando-se a atual situação epidemiológica, a meta é manter o IIP o mais próximo possível de zero. É por essa razão que as áreas infestadas por Aedes aegypti devem ser monitoradas rotineiramente, identificando precocemente as áreas de risco para o desencadeamento oportuno das medidas de controle. Observa-se que Alagoas manteve-se em situação de alerta em 09 anos, pois o IIP oscilou entre 1% e 3%, e que somente em 2003 o índice foi satisfatório. (Figura 4) Figura 04 Índice de Infestação Predial, Alagoas, 2001 a Indice de Infestação Predial ,42 1,43 1,72 1,28 0,91 1,47 1,5 1,2 1,52 1, Anos Fonte: SES-AL / DIVEP / SISFAD De acordo com o IIP, tem-se a seguinte distribuição na 8ª semana epidemiológica de 2012 (Mapa 1): 6
7 a)em risco de surto (IIP > 3%): 19 municípios (18,63%); b)em situação de alerta (IIP entre 1% e 3%): 41 municípios (40,19%); c)em situação satisfatória (IIP < 1%): 42 municípios (41,18%). Mapa 01 Classificação dos Municípios por Área de Risco, segundo o Índice de Infestação Predial PARICONHA DELMIRO GOUVEIA 1 MATA GRANDE 10 ÁGUA BRANCA OLHO D ÁGUA CASA INHAPÍ PIRANHAS Região de Saúde CANAPÍ SENAR RUI PALMEIRA SÃO JOSÉ DA TAPERA OURO BRANCO MARAVILHA POÇO DAS TRINCHEIRAS CARNEIROS SANTANA IPANEMA OLHO D ÁGUA OLIVENÇA DAS FLORES BELO MONTE IS RIACHOS MAJOR ISIRO MONTEI RÓPOLIS JACARÉ S JARAMATAIA PÃO DE AÇÚCAR HOMENS BATALHA PALESTINA 9 Risco de surto (19 Municípios) IIP > 3%. Em Alerta (41 Municípios) 1% < IIP < 3%. Satisfatório (42 Municípios) o < IIP < 1%. ESTRELA CACIMBINHAS DE ALAGOAS 7 TRAIPU MINAR NEGRÃO GIRAU LAGOA DA PONCIANO CANOA CAMPO GRANDE OLHO D ÁGUA GRANDE SÃO BRAS 8 CRAÍBAS PORTO REAL COLÉGIO PALMEIRA S ÍNDIOS IGACÍ ARAPIRACA FEIRA GRANDE COITÉ NÓIA IGREJA NOVA QUEBRANGULO SÃO SEBASTIÃO TAQUA PILAR RANA ANADIA BOCA DA MATA LIMOEIRO DE ANADIA JUNQUEIRO PENE PAULO JACINTO TEOTÔNIO VILELA PIAÇABUÇU CHÃ PRETA VIÇOSA MAR PINBA VERMELHO TANQUE D ARCA BELÉM MARIBON 6 4 CAMPO ALEGRE 5 CORURIPE FELIZ DESERTO SANTANA MUNDAÚ ATALAIA SÃO MIGUEL S CAMPOS JACUÍPE IBATEGUARA CAMPESTRE NOVO SÃO JUNDIÁ JOSÉ COLÔNIA LINO DA LEOPOLDINA PORTO LAJE MATRIZ CALVO DE JOAQUIMCAMARAGIBE GOMES UNIÃO S PALMARES BRANQUINHA CAJUEIRO CAPELA J. DA PRAIA MURICÍ 3 COQUEIRO SECO MARECHAL DEORO ROTEIRO RIO LARGO FLEXEIRAS SÃO LUIS QUITUNDE MESSIAS SATUBA 1 BARRA DE SÃO MIGUEL PORTO DE PEDRAS BARRA DE SANTO ANTONIO PARIPUEIRA MACEIÓ SANTA LUZIA NORTE MARAGOGÍ 2 JAPARATINGA S. M. MILAGRES PASSO DE CAMARAGIBE Fonte: SESAU / Planilha Paralela de Dados Entomológicos do PNCD Dados parciais obtidos em 09/03/2012, sujeitos a revisão E) Principais ações desenvolvidas pela SES Divulgação na página da SESAU das ações de prevenção e controle da dengue; 2. Assessoria técnica aos municípios pelos Coordenadores e Supervisores Estadual de Endemias da SES; 3. Articulação entre Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica para assessoria aos municípios nas ações de assistência ao paciente suspeito de dengue; 7
8 4. Acompanhamento e monitoramento de planilha paralela nos municípios para notificação diária de casos e envio à SES; 5. Atuação do Grupo Técnico da Diretoria de Atenção à Saúde para implantar e monitorar a organização de serviços na Atenção Básica e na área hospitalar (média e alta complexidade); 6. Visitas diárias da equipe do CIEVS a 14 unidades hospitalares (nove hospitais e cinco unidades de pronto-atendimento) da Capital para identificação precoce dos casos suspeitos de dengue grave, o que permite a adoção de medidas oportunas; 7. Alerta aos gestores com relação ao aumento dos casos de dengue, destacando as medidas necessárias para o controle das epidemias; 8. Assessoria na realização de levantamento de índice através de metodologia LirAa ou LIA em 100% dos municípios para avaliar a infestação predial por Aedes aegypti e classificálos quanto ao risco para transmissão da dengue em baixo, médio e alto, nas primeiras semanas epidemiológicas no mês de janeiro no ano de 2012; 9.Treinamento para substituição do Diflubenzuron para Novaluron no município de: Maragogi no período de 11/01 a 13/01/2012; 10. Treinamento para Agentes de Controle de Endemias, com sede no município de União dos Palmares no período de: 16/01 a 27/01/2012, tendo como municípios participantes Messias e Rio Largo; 11. Projeto Mais Verão Saudável em parceria com a Diretoria de Promoção à Saúde, realizado no espaço em frente ao antigo Alagoinhas, orla marítima da Ponta Verde, nos dias 13, 14, 20 e 21/01/2012, objetivando alertar a população quanto à prevenção e controle da dengue; 12. Envio de equipe para realização de Força Tarefa para monitoramento e desenvolvimento das atividades de campo e ações em saúde para Combate a Dengue no município de Palmeira dos Índios com início no dia 24/01/2011; 13. Intensificação das Ações de Combate à Dengue como mutirões de limpeza, tratamento químico, orientações à população, nos municípios de Arapiraca, Belém, Cacimbinhas, Coité do Nóia, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Igreja Nova, Jequiá da Praia, Lagoa da Canoa, Marechal Deodoro, Ouro Branco, Palmeira dos Índios, Penedo, Pilar, Rio Largo, Santana do Ipanema, São José da Tapera, São Miguel dos Milagres, Senador Rui Palmeira e Teotônio Vilela; 14. Realização de Tratamento a Ultra Baixo Volume (FUMACÊ), nos dias: 24/01 em Belém e Senador Rui Palmeira e 25/01 em Ouro Branco; 8
9 15. Realização de Tratamento a Ultra Baixo Volume (FUMACÊ), nos dias: 31/01 e 01/02 em Belém e Ouro Branco, 01 e 02/02 em Palmeira dos Índios e Senador Rui Palmeira e 02 e 03/02 em Girau do Ponciano e Lagoa da Canoa; 16. Participação em reunião envolvendo médicos, enfermeiros, coordenadores de vigilância epidemiológica e atenção básica, supervisor de endemias, agentes comunitários de saúde e de endemias em Murici no dia 31/01/2012 para avaliação da atual situação epidemiológica e definição de ações de controle e prevenção da dengue no município; 17. Realização de Tratamento a Ultra Baixo Volume (FUMACÊ), nos dias: 07/02 e 08/02 em Belém e Ouro Branco, 08 e 09/02 em Palmeira dos Índios e Senador Rui Palmeira e 09 e 10/02 em Girau do Ponciano e Lagoa da Canoa; 18. Reunião com os Coordenadores Municipais de Vigilância Epidemiológica para avaliar a qualidade do banco de dados de dengue e monitorar as metas estabelecidas nos planos de contingência para o enfretamento de epidemias de dengue no Hotel Tambaqui nos dias 07, 08 e 09 de fevereiro de 2012; 19. Realização de Tratamento a Ultra Baixo Volume (FUMACÊ), nos dias: 14 e 15/02 em Belém e Ouro Branco; 15 e 16/02 em Palmeira dos Índios e Senador Rui Palmeira e 16 e 17/02 em Girau do Ponciano e Lagoa da Canoa; 20. Supervisão Emergencial de Vigilância aos municípios de: Novo Lino, Palmeira dos Índios e Senador Rui Palmeira no dia 14/02; Arapiraca, Girau do Ponciano e Lagoa da Canoa no dia 15/02 e Penedo, Porto Calvo e Teotônio Vilela no dia 16/02/2012; 21. Realização de Tratamento a Ultra Baixo Volume (FUMACÊ), nos dias: 28 e 29/02 em Rio Largo; 29/02 e 01/03 em Canapi, Novo Lino, Olho d Água das Flores e Santana do Ipanema e 01 e 02/03/2012 em São Sebastião; 22. Intensificação das Ações de Combate à Dengue como mutirões de limpeza, tratamento químico, orientações à população, no município de São Sebastião nos dias 01 e 02/03/2012; 23. Realização de Tratamento a Ultra Baixo Volume (FUMACÊ), nos dias: 06 e 07/03 em Novo Lino, Porto Calvo e Rio Largo; 07 e 08/03 em Santana do Ipanema e Tanque D Arca e 08 e 09/03/2012 em Canapi, Olho d Água das Flores e São Sebastião. 9
10 F) Recomendações aos municípios a) Revisar e adequar o Plano Municipal de Intensificação das Ações de Combate à Dengue/2012, seguindo os parâmetros do Plano Estadual; b) Promover reuniões com as Secretarias Municipais de Educação, Obras, e outros setores municipais para ações de combate ao vetor; c) Definir equipe mínima para monitoramento e avaliação semanal de desempenho do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD), contando com representação da Vigilância Sanitária, Promoção à Saúde, Atenção Básica; d) Definir técnico responsável pela implantação do Protocolo de Atendimento ao Paciente com Suspeita de Dengue / Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco nas unidades de saúde; e) Realizar Força Tarefa, em conjunto com a SESAU, para a realização das operações de combate ao vetor, intensificando as ações nos domicílios, terrenos baldios, ferros-velhos, borracharias e cemitérios. As atividades deverão contar com a participação de Agentes Municipais de Endemias, Agentes Comunitários de Saúde e garis; f) Participar efetivamente do Comitê de Mobilização da Dengue, constituído por representantes de organização governamental e não governamental, atuando de forma sistemática nesse período considerado epidêmico; g) Realizar imediatamente reuniões para discutir as novas estratégias com os técnicos municipais das áreas de assistência ao paciente, vigilância, controle de vetor e comunicação, em parceria com os supervisores e coordenadores de endemias da SES; h) Divulgar cronograma do FUMACÊ, quando indicado, junto à comunidade para que sejam adotadas as orientações sobre os cuidados que devem ter durante o tratamento químico; i) Utilizar mídia local e outros recursos de comunicação (rádio, TV, outdoor, faixas, carro de som entre outros) para orientar a população com relação à adoção de boas práticas nos domicílios (acondicionamento adequado do lixo, proteção dos reservatórios de água para consumo) entre outras medidas; j) Realização de mutirão contra dengue nas localidades em situação de Alerta e Epidemia. Isolda Maria Wanderley Couto Lima Técnica do Programa Estadual de Dengue Cleide Maria da Silva Moreira Diretora da Vigilância Epidemiológica 10
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