PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO PDDU LEI DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO PDDU LEI DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL"

Amanda Beretta Peres
8 Há anos
Visualizações:

1 PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO PLANO DIRETOR DE DESENOLIMENTO URBANO PDDU LEI DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL

2 B APRESENTAÇÃO 2

3 APRESENTAÇÃO B A análise das experiências em planificação no Brasil deste século confirmam a tese de que as cidades brasileiras ou o Brasil urbano fizeram-se apesar do planejamento. O impacto das transformações espaciais ocorridas nas cidades brasileiras (pequenas ou grandes) decorrentes das ações, projetos ou intervenções urbanas, oriundas de determinações ou programas administrados por agências de desenvolvimento, federais ou estaduais, não criaram o caldo cultural necessário ao amadurecimento do processo de planejamento. Na realidade, o que se verifica é o fracasso generalizado das experiências e o encolhimento progressivo da capacidade reguladora do Estado no âmbito da política urbana, acentuado agora pela ausência de responsabilidade da união na definição geral das políticas públicas. Para bem avaliar as iniciativas governamentais no plano da política urbana, convém estabelecer previamente uma distinção essencial. Uma política urbana implica uma TEORIA e uma PRÁTICA da ocupação e gerência do espaço destinado a servir como morada humana, isto é, como abrigo das atividades dos homens. A dualidade encerrada no conceito permite certa ambigüidade de interpretação, que conduz, não raro, a uma confusão de valores. É necessário então distinguir com clareza os valores enquanto teoria e enquanto prática aplicação efetiva da teoria, realização das proposições. Ao criar um programa de desenvolvimento urbano, através do PROURB e da implementação dos PDDU s, o governo estadual sugere possuir uma visão ampla e correta da morada humana, cujos problemas só podem ser equacionados em termos globais, envolvendo a um só tempo a casa, a cidade e a natureza, aqui entendida, esta última, como o conjunto do território cearense. O processo de planejamento considerando tais premissas, deverá ainda, levar em conta e aproveitar ao máximo as instalações técnicas e as infra-estruturas de serviços contidas historicamente nas áreas centrais das cidades. Deverá considerar sobretudo a necessidade de se superar a negação e a marginalização do desenho urbano que foi sacrificada por uma mal entendida primazia dos fatores técnicos e econômicos, que geraram cidades, conjuntos urbanos e lugares 3

$Na realidade, o que se verifica é o fracasso generalizado das experiências e o encolhimento progressivo da capacidade reguladora do Estado no âmbito da política urbana, acentuado agora pela ausência$

4 B despersonalizados e carentes de conteúdo cultural e enfrentar o problema urbano, nos termos da criação da cultura ambiental inerente ao desenvolvimento harmonioso dos níveis culturais, econômicos e políticos das cidades cearenses. Naturalmente o desenho urbano estará apoiado num programa que atenda as necessidades essenciais dos usuários da cidade e as demandas dos agentes econômicos. Neste sentido, é oportuna a conjugação dos esforços, entre as prefeituras municipais e o Governo do Estado do Ceará, que promovem a elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano como instrumento técnico, político e legal definidor de diretrizes para o desenvolvimento e a organização do espaço urbano, fundamental para aumentar a eficácia da cidade e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. O consórcio Engesoft Engenharia e Consultoria Ltda. / BA Consultores, vencedor da licitação para elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Brejo Santo, ao apresentar A Lei de Organização Territorial, o faz na certeza de ter atendido as recomendações do Termo de Referência e a expectativa da comunidade local que, através de suas mais representativas instituições, tem acompanhado os trabalhos de sua elaboração, ao mesmo tempo que tem contribuído de forma efetiva para que a interpretação da realidade local reflita a vivência e as aspirações da população da cidade. Consórcio Engesoft/BA 4

Neste sentido, é oportuna a conjugação dos esforços, entre as prefeituras municipais e o Governo do Estado do Ceará, que promovem a elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano como

5 B PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO PLANO DIRETOR DE DESENOLIMENTO URBANO PDDU LEI DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL LEI Nº Dispõe sobre alterações no perímetro urbano da cidade de Brejo Santo. A CÂMARA MUNICIPAL DE BREJO SANTO DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º: Esta lei tem por objetivo modificar o perímetro urbano da cidade de Brejo Santo. Art 2º: O perímetro urbano da cidade de Brejo Santo passa a ser delimitado pela seguinte poligonal: I- Ponto de Referência: situado no entroncamento da estrada para Germânia com a rodovia Br-116; II- III- ponto Inicial-P1: localizado no limite leste da faixa de domínio da rodovia Br-116, distando 500,00 m (quinhentos metros) ao norte do ponto de referência; segmento P1-P2 : do ponto inicial segue na direção sudeste, no azimute relativo ao norte verdadeiro de 112 o (cento e doze graus, dezessete minutos e dez segundos) por uma distância de 400,00 m (quatrocentos metros) até o ponto P2; I- segmento P2-P3 : segue, na direção nordeste, azimute 22 o (vinte e dois graus, dezessete minutos e dez segundos) por 1510,00 m (mil quinhentos e dez metros) até o ponto P3, localizado próximo a estrada que demanda o açude Atalho; - segmento P3-P4 : continua, retomando a direção sudeste, azimute 116 o ( cento e dezesseis graus, cinqüenta minutos e vinte e sete segundos) por 700,00 m (setecentos metros), até o ponto P4; 5

Art 2º: O perímetro urbano da cidade de Brejo Santo passa a ser delimitado pela seguinte poligonal: I- Ponto de Referência: situado no entroncamento da estrada para Germânia com a rodovia Br-116; II-

6 I- B segmento P4-P5 : segue no azimute 27 o (vinte e sete graus, trinta e nove minutos e sete segundos) por uma distância 1550,00 m (mil quinhentos e cinqüenta metros), até o ponto P5; II- segmento P5-P6 : segue na direção norte verdadeiro azimute 0 o 0 0, (zero grau, zero minuto e zero segundo) por 3100,00 m (três mil e cem metros), até o ponto P6; III- segmento P6-P7 : continua na direção noroeste, azimute 289 o (duzentos e oitenta e nove graus, nove minutos e dezesseis segundos) por 950,00 m (novecentos e cinqüenta metros), cruzando a BR-116, até o ponto P7; IX- segmento P7-P8 : segue, na direção sudoeste, azimute 202 o (duzentos e dois graus, trinta e quatro minutos e vinte e nove segundos), paralelamente a BR-116, por uma distância de 1062,00 m (mil e sessenta e dois metros ), até o ponto P8; X- segmento P8-P9 : continua na direção oeste, azimute 260 o (duzentos e sessenta graus, vinte e sete minutos e trinta e um segundos) por 1200,00 m (mil e duzentos metros), até o ponto P9; XI- XII- XIII- segmento P9-P10 : segue no azimute 196 o (cento e noventa e seis graus, quarenta e nove minutos e dezessete segundos) em direção da estrada que demanda o distrito de São Felipe por uma distância de 1280,00 m (mil duzentos e oitenta metros) até o ponto P10; segmento P10-P11 : segue paralelo à estrada, na direção de São Felipe, azimute de 286 o (duzentos e oitenta e seis graus, cinqüenta e três minutos e vinte e sete segundos) por uma distância de 1910,00 m (mil novecentos e dez metros), até o ponto P11; segmento P11-P12 : segue cruzando a estrada de São Felipe, no azimute 197 o (cento e noventa e sete graus, quarenta e três minutos e zero segundo) por 700,00 m (setecentos metros) até o ponto P12; XI- segmento P12-P13 : segue na direção sudeste, azimute 121 o (cento e vinte e um graus, trinta em oito minutos e trinta e cinco segundos) por 2442,00 (dois mil quatrocentos e quarenta e dois metros) até o ponto P13 situado próximo ao cruzeiro existente; 6

direção noroeste, azimute 289 o 09 16 (duzentos e oitenta e nove graus, nove minutos e dezesseis segundos) por 950,00 m (novecentos e cinqüenta metros), cruzando a BR-116, até o ponto P7; IX-

7 B X- segmento P13-P14 : segue, na direção sudoeste, azimute 212 o (duzentos e doze graus, quatro minutos e cinqüenta e sete segundos) por uma extensão de 380,00 m (trezentos e oitenta metros), até o ponto P- 14; XI- segmento P14-P15 : segue na direção sudeste, azimute 120 o (cento e vinte graus, cinqüenta e quatro minutos e quarenta e um segundos) por uma extensão de 935,00 m (novecentos e trinta e cinco metros) até o ponto P15; XII- segmento P15-P16 : segue paralelo a BR 116 na direção de Jati, azimute 202 o (duzentos e dois graus, dezesseis minutos e vinte e seis segundos), por uma distância de 1056,00 m (mil e cinqüenta e seis metros) até o ponto P16; XIII- segmento P16-P1 : segue, no azimute 112 o (cento e doze graus, dezessete minutos e quarenta e nove segundos) por uma extensão de 360,748 (trezentos e sessenta metros, setecentos e quarenta e oito milímetros) metros até encontrar o ponto P 01, inicial. Art. 3º - A área rural abrange toda a área do Município de Brejo Santo não compreendida dentro do perímetro urbano. Art. 4º - Faz parte integrante desta Lei o seguinte Anexo: Anexo I (Mapa 1) - Perímetro Urbano. Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO, em de de

(novecentos e trinta e cinco metros) até o ponto P15; XII- segmento P15-P16 : segue paralelo a BR 116 na direção de Jati, azimute 202 o 16 26 (duzentos e dois graus, dezesseis minutos e vinte e seis

Documentos relacionados

PORTARIA Nº 68, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2012

Ministério da Cultura Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Gabinete da Presidência PORTARIA Nº 68, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2012 Dispõe sobre a delimitação e diretrizes para a área de entorno