Eu acho que não sofremos muito aqui, só a adaptação ao idioma e ao clima

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Eu acho que não sofremos muito aqui, só a adaptação ao idioma e ao clima"

Transcrição

1 Eu acho que não sofremos muito aqui, só a adaptação ao idioma e ao clima Meu nome é Carla Karen Quispe Lipa. Sou nascida na Bolívia, na cidade de La Paz e vim para o Brasil com nove anos de idade com os meus pais e minha irmã, que se chama Érica. Viemos para cá em Março de 2003, eu me lembro bem. Assim que chegamos, fomos morar na casa do meu tio, que já morava aqui há uns dez anos na Vila Guilherme, onde tinha uma oficina de costura. Viemos de ônibus. Nós partimos de La Paz até Cochabamba, de Cochabamba pegamos outro ônibus até Santa Cruz, de Santa Cruz pegamos o trem pra vir pra Corumbá. Em Corumbá a nós ficamos uma semana, porque era mês de carnaval. Tivemos que passar por uma banca da Polícia Federal, onde não entendemos nada. Pegaram nossos passaportes e pá, pá, carimbaram; foi assim que entramos aqui. Meu tio mandou um taxi lá no terminal rodoviário, e fomos parar na casa dele. Chegamos lá, e o meu pai queria logo nos colocar em uma escola, só que o meu tio falou que não dava, porque a partir de Março não tem mais inscrição em escola. Então eu e minha irmã paramos de estudar por um ano. É foi um ano sem estudar, por causa do idioma também, a gente não entendia. Ficamos seis meses na casa do meu tio, e por certos problemas fomos embora dessa casa. Mudamos para uma casa onde os meus pais trabalharam como funcionários de costura, e as cargas horárias eram bem grandes. Ficamos nessa casa por um ano e meio, quase dois anos. Nessa oficina, tinha um quarto pra gente, é como eles dizem: um quarto de casal. Quarto de casal é o que? Tem uma cama e um beliche, se você tem filhos. O resto era separado, nos outros quartos acho que moravam os que são solteiros, eles compartilham os quartos. Foi tranqüilo, eu nunca entrei na oficina porque o meu pai não deixava. Quando ele entrou na oficina ele disse minhas filhas não vão trabalhar, eu vou trabalhar, e qualquer reclamação, vocês falem pra mim. Meu pai sempre foi claro nisso, porque eu já escutei histórias de familiares e amigos que entravam na oficina com filhos, e conforme os filhos vão crescendo, eles têm que ajudar no trabalho. Mas com a gente o meu pai nunca deixou, ele sempre falou: vocês fiquem aqui no quarto e estudem e deixava a gente lá. Só tínhamos os Sábados e Domingos para sair, aí a gente passeava. Eu acho que não sofremos muito aqui, só a adaptação do idioma e do clima, que é muito quente! Lá é muito frio, mas eu me acostumei, era diferente, só isso. Eu me lembro que quando cheguei aqui em São Paulo, eu pensei Nossa, que cidade grande! No dia em que eu fui no mercado, pensei onde eu estou?, porque lá, você

2 não passa nesses caixas que fazem pi, pi, pi. Eu só via isso pela televisão, nunca imaginei que veria isso. Eu sou boliviana, mas eu sei me defender Logo depois, entrei na escola. Não foi tão complicado entrar na escola. Outros filhos de estrangeiros demoraram para entrar na escola, só que pra gente foi diferente. Eu e a minha mãe vimos quando começaram a abrir as inscrições, e a dona da casa também falou olha, tem uma escola aqui, vocês podem ir lá. Fomos até a escola e eles perguntaram Vocês têm documento? Aí minha mãe falou, Não, a gente não tem documento. Aí pedimos pra falar com o diretor, porque sabíamos que em nenhuma escola, assim como na Bolívia, ninguém pode negar o estudo pra você. Então minha mãe falou, não, eu quero falar com o diretor. Então falamos com o diretor e ele foi super boa gente. Ele fez assim Ah, você é onde? Eu sou da Bolívia e tudo mais. Aí ele falou eu vou fazer uma pequena prova pra ver se você... Aí eu me lembro que ele pegou um livrinho que estava na estante dele e me fez ler. Eu acho que eu li mais ou menos e ele falou Ah, tudo bem, você tá dentro! Inscrevemos a minha irmã em outra escola, que era a Eduardo Prado, porque lá só tinha aula da primeira série até a quinta série. Eu tinha que entrar na sexta, então eu tinha que estudar numa escola e minha irmã em outra. Eu não posso dizer como a minha irmã foi nessa escola, mas eu posso dizer como eu fui recebida na escola. Quando as aulas começaram, eu achei estranho, porque lá na Bolívia, quando entra o professor, todo mundo tem que ficar quieto. Eu ficava quietinha no meu lugar, e todo mundo ficava fazendo bagunça, gritando, e eu não entendia o que eles estavam falando. Às vezes eu entendia, porque eu já assistia muito televisão. E eles me confundiram com japonesa! Eles vinham do meu lado e falavam Como é o Japão?, mas eu também não entendia, por que Japão? Eu dizia que não era do Japão. Eles não mexiam muito comigo, mas sim com outros garotinhos. Quando eu entrei na escola não havia muitos bolivianos como agora. Então, nas salas que eu freqüentei na quinta, na sexta, sétima, oitava, até o primeiro ano sempre fui a única estrangeira, mas em outras salas tinha um montão de estrangeiros. Por isso meus colegas de classe eram super legais, falavam comigo, me tratavam bem. Até que, na sétima série, se não me engano, a professora perguntou de onde você é?, porque ninguém sabia de onde eu era. Eu falei eu sou boliviana, e todo mundo virou e olhou para minha cara: mentira!. Eu disse não é mentira, eu sou boliviana!, não, você é

3 japonesa, coreana! Aí eles ficaram meio assim, desconfiados. Às vezes eu ouvia ah, os seus pais vieram aqui para tirar o trabalho dos nossos pais, eu posso falar isso? Na primeira série entrou um boliviano na minha sala. Nossa, eu fiquei super feliz de poder conversar com alguém em espanhol. Ele nasceu aqui no Brasil e quem nasce aqui no Brasil com pais bolivianos, os pais colocam essa idéia ah, não, você é brasileiro. Aí eu fui falar com ele, era no meio do ano, então eu fui falar com ele oi, tudo bem? Eu tenho o meu caderno, você quer emprestado pra copiar? ele respondeu: eu não falo com você. Como assim? Mas você é boliviano! Não, eu nasci aqui, eu sou brasileiro. Meus pais podem ser bolivianos, mas eu não falo com bolivianos. Eu fiquei pensado: nossa, o próprio boliviano, ou descendente, está discriminando outra boliviana? Não, não acredito! Mas tem outros bolivianos que se juntam entre eles, ficam em grupinhos. Eu entrei num desses grupinhos de bolivianos. Como na minha sala eu era a única estrangeira, todos falavam comigo. Aí os bolivianos me perguntavam por que você fala com os brasileiros? A gente não fala com os brasileiros. Mas por quê? eu falei. Por que vocês não falam com eles? Eles são legais. Me responderam: eles são legais com quem eles querem ser legais. Acho que era um tipo de bullying, né? Eu na sofri não, desse jeito. Eu me lembro que um menino queria pegar o meu caderno, e eu tinha uns amigos brasileiros, que disseram você não vai pegar o caderno dela, porque ela não é como os outros bolivianos Mas como assim, como os outros?, eu disse. Eu sou boliviana, mas eu sei me defender. Meu pai sempre falou se alguma coisa eles te falarem, você vai se defender. Mas outros bolivianos são tímidos, eles não se defendem, então é lógico que alguém vai ficar enchendo o saco. O que eu não gostei é que os bolivianos se unem, ficam juntos, mas não falam com os outros. Na sala até falam oi, mas lá embaixo, na hora do intervalo, eles ficam só entre eles. Saindo da escola eu ia para a minha casa, e às vezes eu via outros bolivianos passando por uma situação horrível: eles saem da escola, aí vêm os menininhos brasileiros e colocam ele contra a parede e falam quero dinheiro!. Essas coisas eu já vi. Eu ia até eles, dizia não se deixe mais! Como eu não vou deixar se eles vão me bater? Então bate também!, eu falava. Eu tive um professor que falava assim: não façam isso, nós somos todos iguais, os professores tratavam todo mundo bem, eles elogiavam. Os alunos brasileiros tinham mais raiva dos bolivianos porque os professores elogiavam os bolivianos, que eram bem quietos na sala. Eles não traziam problemas, nem nada. Mas comigo ninguém mexia porque eu sabia me defender.

4 Então, durante a semana eu estudava e os meus pais trabalhavam, mas no final de semana a gente saía. Os estrangeiros como os bolivianos, os paraguaios têm sempre um lugar de encontro. Como, por exemplo os bolivianos tem aqui a Kantuta, a Coimbra. Mas minha mãe ela levava a gente pra vários lugares, mesmo se a gente não conhecesse. Acho que era pra não aborrecer a gente, porque saíamos sempre na Bolívia. Íamos pros mercados, pros shoppings. Percebemos que era uma questão de falar, de comunicação. Então minha mãe sempre foi se comunicando, ela não é calada, ela fala tudo o que vem à mente! E ela falava vamos pra tal lugar! e a gente pra lá. Saíamos para conhecer os lugares em São Paulo. Tinha vezes que a gente se perdia, e minha mãe perguntava onde fica? Onde fica?. Como eu já sabia um pouquinho de português, eu perguntava como posso chegar aqui?, as pessoas indicavam e a chegávamos sem problemas. Fomos ao shopping perto da Vila Guilherme, não me lembro o nome, eu tinha nove anos, então não me lembro. Fomos pras praças daqui, fomos no Parque Ibirapuera, esses lugares todos. Depois de um tempo, meu pai abriu uma oficina própria. Ele nunca falou pra gente que os donos da casa [e da oficina] falaram pra ele que eu e minha irmã tínhamos que descer pra ajudar. Meu pai nunca falou isso, só agora que eu fiquei sabendo. Por causa disso, ele e minha mão trabalharam, trabalharam e compraram duas máquinas. Aí eles abriram a própria oficina. A gente começou com duas máquinas, uma geladeira, uma cozinha, quatro pratinhos, era só nós quatro. Por isso, mudamos de casa, fomos morar na Rua João Buemer. Isso foi em Começamos só nós quatro, e aí eu ajudava os meus pais, mas não na máquina, só a contar o serviço, a cozinhar. Eu tinha um cachorro também, então tinha que cuidar, depois eu falei eu quero um gato!, meu pai deixou, aí tinha um gato e um cachorro. Eu e a minha irmã ajudávamos na limpeza, mas a gente continuava estudando. Eu estudava à tarde, ela também, chegávamos juntas, fazíamos lição, sempre ficamos aí, nós quatro. Depois meu pai contratou mais dois funcionários que ele conhecia, sempre trabalhamos entre família. Muita gente traz pessoas da Bolívia para trabalhar, mas essas já estavam aqui. Foi um ano difícil, porque começar nunca é fácil. Eu acho muito legal ajudar minha gente Um certo dia, eu estava andando para ir no Barateiro [supermercado], aí eu vi o CAMI, que era aqui na esquina, onde anunciaram curso de informática gratuito. Aí eu pensei Nossa! Que legal. Eu tinha medo de mexer no computador, era apavorada! Aí

5 eu fui lá, conheci o Paulo, ele me recebeu e falou: Oi, tudo bem? Tudo. Ele começou a falar espanhol, e eu pensei que ele era boliviano. Aqui temos aula de informática, se você quiser vir, pode trazer sua irmã também. eu falei Tá bom, e eu me inscrevi. Comecei as aulas básicas de informática. Eu vi também que muita gente estava entrando no CAMI e eu pensei Pra que essa gente tá entrando? Foi no Acordo Bilateral Brasil-Bolívia, mais ou menos em Aí eu via: que legal, essa ajuda. Contei pro meu pai Pai, esse moço ajuda a tirar documento, aí meu pai foi pra lá. Nesse dia entramos no acordo bilateral, só que acabamos perdendo, porque não tínhamos condição de pagar a multa, porque a multa era de 495 reais para cada um. Então era mais ou menos dois mil reais por família e gastava uns quatro mil em todo o processo de regularização. Aí deixamos passar. Eu continuava indo no CAMI, mas em 2007 eu não frequentei mais, fiquei só em casa, em 2008 também. Bem no final de 2008, eu fiquei sabendo que o CAMI se mudou. Aí eu falei Pra onde será que se mudou?, e era aqui pertinho. Em 2008 eu também mudei de casa, fui pra Rua Guarantã, aqui perto também. Aí eu vim pro CAMI de novo, porque eu estava esquecendo como usar o computador, na minha casa eu nunca tive um computador. Antes, quando eu frequentava o CAMI, eu fazia a minha lição de casa, assim como todas as crianças pra quem eu dou aula agora. Resolvi voltar para o CAMI e me inscrevi de novo, no curso de informática avançado. Meu professor foi o Uilbert. Fomos eu e a minha irmã. E tudo o que ele ensinava eu já sabia, eu falava Já acabei!, e todos os outros não, porque tem gente mais adulta, que é mais devagar. Já acabei! O que mais?, eu enchia o saco do Uilbert! Ele falava Calma, calma. Já vai. Quando terminaram as aulas de informática, a gente fez a formatura, me deram o certificado daqui. Aí ele falou comigo Carlinha, você não quer dar aula? Eu achei legal, mas falei assim Você tá brincando né? Eu não tenho nem idade suficiente!, eu tinha 16 pra fazer 17. Eu sou muito nova! Mas isso não interessa. O que você está aprendendo você pode ensinar para os outros. Tá bom!, eu aceitei. No começo de 2009 fui dando aulas aqui no CAMI. Teve a inauguração, eu me apresentei, falei Sou ex-aluna, vou ensinar tudo o que eu puder para vocês. Eu ensinei informática básica. Nesse mesmo ano saiu a Lei da Anistia. Fomos até Brasília, pra ver o Lula assinando! O CAMI organizou um ônibus, com bastante gente: bolivianos, paraguaios, peruanos. Nossa, foi muito legal, fomos para lá, foi um dia inteiro de viagem! É longe! Depois voltamos pra cá, e nos reunimos: o Uilbert, a Isabelita, e outras pessoas também,

6 o Paulo, e tudo mais. Pensamos como seria o atendimento aqui no CAMI, porque nessa época tinha que vir junto o atendimento da Lei da Anistia e da renovação do Acordo Bilateral Brasil-Bolívia. Depois que eu dei aula de informática, eu vim aqui e falei pro Paulo: Paulo, eu tenho disponibilidade de vir aqui todas as tardes para ajudar, porque eu estudava de manhã. Ah, ótimo, Carlinha, que bom que você quer ajudar! Eu acho muito legal ajudar minha gente, gente boliviana, peruana, todos. Fiz três meses de voluntariado aqui, aí ele me chamou Carlinha, eu estou vendo que você gosta desse trabalho, eu vou contribuir, ele me deu uma contribuição mínima. Aí eu vim todos os dias, era uma correria pra lá e pra cá. Foi uma experiência muito bonita que eu vivi aqui. Porque o que eu acho significante nisso tudo é que tem vezes em que eu ando com o meu pai e minha mãe na rua, aí tem gente que eu atendi que vem até mim de diz Oi, como você está? Muito obrigado por você ter me atendido, me deram o meu protocolo, é muito legal, porque com esse protocolo você se sente muito feliz. É um protocolo que já serve pra você fazer compras, enviar dinheiro para o exterior para os seus familiares, porque antes não dava. Você tinha que pedir para outras pessoas que tinham documentos para enviar o dinheiro pra você. Por isso, eu acho que as pessoas que tinham mais dificuldades por não terem documento devem se sentir muito felizes. Eu me sinto bem porque não estou irregular aqui. Como eu disse sobre o Acordo Bilateral, minha família resolveu deixar passar, porque era muito caro. Aí veio a Anistia e eu fui atrás, porque na Anistia você não paga nenhuma multa. Como eu já trabalhava aqui, peguei os documentos dos meus pais e eu mesma fiz. Meu pai foi atrás de autenticar as cópias dos documentos. Em Junho foi a Lei da Anistia, no mês seguinte eu já fiz tudo. Fomos lá, aceitarem a documentação e ganhamos o protocolo. Pro meu pai, sem documento era impossível pegar cheque, tinha que ter uma conversa com o coreano para dar em dinheiro, porque nos bancos eles não aceitavam a nossa cédula de identidade. Ou então tinha que pegar um amigo que já tinha conta, mas você sabe que hoje em dia ninguém faz essas coisas de graça, então você dá mais ou menos cinco por cento pro cara do seu pagamento. Agora está tudo mais fácil, ele consegue receber cheque, ir ao banco, mas também foi difícil eles aceitarem aquele protocolo, porque a maioria dos bancos não sabia o que era isso. Aí falavam O que é isso? Você me traz um papelzinho? Não, dá, não posso aceitar! Tínhamos que ficar explicando que é a lei, dizíamos Liga pra lá pra vocês verem!. Eu fui uma vez e fiquei muito brava, porque eles não queriam aceitar! Falei Como você não sabe? Você não sabe da Lei da Anistia? Esse daqui é o nosso documento agora, aqui está o número

7 do meu RNE. Aí eles ligaram pra cá, pra lá, demoraram mais meia hora pra atenderem. Falaram Ah, desculpa, a gente não sabia, ninguém mandou essa informação pra cá. Então a gente tinha que brigar pelos nossos direitos. Por outro lado, trabalhando no CAMI vi algumas histórias tristes, principalmente o fato dos imigrantes mais humildes trabalharem muito. Pessoas que vêm do interior da Bolívia e que não sabem se expressar direito são as pessoas que sofrem mais, são essas pessoas que trabalham até mais tarde. Teve gente que eu atendi que estava quase dormindo, isso me marcou muito. Por que nós, entre nós mesmos, fazemos isso com os nossos companheiros? Por que a gente veio pra cá se a gente estava muito bem lá? Na Bolívia, morávamos eu, minha irmã e meus pais. De lá, acho que eu me lembro desde os cinco até os nove, era muito pequena. A gente vivia numa casa, nós quatro só. Nos fins de semana minha avó, ou às vezes os meus tios vinham. A saudade que eu tenho de lá é da minha avó, ela mora lá na Bolívia, numa cidade no interior, no departamento de Apolo, que fica dentro de La Paz, na fronteira com Beni, é um lugar bem gostoso. Para mim estava tudo bem, porque o meu pai tinha duas lojas, eu estudava numa escola particular, eu fazia aulas de balé, e tudo mais. Por mim estava ótimo, mas eu não sei por que os meus pais decidiram vir pra cá. Eles falaram pra me dar uma educação melhor, mas eles não souberam me explicar porque que a gente veio pra cá. Até eu me faço essa pergunta: por que a gente veio pra cá se a gente estava muito bem lá? Eu não sei explicar. A conversa que os meus pais tiveram com o meu tio, que eu pude escutar, foi que meu pai ganharia muito mais do que ganha na Bolívia, mais ou menos ganharia em dólares. Coisa que não é a verdade. Você vem aqui e você sofre. E às vezes nunca é como pensávamos, mas fazer o quê? Temos que continuar lutando pelo que a gente quer. Eu nunca perguntei pra eles pai, por que a gente veio pra cá?. Eu só fui vendo a trajetória deles trabalhando por nós. Sempre eu vi isso, desde que eu era pequena, sempre meu pai trabalhando por nós. Eu acho que eles pensaram em dar mais educação, pra gente saber mais coisas. Sempre estivemos os quatro juntos

8 Hoje eu estou estudando, o meu último ano, eu estou meio nervosa, porque eu vou fazer o ENEM. E estou estudando para tentar entrar numa faculdade, eu não quero parar de estudar, acho que não vou parar. Quero estudar Relações Internacionais. O que eu vejo é que mesmo estando regularizado, o estrangeiro não é tratado de igual pra igual, não. Não. A gente tem umas barreiras. Nos hospitais, às vezes os funcionários não te tratam bem se você não entende o que eles dizem. Tem gente que chega e os médicos perguntam O que você tem?, aí a pessoa responde em espanhol, e a médica não sabe falar espanhol, então fala Ah, eu não estou te entendendo. Aí ela dá qualquer receita e manda a pessoa embora. Já vi isso muito. Minha mãe falava Levanta, vai lá. Aí eu ia lá e falava, ela não sabe falar espanhol, não tem ninguém aqui que sabe falar espanhol? Ah, é que a gente quer saber o endereço da pessoa, e ela não entende! Ela não sabe, como ela vai te entender? Eu vou fazer a tradução, eu dizia. Aí eu ajudava a moça. Antes era assim nos hospitais, agora eu vi que tem gente que já fala espanhol, tem vários bolivianos aqui no posto de saúde, que trabalham lá. Mas sempre vai haver essa barreira, você é estrangeiro, por mais que você contribua aqui com impostos e tudo mais, pra eles, no pensamento deles você está roubando o trabalho deles. É a minha maneira de pensar. Além disso, não podemos votar. Eu acho isso ruim porque a gente também contribui nesse país, a gente trabalha, a gente paga impostos, como todos os brasileiros. Os estrangeiros são vistos como Ah, por que você vai voltar se de repente você nem vai mais morar aqui? Você não contribui muito por aqui. Eu estou aqui há oito anos, nunca mais saí pra Bolívia, nem de férias, porque meus pais não queriam mandar a gente sozinha, nunca viajamos sozinhas, meu pai nunca viajou só e minha mãe também não. Sempre estivemos os quatro juntos.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães 2 Era domingo e o céu estava mais azul que o azul mais azul que se pode imaginar. O sol de maio deixava o dia ainda mais bonito

Leia mais

LIÇÃO 8 MANSIDÃO: Agir com mansidão com todos

LIÇÃO 8 MANSIDÃO: Agir com mansidão com todos Lição 3: Alegria LIÇÃO 8 MANSIDÃO: Agir com mansidão com todos RESUMO BÍBLICO Gálatas 5:23; Gálatas 6:1; 2 Timóteo 2:25; Tito 3; 1 Pedro 3:16 Como seres humanos estamos sempre à mercê de situações sobre

Leia mais

A menina que queria visitar a tia

A menina que queria visitar a tia Cenas urbanas A menina que queria visitar a tia A menina, conversando com a jornaleira, na manhã de domingo, tinha o ar desamparado. Revolvia, com nervosismo, um lenço com as pontas amarradas, dentro

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava O Príncipe das Histórias Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava histórias. Ele gostava de histórias de todos os tipos. Ele lia todos os livros, as revistas, os jornais, os

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Geração Graças Peça: Os Cofrinhos

Geração Graças Peça: Os Cofrinhos Geração Graças Peça: Os Cofrinhos Autora: Tell Aragão Personagens: Voz - não aparece mendigo/pessoa Nervosa/Ladrão faz os três personagens Menina 1 Menina 2 Voz: Era uma vez, duas irmãs que ganharam dois

Leia mais

Qual o Sentido do Natal?

Qual o Sentido do Natal? Qual o Sentido do Natal? Por Sulamita Ricardo Personagens: José- Maria- Rei1- Rei2- Rei3- Pastor 1- Pastor 2- Pastor 3-1ª Cena Uma música de natal toca Os personagens entram. Primeiro entram José e Maria

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

HISTÓRIA DE LINS. - Nossa que cara é essa? Parece que ficou acordada a noite toda? Confessa, ficou no face a noite inteira?

HISTÓRIA DE LINS. - Nossa que cara é essa? Parece que ficou acordada a noite toda? Confessa, ficou no face a noite inteira? HISTÓRIA DE LINS EE PROF.PE. EDUARDO R. de CARVALHO Alunos: Maria Luana Lino da Silva Rafaela Alves de Almeida Estefanny Mayra S. Pereira Agnes K. Bernardes História 1 Unidas Venceremos É a história de

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses?

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses? Transcrição da entrevista: Informante: nº15 Célula: 5 Data da gravação: Agosto de 2009 Geração: 2ª Idade: 35 Sexo: Masculino Tempo de gravação: 10.24 minutos INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por

Leia mais

www.jyotimaflak.com Glücks- Akademie mit JyotiMa Flak Academia da felizidade com JyotiMa Flak

www.jyotimaflak.com Glücks- Akademie mit JyotiMa Flak Academia da felizidade com JyotiMa Flak www.jyotimaflak.com Glücks- Akademie mit JyotiMa Flak Academia da felizidade com JyotiMa Flak Entrevista com Ezequiel Quem é você? Meu nome é Ezequiel, sou natural do Rio de Janeiro, tenho 38 anos, fui

Leia mais

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO Código Entrevista: 2 Data: 18/10/2010 Hora: 16h00 Duração: 23:43 Local: Casa de Santa Isabel DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS Idade

Leia mais

Sinopse I. Idosos Institucionalizados

Sinopse I. Idosos Institucionalizados II 1 Indicadores Entrevistados Sinopse I. Idosos Institucionalizados Privação Até agora temos vivido, a partir de agora não sei Inclui médico, enfermeiro, e tudo o que for preciso de higiene somos nós

Leia mais

Exercícios de gramática do uso da língua portuguesa do Brasil

Exercícios de gramática do uso da língua portuguesa do Brasil Sugestão: estes exercícios devem ser feitos depois de estudar a Unidade 6 por completo do livrotexto Muito Prazer Unidade 6 I Ir Preposição para + artigo Preposição a + artigo Eu vou Para + o = para o

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim?

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim? viu? eu não falei pra você? o quê? este ano está igualzinho ao ano passado! foi você que jogou esta bola de neve em mim? puxa, acho que não... essa não está parecendo uma das minhas... eu costumo comprimir

Leia mais

Goiânia, de de 2013. Nome: Professor(a): Elaine Costa. O amor é paciente. (I Coríntios 13:4) Atividade Extraclasse. O melhor amigo

Goiânia, de de 2013. Nome: Professor(a): Elaine Costa. O amor é paciente. (I Coríntios 13:4) Atividade Extraclasse. O melhor amigo Instituto Presbiteriano de Educação Goiânia, de de 2013. Nome: Professor(a): Elaine Costa O amor é paciente. (I Coríntios 13:4) Atividade Extraclasse Leia o texto abaixo para responder às questões 01 a

Leia mais

Quem tem medo da Fada Azul?

Quem tem medo da Fada Azul? Quem tem medo da Fada Azul? Lino de Albergaria Quem tem medo da Fada Azul? Ilustrações de Andréa Vilela 1ª Edição POD Petrópolis KBR 2015 Edição de Texto Noga Sklar Ilustrações Andréa Vilela Capa KBR

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração do Centro de Especialidades Odontológicas de Campo Limpo

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração do Centro de Especialidades Odontológicas de Campo Limpo , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração do Centro de Especialidades Odontológicas de Campo Limpo São Paulo-SP, 20 de outubro de 2004 Meus queridos companheiros e minhas queridas companheiras

Leia mais

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome:

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: Leia o texto com ajuda do professor. EU QUERO! EU QUERO! A Júlia é pequenininha, mas quando quer alguma coisa grita mais do que qualquer pessoa grandona. Esta

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio Chapecó-SC, 23 de junho de 2006 Presidente: É um programa, talvez

Leia mais

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria Samaria: Era a Capital do Reino de Israel O Reino do Norte, era formado pelas 10 tribos de Israel, 10 filhos de Jacó. Samaria ficava a 67 KM de Jerusalém,

Leia mais

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da Escola Municipal Jornalista Jaime Câmara e alusiva à visita às unidades habitacionais do PAC - Pró-Moradia no Jardim do Cerrado e Jardim Mundo

Leia mais

Categorias Subcategorias Unidades de registo. Situação. Sai da escola e ia para casa da minha mãe (F1) Experiência de assalto

Categorias Subcategorias Unidades de registo. Situação. Sai da escola e ia para casa da minha mãe (F1) Experiência de assalto Categorias Subcategorias Unidades de registo Experiência de assalto Situação Sai da escola e ia para casa da minha mãe (F1) Estava a ir para a escola (F2) Estava a sair da escola e quando cheguei à porta

Leia mais

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a João do Medo Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a mamãe dele. Um dia, esse menino teve um sonho ruim com um monstro bem feio e, quando ele acordou, não encontrou mais

Leia mais

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário epílogo O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário do rebuliço que batia em seu peito. Quase um ano havia se passado. O verão começava novamente hoje, ao pôr do sol, mas Line sabia que,

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Eu, Você, Todos Pela Educação

Eu, Você, Todos Pela Educação Eu, Você, Todos Pela Educação Um domingo de outono típico em casa: eu, meu marido, nosso filho e meus pais nos visitando para almoçar. Já no final da manhã estava na sala lendo um livro para tentar relaxar

Leia mais

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12

UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12 UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12 1 1. Objetivos: Ensinar que Eliézer orou pela direção de Deus a favor de Isaque. Ensinar a importância de pedir diariamente a ajuda de Deus. 2. Lição Bíblica: Gênesis 2

Leia mais

Segunda-feira. Querido, está na hora de acordar! Querido, já é noite, você precisa se levantar!

Segunda-feira. Querido, está na hora de acordar! Querido, já é noite, você precisa se levantar! Segunda-feira Hummm! Querido, está na hora de acordar! Hummm... o quê? Querido, já é noite, você precisa se levantar! Ah, mãe, preciso mesmo? Precisa, sim. Aqueles aldeões não vão se assustar sozinhos.

Leia mais

Superando Seus Limites

Superando Seus Limites Superando Seus Limites Como Explorar seu Potencial para ter mais Resultados Minicurso Parte VI A fonte do sucesso ou fracasso: Valores e Crenças (continuação) Página 2 de 16 PARTE 5.2 Crenças e regras!

Leia mais

Historinhas para ler durante a audiência dos pais. Pio Giovani Dresch

Historinhas para ler durante a audiência dos pais. Pio Giovani Dresch Historinhas para ler durante a audiência dos pais Pio Giovani Dresch Historinhas para ler durante a audiência dos pais Pio Giovani Dresch Ilustrações: Santiago Arte: www.espartadesign.com.br Contatos

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt São Paulo-SP, 05 de dezembro de 2008 Presidente: A minha presença aqui

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

Dicas para investir em Imóveis

Dicas para investir em Imóveis Dicas para investir em Imóveis Aqui exploraremos dicas de como investir quando investir e porque investir em imóveis. Hoje estamos vivendo numa crise política, alta taxa de desemprego, dólar nas alturas,

Leia mais

Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria,

Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria, O Afonso levantou-se de um salto, correu para a casa de banho, abriu a tampa da sanita e vomitou mais uma vez. Posso ajudar? perguntou a Maria, preocupada, pois nunca tinha visto o primo assim tão mal

Leia mais

MEU TIO MATOU UM CARA

MEU TIO MATOU UM CARA MEU TIO MATOU UM CARA M eu tio matou um cara. Pelo menos foi isso que ele disse. Eu estava assistindo televisão, um programa idiota em que umas garotas muito gostosas ficavam dançando. O interfone tocou.

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Disciplina: Matemática Data da realização: 24/8/2015

Disciplina: Matemática Data da realização: 24/8/2015 Ficha da semana 4º ano A/B/C. Instruções: 1. Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue à professora no dia seguinte. 2. As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno

Leia mais

Produção de Texto 5º ano

Produção de Texto 5º ano Produção de Texto 5º ano Quando pequenos, aprendemos que, para conviver em grupo, sempre as coisas vão acontecer conforme as nossas pretensões. Aos poucos, nos relacionamentos com a nossa família, vamos

Leia mais

Memórias do papai MEMÓRIAS DO PAPAI

Memórias do papai MEMÓRIAS DO PAPAI MEMÓRIAS DO PAPAI 1 2 PREFÁCIO 1 - O PESADELO 2 - A MAMADEIRA 3 - O SHORTS 4 - O IMPROVISO 5 - SOLITÁRIO 6 - A TURMA A 7 - PRIMEIRAS IMPRESSÕES 8 - A TABUADA 9 - O MAU JOGADOR 10 - ARREMESSO DE DANONE

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na visita ao Assentamento Lulão

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na visita ao Assentamento Lulão , Luiz Inácio Lula da Silva, na visita ao Assentamento Lulão Santa Cruz de Cabrália-BA, 28 de setembro de 2005 Meu caro governador Paulo Souto, governador do estado da Bahia, Meu querido companheiro Miguel

Leia mais

ENTRE FRALDAS E CADERNOS

ENTRE FRALDAS E CADERNOS ENTRE FRALDAS E CADERNOS Entre Fraldas e Cadernos Proposta metodológica: Bem TV Educação e Comunicação Coordenação do projeto: Márcia Correa e Castro Consultoria Técnica: Cláudia Regina Ribeiro Assistente

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

Nada de telefone celular antes do sexto ano

Nada de telefone celular antes do sexto ano L e i n º1 Nada de telefone celular antes do sexto ano Nossos vizinhos da frente estão passando uma semana em um cruzeiro, então me pediram para buscar o jornal e a correspondência todos os dias, enquanto

Leia mais

Carnaval 2014. A Sociedade Rosas de Ouro orgulhosamente apresenta o enredo: Inesquecível

Carnaval 2014. A Sociedade Rosas de Ouro orgulhosamente apresenta o enredo: Inesquecível Carnaval 2014 A Sociedade Rosas de Ouro orgulhosamente apresenta o enredo: Inesquecível Nesta noite vamos fazer uma viagem! Vamos voltar a um tempo que nos fez e ainda nos faz feliz, porque afinal como

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Para gostar de pensar

Para gostar de pensar Rosângela Trajano Para gostar de pensar Volume III - 3º ano Para gostar de pensar (Filosofia para crianças) Volume III 3º ano Para gostar de pensar Filosofia para crianças Volume III 3º ano Projeto editorial

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Sal, Pimenta, Alho e Noz Moscada.

Sal, Pimenta, Alho e Noz Moscada. Sal, Pimenta, Alho e Noz Moscada. Cláudia Barral (A sala é bastante comum, apenas um detalhe a difere de outras salas de apartamentos que se costuma ver ordinariamente: a presença de uma câmera de vídeo

Leia mais

LAUDO TÉCNICO. Respostas entre asteriscos indicam que o assunto perturba o depoente.

LAUDO TÉCNICO. Respostas entre asteriscos indicam que o assunto perturba o depoente. Porto Alegre, 21 de julho de 2010. LAUDO TÉCNICO No dia de hoje através de um áudio extraído da entrevista de Fernanda Gomes de Castro para o programa Mais Você de 21/07/2010, foi realizada uma analise

Leia mais

www.marketingparaartesanato.com.br

www.marketingparaartesanato.com.br COMO VENDER MAIS ARTESANATO AS 4 ETAPAS DA VENDA E OS PRINCÍPIOS DA PERSUASÃO Que bom estar aqui com você! Meu nome é André Gibran e o que eu faço é ajudar artesãos e artesãs como você a fazerem vendas

Leia mais

HINÁRIO O APURO. Francisco Grangeiro Filho. www.hinarios.org 01 PRECISA SE TRABALHAR 02 JESUS CRISTO REDENTOR

HINÁRIO O APURO. Francisco Grangeiro Filho. www.hinarios.org 01 PRECISA SE TRABALHAR 02 JESUS CRISTO REDENTOR HINÁRIO O APURO Tema 2012: Flora Brasileira Araucária Francisco Grangeiro Filho 1 www.hinarios.org 2 01 PRECISA SE TRABALHAR 02 JESUS CRISTO REDENTOR Precisa se trabalhar Para todos aprender A virgem mãe

Leia mais

10 segredos para falar inglês

10 segredos para falar inglês 10 segredos para falar inglês ÍNDICE PREFÁCIO 1. APENAS COMECE 2. ESQUEÇA O TEMPO 3. UM POUCO TODO DIA 4. NÃO PRECISA AMAR 5. NÃO EXISTE MÁGICA 6. TODO MUNDO COMEÇA DO ZERO 7. VIVA A LÍNGUA 8. NÃO TRADUZA

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Entrevista Noemi Rodrigues (Associação dos Pescadores de Guaíba) e Mário Norberto, pescador. Por que de ter uma associação específica de pescadores?

Entrevista Noemi Rodrigues (Associação dos Pescadores de Guaíba) e Mário Norberto, pescador. Por que de ter uma associação específica de pescadores? Entrevista Noemi Rodrigues (Associação dos Pescadores de Guaíba) e Mário Norberto, pescador. Por que de ter uma associação específica de pescadores? Noemi: É a velha história, uma andorinha não faz verão,

Leia mais

P/1 Então por favor, começa com o seu nome completo, local e a data de nascimento.

P/1 Então por favor, começa com o seu nome completo, local e a data de nascimento. museudapessoa.net P/1 Então por favor, começa com o seu nome completo, local e a data de nascimento. R Meu nome é Kizzes Daiane de Jesus Santos, 21 de julho de 1988, eu nasci em Aracaju, no estado do Sergipe.

Leia mais

Um amigo, chamado computador!

Um amigo, chamado computador! Um amigo, chamado computador! NARRADOR: Era uma vez uma menina chamada Isa, ela era uma menina muito curiosa e com uma imaginação bastante fértil. Na escola, durante uma aula no laboratório de informática,

Leia mais

FICHA SOCIAL Nº 136 INFORMANTE

FICHA SOCIAL Nº 136 INFORMANTE FICHA SOCIAL Nº 136 INFORMANTE : P.C. SEXO: Masculino IDADE: 15 anos Faixa I ESCOLARIZAÇÃO: 5 a 8 anos (6ª série) LOCALIDADE: Alto da Penha (Zona Urbana) DOCUMENTADORA: Maria do Socorro Inácio TRANSCRITORA:

Leia mais

P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento.

P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento. museudapessoa.net P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento. R Eu nasci em Piúma, em primeiro lugar meu nome é Ivo, nasci

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO. Fome e Sede

PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO. Fome e Sede PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO HISTÓRIA BÍBLICA: Mateus 18:23-34 Nesta lição, as crianças vão ouvir a Parábola do Servo Que Não Perdoou. Certo rei reuniu todas as pessoas que lhe deviam dinheiro.

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME

ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME CENA 1. HOSPITAL. QUARTO DE. INTERIOR. NOITE Fernanda está dormindo. Seus pulsos estão enfaixados. Uma enfermeira entra,

Leia mais

TESTE DE ELENCO COM UMA CENA. Por VINICIUS MOURA

TESTE DE ELENCO COM UMA CENA. Por VINICIUS MOURA TESTE DE ELENCO COM UMA CENA Por VINICIUS MOURA * Embora seja uma cena que contenha dois atores os candidatos serão avaliados individualmente. Os critérios de avaliação se darão a partir da performace

Leia mais

30/07/2009. Entrevista do Presidente da República

30/07/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, após encerramento do seminário empresarial Brasil-Chile

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro com a delegação de atletas das Paraolimpíadas de Atenas-2004

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro com a delegação de atletas das Paraolimpíadas de Atenas-2004 , Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro com a delegação de atletas das Paraolimpíadas de Atenas-2004 Palácio do Planalto, 14 de outubro de 2004 Meu querido companheiro Agnelo Queiroz, ministro de Estado

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

Relatório sobre a minha experiência no Brasil

Relatório sobre a minha experiência no Brasil Relatório sobre a minha experiência no Brasil Oi pessoal! Sou Lucrecia Hang, tenho 24 anos e nasci numa cidade chamada Rosário, localizado no litoral de Argentina. Aqui moro com meus pais e minha irmã

Leia mais

NA LOJA DE CHAPÉUS. Karl Valentin. Personagens. Vendedora. Valentin ATO ÚNICO

NA LOJA DE CHAPÉUS. Karl Valentin. Personagens. Vendedora. Valentin ATO ÚNICO NA LOJA DE CHAPÉUS De Karl Valentin Personagens Vendedora Valentin ATO ÚNICO Bom dia, senhor. O que deseja? Um chapéu. Que tipo de chapéu? Um chapéu pra botar na cabeça. Certamente, meu senhor, um chapéu

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira São José dos Campos SP Abril de 2011 Apresentação e Formação Acadêmica Meu nome é Eustáquio, estou com sessenta anos, nasci em Minas Gerais,

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Viajar com Crianças. Sem Stress

Viajar com Crianças. Sem Stress Viajar com Crianças Sem Stress A escolha do DESTINO Nem sempre podemos escolher o local da viagem. Às vezes vamos visitar um parente, por exemplo, ou existe o sonho antigo dos pais de conhecer algum lugar,

Leia mais

Objetivo : levar a criança a pensar em si mesma, como indivíduo, como pessoa, como ela mesma. Aprendendo a refletir e a concentrar em si mesma.

Objetivo : levar a criança a pensar em si mesma, como indivíduo, como pessoa, como ela mesma. Aprendendo a refletir e a concentrar em si mesma. Tema : Quem sou eu? Objetivo : levar a criança a pensar em si mesma, como indivíduo, como pessoa, como ela mesma. Aprendendo a refletir e a concentrar em si mesma. Bibliografia : a) LE, itens 919 e 919a,

Leia mais

- Você sabe que vai ter que falar comigo em algum momento, não sabe?

- Você sabe que vai ter que falar comigo em algum momento, não sabe? Trecho do romance Caleidoscópio Capítulo cinco. 05 de novembro de 2012. - Você sabe que vai ter que falar comigo em algum momento, não sabe? Caçulinha olha para mim e precisa fazer muita força para isso,

Leia mais

Lista de Diálogo - Cine Camelô

Lista de Diálogo - Cine Camelô Lista de Diálogo - Cine Camelô Oi amor... tudo bem? Você falou que vinha. É, eu tô aqui esperando. Ah tá, mas você vai vir? Então tá bom vou esperar aqui. Tá bom? Que surpresa boa. Oh mano. Aguá! Bolha!

Leia mais

HINÁRIO O APURO. Francisco Grangeiro Filho. Tema 2012: Flora Brasileira Araucária

HINÁRIO O APURO. Francisco Grangeiro Filho. Tema 2012: Flora Brasileira Araucária HINÁRIO O APURO Tema 2012: Flora Brasileira Araucária Francisco Grangeiro Filho 1 www.hinarios.org 2 01 PRECISA SE TRABALHAR Marcha Precisa se trabalhar Para todos aprender A virgem mãe me disse Que é

Leia mais

Atividades Lição 5 ESCOLA É LUGAR DE APRENDER

Atividades Lição 5 ESCOLA É LUGAR DE APRENDER Atividades Lição 5 NOME: N º : CLASSE: ESCOLA É LUGAR DE APRENDER 1. CANTE A MÚSICA, IDENTIFICANDO AS PALAVRAS. A PALAVRA PIRULITO APARECE DUAS VEZES. ONDE ESTÃO? PINTE-AS.. PIRULITO QUE BATE BATE PIRULITO

Leia mais

30/09/2008. Entrevista do Presidente da República

30/09/2008. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com perguntas respondidas pelo presidente Lula Manaus-AM,

Leia mais

A CURA DE UM MENINO Lição 31

A CURA DE UM MENINO Lição 31 A CURA DE UM MENINO Lição 31 1 1. Objetivos: Mostrar o poder da fé. Mostrar que Deus tem todo o poder. 2. Lição Bíblica: Mateus 17.14-21; Marcos 9.14-29; Lucas 9.37-43 (Leitura bíblica para o professor)

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

Unidade 04: Obedeça ao Senhor Josué obedece, o muro cai

Unidade 04: Obedeça ao Senhor Josué obedece, o muro cai Histórias do Velho Testamento Histórias de Deus:Gênesis-Apocalipse 3 a 6 anos Unidade 04: Obedeça ao Senhor Josué obedece, o muro cai O velho testamento está cheio de histórias que Deus nos deu, espantosas

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

LIÇÃO 8 Respeitando as diferenças uns dos outros

LIÇÃO 8 Respeitando as diferenças uns dos outros LIÇÃO 8 Respeitando as diferenças uns dos outros VERSÍCULO BÍBLICO Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor. Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem. Colossenses

Leia mais