IMMANUEL KANT E A EDUCAÇÃO MORAL: CUIDAR, DISCIPLINAR E INSTRUIR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMMANUEL KANT E A EDUCAÇÃO MORAL: CUIDAR, DISCIPLINAR E INSTRUIR"

Transcrição

1 IMMANUEL KANT E A EDUCAÇÃO MORAL: CUIDAR, DISCIPLINAR E INSTRUIR Tércio Inácio Jung 1 Resumo Kant, no livro Sobre a Pedagogia, apresenta a educação como um processo, que inicia com o cuidado na infância, a disciplina na adolescência e a instrução na juventude e vida adulta: 1. na infância a criança precisa apenas ser cuidada, pois a natureza agirá por conta própria fazendo com que o infante se desenvolva até um determinado ponto, quando será necessário uma intervenção maior do adulto; 2. a segunda etapa é caracterizada pela disciplina, isto é, se o adolescente ficar a mercê de suas vontades, provavelmente desenvolverá um caráter vicioso, preocupado apenas em satisfazer seus caprichos egoístas, o que comprometerá o amadurecimento moral, dificultando a vida em sociedade; 3. a terceira etapa é a instrução. Através dessa, Kant quer abarcar o que ele considera como educação positiva, ou seja, enquanto as etapas anteriores tratavam da educação negativa, assim conceituada por tratar da selvageria no homem que precisa ser dominada para que ele progrida até a humanidade, a positiva diz respeito à questão da cultura, isto é, aquilo que deverá ser construído a partir do desenvolvimento da razão. Inclusive, a razão desenvolvida é o pressuposto fundamental para a moralização do homem. Apesar de dedicar poucas páginas ao estágio da disciplina, nota-se claramente sua fundamental importância para passar do cuidado à instrução, ou seja, sem disciplina torna-se muito dificil a moralização das pessoas. 1. Immanuel kant e a educação moral: cuidar, disciplinar e instruir Kant, no escrito Sobre a Pedagogia, distingue o homem do animal. Enquanto o animal nasce predestinado instintivamente, o homem pode criar seu destino através do uso da razão, que por sua vez, precisa ser desenvolvida. Segundo Pinheiro, a passagem da animalidade para a humanidade situa-se em nós mesmos, implicando no estabelecimento de princípios bons, disciplinar nossas tentações e, 1 tercioinacio@ibest.com.br IESA Santo Ângelo / RS

2 2 sobretudo, desenvolver a razão para que essa atue sobre nossos instintos (PINHEIRO, 2003, p.139); entretanto, Eidam procura deixar claro que a razão não é simplesmente uma substituição do instinto, pois aquela é superior qualitativamente. Através da razão própria ele pode determinar o que é, o que faz de si e o que ainda fará de si, isso evidencia sua posição particular em relação aos outros seres naturais (EIDAM, 2005, p.105). Um animal é por seu próprio instinto tudo aquilo que pode ser; uma razão exterior a ele tornou por ele antecipadamente todos os cuidados necessários. Mas o homem tem necessidade de sua própria razão [...] e precisa formar por si mesmo o projeto de sua conduta (Kant, 2006, p.12). Os animais cumprem o seu destino espontaneamente e sem o saber. O homem, pelo contrário, é obrigado a tentar conseguir o seu fim (Kant, 2006, p.18). Fim esse que não é a morte ou uma velhice feliz, mas é o fim de toda espécie humana: o desenvolvimento das disposições naturais para alcançar a perfeição da natureza humana. Na obra Idéias de uma História de um Ponto de Vista Cosmopolita, Kant se propõe a descobrir um propósito da natureza, um fio condutor para a história de um determinado plano da natureza (fim). A natureza não faz verdadeiramente nada supérfluo e não é perdulária no uso dos meios para atingir seus fins. Tendo dado ao homem a razão e a liberdade da vontade que nela se funda, a natureza forneceu um claro indício de seu propósito quanto à maneira de dotá-lo. Ele não deveria ser guiado pelo instinto, ou ser provido e ensinado pelo conhecimento inato; ele deveria, antes, tirar tudo de si mesmo (KANT, 2004, p.6). Evidencia-se, pois, a importância e a necessidade da educação no processo de desenvolvimento da razão, já que é através do uso da razão (e não de maneira instintiva) que o homem pode e deve formar o projeto de sua conduta: O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz (KANT, 2006, p.15). No livro Sobre a Pedagogia ele apresenta a educação como um processo, dividindoa, primeiramente, em cuidado e formação. Esta última, ainda é separada em disciplina e instrução: Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução com a formação ( KANT, 2006, p.11). O cuidado pode ser entendido como a primeira etapa e estágio da educação, na fase inicial da vida, ou seja, enquanto criança (infante), ela requer cuidados: Por cuidados

3 3 entendem-se as precauções que os pais tomam para impedir que as crianças façam uso nocivo de suas forças ( KANT, 2006, p.11). O cuidado com a criança faz parte do desenvolvimento natural e acontece basicamente, no primeiro estágio da vida humana. A segunda etapa da educação compreende a formação (disciplina e instrução). Podese afirmar que é a parte mais intensa no processo educativo pelo fato de tratar da disciplina e da instrução, e por incluir a moralização, fim de todo processo educativo. O segundo estágio refere-se à disciplina. Esse período é muito valorizado e de vital importância para o estágio seguinte, que é a instrução. Inclusive, a falta de disciplina dificulta e até compromete a instrução: A falta de disciplina é um mal pior que a falta de cultura/instrução, pois esta pode ser remediada mais tarde, ao passo que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina ( KANT, 2006, p.16). A instrução para ser bem sucedida, necessita do cuidado e da disciplina enquanto estágios anteriores, ou melhor, o cuidado seria como que o projeto de uma obra/construção, a disciplina seria os fundamentos e a instrução seria a obra em si, que será tanto mais perfeita e forte, quanto mais sério e bem feito for o projeto e os fundamentos. Apesar de dedicar poucas páginas à disciplina, é possível notar sua função intermediadora entre o cuidado (princípio e base) e a instrução, que é o fim do processo, ou seja, a moralização. Não seria muito produtivo semear algo sem antes preparar o terreno. Disciplinar significa, para Kant, transformar a animalidade no homem em humanidade, ou seja, o homem nasce em estado bruto e precisa ser polido para que a humanidade nele possa sobrepor-se aos seus instintos animais. Um animal é por seu próprio instinto tudo aquilo que pode ser; uma razão exterior a ele tornou por ele antecipadamente todos os cuidados necessários. Mas o homem tem necessidade de sua própria razão [...] e precisa formar por si mesmo o projeto de sua conduta (KANT, 2006, p.12). Como o homem nasce em estado bruto, ele não pode de imediato construir o seu destino ou, parafraseando Kant, formar por si mesmo o projeto de sua conduta ( KANT, 2006, p.12). Primeiro ele precisa desenvolver a razão, com a ajuda dos outros, para depois extrair da própria espécie humana todas as qualidades naturais que pertencem à humanidade e avançar em direção da perfeição da natureza humana, através do desenvolvimento - pela educação - de todas as disposições naturais no homem.

4 4 Incansavelmente, Kant retoma e reforça a idéia de desenvolvimento, que subentende um processo a ser seguido para que de fato possa haver um crescimento e amadurecimento do ser humano. Portanto, torna-se vital ao homem o desenvolvimento de sua razão, pois será através dela que se diferenciará dos animais e poderá construir seu projeto de vida através de opções e decisões racionais. Na Metafísica dos Costumes, Kant enfatiza que é dever do homem progredir sempre mais, desde a incultura, própria da natureza (da animalidade), até a humanidade, que é a única pela qual é capaz de se propor fins: suprir sua ignorância pela instrução e corrigir seus erros; e isto não apenas lhe é aconselhado pela razão tecnicamente prática, em vista de seus outros projetos (da habilidade), mas é absolutamente ordenado pela razão moralmente prática, e converte este fim em um dever seu para ser digno da humanidade que habita nele (PINHEIRO, 2003, p.143). A disciplina é a parte negativa da educação, conforme Kant, no sentido em que seu primeiro emprego é evitar que maus hábitos sejam desenvolvidos como opostos à formação do pensar. Através da disciplina, a tendência a selvageria do ser humano é mantida sob controle até não mais prejudicar o agir moral. Inclusive, o homem precisa usar da razão para dominar sua selvageria. Selvageria que consiste na independência de qualquer lei, ou seja, como o homem precisa de leis para viver em sociedade, também precisa habituar-se a elas, o que não impede o questionamento e/ou até sua mudança para melhor, mas jamais o liberta da observância delas enquanto membro da dita sociedade. A disciplina que submete o homem às leis da humanidade e começa a fazê-lo sentir a força das próprias leis. Mas isso deve acontecer bem cedo. Assim, as crianças são mandadas cedo à escola, não para que aí aprendam alguma coisa, mas para que aí se acostumem a ficar sentadas tranqüilamente e a obedecer pontualmente àquilo que lhes é mandado, a fim de que no futuro elas não sigam de fato imediatamente cada um de seus caprichos (KANT, 2006, p.13). E, com certeza, depois de disciplinado, para não seguir todos os seus caprichos e habituado as regras, também se tornará mais fácil a educação para lei que está dentro dele, de cada ser humano, ou seja, o que Kant chama de lei moral, desenvolvida, sobretudo, no livro da Fundamentação da Metafísica dos Costumes e da Crítica da Razão Prática.

5 5 As leis morais têm que ter um fundamento. O único fundamento que sobra para elas é a razão. Esta não mora nem no céu nem na terra. Justificando esta carência de solo da razão, ele descartou-lhe todo fundamento externo: o mundo, a natureza, o sentido interno possuem tão pouca autoridade moral quanto Deus. Por esse motivo a ética de Kant não pode ter outra base que a autonomia, demonstrada na Critica da Razão Prática a partir da razão (KANT, 2003, p.xiv). Pinheiro afirma que para Kant a coação dos deveres e a severidade das ordens servem para formar um caráter na criança, indicando a importância do respeito à Lei. Essa coação, em um primeiro momento, é exterior a criança, no caso, e deve ser aceita passivamente, porém, todo trabalho da educação consiste em torná-la uma coação interior, ou seja, transformar a natureza numa consciência pura, orientada para a ação por dever, ou seja, para o agir moral (PINHEIRO, 2007, p.30). Conforme Kant, o homem está naturalmente inclinado para a liberdade, o que pode ser muito prejudicial quando ele se acostuma a ela e acaba querendo satisfazer todos os seus caprichos, seguindo geralmente, suas inclinações animais e/ou seu instinto. Por isso, é preciso recorrer cedo à disciplina para que aprenda a submeter sua vontade aos preceitos da razão. Quando se deixou o homem seguir plenamente a sua vontade durante toda a juventude e não se lhe resistiu em nada, ele conserva uma certa selvageria por toda a vida (KANT, 2006, p.14). Um dos maiores problemas da educação é o poder de conciliar a submissão ao constrangimento das leis com o exercício da liberdade [...] É preciso habituar o educando a suportar que a sua liberdade seja submetida ao constrangimento de outrem e que, ao mesmo tempo, dirija corretamente a sua liberdade. Sem essa condição, não haverá nele senão algo mecânico; e o homem, terminada a sua educação, não saberá usar sua liberdade (KANT, 2006, p.32). Mas a disciplina também não é escravização, isto é, não tratar as crianças como escravos, mas sim que faça que elas sintam sempre a sua liberdade, mas de modo a não ofender a dos demais ( KANT, 2006, p.50). Nem escravidão nem libertinagem, mas consciência das próprias ações, sempre inseridas em um contexto social. É necessário que ele sinta logo a inevitável resistência da sociedade, para que aprenda a conhecer o quanto é difícil bastar-se a si mesmo, tolerar as privações e adquirir o que é necessário para tornar-se independente ( KANT, 2006, p.33). Cabe à educação buscar, sobretudo, pela disciplina, o meio para formar e possibilitar à criança a compreensão das regras e prescrições a serem seguidas, pois desse aprendizado

6 6 surgirá a capacidade de o homem aceitar suas próprias leis autônomas e também o conjunto de leis do Estado (PINHEIRO, 2007, p.77). Torna-se fácil dar uma disciplina aos movimentos da alma, mas é necessário evitar uma atitude servil, que é contrária à dignidade do homem, dignidade que deve ser respeitada também na criança. Kant proíbe os castigos violentos; corre-se o risco da criança fechar-se em si mesma num estado psíquico de rebeldia ao ouvir o mais sábio conselho que possa futuramente ser-lhe dirigido, ou então, abandonar-se a uma hipócrita observância exterior de todo conselho e preceito, mas no íntimo, tem outro desejo que manifestará numa ocasião propícia, impunemente ao exterior. Enfim, a disciplina prepara o terreno para a parte positiva da educação que é a instrução ou a cultura. Kant novamente recorre a termos diversos para a questão da educação positiva (ou prática, ou moral), ou seja, àquela que diz respeito à construção do homem, para que possa viver como um ser livre [...] educação de um ser livre, o qual pode bastar-se a si mesmo, constituir-se membro da sociedade e ter por si mesmo um valor intrínseco ( KANT, 2006, p.35). Kant afirma que vive em uma época de disciplina, de cultura e civilização, mas que tal época não é ainda a da verdadeira moralidade: nós vivemos em um tempo de treinamento disciplinar, cultura e civilização, mas de modo algum em um tempo de moralização ( KANT, 2006, p.28). Mas, por que a humanidade ainda não está moralizada? A moralização é, para Kant, a última etapa na educação do homem: Deve, por fim, cuidar da moralização. Na verdade, não basta que o homem seja capaz de toda sorte de fins; convém também que ele consiga a disposição de somente escolher fins bons ( KANT, 2006, p.26). Bons são aqueles fins aprovados necessariamente por todos e que podem ser, ao mesmo tempo, os fins de cada um. A pessoa precisa, então, adquirir certa disposição para que possa agir moralmente. Uma disposição distingue-se de um hábito, no sentido de que ela precisa envolver uma deliberação consciente, ou seja, racional acerca das máximas da ação e não ser meramente um reflexo instintivo do comportamento. A pessoa moralizada adquire uma disposição muito enraizada para escolher somente os fins bons, fins que precisam ser caracterizados pela aprovação de todos. A pessoa deve ser educada para escolher somente os fins que podem ser os fins simultâneos de todos. O assim escolher deve tornar-se um modo de pensar arraigado, inerente, como que uma segunda natureza, muito mais do que um processo de decisão complicado, que pode ser utilizado em

7 7 tempos de dúvidas e incertezas. Isso porque, para Kant, a cultura moral deve-se fundar sobre máximas, não sobre a disciplina. Esta impede os defeitos; aquelas formam a maneira de pensar. É preciso proceder de tal modo que a criança se acostume a agir segundo máximas ( KANT, 2006, p.75). Na educação moral kantiana, é preciso cuidar para que o aluno aja segundo suas próprias máximas, e não por simples hábito, e que não faça simplesmente o bem, mas o faça porque é bem em si:... não é suficiente treinar as crianças; urge que aprendam a pensar. Devem-se observar os princípios dos quais todas as ações derivam (KANT, 2006, p.27). Com efeito, todo o valor moral das ações reside nas máximas do bem. Já para Eidam, educar é muito mais que transmissão de saber. A educação tem um sentido político: [...] tomam como tarefa sua a produção de uma consciência correta, e isso significa a formação e a promoção da capacidade de cada indivíduo à decisão consciente e autônoma, pois uma democracia que não quer apenas funcionar, senão que deve trabalhar a favor de seu próprio conceito... (EIDAM, 2005, p.112) De acordo com Kant, o primeiro esforço da cultura moral é lançar os fundamentos do caráter. Para ele, o caráter consiste no hábito de agir segundo certas máximas. Estas são, em princípio, as da escola e, mais tarde, as da humanidade. Quando se quer formar o caráter das crianças, é preciso mostrar-lhes em todas as coisas sob certo plano, certas leis, as quais devem seguir fielmente. Assim, por exemplo, se lhes é estabelecida uma hora para dormir, para trabalhar, para brincar, tais horários não devem ser dilatados ou abreviados. Isto tudo porque Kant acredita na educação moral como fomentadora da confiabilidade entre os homens. Para ele, os homens que não se propuseram certas regras não podem inspirar confiança; não se sabe como se comportar com eles, e não se pode saber ao certo se se tem vez com eles ( KANT, 2006, p.77). Kant questiona a questão de querer apresentar as coisas às crianças de tal modo que as cumpram por inclinação, o que até pode ser bom em alguns casos. Entretanto, ele adverte: muitas coisas devem ser-lhes prescritas como dever, lição que inicia na adolescência, para quando ingressar no mundo adulto (emprego, impostos, negócios...), não se perder e acabar revoltando-se contra tudo e todos. Ele divide a educação em cultura livre e cultura escolástica, ou seja, a primeira seria mais um divertimento enquanto a escolástica uma obrigação por implicar em trabalho, empenho, dedicação. Enquanto o divertimento é agradável em si, o trabalho só se torna agradável conforme o fim proposto, ou seja, em si ele é desagradável e por isso tão evitado.

8 8 Nesse sentido Kant pergunta, se não seria a Escola o melhor espaço para cultivar essa tendência ao trabalho e as questões sérias? Certamente, aqui, ele não está se referindo aos infantes, que precisam apenas ser cuidados, mas aos adolescentes e jovens. E, nesse sentido, precisamos concordar que nossa educação escolar não avançou, pelo contrário, para não dizer que regrediu ou se perdeu, vamos dizer que ela estacionou perante a cultura escolástica kantiana. Conforme o filósofo, querer que as crianças aprendam tudo por diversão pode ser muito prejudicial, pois também devem ser habituadas desde cedo a ocupações sérias. Ela deve brincar e se divertir, mas também deve aprender a trabalhar, afinal, um dia deverá ingressar na vida em sociedade. Kant é incisivo nesse aspecto e afirma que é muito prejudicial querer acostumar a criança a considerar tudo como um divertimento. O gosto pela facilidade é para o homem o mais funesto dos males da vida. Por isso é sobremaneira importante que as crianças aprendam a trabalhar desde cedo [...] No que diz respeito aos prazeres, não devemos torná-las ávidas nem deixar a elas a escolha ( KANT, 2006, p.72). É preciso dirigir a vontade dos jovens de modo que aprendam a ceder e não querer dobrar sua vontade. Enquanto infante, a criança deve obedecer cegamente e jamais se deve ceder aos gritos dela quando pretende alguma coisa, exceto quando se achar alguma razão importante em contrário, como ter-se machucado. Se elas conseguem tudo através de gritos podem tornar-se muito más e se obtém tudo com súplicas podem tornar-se suscetíveis no futuro, segundo Kant. Ele está certo, entretanto, que o entendimento pleno do indivíduo sobre o agir por dever somente será possível com o passar dos anos. E, sobre isso, Kant conclui que a obediência do adolescente é diferente da obediência da criança. Aquela consiste na submissão às regras do dever e, fazer algo por dever, equivale a obedecer a razão. As crianças, mesmo não tendo ainda o conceito abstrato do dever, da obrigação, da conduta boa ou má, entendem que há uma lei do dever e que esta não deve ser determinada pelo prazer, pelo útil ou semelhante, mas por algo universal que não se guia conforme os caprichos humanos. (KANT, 2006, p.97). Falar a respeito do dever às crianças é um trabalho incerto, segundo Kant. Elas geralmente, concebem o dever como algo cuja transgressão acarreta castigo. A criança poderia ser guiada apenas por seus instintos, mas na medida em que cresce vai necessitando da idéia do dever. Nesse sentido, torna-se fundamental o estágio da disciplina, ou seja, para formar um bom caráter, é preciso antes domar as paixões, o que já inicia com a disciplina. No

9 9 que toca às tendências, os homens não devem deixá-las se tornar paixões, antes devem aprender a privar-se um pouco quando algo lhes é negado. Para se aprender a se privar de alguma coisa é necessária a coragem e certa inclinação. É preciso acostumar-se às recusas e à resistência. Mas não é só com privações e disciplina que se forma um bom caráter. Kant assegura que este é formado também na sociabilidade. O educando deve manter relações de amizade e não viver sempre isolado. Esse é importante no que se refere em conciliar a submissão ao constrangimento das leis com o exercício da liberdade, isto é, que perceba a própria liberdade situada num contexto social, que a restringe para o bem de todos. É necessário que ele sinta logo a inevitável resistência da sociedade, para que aprenda a conhecer o quanto é difícil bastar-se a si mesmo, tolerar as privações e adquirir o que é necessário para tornar-se independente ( KANT, 2006, p.33). Há em nossa alma algo que chamamos de interesse por nós próprios, por aqueles que conosco cresceram e pelo bem universal ( KANT, 2006, p.106). Enfim, com a educação moral é preciso fazer os jovens conhecerem tais interesses para que eles possam por eles se animar, com eles se estimular. Eles devem alegrar-se pelo bem geral mesmo que não seja vantajoso para si próprio, nem mesmo para a pátria, o que é considerado por Kant como sentimento cosmopolita. Para que possamos solidificar firmemente o caráter das crianças, convém ensinarlhes, através de exemplos e com regras, os deveres a cumprir. Esses deveres são aqueles do cotidiano, que as crianças têm em relação a si mesmas e aos demais ( KANT, 2006, p.89). Os deveres para consigo mesmo consistem em conservar uma certa dignidade interior, a qual faz do homem a criatura mais nobre de todas; é seu dever não renegar em sua própria pessoa essa dignidade da natureza. Ora, renegamos esta dignidade quando, por exemplo, nos entregamos à embriaguez, ou a vícios contra a natureza, ou a qualquer sorte de intemperança. A educação moral kantiana prevê que o dever para consigo mesmo consiste em que o homem preserve a dignidade humana em sua própria pessoa. O homem quando tem diante dos olhos a idéia de humanidade, critica a si mesmo. Nessa idéia ele encontra um modelo, com o qual compara a si mesmo. O processo educativo kantiano deve visar sempre a vida em sociedade. Quanto maior a maturidade moral de cada indivíduo, melhor será a sociedade. Isso não cai do céu, nem é inspiração divina, mas deve ser tirado de dentro da pessoa. Para tal, não basta treinamento, ou querer começar na vida adulta, pelo contrário, Kant deixou claro que é preciso iniciar já na

10 10 infância com o cuidado, depois, disciplina na adolescência e início da juventude, e, por fim, torna-se viável a instrução/esclarecimento na juventude e na vida adulta, quando a moralidade encontra o terreno preparado para lançar suas raízes profundas. Parafraseando Kant: a falta de disciplina é a mais difícil de remediar no futuro, ela é mais difícil que superar a falta de instrução/cultura. Aqui, ele referia-se a possibilidade de querer reeducar moralmente um adulto, ou seja, uma vez que ele não passou por todo processo kantiano (cuidado, disciplina e instrução) será muito difícil refazer essas etapas mais tarde, ainda mais no que se refere à disciplina, pois o indivíduo já terá um caráter vicioso internalizado. Entretanto, também não ajudará querer deixar de lado esse problema e centrar a reeducação moral só na etapa da instrução. Tal seria como construir uma casa sem fazer a base, os fundamentos. Seguindo a analogia, poder-se-ia dizer que o processo educativo kantiano assemelha-se a construção de uma casa: o projeto equivale a etapa do cuidado, os fundamentos representam a questão da disciplina e a edificação propriamente dita seria a etapa da instrução. Na etapa da disciplina, também temos questões intransferíveis e de enorme responsabilidade dos pais, como as primeiras relações afetivas com eles, ou seja, segundo Kant, dependerá da atitude dos pais perante o choro ou outras tentativas de dominação da criança, o início da formação do caráter, algo que poderá condicionar toda vida futura. Pressupondo que a disciplina implica no domínio dos instintos e da selvageria presentes em cada ser humano, e que se refere mais ao período da adolescência, é notável perceber que nessa fase da vida, a maioria está em Escolas, de forma que a Escola pode influenciar muito sobre essa etapa. Não se deve esquecer, no entanto, que os pais e várias outras pessoas também influenciam na construção do caráter, que se destaca nesse período do desenvolvimento e é tão importante para a moralização quanto a razão segundo Kant. O ser humano precisa progredir da animalidade à humanidade e para tanto a etapa da disciplina é vital. O desenvolvimento implica progresso, na medida em que busca a humanidade/maturidade ou, se não for assim direcionado, automaticamente irá em outra direção, isto é, manterá o ser humano na animalidade/imaturidade e, por sua vez, se radicará criará raízes no caráter da pessoa, o que, segundo Kant, será mais difícil de reverter do que a falta da instrução/cultura. Mas, a questão da disciplina é geralmente apenas tratada enquanto necessidade de bom comportamento, o que não está errado, mas deveria ser tratada com mais seriedade e sistematicidade, dando-lhe a devida importância.

11 11 Inúmeras vezes ouve-se falar que a criançada de hoje não tem mais limites e que os pais e os professores perderam a autoridade para exigir, ao menos, aquele bom comportamento de antes. Até as instituições repressoras do governo (judiciário, policias, prisões etc.) são diariamente questionadas quanto a sua competência e autoridade. E sem a autoridade a disciplina também fica limitada, pois, enquanto o indivíduo não tiver maturidade para se controlar (de dentro para fora), isso precisa ocorrer de forma inversa, isto é, ser imposto de fora para dentro. O problema é que essa dependência da autoridade externa durará até que a autoridade interior (a razão esclarecida) passe a guiar a pessoa. Porém, segundo Kant, quanto mais tarde se investir na disciplina mais difícil será seu desenvolvimento, chegando em alguns casos, a não ser mais possível. É razoável supor que no futuro a sociedade possa enfrentar graves problemas, afinal, as crianças, adolescentes e jovens indisciplinados de hoje estarão no auge da vida amanhã. E a falta de autoridade interior, sobre si mesmo, acarretará a necessidade de muita autoridade externa (polícias, cadeias, câmeras filmadoras e/ou vigilância contínua e em todos os lugares), tudo necessário para tentar conter aquele ser que não se controla suficientemente para favorecer a constituição de uma sociedade moralizada, logo, verdadeiramente cosmopolita. Referência EIDAM, Heinz. Educação e Maioridade em Kant e Adorno. In: DALBOSCO, Claudio e KANT, Immanuel. Sobre a Pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. 5ª ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2005;. Idéia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004;. Crítica da Razão Prática. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003;. Resposta à Pergunta: o que é Esclarecimento? In: Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1985;

12 12 PINHEIRO, Celso de Moraes. A Finalidade Ético-Política na Formação do Homem Ideal em Kant. Tese de doutorado. PUCRS, 2003; ROUSSEAU, Jean-Jaques. Emílio, ou da Educação; tradução Roberto Leal Ferreira. 3 edição. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Kant Uma Filosofia de Educação Atual?

Kant Uma Filosofia de Educação Atual? juliana_bel@hotmail.com O presente trabalho retoma as principais ideias sobre a pedagogia do filósofo Immanuel Kant dentro de sua Filosofia da Educação, através dos olhos de Robert B. Louden, professor

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

A Busca pela Construção do Conhecimento e a Transformação das Realidades

A Busca pela Construção do Conhecimento e a Transformação das Realidades A Busca pela Construção do Conhecimento e a Transformação das Realidades Como vimos na unidade anterior, é próprio do homem buscar e produzir conhecimento para tentar melhorar sua realidade. Portanto,

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

KANT E A FORMAÇÃO HUMANA

KANT E A FORMAÇÃO HUMANA KANT E A FORMAÇÃO HUMANA Silvério Becker Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, SC RESUMO: O texto procura uma aproximação ao conceito de formação conforme a visão de Immanuel Kant. Apresenta

Leia mais

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS

TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS TROCANDO OS FILHOS DE ESCOLA: UM PEQUENO GUIA PARA OS PAIS Marisa Meira Assim como não existe a escola ideal para todas as crianças, também em muitos casos será preciso trocar de escola. Apresentamos abaixo

Leia mais

Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE

Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE ÍNDICE 1 Introdução 2 Qual a importância da educação financeira para estudantes? 3 Comece definindo onde é possível economizar 4 Poupar é muito

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

AULA 17 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS E NOS ANIMAIS

AULA 17 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS E NOS ANIMAIS Às vezes, as manifestações mediúnicas que a criança apresenta são por causa das perturbações no ambiente do lar. Neste caso, o recomendável é atende-la com assistência espiritual, passes (para não favorecer

Leia mais

O QUE SIGNIFICA CRIAR UM FILHO

O QUE SIGNIFICA CRIAR UM FILHO 39 Sexta Lição PAPAI E MAMÃE NA CRIAÇÃO DOS FILHOS O relacionamento do papai e da mamãe como casal é de fundamental importância para uma formação adequada dos filhos. Esse relacionamento influenciará decisivamente

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

CATHIANI MARA BELLÉ EM KANT, É POSSÍVEL O HOMEM RACIONAL SER FELIZ?

CATHIANI MARA BELLÉ EM KANT, É POSSÍVEL O HOMEM RACIONAL SER FELIZ? CATHIANI MARA BELLÉ EM KANT, É POSSÍVEL O HOMEM RACIONAL SER FELIZ? CURITIBA 2011 CATHIANI MARA BELLÉ EM KANT, É POSSÍVEL O HOMEM RACIONAL SER FELIZ? Projeto de pesquisa apresentado à Universidade Federal

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise.

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. 5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. INTRODUÇÃO Gerir uma empresa não é uma tarefa fácil, mas em tempos de

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015!

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! Você sabia que 95% das pessoas que traçam planos de Ano Novo NUNCA os seguem adiante? A razão é que a maioria das pessoas não entende o processo

Leia mais

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os Teoria cognitivista Piaget utilizou os princípios conhecidos como o conceito da adaptação biológica para desenvolver esta teoria; Ela diz que o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos acontece à

Leia mais

Décima Primeira Lição

Décima Primeira Lição 70 Décima Primeira Lição AUTORIDADE NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS A EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO LAR A) O lar tem suma importância na vida humana, pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada

Leia mais

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa Karla Giacomin, MD, PhD Roteiro Seminário Preâmbulo Envelhecimento ativo Cuidado Habilidades e competências Ferramentas da gestão 2003 Estatuto do

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

CARTA INTERNACIONAL. Indice:

CARTA INTERNACIONAL. Indice: CARTA INTERNACIONAL Indice: Introdução. I. Equipas de Jovens de Nossa Senhora II. A equipa III. As funções na equipa IV. A vida em equipa V. Abertura ao mundo, compromisso VI. O Movimento das E.J.N.S.

Leia mais

A DISCIPLINA NA PEDAGOGIA DE KANT

A DISCIPLINA NA PEDAGOGIA DE KANT A DISCIPLINA NA PEDAGOGIA DE KANT Celso de Moraes Pinheiro* Resumo: Através de uma análise das principais idéias de Kant sobre o conceito de disciplina, sobretudo os apresentados em seu texto, intitulado

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas (ou mesmo aquelas que não estejam), de forma que os fragmentos abaixo fiquem mais elegantes, próximos à língua

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Preencha o GABARITO: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Observação: Nesta atividade há 10 (dez) questões de múltipla escolha. Para

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Nós o Tempo e a Qualidade de Vida.

Nós o Tempo e a Qualidade de Vida. Nós o Tempo e a Qualidade de Vida. Será que já paramos e pensamos no que é o tempo? Podemos afirmar que o tempo é nossa própria vida. E a vida só é vivida no aqui e agora, no efêmero momento entre o passado

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES A RESPONSABILIDADE É PESSOAL A CEEN é uma igreja que tem a responsabilidade de informar e ensinar os valores e princípios de Deus,

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA JÉSSICA LUIZA S. PONTES ZARANZA 1 WELLINGTON ZARANZA ARRUDA 2 1 Mestranda em Filosofia pela Universidade

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

1676 TÓPICO C Este ensaio filosófico tem como tema central a legitimidade moral da eutanásia. Face a este problema, destacam-se dois autores dos quais conseguimos extrair dois pontos de vista relacionados

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

CURA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO

CURA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO CURA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO DEPRESSÃO E SUICÍDIO DEPRESSÃO E SUICÍDIO Há uma conexão direta entre a depressão e o suicídio. O suicídio é o auge do estado de rebeldia que a criatura pode se entregar.

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

MODELOS MENTAIS E SEUS IMPACTOS NAS EQUIPES Por: Veronica Ahrens

MODELOS MENTAIS E SEUS IMPACTOS NAS EQUIPES Por: Veronica Ahrens MODELOS MENTAIS E SEUS IMPACTOS NAS EQUIPES Por: Veronica Ahrens O que são Modelos Mentais? Segundo Peter Senge, modelos mentais são pressupostos profundamente arraigados, generalizações, ilustrações,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

Manifeste Seus Sonhos

Manifeste Seus Sonhos Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

DUNKER, C.I.L. Desautorização da Mãe pelo Pai. Revista Pais e Filhos, 2008. A Desautorização da Mãe pelo Pai

DUNKER, C.I.L. Desautorização da Mãe pelo Pai. Revista Pais e Filhos, 2008. A Desautorização da Mãe pelo Pai A Desautorização da Mãe pelo Pai - Quais as consequências de haver um conflito entre pai e mãe em relação à autoridade perante os filhos ou quando divergirem em relação à determinado tema na frente das

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Tempo de Mulher Arieta Arruda 14 horas atrás Houve um tempo em que as pessoas queriam mostrar sua face mais racional no mercado de trabalho,

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Filosofia O que é? Para que serve?

Filosofia O que é? Para que serve? Filosofia O que é? Para que serve? Prof. Wagner Amarildo Definição de Filosofia A Filosofia é um ramo do conhecimento. Caracteriza-se de três modos: pelos conteúdos ou temas tratados pela função que exerce

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA)

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA) 1ª RODADA O QUE É PESQUISA? Por no google? Buscar conhecimento Ir a fundo nos interesses/ saber mais/ descobrir Faculdade: pesquisar coisas pelas quias você não necessariamente se interessa --> conhecimento

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

IX DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2016

IX DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2016 IX DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2016 Questões de Português Profª Vera Lúcia Winter 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Leia com atenção o texto

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

Jan/2009. Cartografia Humana Claudio C. Conti www.ccconti.com

Jan/2009. Cartografia Humana Claudio C. Conti www.ccconti.com Cartografia Humana Claudio C. Conti www.ccconti.com Jan/2009 Joanna de Ângelis afirma que os questionamentos e desafios da humanidade terrena somente poderão ser resolvidos quando o ser humano for considerado

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES GUIA DO ALUNO Seja bem-vindo(a) às disciplinas on-line dos cursos de gradução das Instituições do Grupo Ser Educacional! Agora que você já está matriculado(a)

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Palestra Virtual. Promovida pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br

Palestra Virtual. Promovida pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br Palestra Virtual Promovida pelo http://www.irc-espiritismo.org.br Tema: Comportamento Agressivo na Infância Palestrante: Sandra Salles Rio de Janeiro 04/08/2000 Organizadores da palestra: Moderador: "Brab"

Leia mais

A TORRE DE BABEL Lição 06

A TORRE DE BABEL Lição 06 A TORRE DE BABEL Lição 06 1 1. Objetivos: Mostrar a tolice do orgulho e dos planos meramente humanos Quando começamos a nos orgulhar e tentamos ser importantíssimos aos próprios olhos, Deus não nos abençoa

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre.

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre. PLANO DE AULA ÁREA: Ética TEMA: Existencialismo HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Contemporânea INTERDISCIPLINARIDADE: Psicologia DURAÇÃO: 4 aulas de 50 cada AUTORIA: Angélica Silva Costa OBJETIVOS: Refletir sobre

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar

Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar MARIA HELENA NOVAES* A experiência de dez anos, (1958-1968), num serviço de psicologia de escola pública experimental, do Instituto Nacional

Leia mais

Quando vemos o mundo de forma diferente, nosso mundo fica diferente.

Quando vemos o mundo de forma diferente, nosso mundo fica diferente. BOLETIM TÉCNICO JULHO 2015 Quando vemos o mundo de forma diferente, nosso mundo fica diferente. Segundo a Psicologia atual ajudada pela compreensão do mundo real que nos trouxe a Física moderna, nós, seres

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 59 Discurso em ato comemorativo do

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais