World Café: Interligar para vencer

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1 World Café: Interligar para vencer Principais Reflexões Tais reflexões resultam de uma sessão intitulada World Café: Interligar para vencer que ocorreu na Cruz Vermelha Portuguesa Centro Humanitário de Viseu no dia 20 de março de 2015 pelas 15:00h. Nesta sessão foi pedido a todos os participantes (18) que, em grupo, respondessem a algumas questões relacionadas com o estabelecimento e manutenção de parecerias entre instituições, pelo que se apresentam de seguida as principais linhas de resposta fornecidas pelos respondentes que aceitaram o desafio. Trata-se, portanto, de uma análise superficial e exploratória, cujo único objetivo é contribuir para o debate em torno de um tema que tem vindo a adquirir novos contornos. Refira-se também que cada um dos coordenadores de mesa lançou uma temática que permitia orientar o debate da sua mesa, contudo e uma vez que o tempo nem sempre permitiu debater todas as ideias que o coordenadores haviam pensado e, por outro lado, o próprio debate, por vezes, orientou-se em outras direções, as reflexões que se apresentam podem, em certos casos, não responder, de forma direta, às orientações inicialmente estabelecidas, o que não constitui, de todo, um entrave, sendo habitual que neste tipo de debates novos temas e preocupações emirjam. É importante também referenciar que as reflexões apresentadas resultam de um trabalho de síntese levado a cabo pelos coordenadores das mesas de debate. Breve enquadramento teórico: As diversas associações e IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) que atuam em prol da comunidade, no contexto português, têm vindo a ser confrontadas com um conjunto de mudanças sociais que têm na sua base a complexa relação de (in) dependência que estabelecem com o Estado Social e uma crise económica que conduz a uma forte escassez de recursos. Além disto, verifica-se, simultaneamente, um processo de fragmentação dos laços comunitários, acompanhado por um processo de individualização da sociedade que conduz à necessidade de (re) pensar as respostas sociais face à alteração dos hábitos individuais e dos comportamentos coletivos. Face a estas e outras mudanças como o aumento do desemprego e da pobreza, o conceito de sustentabilidade ganha enfâse, fundamentalmente, se pensarmos no triplo sentido identificado por Sónia Sousa et al. (2012) no estudo As Instituições Particulares de Solidariedade Social num contexto de crise económica. Sendo a articulação dos conceitos de viabilidade, subsistência e complementaridade de extrema importância quando se procura discutir sustentabilidade. Assim, torna-se crucial contrariar a tendência de fechamento que diversas instituições têm vindo a adotar, onde a desvalorização dos recursos que entidades parceiras ou potencialmente parceiras dispõem conduz ao desperdício e a uma sobreposição de iniciativas que em nada contribuem para uma intervenção pensada. Neste sentido, apelam-se a propostas concretas que promovam a criação de parcerias para além do discurso e da teoria, tornando-se, efetivamente, práticas correntes. No estudo supramencionado algumas orientações práticas são lançadas, tais como:

2 1) Criação de centrais de compras as instituições juntam-se e adquirem produtos em conjunto para conseguir baixar os preços; 2) Partilha de recursos humanos especializados A contratação de recursos humanos especializados de forma conjunta por mais do que uma instituição é uma alternativa; 3) Partilha de recursos como viaturas e equipamento médico; 4) A oferta de serviços em rede evitando a sobreposição de serviços e equipamentos dirigidos aos mesmos destinatários. Face a esta pequena contextualização teórica que procura iluminar o problema do estabelecimento e manutenção de parcerias, interessa dar a conhecer as principais conclusões a que foi possível chegar no já mencionado World Café. Reflexões da mesa 1: Tema lançado pela coordenadora de mesa (Dr.ª Katy ACREDITA IPSS): 1) "Sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe" 1.1) Tendo em consideração a citação: a. De que forma ela se aplica à criação e manutenção de parcerias entre instituições? b. Que importância possui a criação de parcerias? Que desafios enfrentam atualmente? c. É possível, enquanto instituição, andar rápido e ir longe? É possível encontrar um ponto de equilíbrio entre aquilo que se cede e aquilo que se recebe quando falamos em parcerias? A mesa refletiu sobre a eficiência do trabalho em parceria, a natureza das parcerias estabelecidas pelas instituições/entidades representadas e o seu papel na concretização dos objetivos destas. A maioria dos técnicos/representantes defendeu que as parcerias constituem uma ferramenta fundamental na sua intervenção e que a operacionalização do trabalho em rede tem trazido resultados positivos no que respeita aos objetivos das instituições/entidades, ao nível da melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes/clientes e do contributo para a economia de recursos das instituições/entidades. Embora de forma minoritária, alguns técnicos/representantes salientaram que o trabalho em rede não era otimizado e não produzia os efeitos pretendidos a nível da operacionalização dos objetivos estratégicos das instituições, nomeadamente no que respeita ao seu posicionamento junto das tutelas/órgãos representativos/comissões e à captação de recursos financeiros para assegurar a sua sustentabilidade e desenvolvimento. A temática da partilha de conhecimentos não foi abordada pelos participantes, apesar de existir unanimidade no debate final sobre a importância da cooperação na divulgação de boas práticas e análise comparativa de resultados entre instituições/entidades. Os parceiros referidos pelos intervenientes no debate prenderam-se com instituições/entidades do setor da economia social, Instituto de Segurança Social e com o poder local (câmaras municipais e juntas de freguesias). Apesar de existentes, as parcerias com o setor empresarial, bem como a captação de recursos através do exercício da Responsabilidade Social do setor lucrativo não foram objeto de uma representatividade significativa por parte dos

3 presentes, concluindo-se que existe uma maior articulação intersectorial, comparativamente com a abertura a outros setores económicos. Reflexões da mesa 2: Tema lançado pela coordenadora de mesa (Dr.ª Mónica Associação de Solidariedade Social de Farminhão): 1) Operacionalização das parcerias: a. Parcerias a que nível? Como potenciar a criação de parcerias? b. Devem existir entidades reguladoras? Quem possui legitimidade para regular? (Segurança Social, uma rede social com mais poder?) c. Qual o papel do Estado? Ele próprio pode ser um parceiro das instituições, sendo financiador das mesmas ou deve apenas regular a sua ação? d. De que forma as parcerias contribuem para a sustentabilidade da instituição? 2) Conhecimento de boas práticas no que diz respeito ao estabelecimento de parcerias e à sua manutenção. A mesa refletiu sobre a operacionalização das parcerias, ou seja, debateram-se as diversas estratégias que podem e/ou têm vindo a ser tomadas no sentido de colocar em prática a colaboração entre diversas instituições/entidades. Numa primeira fase, praticamente todos os representantes/participantes reconheceram valor ao estabelecimento de parcerias, sendo estas vistas como indispensáveis para o bom desenvolvimento de uma qualquer entidade. A grande maioria dos participantes afirma não ser possível estabelecer parcerias se a estratégia e/ou o plano de ação de cada instituição não for claro, devendo este dar a conhecer os pontos mais fortes e as principais carências da instituição em causa, de forma a poder regular as parcerias que vai estabelecendo. No que diz respeito à existência de uma entidade reguladora, os participantes referiram que as parcerias se encontram muito ligadas à existência de organismos públicos como a Câmara e a Segurança Social, possuindo ambas um papel central, ainda que por vezes existe um tratamento diferenciado consoante a existência de relações interpessoais. É atribuída ao CLAS legitimidade, não só, para promover o estabelecimento de parcerias como também divulgar e promover todas as instituições/entidades locais. As IPSS já possuem uma cultura de estabelecimento de parcerias, porém, ainda muito trabalho tem que ser realizado na otimização das mesmas. Sendo que o próprio desenvolvimento territorial depende da sua criação e progresso. Neste sentido, as parcerias tanto podem constituir uma troca de bens como uma troca de serviços, sendo necessário conjugar recursos materiais com recursos humanos. Foi também referido que a criação/manutenção de parcerias quando assenta sobre um conhecimento mais profundo dos diversos agentes envolvidos, tenderá a obter melhores resultados, ou seja, quanto mais forte forem os laços que se estabelecem entre os atores responsáveis pela criação e manutenção de uma qualquer parceria, mais

4 forte e eficaz esta se tenderá a tornar. Sendo também importante a existência de instituições de referência que sirvam de modelo para que outras possam, pelo menos numa primeira fase, ter conhecimento de um possível percurso a seguir, porém, deve ter-se em consideração que duas instituições que percorrem um mesmo percurso podem obter diferentes resultados, pelo que se devem adaptar os exemplos recolhidos. Por outro lado, a localização geográfica parece condicionar fortemente o estabelecimento de parcerias, onde o isolamento conduz a um desconhecimento e, consequentemente, conduz à existência de instituições que não conseguem dar a conhecer o seu foco de intervenção, as suas mais-valias e as suas necessidades. Não efetivando desta forma a criação de parcerias eficazes. A mesa lançou também algumas propostas concretas no sentido de otimizar a criação/manutenção de parcerias. Tais propostas assentam na criação de uma plataforma que dê a conhecer as mais-valias e necessidades das diversas instituições que fazem parte do distrito e concelho de Viseu, sendo que, desta forma, seria possível, uma qualquer instituição entrar em contacto com outra no sentido de colaborar com ela. Além desta plataforma, apelou-se ao projeto CLDS+Viseu que fornecesse algumas bases para que as instituições possam entrar em contato, de forma a discutirem as suas principais preocupações, não esquecendo, o excelente trabalho que já tem vindo a ser desenvolvido pelo CLAS de Viseu enquanto entidade reguladora. Uma última proposta assenta na necessidade de mobiliar empresas para a intervenção na área social, onde o conceito de responsabilidade social ganha destaque. Reflexões da mesa 3: Tema lançado pelo coordenador de mesa (Dr. Dílio Cruz Vermelha Portuguesa: Centro Humanitário de Viseu): 1) Partilha de voluntários entre instituições: uma solução viável? 2) O voluntariado pode suprimir algumas das lacunas das instituições ou estamos, em muitos casos, a falar de um posto de trabalho sem remuneração? 3) Existe a necessidade de conseguir voluntários especializados em certas áreas? Quais? A crescente aposta que a Cruz Vermelha Portuguesa tem vindo a demonstrar no que diz respeito à promoção da prática do voluntariado, conduziu à temática anteriormente mencionada. De facto, no contexto da criação/manutenção de parcerias, é crucial que as instituições reflitam, não só, sobre as suas principais preocupações, como também, sobre as realidades que lhes são mais próximas. Assim, o debate em torno da mesa 3 procurou, sobretudo, analisar as perceções dos participantes face à prática do voluntariado e à forma como tal prática pode, também ela, promover e facilitar a criação/manutenção de parcerias.

5 Os participantes demonstraram perceções diferenciadas daquilo que é, como se enquadra e como se operacionaliza o voluntariado. Existindo ainda uma ideia pré-concebida de voluntariado, desconhecendo-se que o mesmo tem enquadramento legal, regras a seguir e direito e deveres que lhe estão associados 1. Assim sendo, para que as instituições possam ver a partilha de voluntários como uma solução viável, é necessário que adquiram e construam, numa primeira fase, uma cultura de voluntariado, onde se estabeleça de forma clara os direitos e deveres da instituição, bem como do voluntariado. Só após serem dados estes passos de extrema importância é que se torna possível efetivar uma partilha justa de voluntários entre instituições, constituindo tal partilha uma real solução. Fica, portanto, a notória necessidade de ações que clarifiquem o enquadramento do voluntariado. Reflexões Finais: Face ao exposto, parece fazer sentido afirmar que o principal objetivo do World Café: Interligar para vencer cumpriu-se, ou seja, os participantes, que na sua esmagadora maioria (17) se encontravam a representar uma instituição, tiveram oportunidade para expor as suas opiniões perante uma realidade que lhes é próxima e algo familiar, o estabelecimento e/ou manutenção de parcerias. Denota-se, porém, a necessidade de criar mais espaços que permitam, não só, debater a temática, como também promover a partilha de experiências/conhecimentos, bem como estreitar laços entre os diversos representantes. Neste sentido, e face ao desafio que foi lançado ao projeto CLDS+Viseu de fornecer as bases para que as instituições se pudessem conhecer melhor, de forma, a partirem, posteriormente, para a criação e/ou fortalecimento de parcerias, o projeto encontra-se atualmente a criar um documento que permite às diversas instituições do distrito e concelho de Viseu darem-se a conhecer, bem como exporem os recursos humanos/materiais de que dispõem e dos quais carecem/necessitam para que, posteriormente, esse documento seja do conhecimento de todas as instituições que optaram por participar na iniciativa. Apelando-se, futuramente, às mais diversas instituições que tomem o próximo passo, que se prende com o estabelecimento e/ou fortalecimento de parcerias eficazes que sirvam todos os agentes interessados. 1 Refira-se o site da Cruz Vermelha: Nele é possível perceber o que é o voluntariado, bem como tudo aquilo que ele implica.

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