UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO INFANTIL E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO INFANTIL E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE A MÚSICA COMO MEDIADOR DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Por: Edméa Maria de Freitas Gomes Orientador Prof. Niterói 2011

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO INFANTIL E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE A MÚSICA COMO MEDIADOR DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Pós Graduação Lato Sensu em Educação Infantil e Desenvolvimento. Por: Edméa Maria de Freitas Gomes

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço ao mestre dos Mestres, Jesus e a Deus nosso Pai Maior, pela oportunidade de chegar ao final do curso, dado-me força para superar as dificuldades e seguir em frente. Agradeço ao meu esposo, pela compreensão e paciência em suportar minha ausência em alguns momentos, para que eu pudesse estudar. E que me ajudou a não desistir no meio do caminho. Agradeço aos meus filhos pelo estímulo e incentivo de continuar a jornada até o fim e por acreditarem na minha capacidade.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos os profissionais da área de Educação Infantil, que acreditam na importância do trabalho de Educar essas criaturinhas tão maravilhosas e ao mesmo tempo tão misteriosas que é o ser criança. E principalmente, que acreditam no valor que a música possui em auxiliar o desenvolvimento infantil.

5 5 RESUMO Este trabalho, tem como proposta mostrar a importância da música como mediador no desenvolvimento da Aprendizagem na Educação Infantil. A música tem papel fundamental no desenvolvimento e na formação do ser humano desde a sua gestação embrionária. É preciso resgatar o trabalho de musicalização na Educação Infantil, ainda bastante esquecido. Através da música os educadores terão oportunidade de desenvolver seus alunos de forma plena e global, de maneira agradável e prazeirosa.

6 6 METODOLOGIA Os métodos utilizados para a realização deste projeto foram leituras de livros, sites, artigos de revistas, textos e aulas acompanhadas durante o período desta pós-graduação, buscando assim identificar, descrever e analisar a utilização do Desenvolvimento da criança na Educação Infantil. A fundamentação teórica está baseada em alguns autores, experiências, pesquisas e estudos sobre a Música e a Educação Infantil.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - A Música na Educação Infantil CAPÍTULO II - A volta da Música na escola CAPÍTULO III- Os Brinquedos Sonoros como complemento no trabalho com canções CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO

8 8 INTRODUÇÃO Este trabalho traz uma ampla visão da importância da música como mediador do desenvolvimento infantil. A conscientização desta importância cabe ao profissional, que se torna peça importante para a realização deste trabalho. A educação deve ser vista como um processo global, progressivo e permanente, que necessita de diversas formas de estudo para seu aperfeiçoamento, pois em qualquer meio terá sempre diferenças individuais, diversidade das condições ambientais que são originárias dos alunos e que necessitam de um tratamento diferenciado. Para isto deve-se desencadear atividades que contribuam para o desenvolvimento da inteligência e pensamento crítico do educando, pois a música torna-se uma fonte para a transformar o ato de aprender em atitude prazerosa no cotidiano do professor e do aluno. A criança precisa ser sensibilizada para o mundo dos sons, pois, é pelo órgão da audição que ela possui o contato com os fenômenos sonoros e com o som. Quanto maior for a sensibilidade da criança para o som, mais ela descobrirá as suas qualidades. Portanto é muito importante exercitá-la desde muito pequena, pois esse treino irá desenvolver sua memória e atenção. A música é um importante fator na aprendizagem, pois a criança desde pequena já ouve música, a qual muitas vezes é cantada pela mãe ao dormir, conhecida como cantiga de ninar. Na aprendizagem a música é muito importante, pois o aluno convive com ela desde muito pequeno. A música

9 9 quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade educacional dentro das salas de aula. A música e a dança atuam no corpo e desperta emoções, neste sentido ela equilibra o metabolismo, interfere na receptividade sensorial e minimiza os efeitos de fadiga ou leva a excitação do aluno. FARIA (2001) Para STABILE citado por ESTEVÃO (2002, p. 34) a música e a dança permitem a expressão pelo gesto e pelo movimento, que traz satisfação e alegria. A criança aprende e se desenvolver através dela. A escola, enquanto espaço institucional para transmissão de conhecimentos socialmente construídos, pode se ocupar em promover a aproximação das crianças com outras propriedades da música que não aquelas reconhecidas por elas na sua relação espontânea com a mesma. Cabe aos professores criar situações de aprendizagem nas quais as crianças possam estar em relação com um número variado de produções musicais não apenas vinculadas ao seu ambiente sonoro, mas se possível também de origens diversas, como, de outras famílias, de outras comunidades, de outras culturas de diferentes qualidades: folclore, música popular, música erudita e outros. As atividades musicais nas escolas devem partir do que as crianças já conhecem, desta forma, se desenvolve dentro das condições e possibilidades de trabalho de cada professor.

10 10 FARIA (2001, p. 4), A música passa uma mensagem e revela a forma de vida mais nobre, a qual, a humanidade almeja, ela demonstra emoção, não ocorrendo apenas no inconsciente, mas toma conta das pessoas, envolvendo-as trazendo lucidez à consciência. A criança aprende a gostar de um som e em seguida consegue reproduzi-lo e a criar novos sons, quando ela desenvolve a apreciação sensorial. Através da música o ser humano é capaz de equilibrar-se, fazendo com que melhore seu padrão mental, harmonizando pensamentos, sentimentos entre outros. A música também é capaz de interferir no corpo do ser humano: diretamente, com o efeito do som sobre as células e os órgãos, e indiretamente, influenciando as emoções, que atingem vários processos corporais de tensão e relaxamento em diversas partes do corpo A música é um elemento de fundamental importância, pois movimenta, mobiliza e por isso contribui para a transformação e o desenvolvimento. A música não substitui o restante da educação, ela tem como função atingir o ser humano em sua totalidade. A educação tem como meta desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição de que é capaz. Porém, sem a utilização da música não é possível atingir a esta meta, pois nenhuma outra atividade consegue levar o indivíduo a agir. A música atinge a motricidade e a sensorialidade por meio do ritmo e do som, e por meio da melodia, atinge a afetividade. GAINZA (1988)

11 11 É necessário que os professores se reconheçam como sujeitos mediadores de cultura dentro do processo educativo e que levem em conta a importância do aprendizado das artes no desenvolvimento e formação das crianças como indivíduos produtores e reprodutores de cultura. Só assim poderão procurar e reconhecer todos os meios que têm em mãos para criar, à sua maneira, situações de aprendizagem que dêem condições às crianças de construir conhecimento sobre música e dança. A música é um instrumento facilitador do processo de ensino aprendizagem, portanto deve ser possibilitado e incentivado o seu uso em sala de aula.

12 12 CAPÍTULO I A Música na Educação Infantil Aquilo que governa o coração, forma a arte. Wolfgang H. M. Stefani A música faz parte de nossa vida desde que estamos no ventre materno. Ouvimos e reagimos a ela. A música está presente mas mais diversas situações da vida diária, o que leva as crianças a entrar um contato com a cultura musical. Já nos seus primeiros anos de vida. Por isso, desde muito cedo, um processo de musicalização se desenvolve nas crianças, ainda que de maneira espontânea e intuítiva. Antes mesmo da criança começar a falar, a criança já é capaz de cantarolar e até entoar melodias simples. Os estímulos sonoros do ambiente que nos cerca são intensos e criança, desde seus primeiros anos de vida, já reage a eles mediante a balbucios, gritos e movimentos corporais: é o modo de ela se manifestar diante dos sons; ela houve, capta a sua direção e identifica as vozes das pessoas. Ela penetra progressivamente no mundo dos sons e, quanto mais adequados forem os estímulos, melhor ela captará o ambiente que a rodeia. NICOLAU (1.987, p. 162)

13 13 O contato da criança com a música constitui portanto, o ponto de partida para o desenvolvimento da musicalização escolar. Além disso, o exercício da expressão musical cumpre um importante papel no desenvolvimento infantil, pois contribui para o despertar do modo de perceber, sentir, pensar e expressar, atuando tanto na esfera cognitiva quanto na esfera afetiva e estética das crianças. O trabalho com a musicalização deve se valer do imenso e rico universo infantil, no qual se destacam jogos e brincadeiras musicais, parlendas, cantigas de roda, cantigas de ninar, canções populares, etc. A música como sempre esteve presente na vida dos seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação. FARIA (2001, p. 24), A música, fator importante na aprendizagem. Assis Chateaubriand Pr, f. Monografia (Especialização em Psicopedagogia) O importante durante esse processo é considerar toda a possibilidade que a criança possui de experimentar, improvisar e criar. Assim, a educação musical estará realmente cumprindo o seu devido papel que é o de contribuir para a formação integral da criança.

14 14 É importante ressaltar que o trabalho com a musicalização na educação infantil não deve ficar restrito apenas à realização de atividades de reprodução e imitação. O mais importante desafio ao trabalhar com a musicalização é o de promover atividades voltadas à elaboração musical, sobretudo por meio de exercícios criativos da improvisação e da criação, aspectos tão marcantes nessa idade. Na escola, a música não deve ser imposta: é solicitação natural da própria criança, que gosta de cantar, tocar e marcar o ritmo com as mãos, com os pés, com os dedos, com os utensílios e outros objetos. É a música que reúne a sensibilidade, o conhecimento e a ação. A música na educação infantil é um meio de comunicação mais fácil para conquistar, expressar e aproximar, além de ajudar na construção do desenvolvimento, na desinibição e medo, abrindo possibilidades de exploração e descoberta. É também através da música que a criança pode expressar os sentimentos e emoções, desenvolver o senso artístico e crítico, despertando na criança, grande satisfação, uma vez que, está envolvida pelo aspecto lúdico e desafiador. A música pode contribuir bastante para que ela se relacione com o mundo e seus semelhantes, expressando seus sentimentos e demonstrando como percebe seu meio.

15 15 A música é uma linguagem expressiva e as canções são vínculos de emoções e sentimentos e podem fazer com que a criança reconheça nelas seu próprio sentir (ROSA, 1990, p.19) ROSA, Nereide S. Santana. Educação musical para pré-escola. São Paulo: Ática, O professor pode trabalhar a música em todas as áreas da educação, favorecendo a linguagem motora, o raciocínio, a memorização e a atenção. O simples ato de cantar propiciará esse desenvolvimento na criança. formação do ser humano. A música tem papel fundamental no desenvolvimento e na Estudiosos como Piaget e Jean Jacques Rousseau, ressaltam a importância da música na construção do conhecimento. As crianças são atraídas pelo que lhes dá prazer, lhes causa excitação, e a escola precisa, por meio desse eixo, atrair constantemente o educando para o mundo escolar e criar métodos que causem neles esse impacto para que a aprendizagem se concretize.

16 16 1.1A contribuição da Música para o Desenvolvimento Infantil Através da música a criança pode expressar idéias e sentimentos. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. Você com certeza deve lembrar-se de alguma música que tenha marcado sua infância e, junto com essa lembrança, deve recordar as sensações que acompanharam tal execução. Além das sensações, através da experiência musical são desenvolvidas capacidades importantes durante o crescimento infantil. Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a se desenvolver no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem papel fundamental. Sabe-se que os bebês reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que aproximadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos. É importante ressaltar que não é apenas a música tocada através de um aparelho, mas também o contato estabelecido entre a mãe e o bebê. Assim, cantar, murmurar ou assobiar fornecem elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da vez, entonação, contato visual e contato corporal, que serão importantes para evolução do bebê no sentido auditivo, lingüístico, emocional e cognitivo. Isso também ocorre durante o desenvolvimento infantil, pois através da música e de suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciado, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspectos de sua percepção auditiva, que serão importantes

17 17 para a evolução geral de sua comunicação favorecendo também a sua integração social. Nicolau (1987, p 162), ressalta neste sentido que: (...) cabe a Educação Musical, propor o que fazer para desenvolver a linguagem sonora musical. Para isso, coloca à disposição das pessoas, atividades apoiadas na expressão corporal e na oralidade, atividade que envolve o som e o ritmo, estimulando a discriminação auditiva, o senso rítmico e a expressão vocal. A música na Educação Infantil é muito mais abrangente. O ser humano possui um potencial que é determinado pelo genes de cada pessoa, porém é necessário criar estímulo para que essa inteligência seja despertada, e é justamente aí que entra a música. O estímulo sonoro aumenta as conexões entre os neurônios e, de acordo com cientistas de todo o mundo, quanto maior a conexão entre os neurônios, mais brilhante será o ser humano. Quando os neurônios dos bebês são estimulados por sons ainda no útero materno, são muitos, incluindo as conversas que a gestante mantém com o filho, os cantos que ela entoa quando acaricia a barriga, além de outros, incluindo a música propriamente dita. A música na Educação Infantil é muito mais abrangente do que se supõe. O ser humano possui um potencial que é determinado pelos genes de cada pessoa, porém é necessário criar estímulos para que essa inteligência seja despertada, e é nesse momento que contamos com a música.

18 18 O estímulo sonoro aumenta as conexões entre os neurônios e, cientistas afirmam que, quanto maior a conexão entre neurônios, mais brilhante será o ser humano. Os neurônios dos bebês são estimulados por sons da fala da mãe, ainda dentro do útero materno. Incluímos também os cantos e carícias na barriga durante a gestação. Durante a concepção do bebê, ele experimenta vários estímulos que contribuem no desenvolvimento do seu cérebro. O psicopedagogo João Beauclair conclui dizendo: a linguagem musical é herança cultural de toda a história da humanidade e deve ser aproveitada, cada vez mais, na escola de educação infantil e na educação como um todo.além de auxiliar na melhoria de nossas capacidades de memorização e raciocínio, vários profissionais da área de Psicopedagogia Clínica utilizam recursos musicais para trabalharem com crianças que estejam apresentando dificuldades de aprendizagem. É necessário que o educador conheça o contexto cultural e musical em que a criança está inserida, para que ele possa apresentar atividades relacionadas a novas descobertas e novas formas de expressão.

19 19 Através do canto, as crianças desenvolvem a concentração memorização, consciência corporal e coordenação motora, pois ao cantar, quase sempre a criança desperta o desejo de mexer com o corpo para acompanhar o ritmo, criando assim outras formas de expressão corporal. O educador deve procurar oferecer atividades variadas de experiência musical, para que a criança perceba os diferentes estilos musicais, linguagens, velocidades e ritmos, proporcionando um trabalho de atenção e discriminação auditiva, permitindo que ela faça escolhas e sugira repetições, o que ocorre com freqüência com as crianças, como forma de aprendizagem. Na linguagem percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora a seu repertorio, não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que boa percepção, bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor. Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na Educação Infantil. É necessário que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir em peça fundamental de seu desenvolvimento. A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais, inseparáveis da educação perceptiva. Gainza (1988) afirma que as atividades musicais na escola podem ter objetivos profiláticos. Nos seguintes aspectos:

20 20 FÍSICO oferecendo atividades capazes de promover o alívio de tensões devidas à instabilidade emocional e fadiga; PSÍQUICO promovendo processos de expressão, comunicação e descarga emocional através do estímulo musical e sonoro; MENTAL proporcionando situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão. A música é concebida como um universo que conjuga expressão de sentimentos, idéias, valores culturais, além de facilitar a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio em que vive. Com a música na educação infantil a criança irá também desenvolver a percepção, a memória e a inteligência, relacionando-se ainda com habilidades lingüísticas e lógico-matemático ao desenvolver procedimentos que ajudam o educando a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo.

21 21 1.2A música e o desenvolvimento da criança Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto ( 2000) afirmam que atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da seguinte forma: Desenvolvimento cognitivo/lingüístico a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as experiências rítmico musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela está descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.

22 22 Desenvolvimento psicomotor as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita. Desenvolvimento sócio-afetivo a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a auto-estima e a auto-realização desempenham um papel importante. Através do desenvolvimento da autoestima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização. É fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso fará desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons.

23 23 CAPÍTULO II A volta da Música na escola A volta da educação musical nas escolas significará para milhões de crianças e jovens a construção de valores pessoais e sociais, além de um maior desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e afetivo. O objetivo das aulas de educação musical para crianças na 1ª infância é ajudar aos pais e profissionais da educação infantil a reconhecer a importância da música nas primeiras fases da vida, a descobrir como as crianças muito pequenas aprendem a compreender a música, a proporcionar oportunidades para orientá-las na aprendizagem da música e a estabelecer a forma de melhor lhes ensinar música. A intenção não é a de preparar as crianças para serem músicos profissionais ou que os pais e professores identifiquem e fomentem gênios musicais (Melo, 2009). Para a autora com a volta da música na escola a classe de musicalização passa colaborar grandemente para o desenvolvimento de várias habilidades da criança. No entanto, o direcionamento da música deverá ser para o desenvolvimento de outros aspectos ligados à criança como a criatividade, a coordenação motora, a lateralidade, a lógica, a estética, a lingüística e a socialização entre outros, além de proporcionar momentos de prazer para a criança. Segundo Deckert (2005) e Rego (2008), além desses aspectos podemos notar que a volta da música na escola está relacionada à Zona de Desenvolvimento proximal, de Vygotsky.

24 24 Para Vygotsky, o desenvolvimento não pode ser entendido sem referência ao contexto social e cultural no qual ele ocorre. Ou seja, o desenvolvimento cognitivo não ocorre independente do contexto social, histórico e cultural. A construção do conhecimento é um processo de internalização de estruturas culturais de modos de pensar e agir, iniciada nas relações sociais, em que os adultos e as crianças mais velhas, por meio da linguagem, do jogo, do fazer junto, compartilham com a criança em estágio de desenvolvimento anterior ao daqueles, seus sistemas de pensamento e ação. Portanto, ao internalizar instruções, as crianças acabam por modificar suas funções psicológicas, tais como a percepção, a atenção, a memória e a capacidade de solucionar problemas. O aprendizado e o desenvolvimento, segundo Vygotsky, caminham juntos, quer dizer, tudo que a criança aprende com o adulto ou com outras crianças vai incorporando e transformando seu modo de agir e pensar. Assim, o autor formulou um conceito próprio de sua teoria, que é essencial para a compreensão de suas idéias sobre a relação de desenvolvimento e aprendizagem, que é o conceito de zona de desenvolvimento proximal. A zona de desenvolvimento proximal abrange os conceitos de zona de desenvolvimento real e zona de desenvolvimento potencial. Zona de desenvolvimento real é a capacidade da criança de realizar tarefas de maneira independente, sem ajuda de outras pessoas, de acordo com a sua maturidade. Zona de desenvolvimento potencial é a capacidade de desenvolver tarefas com a ajuda de outras crianças ou adultos (Deckert, 2005).

25 25 Sendo assim, Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como a distância entre aquilo que ela é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real), e aquilo que ela realiza em colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de desenvolvimento potencial) caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento potencial ou proximal ( REGO,2008 p.73). Para Vygotsky, é na zona de desenvolvimento proximal que a interferência de outros indivíduos é mais transformadora. Nesse processo, é importante a ação dos colegas da turma e dos professores. O objetivo dessa intervenção, de outros, é trabalhar com a importância do meio cultural e das relações entre os indivíduos na definição de um percurso de desenvolvimento da pessoa humana, não devendo ser encarada como uma educação tradicional. A musicalização na educação infantil está relacionada a uma motivação diferente do ensinar, em que é possível favorecer a auto-estima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase. Cantando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável da criançada (Melo, 2009). Como citado anteriormente não é aconselhável que se inicie nesta idade o aprendizado musical, que difere da musicalização pelo fato de que, no primeiro, tratamos da aprendizagem de manuseio técnico de um instrumento musical, que deverá aparecer em uma segunda etapa, com aproveitamento da musicalização já trabalhada e com a criação do vínculo e do gosto entre a música e a criança.

26 26 Feres (1998), acrescenta dizendo que a musicalização infantil tem como objetivo principal desenvolver na criança o prazer de ouvir e fazer música. A autora descreve que, dentre os vários objetivos específicos desenvolvidos com o trabalho de musicalização, pode se destacar os seguintes. Estimular ligação afetiva entre a mãe ou adulto responsável pela criança; Resgatar o nosso patrimônio cultural, utilizando também um repertório folclórico e popular; Fornecer repertório para a mãe cantar com seu filho; Proporcionar meios no qual a criança tenha liberdade para criar; Estimular o canto e a fala; Oportunizar formas da criança se relacionar com outras pessoas; Ensinar a criança a respeitar e conhecer limites; Desenvolver a musicalidade, a sociabilidade, os aspectos psicomotores, o senso rítmico e a percepção auditiva, (FERES citada por Martins,2004, p.26). Ilari (2003) também acrescenta ainda que não é necessário realizar nenhuma mágica para que o desenvolvimento cognitivo e a inteligência musical ocorram, mas que o educador só precisa fazer e vivenciar música em suas aulas. O importante é proporcionar para a criança momentos de prazer com atividades que lhe tragam alegria e lhe possibilitem um melhor desenvolvimento. Muitas brincadeiras e jogos musicais podem oferecer momentos de prazer. Tais brincadeiras e jogos se baseiam na exploração dos sons do corpo, de objetos, na realização de esquemas rítmicos, na execução de instrumentos, na apreciação, no canto e nas danças como destaca a seguir.

27 27 Os jogos musicais, quando utilizados de forma lúdica, participativa e não-competitiva podem constituir uma fonte rica de aprendizado, motivação e neuro- desenvolvimento. Em geral, os jogos acontecem em aulas coletivas o que obviamente visa a estimulação dos sistemas de orientação espacial e do pensamento social. Jogos de memória de timbres, notas e instrumentos, dominós de células rítmicas e brincadeiras de solfejo podem ativar os sistemas de controle de atenção, da memória, da linguagem, de ordenação seqüencial e do pensamento superior. Já os jogos que utilizam o corpo, tais como mímica de sons imaginários, brincadeira de cadeira, cantigas de roda, encenações musicais e pequenas danças podem incentivar o sistema da memória, de orientação espacial, motor e do pensamento social, entre outras. Além de prazerosos, os jogos musicais de participação ativa podem constituir exemplos típicos do aprendizado divertido (ILARI 2003, p. 9). Vygotsky vê os jogos e as brincadeiras como de extrema importância para a promoção do desenvolvimento, pois o objeto que a criança usa nas suas brincadeiras serve como uma representação da realidade ausente e ajuda a criança a separar objeto e significado constituindo, assim, um passo importante no percurso que a levará a ser capaz de, como no pensamento adulto, desvincular-se totalmente das situações concretas (Deckert 2005 e Rego 2008). Sob o ponto de vista do desenvolvimento da criança, a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas. Sob o ponto de vista psicológico, a brincadeira e o jogo preenchem uma atividade básica da criança, ou seja, são o motivo para a ação. Os jogos e as brincadeiras, na concepção de Vygotsky, têm um importante papel, criando uma zona de desenvolvimento proximal na criança e proporcionando influência no seu desenvolvimento. A criança usa objetos concretos atribuindo-lhes outro papel. A situação é, então, definida pelo significado da brincadeira e não pelos elementos reais que aparecem.

28 28 A criança se relaciona com o significado em questão e não com os objetos concretos que tem nas mãos. Assim, no brinquedo, a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto de significado (Deckert, 2005). Portanto, ao brincar e ao jogar, quanto mais papéis a criança representar, mais ampliará a sua expressividade, entendida como uma totalidade. Ela também constrói os conhecimentos mediante os papéis que representa, desenvolvendo-se nos aspectos lingüístico e psicomotor, além do ajustamento afetivo emocional que atinge na representação desses papéis. No contexto da educação musical, a criança participa ativamente da construção do conhecimento através da ludicidade, do entendimento da linguagem musical e do discurso que a música tem como atividade expressiva humana. A musicalização pode beneficiar a alfabetização em virtude de ela melhorar a atenção, o ritmo, a organização espaço-temporal, a discriminação auditiva, reduzir a ansiedade. Assim quando o educador desenvolver trabalhos em sala ele deve levar o aluno a expressar-se criativamente através dos elementos sonoros, pois o domínio dos esquemas de expressão é fundamental para se tornar um ser ativo, critico e criativo, recriando a própria música (Penna, 1990). Quanto à realização das aulas, segundo Beyer (1988), são observadas ações e reações demonstradas através do interesse da criança e do prazer provocados por estímulos e vivências com os sons musicais. Tais ações e reações são manifestadas por meio de várias respostas como quando as crianças movem pernas ou braços, fazem movimentos e batem palmas acompanhando [ou quase] o pulso da música. Em relatos vivenciados na sua prática de trabalho, Louro e colaboradores (2006), mencionam que alguns de seus alunos além de aprender conteúdos sobre a música e ter um ótimo rendimento musical,

29 29 passaram a ser mais comunicativos. Outros melhoraram consideravelmente sua auto estima pelo simples domínio de uma atividade, e ainda outros alunos com dificuldades de dicção, passaram a articular melhor as palavras, tornandose mais compreensíveis. Para a autora o aluno tem a possibilidade de entrar em contato consigo mesmo, no momento em que se depara com os obstáculos e conquistas do fazer musical. E o aluno encontra-se desta maneira, diante da possibilidade de trabalhar de forma objetiva suas dificuldades e limitações; a descobrir nesse processo suas capacidades e talvez perceber que o seu limite pode ser uma mola propulsora para sua realização pessoal, seja ela musical ou de outra natureza.

30 Como se deu a volta da música na escola Em 2006 um grupo de músicos formou o Núcleo Independente de Músicos, e entre eles estavam, Ivan Lins, Francis Hime, Fernanda Abreu, Cristina Saraiva, Dalmo Motta e Alexandre Negreiros e decidiram trabalhar para buscar soluções para as questões da música do Brasil. Esse grupo formou uma aliança com entidades como o Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro, o Fórum Permanente Paulista de Música, a Rede Social da Música, a ABMI (Associação Brasileira da Música Independente), e formaram o Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música. O Grupo promoveu um seminário na Câmara dos Deputados onde iniciou uma parceria com a Comissão de Educação, dando origem a várias audiências públicas para originar projetos de lei com questões da música. Foram vários temas, mas um deles, como principal, o que teve mais desenvoltura durante esse processo foi o da volta da educação musical nas escolas. O grupo começou a trabalhar em um problema específico, que estava na Lei, 9,394 da LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A mesma estava redigida de uma forma ambígua, e o que estava acontecendo era a interpretação da lei, como uma poli valência das artes. O artigo 26 assim se apresenta. 2º. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

31 31 A lei retoma a obrigatoriedade das artes, e não da música, o que acabou deixando-a de fora do currículo escolar. Diante dessa ambigüidade, em 22 de novembro de 2006 foi proposto um projeto de lei que pudesse resolver o problema em uma audiência pública. O processo foi inscrito pelo número 343/2006. No entanto quando esse projeto de lei foi inscrito, descobriu-se que havia um outro, o de número 330/2206, da senadora Roseana Sarney, com exatamente a mesma redação. Os processos tramitaram durante todo o ano de 2007 e no momento da votação, o projeto de lei da senadora Roseana Sarney, como tinha uma data anterior, teve a preferência de votação,sendo então aprovado por unanimidade por 22 senadores presentes na Comissão de Educação no dia 4 de dezembro de Essa foi a tramitação desse projeto de lei, originado no Senado, dentro da Comissão de Educação. Em 2008 o projeto de lei foi enviado para a Câmara dos Deputados, Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, a Comissão de Educação da Câmara e finalmente em 18 de agosto de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei nº que altera a LDB e dispõe sobre a obrigatoriedade da música na educação básica. Como podemos atestar nos artigos descritos abaixo. 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o 2o deste artigo. (NR) Art. 2o (VETADO)

32 32 Art. 3o Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos artigos 1o e 2o desta Lei. Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 18 de agosto de 2008; 187o da Independência e 120o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

33 O Educador Todos os educadores têm a obrigação em qualquer situação de: - intermediar o conhecimento do aluno, construindo o conhecimento, atitudes, comportamentos e habilidades; - ser flexível, receptivo e crítico, inovando e pesquisando conhecimentos e novos caminhos que favoreçam a aprendizagem; - estabelecer com clareza os objetivos a atingir, identificando as partes mais importantes; - trabalhar em equipe junto à comunidade educativa, na formação dos alunos; - ter sensibilidade para auto avaliar-se tendo como base o desempenho dos alunos; - ser referencial de comportamentos ético e cívico; - zelar pelo cumprimento do seu trabalho, visando a qualidade de suas ações nas dimensões técnicas, humanas e políticas. Para os educadores vários conteúdos podem ser explorados de diferentes formas. Os conceitos musicais - andamento, intensidade, ritmo, som o canto - as possíveis formas de trabalhar a sociabilização e os aspectos relacionados à cultura assumem função importante no aprendizado musical. O educador deve estar atento para o desenvolvimento de cada criança, não como alguém que se limita a fazer um simples diagnóstico do mesmo, mas visando contribuir para o desenvolvimento de sua inteligência musical e construir seu conhecimento segundo Ilari (2003). A autora, citando Antunes (2002) define a inteligência musical, como a capacidade de percepção, identificação, classificação de sons diferentes de nuances de intensidades, direção, andamento, tons, melodias, ritmo, freqüência, agrupamentos sonoros, timbre entre outros (p.13).

34 34 Martins (1985) citado por Louro (2006), afirma que o professor deve submeter-se ao critério da pesquisa, despojar-se dos eu acho e assumir um trabalho árduo em busca do desenvolvimento do aluno. Infelizmente não são todos os professores que assumem essa postura. Costa (1998) menciona que o ensino da música no Brasil, tanto no ensino fundamental quanto nos cursos livres e profissionalizantes, ainda é realizado de forma mecânica, sem uma visão crítica e sem considerar sua própria natureza questionadora. A impressão que nos dá é que o ensino oficial, vem rotulado de verdades absolutas e incontestáveis (COSTA,1998, citada por LOURO, 2006, p.31) Baseada em suas pesquisas e experiências pessoais a autora procura mostrar o que seria importante para a formação do professor de música. O professor de música deve buscar uma boa formação musical; que todos os professores de música, independentemente se lecionarão teoria, instrumento ou musicalização, tenham conhecimentos básicos sobre assuntos que permeiam o fazer musical como um todo, sobre os aspectos teóricos da música,sobre questões históricas, estéticas,estilísticas e instrumentais;sobre vários métodos de ensino de sua disciplina. A música não é um saber dissociado e completa várias possibilidades de se relacionar com todos os aspectos do conhecimento (LOURO,2006,p.32). Gainza (1988) sustenta que o espírito pedagógico é positivo, porque crê,tem fé na pessoa e em si mesmo, é entusiasta e progressivo; almeja alcançar algo,é alerta e inconformista. A autora completa destacando que:educar-se na música é crescer plenamente (citada por LOURO 2006) Freire (1987) contribui destacando que:

35 35 Não há diálogo,porém,se não há um profundo amor ao mundo e aos homens. Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo os homens, não é possível o diálogo. Não há por outro lado o diálogo se não há humildade. Não há também o diálogo se não há uma intensa fé nos homens. Sem esta fé nos homens o diálogo é uma farsa. Ao fundar-se no amor, na humildade, na fé nos homens, o diálogo se faz uma relação horizontal em que a confiança de um pólo no outro é consequência óbvia. (p ) Em seu planejamento o educador deve estipular objetivos gerais e específicos da musicalização que visem favorecer o processo de alfabetização. Quanto aos conteúdos, cada educador deverá procurar desenvolvê-los de acordo com a sua realidade, levando em consideração a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e os temas transversais. Para Louro 2006 (p.27) A educação musical, realizada por profissionais informados e conscientes de seu papel, educa e reabilita a todo o momento, uma vez que afeta o indivíduo em seus aspectos principais: físico, mental, emocional e social.

36 36 CAPÍTULO III Os Brinquedos Sonoros Como Complemento no Trabalho com Canções Dentre as melhores lembranças que se guardam da infância certamente estão as brincadeiras: pique- esconde, pular corda, amarelinha, e os amigos que fizeram parte de uma época especial. Quem teve uma infância feliz, pode se lembrar com saudades de jogos e brincadeiras característicos dessa fase. Da mesma forma, os problemas que a ausência do brincar provoca são sentidos pelas pessoas que não tiveram esta oportunidade. Além do prazer e da satisfação que proporciona às crianças,os jogos e brincadeiras estimulam o desenvolvimento de uma imaginação mais criativa, possibilitando um novo olhar do indivíduo sobre a realidade. Por tamanha importância que o ato de brincar desempenha na vida das pessoas é que Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança40. Também segundo a Dra. Sandra Kraft do Nascimento: A atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, adquirindo mais confiança em si e aprimorando seus conhecimentos

37 37 (...) Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria, deduz etc. (...) Sua sociabilidade se desenvolve; ela faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo, e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica41. Os jogos e brinquedos musicais são a junção de elementos musicais com brincadeiras. Algo que, indiscutivelmente, atrai as crianças, pois, como disse Brito (2003, p.35) a criança é um ser brincante, e, brincando faz música. O RCNEI (BRASIL/MEC/SEF, 1998, p.70,71) se refere aos brinquedos musicais como legítimas expressões da infância, que envolvem o gesto, o movimento, o canto, a dança e o faz-de-conta.

38 38 São brincadeiras que atravessam gerações, e que ainda encantam as crianças, que ao combinarem brincadeiras com o corpo e a voz, descobrem infinitas possibilidades de se relacionarem com a música. Por já apresentarem um fator motivador que é a brincadeira, o jogo, e por apresentarem elementos musicais (seja melodia, pequenos intervalos ou apenas ritmo, como no caso das parlendas), quando combinadas com as canções podem enriquecê-las, facilitando o aprendizado musical. Em se tratando de um assunto tão importante, não só pela riqueza musical que proporciona às crianças, mas como forma de perpetuar nossa cultura e conhecer a de outros povos é que se deve buscar nestas manifestações um respaldo que contribua no processo de ensinoaprendizagem. De acordo com o RCNEI (BRASIL/MEC/SEF 1998, p.71) os jogos e brinquedos musicais da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as parlendas propriamente ditas); as rondas (canções de roda); as advinhas; os contos; os romances etc. Este estudo procurará se ater principalmente nos acalantos, brincos, parlendas e rondas.

39 Canções de ninar Nas canções de ninar o elemento principal é a melodia, usada principalmente para acalmar bebês e crianças e fazê-las dormir, porém, o que muitos não sabem é que essas canções são também uma forma de sensibilizar e estimular as crianças. Nessa fase, ainda bebês, já se arriscam a produzir algum som, seja imitando ou criando, em resposta aos sons que ouvem. Nesse período de descobertas, quando tudo desperta sua atenção, a música pode ser usada como exercício sonoro, provocando e estimulando reações. Em virtude do corre-corre dos dias atuais, muitos bebês permanecem mais tempo nos berçários do que em casa. Seja em companhia dos pais ou dos professores é muito importante que os adultos cantem para as crianças. Mársico (2003, apud Oliveira et al. 2006, p.740) relata que crianças habituadas a espaços ricos auditiva e musicalmente desenvolvem-se mais rapidamente do que aquelas que não tem um ambiente favorável nesse particular. Foram selecionadas algumas canções que podem ajudar pais e educadores no exercício de ninar e estimular seus filhos e alunos: Brito (2003, ), traz cinco exemplos. São elas: Dorme, Nenê, Nana Nenê, Boi da cara preta, Tutu-marambá e Senhora Santana.

40 Brincos ou acalantos Os brincos são brincadeiras com poucos sons que contam com a participação dos adultos. Segundo Veríssimo de Melo, as parlendas são brincadeiras de iniciativa da própria criança. Diferem dos brincos porque, neste caso, a iniciativa é dos pais ou outros adultos responsáveis. (apud Brito, p.106). BROUGÉRE (1998) afirma: Brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de uma significação social precisa que, como outras, necessita de aprendizagem. (apud Nogueira, 2000, p.1). Daí a importância do estímulo dos adultos para a descoberta da brincadeira. O RCNEI (BRASIL/MEC/SEF, 1998, p.30,31) traz dois exemplos de brincos tradicionalmente usados nos quais alguns aspectos são evidenciados. O primeiro aspecto é o contato corporal que caracteriza essas brincadeiras. Segundo o Referencial, essas brincadeiras, ao propiciar o contato corporal da criança com o adulto, auxiliam o desenvolvimento de suas capacidades expressivas. O segundo aspecto é a comunicação que este tipo de brincadeira propicia por meio de gestos, mímicas e expressões faciais, permitindo à criança observar os outros e ampliar sua capacidade expressiva, melhorando sua comunicação.

41 41 Os exemplos de brincos usados no RCNEI são: Conheço um jacaré que gosta de comer. Esconda a sua perna, Senão o jacaré Come sua perna E o seu dedão do pé. Ao cantar, o adulto toca outras partes do corpo da criança, falando o nome, em substituição da palavra perna aqui exemplificada. A canção Serra, serra, serrador é muito querida pelas crianças e bebês, pelo movimento de balanço que o adulto faz enquanto canta, permitindo também conhecer os números de 1 a 10. Serra, serra, serrador Serra o papo do vovô. Serra um, serra dois, Serra três, serra quatro Serra cinco, serra seis, Serra sete, serra oito, Serra nove, serra dez.

42 Parlendas Em uma consulta ao dicionário Aurélio lê-se que as parlendas são rimas infantis, em versos de cinco ou seis sílabas, para divertir, ajudar a memorizar ou escolher quem fará tal ou qual brinquedo. Sendo assim, dependendo do objetivo, podem ser classificadas em trava-línguas, fórmulas de escolha e mnemônicas. As trava-línguas são uma espécie de jogo verbal que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente. Trata-se de uma brincadeira onde se pede que a pessoa repita uma dada seqüência, de forma rápida, várias vezes, para testar a "agilidade" da língua. Como isso costuma provocar dificuldade de dicção ou paralisia da língua ( = "trava- língua"), diverte e provoca disputa lúdica para saber quem se sai melhor nessa brincadeira. Às vezes é quase impossível pronunciá-las sem tropeço. O que motiva pessoas a repetir os trava-línguas, principalmente crianças, é o desafio de reproduzi-los sem errar, o que requer atenção, ritmo e agilidade orais. São usados também de forma técnica por atores, cantores e professores como exercícios de foniatria e impostação de voz42. Abaixo estão relacionadas quatro parlendas bastante conhecidas e brincadas entre as crianças: "Três pratos de trigo para três tigres tristes." "Pedro pregou um prego na porta preta." O pinto pia, a pia pinga. Quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.

43 43 "Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato" duas: O RCNEI (BRASIL/MEC/SEF, 1998, p.71) também nos apresenta Num ninho de mafagafos Seis mafagafinhos há Quem os desmafagafizar Bom desmafagafizador será. Nem a aranha arranha o jarro Nem o jarro arranha a aranha. Se a intenção é fazer com que as crianças memorizem números, dias da semana, cores, e etc. as parlendas mnemônicas podem ajudar. Brito (2003, p ) apresenta algumas, das quais duas foram selecionadas. Para aprender a contar: Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, feijão inglês, Sete, oito, comer biscoito, Nove, dez, comer pastéis. Com função de memorização: Hoje é domingo Do pé de cachimbo Cachimbo é de barro Que bate no jarro O jarro é de ouro

44 44 Que bate no touro O touro é valente Que bate na gente A gente é fraca E cai no buraco O buraco é fundo Acabou-se o mundo. Como as parlendas são transmitidas oralmente, apresenta muitas variantes. Nesta,por exemplo, em alguns lugares, a palavra hoje é substituída por amanhã. Se a parlenda é usada para saber quem será o escolhido para começar, sair da brincadeira ou qualquer outro tipo de escolha a ser feita, serão usadas as fórmulas de escolha. Brito (2003, p.108, 110) registrou três delas, das quais destacam-se duas. Lá em cima do piano tem um copo de veneno Quem bebeu morreu O azar foi seu. A pessoa apontada, que coincidir com a última sílaba, sai da brincadeira. Outra também muito conhecida e cantada entre as crianças: Adoleta Le peti tole tolá Le café com chocolá Adoleta Puxa o rabo do tatu Quem saiu foi tu.

45 45 Segundo Brito (2003, p.110), nesta parlenda as crianças brincam em círculo, com a palma da mão virada para cima. A mão direita fica em cima da mão esquerda do amigo do lado direito. Enquanto cantam, vão passando a palma adiante, conforme o pulso. A criança que irá receber a palma na última sílaba, deverá ser ágil e tirar a mão, caso contrário, sai da brincadeira. Além de divertir, as parlendas podem ser muito úteis à educação musical das crianças. Com a ajuda das parlendas pode ser feito um trabalho rítmico (isolando trechos com diferentes figuras rítmicas para serem ensinadas) antecedendo ao desenvolvimento da leitura musical. Os trechos mais difíceis ou longos de algumas canções podem ser fragmentados e trabalhados separadamente como se fossem parlendas, em parceria com jogos de mãos, copos, ou qualquer outro acompanhamento que permita à criança o uso do corpo e do movimento, podendo ser usadas canções de vários gêneros, como também infantis ou da MPB. Um exemplo é a canção Refazenda, de Gilberto Gil, que pode ser dividida de quatro em quatro versos. Segue abaixo a transcrição dos quatro primeiros versos: Abacateiro Acataremos teu ato Nós também somos do mato Como o pato e o leão...

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