3 0 SÉRIE EM. APOSTILA de MATEMÁTICA BÁSICA para FÍSICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3 0 SÉRIE EM. APOSTILA de MATEMÁTICA BÁSICA para FÍSICA"

Transcrição

1 0 SÉRIE EM APOSTILA de MATEMÁTICA BÁSICA para FÍSICA

2 MATEMÁTICA BÁSICA Professor Afonso Oliveira ( ALUNO: N o : ÍNDICE GERAL I. Conjuntos numéricos; II. As quatro operações fundamentais (números decimais); III. Números relativos; IV. Frações ordinárias; V. Potências; VI. Radicais; VII. Operações algébricas; VIII. Equações do º grau; IX. Equações do º grau; X. Equações irracionais; XI. Inequações do º grau; XII. Proporcionalidade; XIII. Relações Trigonométricas; XIV. Plano Cartesiano (seu produto, relações e funções); XV. Noções de Geometria Plana e Espacial;

3 I - CONJUNTOS NUMÉRICOS Q Racionais São todas as decimais eatas ou periódicas diferente de zero Q = {...,,,...} Esta figura representa a classe dos números. Veja a seguir: I Irracionais São todas as decimais não eatas, não periódicas e não negativas I = {...,,,,...} 7 N Naturais São todos os números positivos inclusive o zero N = {0,,,,,,...} Não há números naturais negativos Z Inteiros São todos os números positivos e negativos inclusive o zero Z = {..., -, -, -, 0,,,,...} Não há números inteiros em fração ou decimal R Reais É a união de todos os conjuntos numéricos, todo número, seja N, Z, Q ou I é um número R (real) Só não são reais as raízes em que o radicando seja negativo e o índice par

4 II - AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS (NÚMEROS DECIMAIS) ) Adição Na adição os números são chamados de parcelas, sendo a operação aditiva, e o resultado é a soma + = Parcelas Adição Soma Eemplos:, +, +,9 = 8, = 60 ou 67 =,66 60, 6,8 0,0 + + = = 9 9,66 Isto significa que qualquer número que for colocado no denominador seguindo o processo, chegará à mesma resposta. Com o MMC (mínimo múltiplo comum) você facilita seu trabalho ) Subtração Na subtração os números são chamados de subtraendo, sendo a operação a subtração, e o resultado é o minuendo Subtração, +,,9 parcelas 8,09 soma Observe que as parcelas são dispostas de modo que se tenha vírgula sobre vírgula. = Minuendo Subtraendo Diferença

5 Eemplos: As regras para a subtração são as mesmas da adição, portanto podemos utilizar os mesmos eemplos apenas alterando a operação ) Multiplicação Na multiplicação os números são chamados de fatores, sendo a operação multiplicativa, e o resultado é o produto * = 66 Fatores Multiplicação Produto * * = =,6 6 Na multiplicação de frações multiplica-se divisor com divisor, dividendo com dividendo (ou simplesmente, o de cima pelo de cima e o de baio pelo de baio) ) Divisão Na divisão os números são chamados de dividendo (a parte que está sendo dividida) e divisor (a quantia de vezes que esta parte está sendo dividida), a operação é a divisão, e o resultado é o quociente Eemplo: Divisão 7, *, = 9,00 7 / =,7 7, *, ,00 fatores produto Na multiplicação começa-se operar da esquerda para a direita. Quando a multiplicação envolver números decimais (como no eemplo ao lado), soma-se a quantidade de casas após a vírgula. Dividendo (D) Divisor (d) Quociente (q) Eemplo: Eiste na divisão, o que pode-se chamar de resto. Isto é, quando uma divisão não é eata irá sempre sobrar um determinado valore, veja no eemplo a seguir:

6 8 / = 68 resto (r) Para verificar se o resultado é verdadeiro basta substituir os valores na seguinte fórmula: D = d * q + r 8 = * 68 + c),, = d) 8, = e), *, = f) 8, * 0,0 = g), *,00 = ) Casos particulares da multiplicação e divisão h) 8,708 /,6 = i) 68,9 / 0, = Multiplicação N * = N N * 0 = 0 Divisão j) 80, / 0 = 0, * 0, k) (FUVEST) =,,0 l) 0,0 *, * 0,0 m) 0,08 / 0, N / = N N / N = 0 / N = 0 N / 0 = n) o),*,8, 0,0*, 0,8 6) Eercícios a), +,08 +, = b), , =

7 Sinais diferentes: Subtraem-se os valores absolutos e dá-se o III - NÚMEROS RELATIVOS Definição: É o conjunto dos números positivos, negativos e o zero, que não possuem sinal. 7) Valor absoluto ou Módulo É um número desprovido de seu sinal. Suprimindo o sinal de um número relativo, obtemos um número aritmético, que se denomina valor absoluto ou módulo desse número relativo, sendo representado pelo símbolo. 9 9 Eemplos: ) Soma e subtração algébrica Sinais iguais: Soma-se os valores absolutos e dá-se o sinal comum. sinal do maior. Eemplos: a) + = 6 b) = 6 c) = d) + = e) + = = f) + + = = 9) Multiplicação e divisão algébrica Sinais iguais resposta positiva Sinais diferentes resposta negativa Isto é: Eemplos: ( ) *( ) ( ) ( ) *( ) ( ) ( ) : ( ) ( ) ( ) : ( ) ( ) ( ) *( ) ( ) ( ) : ( ) ( ) ( ) *( ) ( ) ( ) : ( ) ( ) 6

8 reunião eliminado estiver o sinal negativo, trocam-se todos os a) * = 6 sinais dos termos internos. b) (-) * (-) = 6 c) * (-) = - Eemplo: d) (-) * = -6 e) f) g) h) = 0 = - ( ) ( 0) = ( ) (0) = - a) + [ ( + ) ] = + [ ] = + [ 6 ] b) + { [ + ( + ) ] + 8 } = c) { [ * : ( ) ] } + = { [ : * ] } + = { [ 6 ] } + ) Decomposição de um número em um produto de fatores primos A decomposição de um número em um produto de fatores primos 0) Epressões numéricas Para resolver epressões numéricas realizamos primeiro as operações de multiplicação e divisão, na ordem em que estas estiverem indicadas, e depois adições e subtrações. Em é feita por meio do dispositivo prático que será mostrado nos eemplos a seguir. Eemplos: epressões que aparecem sinais de reunião: ( ), parênteses, [ ], colchetes e { }, chaves, efetuam-se as operações eliminando-se, na ordem: parênteses, colchetes e chaves, isto é, dos sinais interiores para os eteriores. Quando à frente do sinal da 7

9 0 0 = * * = * 7 OBS: Número primo é aquele divisível somente por ele mesmo e pelo número. ) Mínimo múltiplo comum (m.m.c.) O mínimo múltiplo comum a vários números é o menor número divisível por todos eles. Eemplo: a) Calcular o m.m.c. entre, 6 e \ \ 06 \ 08 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 \ 0 0 \ 0 \ 0 70 O m.m.c. entre, 6 e é 70 b) m.m.c. (; ) = c) m.m.c. (; ; 8) = 0 d) m.m.c. (8; ) = 8 e) m.m.c. (60; ; 0, ) = 60 ) Eercícios a) + = b) + 8 = c) 8 + = d) * (-) = e) (-) * (-) = f) (-0) * (-) = 8

10 g) (-) * (-) * (-) = b. 8, 0 e 0 h) = c., 8 e i) 8 = j) 0 = k) ( ) * ( ) = IV - FRAÇÕES ORDINÁRIAS l) m) ( - ) *( - 7) = ( * - * - ) = Definição: Fração é um quociente indicado onde o dividendo é o numerador e o divisor é o denominador. n) { - [ - ( *:) ]} = o) 8-{- 0[ ( - ):( -8 )] ( -)} = As frações que serão apresentadas a seguir, partem de um inteiro, e ao dividir formam as frações p) 0, * 0, : 0, = q) 0,6 : 0,0 * 0,0 = r) : 0 = s) : 8 * 0, = t) Calcule o m.m.c. entre: a. 6 e 60 9

11 =0, =0,7 a) b) c) 0 0 = pois possui resto = pois possui resto = =0, =0, 8 d) = 7 e) - = - 7 = 0,87 8 ) Propriedade Multiplicando ou dividindo os termos de uma fração por um número diferente de zero obtém-se uma fração equivalente à A fração é própria quando o numerador é menor do que o inicial. Eemplos: 0 denominador:,,, etc. 0 A fração e imprópria quando o numerador é maior que o denominador, sendo possível representa-la por um número misto e reciprocamente. Eemplos: a) b) c) 0 0 * * * * 0:0 0:0 0 0

12 d) : : Multiplicam-se os numeradores entre si, da mesma maneira se faz com os denominadores. ) Soma algébrica de frações Reduzem-se ao menor denominador comum e somam-se algebricamente os numeradores. OBS: O menor denominador comum é o m.m.c. dos denominadores. Eemplos: a) b) c) d) ) Multiplicação de frações - Eemplos: a) b) c) * d) e) * 0-8 * * * * * 8 7) Divisão de frações Multiplica-se a fração dividendo pelo inverso da fração divisora. Eemplos:

13 a) b) c) d) e) * - * * * * 9 7 b) c) = 00 = Transforme em fração ordinária: a) b) c) = = 0 = 0 Simplifique as frações: 8) Eercícios Transforme em número misto: a) b) = 9 = 7 a) = c) = 8

14 Comparar as frações (sugestão: reduzi-las ao menor denominador e comparar os numeradores). OBS.: a < b lê-se a é menor do que b a > b lê-se a é maior do que b a), b), 6 c), 7 8 Resolva: a) 0 b) - c) - 6 d) - e) * f) * * 7 g) - * - 6 h) * - i) j) : - k) : * l) : m) : n)

15 o) * p) : 8 Simplifique: a) b) 9 : 7

16 V - POTÊNCIAS Definição: Potência de grau n de um número A é o produto de n fatores iguais a A. n A é a A A *A *A *A*... n é o epoente da n vezes base da potência; potência, que determina o seu grau. e) Toda potência de epoente ímpar tem o sinal da base: ³ = 7 ; (- )³ = - 7 = ; (- ) = - 9) Multiplicação de potências de mesma base Mantém-se a base comum e soma-se os epoentes. Assim: ³ = * * = 8 ³ = 8 (- ) = (- ) * (- ) * (- ) * (- ) = (- ) = Realmente: Eemplo: ³* ² * * * * vezes vezes vezes CASOS PARTICULARES: ² * 7 = 9 = * * * * * * * * = 9 a) A potência de epoente (º grau) é igual à base: A = A; = b) Toda potência de é igual a : ² = ; ³ = c) Toda potência de 0 é igual a 0: 0² = 0; 0³ = 0 d) Toda potência de epoente par é positiva: (- ) = 6; = 6; (- )² = 9; ² = 9 0) Divisão de potências de mesma base Mantém-se a base comum e diminuem-se os epoentes. 6 vezes 6 ***** 6 - Realmente: *** vezes

17 Eemplo: 7 : = = * * * = 8 ) Multiplicação de potências de mesmo grau (semelhantes) Multiplicam-se as bases e conserva-se o epoente comum. Realmente: ² * 7² = * * 7 * 7 = ( * 7)² Eemplo: ³ * ³ = * * * * * = ( * )³ = ³ = 7 ) Divisão de potências de mesmo grau (semelhantes) Dividem-se as bases e conserva-se o epoente comum. 0 Eemplo: 9 09 ) Epoente nulo Toda potência de base diferente de zero e epoente zero é igual a unidade. - 0 a :a a a 0 Realmente: a a :a Eemplo: (- ) 0 = Realmente: 7 Eemplo: 8³ : ³ = ³ = 6 * * 7 * ) Epoente negativo Qualquer número diferente de zero, elevado a epoente negativo é igual a uma fração cujo numerador é a unidade e cujo denominador é a mesma base da potência elevada ao mesmo epoente com o sinal positivo. ) Potenciação de potência Eleva-se a base ao produto dos epoentes. * ou vezes 6 * 6 Realmente: 6

18 Realmente: Eemplo: 7 * * - Todo número decimal equivalente a um produto do qual um fator é o número escrito como inteiro, e outro é uma potência de dez com epoente negativo, com tantas unidades no epoente quantas são as ordens decimais. Realmente: - 0,00 * ) Potências de 0 Efetuam-se as potências de 0 escrevendo à direita da unidade tantos zeros quantas forem as unidades do epoente. Eemplos: a) 0² = 00 b) 0 7 = c) 00 = * 00 = * 0² d) 000 = * 0³ e) = * 0 f) * 0 8 = ) Números decimais 7 Eemplos: a) 0,00 = 0 - b) 0,00 = * 0 - c) 0,00008 = 8 * 0 - d), = * 0 - e) * 0 - = 0,00 8) Eercícios a) ³ = b) 0 = c) (- )³ = d) (- )³ =

19 e) (- ) = f) (- ) = g) ³ * = h) ² * * = i) : = j) : ² * = k) * = l) (- ) * (- ) = m) : = n) (- 6 ) : 6 = o) (³) = p) (³) = q) ³ = r) [ (³)² ]² = s) ( * )³ = t) (² * * ) = u) = v) = w) * ) ( * ²) 0 = y) - = z) * - = aa) = bb) ( - * - ) - = cc) + * = dd) * = ee) : = Eprimir, utilizando potências de 0: a) = b) = c) 0,0 = d) 0,0000 = Efetuar, utilizando potência de 0: = 8

20 a) b) 000* * 0,0000 0,0000 = = 9) Propriedade É possível retirar um fator do radical, bastante que se divida o epoente do radicando pelo índice do radical. Eemplos: VI RADICAIS Definição: Denomina-se raiz de índice n (ou raiz n-ésima) de A, ao número ou epressão que, elevado à potência n reproduz A. OBS: Representa-se a raiz pelo símbolo n A Assim: n - índice da raiz A - radicando - radical a) * b) 80 * * 6 8 c) * * * d) 8 8: Reciprocamente, para introduzir um fator no radical, multiplicase o epoente do fator pelo índice do radical. Assim: * a) 6 porque ² = 6 b) 8 porque ³ = 8 c) 8 porque = 8 0) Adição e subtração de radicais semelhantes Radicais de mesmo índice e mesmo radicando são semelhantes. Na adição e subtração de radicais semelhantes, operam-se os coeficientes e conserva-se o radical. 9

21 Eemplos: a) b) ) Multiplicação e divisão de radicais de mesmo índice Multiplicam-se (dividem-se) os radicandos e dá-se ao produto (quociente) o índice comum. Eemplo: a) * * b) c) * * ** 0 * d) ) Potenciação de radicais Eleva-se o radicando à potência indicada e conserva-se o índice. 7 a) * * b) ) Radiciação de radicais * Multiplicam-se os índices e conserva-se o radicando. Eemplos: a) * b) ) Epoente fracionário Uma potência com epoente fracionário pode ser convertida numa raiz, cujo radicando é a base, o índice é o denominador do epoente, sendo o numerador o epoente do radicando. Eemplos: Eemplo: 0

22 a) p q a q a p d) 6 * 6 * *6 0 b) a a c) d) 6 6 ) Racionalização de denominadores º Caso: O denominador é um radical do º grau. Neste caso multiplica-se pelo próprio radical o numerador e o denominador da fração. Eemplo: º Caso: O denominador é uma soma ou diferença de dois termos em que um deles, ou ambos, são radicais do º grau. Neste caso multiplica-se o numerador e o denominador pela epressão conjugada do denominador. OBS: A epressão conjugada de a + b é a b. Na racionalização aparecerá no denominador um produto do tipo: (a + b) * (a b) = a² - b² Assim: ( + ) * ( ) = ² - ² = 9 = 6 a) b) c) * * * * 9 * * * 6 Eemplos: * a) * - - b) * - * - - * * - * - * -

23 6) Eercícios Efetuar: a) - 0 b) - 8 c) - 79 d) * 6 e) - * - 8 f) g) 6 h) * i) Dar a resposta sob forma de radical, das epressões seguintes: a) = b) = c) = * = d) 6 Racionalizar o denominador das frações seguintes: a) b) = = 7 j) k) l) c) d) = - =

24 e) - = Simplifique: a) 0-8 = VII OPERAÇÕES ALGÉBRICAS b) = c) - - 7) Epressões algébricas São indicações de operações envolvendo letras ou letras e números. Eemplos: a) a b b) a² + b + c c) 7a²b OBS: No eemplo, onde não aparece indicação de soma ou de diferença, temos um monômio em que 7 é o coeficiente numérico e a²b é a parte literal.

25 8) Operações com epressões algébricas I. Soma algébrica Somente é possível somar ou subtrair termos semelhantes (monômios que possuem a mesma parte literal). Para somar ou subtrair termos semelhantes (reduzir termos semelhantes) repete-se a parte literal e opera-se com os coeficientes. Eemplo: ²y y² + 7y² + ²y = 8²y + y² II. Multiplicação Multiplica-se cada termo do primeiro fator por todos os termos do segundo fator e reproduzem-se os termos semelhantes. Eemplo: (a²y) * (ay) = 6a³y² III. Divisão º Caso: Divisão de monômios: Divide-se o coeficiente numérico do dividendo pelo º coeficiente do divisor, e a parte literal do dividendo pela do divisor, observando-se as regras para divisão de potências de mesma base. º Caso: Divisão de polinômio por monômio: Divide-se cada termo do dividendo pelo monômio divisor. Eemplo: (a³b ) : (7a²) = 6a²b² 9) Produtos notáveis Há certos produtos de polinômios, que, por sua importância, devem ser conhecidos desde logo. Vejamos alguns deles: I. Quadrado da soma de dois termos: (a + b)² = a² + ab + b² O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro mais duas vezes o produto do primeiro pelo segundo mais o quadrado do segundo. Eemplo: ( + )² = ² + * + ² = + + ²

26 II. Quadrado da diferença de dois termos: (a - b)² = a² - ab + b² O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro menos duas vezes o produto do primeiro pelo segundo mais o quadrado do segundo. Eemplo: ( ) = ² + * * (- ) + (- )² = ² III. Produto da soma de dois termos por sua diferença: (a + b) * (a b) = a - b O produto da soma de dois termos por sua diferença é igual ao quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo. Eemplo: ( - ) * ( + ) = ² - ( )² = = - 0) Fatoração Fatorar um polinômio é escreve-lo sob a forma de um produto indicado. Fator comum dos termos de um polinômio é o monômio cujo coeficiente numérico é o máimo divisor comum dos coeficientes dos termos do polinômio e cuja parte literal é formada pelas letras comuns com os menores epoentes. Apresentando um fator comum, o polinômio pode ser escrito como o produto de dois fatores: o º é o fator comum e o º é obtido dividindo-se o polinômio original pelo fator comum. Eemplos: a) Fatorando o polinômio a² + 8a²³ + a³ tem-se: a² 8a²³ a³ a² 8a²³ a³ a a a² a² a a a b) Fatorar: ²y + y³ + ². O fator comum é ². Assim: ²y + y³ + ² = ² (y + ²y³ + ) ) Eercícios

27 Efetuar: a) a - 7ab b - a ab - b = b) y - 7 y y - y -8 y y c) 7y * -8 y* y d) a b c* a - b = e) - y * - y = = = = f) : = g) a bc a b c abc: abc - = h) i) y 8a = j) ab c* ab c = VIII EQUAÇÕES DO º GRAU UM BREVE RELATO DA HISTÓRIA DA EQUAÇÃO Fatorar: a) a² - 0ab = b) a² 6b² + = As equações foram introduzidas pelo conselheiro do rei da França, Henrique IV, o francês François Viète, nascido em 0. Através da matemática Viète decifrava códigos secretos que era mensagens escritas com a substituição de letras por numerais. Desta 6

28 forma Viète teve uma idéia simples mas genial: fez o contrário, ou seja, usou letras para representar os números nas equações. O sinal de igualdade foi introduzido por Robert Recorde (matemático inglês) que escreveu em um de seus livros que para ele não eistiam duas coisas mais parecidas que duas retas paralelas. Um outro matemático inglês, Thomas Harriot, gostou da idéia de seu colega e começou a desenhar duas retas para representar que duas quantidades são iguais: Eemplo: 00 cm m Assim, diminuiu-se um pouco este sinal, =, passando a usá-lo nas equações de Viète. Até o surgimento deste sistema de notação as equações eram epressas em palavras e eram resolvidas com muita dificuldade. A notação de Viète significou o passo mais decisivo e fundamental para construção do verdadeiro idioma da Álgebra: as equações. Por isso, Fraçois Viète é conhecido como o Pai da Álgebra. ) Equação Equação é uma igualdade que só se verifica para determinados valores atribuídos às letras (que se denominam incógnitas). Incógnita: Quantidade desconhecida de uma equação ou de um problema; aquilo que é desconhecido e se procura saber; enigma; mistério. (Dicionário Silveira Bueno Editora LISA) Eemplo: a) - só é verdade para = 7 º membro º membro b) + y = 7 só é verdade para alguns valores de e y, como por eemplo = e y = ou = e y =. Os valores atribuídos às incógnitas que tornam verdadeiras as igualdades denominam-se raízes da equação. Se a equação contiver apenas uma incógnita e se o maior epoente dessa incógnita for então a equação é dita equação do º grau a uma incógnita. ) Resolução de uma equação do º grau a uma incógnita 7

29 Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma equação do º grau a uma incógnita, consegue-se resolve-la isolando-se a incógnita no º membro, transferindo-se para o º membro os termos que não contenham a incógnita efetuando-se a operação inversa (as operações inversas são: adição e subtração; multiplicação e divisão; potenciação e radiciação). Se a equação envolver simultaneamente denominadores e adição ou subtração, o primeiro passo será eliminar os denominadores, o que se faz mediante a aplicação da seguinte regra: Calcula-se o m.m.c. dos denominadores; divide-se o m.m.c. encontrado por cada um dos denominadores e multiplicamse os resultados pelos respectivos numeradores. Eemplos: a) + = 7 + = 7 = b) = 0 + = 0 + = 8 c) 8 * d) * Os passos seguintes são descritos no eemplo a seguir: º Passo: Eliminam-se os denominadores, se houver: m.m.c. (; ; ) = 0 Logo: * ( ) 0 * ( + ) = 6 * ( 6) Se o coeficiente da incógnita for negativo, convém, utilizar as operações dos sinais (capítulo III Números relativos): º Passo: Eliminam-se os parênteses, efetuando as multiplicações indicadas: = 6 8

30 º Passo: Transpõem-se os termos que contém a incógnita para o º membro, e os independentes (os que não contém a incógnita) para o º, efetuando as operações necessárias: 0 = ) Sistema de equação do º grau com duas incógnitas A forma genérica de um sistema é: a by c onde a, b, c, m, n, p (Reais) m ny p º Passo: Reduzem-se os termos semelhantes em cada membro: -9 = º Passo: Divide-se os dois membros pelo valor que o está sendo multiplicado, desta maneira isola-se a incógnita: º Passo: Sendo o divisor ou o dividendo negativo, a fração passa a ser negativa também: - 9 VERIFICAÇÃO OU PROVA REAL Substitui-se a raiz encontrada em cada um dos membros da equação dada. Os valores numéricos devem ser iguais a. Equação a duas incógnitas: Uma equação a duas incógnitas admite infinitas soluções. Por eemplo, a equação y = é verificada para um número ilimitado de pares de valores de e y; entre estes pares estariam: ( = ; y = ), ( = ; y = 0), ( = -; y = -6), etc. b. Sistema de duas equações a duas incógnitas: resolver um sistema de suas equações a duas incógnitas é determinar os valores de e y que satisfaçam simultaneamente às duas equações. Por eemplo o sistema: y 6 tem solução para y y Pois apenas estes valores satisfazem simultaneamente às duas igualdades. (Verifique!) 9

31 Estudar-se-á nesta apostila três métodos de solução para um sistema, são eles: Substituição, comparação e adição. SUBSTITUIÇÃO 0 y y 9y 8 y * 8 y y y 8 equação º) Seja o sistema: y equação º) Isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por eemplo, o valor de na equação : y 8 8 y 8 y equação º) O valor obtido para y é levado à equação (em que já está isolado) e determina-se : 8 * 8 6 6º) A solução do sistema é: = e y = º) Substitui-se da equação pelo seu valor (equação ): 8 - y * y equação º) Resolve-se a equação determinando-se o valor de y: º) Seja o sistema: COMPARAÇÃO 7 y y 7 º) Isola-se a mesma incógnita nas duas equações: 0

32 y e 7 7 y ADIÇÃO º) Igualam-se os segundos membros pois os primeiros são iguais ( = ): - y 7 y 7 º) Resolve-se a equação e determina-se y: * y 7 * 7 y 6 y 9 y 9y 6 y º) O valor de y é levado a qualquer das equações em que está isolado e determina-se o valor de : - y * 7 7 6º) A solução do sistema é: = e y = 7 7 Este método consiste em somar, membro a membro, as duas equações com o objetivo de, nesta operação, eliminar uma das incógnitas e só é vantajoso no caso de os coeficientes de uma das incógnitas serem simétricos. Eemplos: y equação a) y 0 equação Somando, membro a membro, vem: Substituindo o valor de na equação (ou na equação, fica a critério do aluno), vem: y y y 7 y 7 b) y *() 0 - y 6 Somando, membro a membro, vem:

33 Substituindo o valor de na ª equação (ou na ª, fica a critério do aluno), vem: * y 7 y 7 y y k) 6 l) ) Eercícios Resolver as seguintes equações: a) 8 b) 0 c) 7 8 d) 7 e) 6 f) g) h) 0 i) 9 j) * * 7 0 Resolver os seguintes sistemas de equações: a) b) c) d) y y 6y 9 7 y y y y y Considere o problema:

34 A idade do pai é o dobro da idade do filho. Há 0 anos atrás, a idade do pai era o triplo da idade do filho. Qual é a idade do pai e do filho? IX EQUAÇÕES DO º GRAU Equação do º grau na incógnita, é toda igualdade do tipo: a. ² + b. + c = 0 onde a, b, c são números reais e a é não nulo (a 0). A equação é chamada de º grau ou quadrática devido à incógnita apresentar o maior epoente igual a. Se tivermos b 0 e c 0 teremos uma equação completa. Se tivermos b = 0 ou c = 0 teremos uma equação incompleta. 6) Resolvendo Equações de º Grau Quando a equação de º grau for incompleta sua resolução é bastante simples, veja: º caso: b = 0 e c = 0; temos então: Eemplo: ² = 0 ² = 0 = 0 S = {0} º caso: c = 0 e b 0; temos então: Eemplo: ² - = 0. ( ) = 0 = 0 ou = 0 = = S = {0; } º caso: b = 0 e c 0; temos então: Eemplo: ² - = 0 ² = = = e = - S = {-; } a. ² = 0 a. ² + b. = 0 a. ² + c = 0 A resolução da equação completa de º grau é obtida através de uma fórmula que foi demonstrada por Bhaskara, matemático

35 hindu nascido em ; por meio dela sabemos que o valor da 7) Eercícios incógnita satisfaz a igualdade: Determinar as raízes das seguintes equações quadráticas: Fórmula de Bhaskara b b².a.c.a a) A fórmula apresentada é uma simplificação de duas fo rmulas; veja: b *a *c > 0 têm-se duas raízes reais e diferentes = 0 têm-se duas raízes reais e iguais < 0 têm-se duas raízes imaginárias e b) 8 0 c) 0 d) e) 6 0 f) 8 0 g) h) 8 0 b *a i) Prever a natureza das raízes das equações: OBS: Nunca teremos a = 0, pois se houver, não eistirá a equação de segundo grau visto que o ² seria anulado. a) 0 b) 0

36 c) 0 Determinar mentalmente as raízes das equações: a) 6 0 b) 0 c) 0 d) 0 0 e) 0 0 Resolver as seguintes equações: a) a b b) 8 X EQUAÇÕES IRRACIONAIS Definição: Uma equação é denominada irracional quando apresenta incógnita sob radical ou incógnita com epoente fracionário. 8) Resolução de uma equação irracional Durante o processo de solução de uma equação irracional com índice do radical igual a (ou outro qualquer) é necessário elevar ao quadrado (ou em caso de epoente diferente de, eleva-se ao que se fizer necessário) ambos os membros da equação e esta operação pode provocar o aparecimento de raízes estranhas, isto é, valores que realmente não verificam a

37 6 equação original. Este fato obriga que toda raiz obtida deve ser verificada na equação original e verificando a igualdade. Eemplos: a) Determinar as raízes da equação: 0 Isola-se o radical em um dos membros: Elevam-se ambos os membros ao quadrado, para eliminar a raiz: 6 Determina-se e verifica-se na equação original. Verificação: b) Determinar as raízes da equação: Isolando o radical no º membro: Elevando-se ambos os membros ao quadrado: 0 As raízes da equação do º grau são: e 0 Verificando as raízes na equação irracional: Para = Para =-

38 Observe que apenas =0 verifica a igualdade, assim a raiz da equação original é 0. 9) Eercícios a) 0 b) 0 c) 0 d) e) 7 f) 9 g) h) 9 7

39 XI INEQUAÇÕES DO º GRAU 0) Símbolos de desigualdades São símbolos que permitem uma comparação entre duas grandezas. a > b (a é maior do que b) a < b (a é menor do que b) a b (a é maior ou igual a b) a b (a é menor ou igual a b) Eemplos: a) 7 > (7 é maior do que ). b) < 6 ( é menor do que 6). c) ( é menor ou igual a ). d) y (y é maior ou igual a ). e) < ( é maior do que e menor ou igual a ). ) Inequação do º grau Inequação do º grau é uma desigualdade condicionada em que a incógnita é de º grau. Eemplo: > A veracidade da desigualdade está condicionada ao valor de. Observa-se que o º membro será maior do que o º membro quando se atribui a qualquer valor maior do que. Isto é: > > indica um conjunto de valores denominado solução da inequação. Para determinar-se o conjunto-solução de uma inequação do º grau isola-se no º membro de forma à solução de uma equação do º grau, e sempre que se multiplicar ou dividir a inequação por um número negativo, inverte-se o sinal da desigualdade. Eemplos: a) 8

40 b) ) Eercícios 0 0 Resolver as seguintes inequações: a) b) c) 6 d) 7 e) f) 7 7 g) 9 7 XII PROPORCIONALIDADE ) Razão Seja dois números genéricos a e b. A razão entre a e b é a representada por, a/b ou a : b, sendo b 0. b ) Proporção Proporção é a igualdade de duas razões. Seja a proporção: a c ou a : b c : d ou a : b :: c : d. b d Seus elementos se denominam: a - primeiro termo a e b - etremos b - segundo termo b e c - meios c - terceiro termo a e c - antecedentes d - quarto termo b e d - conseqüentes 9

41 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL: Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto dos etremos. Diretamente proporcionais: quando a razão entre e y é constante. k ou ky y Considerando as proporções: a c então a *d b* c b d 8 então *6 * 8 6 então * * A principal aplicação desta propriedade é a determinação de um elemento desconhecido na proporção. Eemplificando: Determine na proporção: 0 então * * 0 ou 6 ) Grandezas diretamente ou inversamente proporcionais Duas grandezas e y são denominadas: Inversamente proporcionais: quando o produto delas é constante. * y k ou k y Sendo k denominada constante de proporcionalidade. Eemplos: a) Seja um carro que se desloca com velocidade constante em trajetória retilínea. A tabela mostra o deslocamento do carro em função do tempo. Tempo (s) Deslocamento (m) A pergunta é: tempo e 0 deslocamento são 0 grandezas diretamente ou 60 inversamente 80 proporcionais? 0

42 Chamado de o deslocamento e t o tempo, observa-se que a razão t 0 0 é constante. t Assim e t são grandezas diretamente proporcionais e a constante de proporcionalidade vale 0 (que é a velocidade do carro). 00 Note que PV é constante. PV Assim: P e V são grandezas inversamente proporcionais com constante de proporcionalidade igual a 00. 6) Regra de três simples Utilizamos regra de três simples na solução de problemas que envolvem grandezas proporcionais. Eemplos: b) Um gás é mantido à temperatura constante em um recipiente de volume variável. Quando se altera o volume do gás a sua pressão também se modifica. Registraram-se em uma tabela os valores correspondentes da pressão (P) e volume (V). Pressão Volume 0 0 P e V são grandezas 0 0 diretamente ou 80 inversamente 00 proporcionais? 00 a) Um automóvel se desloca com velocidade constante percorrendo 0 km em hora. Qual o tempo gasto para percorrer 00 km? SOLUÇÃO As grandezas envolvidas são diretamente proporcionais. Teremos então uma regra de três simples e direta. Dispomos os dados do problema colocando frente `frente aqueles que se correspondem. Marcamos no local do valor procurado: 0 km... h 00 km...

43 Sendo a regra de três simples e direta, tem-se: 0 (as grandezas são dispostas na mesma ordem de 00 correspondência). Aplicando a propriedade fundamental das proporções, vem: 0* *00, horas 7) Eercícios Resolva os seguintes eercícios: b) Dois litros de gás eercem uma pressão de 0, atm. Cinco litros do mesmo gás, à mesma temperatura, eercerão que pressão? SOLUÇÃO As grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, teremos uma regra de três simples e inversa. Dispondo os dados do problema: litros... 0, atm litros... Sendo a regra de três inversa, as grandezas são dispostas de forma que na proporção os termos do º membro ficam invertidos. ou *0, * 0,6 atm 0, a) Uma bomba eleva 7 litros de água em 6 minutos. Quantos litros elevará em hora e 0 minutos? b) Doze operários levaram dias para eecutar uma determinada obra. Quantos dias levarão 0 operários para eecutar a mesma obra? c) Num livro de 00 páginas há 0 linhas em cada página. Se houvesse linhas em cada página, quantas páginas teria o livro? d) Metade de uma obra foi feita por 0 operários em dias. Quantos tempo levarão para terminar essa obra com operários a mais?

44 e) Com uma certa quantidade de cobre fabricam-se 600 B metros de fio com seção de mm². Se a seção for de a c 8 mm², quantos metros de fio poderão ser obtidos? C b A No triângulo retângulo ao lado consideremos o ângulo C formado pelo lado b e a hipotenusa a. O lado b denomina-se cateto adjacente ao ângulo C. (É o cateto XIII RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 8) Triângulo retângulo Um triângulo retângulo é aquele que tem um ângulo reto (90º). que faz parte da constituição do ângulo). O lado c denomina-se cateto oposto ao ângulo C. Os lados do triângulo e um dos ângulos (não o reto), podem ser relacionados por: B c A a b C Z y Y z X S t R r s T sen C cateto oposto hipotenusa c a Em um triângulo retângulo temos: a) Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto. Nas figuras acima são hipotenusas: a, e r. cos C cateto adjacente hipotenusa b a b) Catetos: são os outros dois lados do triângulo. Nas figuras são catetos: b, c; y, z e s, t. 9) Relações trigonométricas no triângulo retângulo tgc sen C cos C cateto oposto cateto adjacente c b

45 Eistem tabelas que fornecem os diversos valores de senos, cosenos e tangentes dos mais diversos ângulos. Assim, conhecido um ângulo de um triângulo retângulo e um dos lados, pode-se determinar os demais lados. A seguir temos uma tabela com os valores das funções trigonométricas para os ângulos de 0º, º e 60º. sen 60º c * m b cos 60º b a cos 60º a b * c a c a sen 60º m C a b B 60º c A Eemplos: Seno Co-seno Tangente 0 graus graus 60 graus b) Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede ª ) ª ) m e um dos catetos, m. Determinar o ângulo formado pela hipotenusa e por esse cateto. Determine o outro cateto. c, cos a da tabela 60º b a sen *sen 60º * b, A m a) Em um triângulo retângulo a hipotenusa vale m c =,m b e dos ângulos agudos vale 60º. Determine os dois B a =m C catetos do triângulo.

46 60) Eercícios c) Em um triângulo retângulo os lados valem m, m e m. Determine o seno, o co-seno e a tangente do ângulo formado entre o lado de m e o de m. sen 0,8 cos 0,6 tg, m m m Todo triângulo de lado, e, ou múltiplos destes valores, é denominado Triângulo Pitagórico. a) Dado o triângulo retângulo abaio, calcular: ii. cos iii. tg b) Um ângulo de um triângulo mede 0º e o cateto que se opõe a este ângulo vale cm. Calcular a hipotenusa e o outro cateto. c) Num triângulo retângulo a hipotenusa mede cm e um dos ângulos agudos vale º. Calcular a medida comum dos catetos. d) Num triângulo retângulo, as medidas dos dois catetos são iguais. Calcular a medida comum dos ângulos agudos. e) Calcular os ângulos formados pelos catetos com a hipotenusa de um triângulo retângulo sabendo que um dos catetos é a metade da hipotenusa. i. sen f) Calcular e y na figura a seguir:

47 y 6 0 º 6 m Um ponto situado em um plano cartesiano tem sua posição definida por um par de números (coordenadas do ponto). y XIV PLANO CARTESIANO (SEU PRODUTO, RELAÇÕES E FUNÇÕES) 6) Os eios cartesianos Dois eios graduados, perpendiculares entre si, com origens coincidentes, são denominados eios cartesianos. y (eio das ordenadas) (eio das abscissas) origem ) Um ponto no plano cartesiano P P P P,, - 0, - -, P - P O primeiro valor numérico representa a abscissa do ponto e o segundo a ordenada do ponto. 6) Uma reta no plano cartesiano Um conjunto de pontos representados em um plano cartesiano pode resultar em uma reta. Tal fato acontece quando atribuímos os mais diversos valores a em uma equação característica (a seguir representada) e obtemos os valores de y correspondentes P P 6

48 y = a * + b Esta equação é denominada equação reduzida da reta, sendo que a e b necessariamente são valores constantes. b) Reta paralela ao eio O coeficiente angular (a) é igual a zero. y A equação fica y = b A sua representação gráfica nos mostra que: 0 b 0 y a = tg (coeficiente angular). b = valor de y onde a reta intercepta o eio das ordenadas (coeficiente linear). c) Reta paralela ao eio y O valor de é constante. y 6) Casos particulares 0 a) Reta que passa pela origem O coeficiente linear (b) é igual a zero. Eemplos: y A equação fica: y = a * a) Representar graficamente a equação y *. Solução: O coeficiente angular é. Como tg 60º = 0, o ângulo que a reta forma com o eio é 60º. 7

49 Ainda, a reta não apresenta coeficiente linear, isto é, a reta passa pela origem. Representando-a: y y 60º 0 b) Representar graficamente y = 0. Solução: Como y é constante a reta deve perpendicular ao eio y. y 0 ser C D A 0, - B, 0, -, b) Dê as coordenadas dos pontos P, Q, R e S da figura a seguir. y 0 Q 6) Eercícios a) Situe os pontos A, B, C e D no plano cartesiano a seguir R P S - 8

50 c) Qual a representação gráfica da reta de equação y y y e. 0º 0 a. y 60º 0 d) O gráfico da reta y = é: y b. - y 0º a. 0 y 0 º c. 60º 0 y 0 60º b. y d. - c. 0 9

51 y XVI NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL d. 0 º y GEOMETRIA PLANA e. º 0 66) Definição e apresentação da Geometria Plana Geometria Plana possui como sua principal característica pertencer ao R, isto é, possui duas dimensões sendo estas e y como em um plano cartesiano, também conhecidas como base (b) e altura (h). OBS: o b da base e o h da altura provem do inglês onde base = base e altura = height. Na Geometria Plana podemos encontrar a área (A) e o perímetro (P) das figuras, onde: Perímetros pode-se definir como sendo o comprimento do contorno de uma figura. Área é o região do plano limitado pelo perímetro 0

52 Toda figura plana possui uma fórmula para encontrar o valor de seu perímetro e sua área, veja: Losango 67) Apresentação das figuras planas e suas fórmulas Quadrado A = b * h mas como b = l e h = l A = l * l logo A = l² D *d A P = * l Retângulo P = l + l + l + l P = * l Paralelogramo A b * h P = * a + * b A = b * h P = * a + * b Trapézio A B* b* h P = a + b + c + d

53 A * r Triângulo Qualquer b * h A Circunferência P = a + b + c A * * R Triângulo Eqüilátero l A P = * l GEOMETRIA ESPACIAL 68) Definição e apresentação da Geometria Espacial Círculo

54 Geometria Espacial possui como sua principal característica pertencer ao R³, isto é, possui três dimensões sendo estas, y e z como no espaço, também conhecidos como base (b) e altura (h) e espessura (e). Pirâmide Na Geometria Espacial podemos encontrar o volume (V) e a área lateral (S), onde: V * B* h B é a área da base da pirâmide 69) Apresentação das figuras espaciais e suas fórmulas Cilindro circular reto Cubo V = * r² * h V = b * h * e r S * * r * h S = 6 * l² Cone circular reto V * * r * h S * r * r h

55 Esfera K epsilon zeta eta teta iota kapa lambda mi O ALFABETO GREGO CURIOSIDADE V * * r S * * r v ni csi ômicron pi ro sigma tau ipsilon alfa beta gama delta fi qui psi omega

56

Acadêmico: Projeto de Ensino: Curso de Matemática Básica

Acadêmico: Projeto de Ensino: Curso de Matemática Básica O gênio é composto por % de talento e de 8% de perseverante aplicação (Ludwing Van Beethoven) Acadêmico: Projeto de Ensino: Curso de Matemática Básica SUMÁRIO NÚMEROS E OPERAÇÕES Introdução Conjunto dos

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

NIVELAMENTO 2007/1 MATEMÁTICA BÁSICA. Núcleo Básico da Primeira Fase

NIVELAMENTO 2007/1 MATEMÁTICA BÁSICA. Núcleo Básico da Primeira Fase NIVELAMENTO 00/ MATEMÁTICA BÁSICA Núcleo Básico da Primeira Fase Instituto Superior Tupy Nivelamento de Matemática Básica ÍNDICE. Regras dos Sinais.... Operações com frações.... Adição e Subtração....

Leia mais

Possibilitar ao candidato condições para que ele possa fazer uma breve revisão dos conteúdos no ensino fundamental.

Possibilitar ao candidato condições para que ele possa fazer uma breve revisão dos conteúdos no ensino fundamental. INTRODUÇÃO Esse trabalho abordará alguns conceitos importantes sobre a Matemática no Ensino Fundamental. Além desse material, indicamos que você leia livros, acesse sites relacionados à Matemática para

Leia mais

3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS

3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS 3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS Introdução É o conjunto de todos os números que estão ou podem ser colocados em forma de fração. Fração Quando dividimos um todo em partes iguais e queremos representar

Leia mais

Sumário 1.OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS...2. 1.1 Adição e Subtração de Números Racionais...2. 1.2 Multiplicação e Divisão de Números Racionais...

Sumário 1.OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS...2. 1.1 Adição e Subtração de Números Racionais...2. 1.2 Multiplicação e Divisão de Números Racionais... Sumário 1.OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS...2 1.1 Adição e Subtração de Números Racionais...2 1.2 Multiplicação e Divisão de Números Racionais...2 2.OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS...4 2.1 Adição e Subtração

Leia mais

Frações. Números Racionais

Frações. Números Racionais Frações Números Racionais Consideremos a operação 4:5 =? onde o dividendo não é múltiplo do divisor. Vemos que não é possível determinar o quociente dessa divisão no conjunto dos números porque não há

Leia mais

Preparação para o teste intermédio de Matemática 8º ano

Preparação para o teste intermédio de Matemática 8º ano Preparação para o teste intermédio de Matemática 8º ano Conteúdos do 7º ano Conteúdos do 8º ano Conteúdos do 8º Ano Teorema de Pitágoras Funções Semelhança de triângulos Ainda os números Lugares geométricos

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva nos pontos onde e Vamos determinar a reta tangente à curva nos pontos de abscissas

Leia mais

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B.

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B. I- CONCEITOS INICIAIS - Distância entre dois pontos na reta E) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B. d(a,b) = b a E: Dados os pontos A e B de coordenadas

Leia mais

Fundamentos Tecnológicos

Fundamentos Tecnológicos 1 2 Potenciação Fundamentos Tecnológicos Potenciação, radiciação e operações algébricas básicas Prof. Flavio Fernandes Dados um número real positivo a e um número natural n diferente de zero, chama-se

Leia mais

Numa turma de 26 alunos, o número de raparigas excede em 4 o número de rapazes. Quantos rapazes há nesta turma?

Numa turma de 26 alunos, o número de raparigas excede em 4 o número de rapazes. Quantos rapazes há nesta turma? GUIÃO REVISÕES Equações e Inequações Equações Numa turma de 6 alunos, o número de raparigas ecede em 4 o número de rapazes. Quantos rapazes há nesta turma? O objectivo do problema é determinar o número

Leia mais

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA Autor: Carlos Safreire Daniel Ramos Leandro Ferneta Lorival Panuto Patrícia de

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO

INSTITUTO TECNOLÓGICO PAC - PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DE CONTEÚDOS. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO BÁSICO. DISCIPLINAS: MATEMÁTICA & ESTATÍSTICA. PROFº.: PROF. DR. AUSTER RUZANTE 1ª SEMANA DE ATIVIDADES DOS CURSOS DE TECNOLOGIA

Leia mais

Geometria Analítica Plana.

Geometria Analítica Plana. Geometria Analítica Plana. Resumo teórico e eercícios. 3º Colegial / Curso Etensivo. Autor - Lucas Octavio de Souza (Jeca) Estudo de Geometria Analítica Plana. Considerações gerais. Este estudo de Geometria

Leia mais

4 Mudança de Coordenadas

4 Mudança de Coordenadas Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Última atualização: 14 de outubro de 006 4 Mudança de Coordenadas Translação e Rotação de Curvas no R² Introdução O enfoque dos 3 primeiros capítulos

Leia mais

A trigonometria do triângulo retângulo

A trigonometria do triângulo retângulo A UA UL LA A trigonometria do triângulo retângulo Introdução Hoje vamos voltar a estudar os triângulos retângulos. Você já sabe que triângulo retângulo é qualquer triângulo que possua um ângulo reto e

Leia mais

Conteúdo Programático Anual MATEMÁTICA

Conteúdo Programático Anual MATEMÁTICA MATEMÁTICA 1º BIMESTRE 5ª série (6º ano) CALCULANDO COM NÚMEROS NATURAIS 1. Idéias associadas à adição 2. Idéias associadas à subtração 3. Idéias associadas à multiplicação 4. Idéias associadas à divisão

Leia mais

Campus Sertãozinho. Apostila de Matemática Básica Prof. Msc. Luiz Carlos Leal Junior. Aluno: Curso: Turma: APOSTILA MATEMÁTICA BÁSICA

Campus Sertãozinho. Apostila de Matemática Básica Prof. Msc. Luiz Carlos Leal Junior. Aluno: Curso: Turma: APOSTILA MATEMÁTICA BÁSICA APOSTILA MATEMÁTICA BÁSICA Este material serve como introdução aos conceitos matemáticos, adequando-se às necessidades dos alunos do CEFET/ SP, UNED de Sertãozinho. Nele estão conteúdos dos níveis básico

Leia mais

b) Sinais diferentes o resultado será negativo: Ex.: (+2 ) (-5) = - 10 (-20) : (+4) = - 5 (+8 ) (-6) = - 48 (+12) : (-2) = - 6

b) Sinais diferentes o resultado será negativo: Ex.: (+2 ) (-5) = - 10 (-20) : (+4) = - 5 (+8 ) (-6) = - 48 (+12) : (-2) = - 6 I - NÚMEROS INTEIROS RELATIVOS Número relativo é o que resulta da comparação de uma grandeza capaz de variar em dois sentidos opostos sentido da grandeza é caracterizado pelas palavras POSITIVO e NEGATIVO

Leia mais

MATERIAL MATEMÁTICA I

MATERIAL MATEMÁTICA I MATERIAL DE MATEMÁTICA I CAPÍTULO I REVISÃO Curso: Administração 1 1. Revisão 1.1 Potência de Epoente Inteiro Seja a um número real e m e n números inteiros positivos. Podemos observar as seguintes propriedades

Leia mais

AULA DE REPOSIÇÃO 001 / 3º ANO

AULA DE REPOSIÇÃO 001 / 3º ANO UL DE REPOSIÇÃO 00 / 3º NO Introdução Inicialmente, para a primeira aula, será feita uma retomada de todo o assunto já estudado, uma vez que não é nada fácil simplesmente retomar o conteúdo sem que sejam

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Apontamentos: Curso de Conhecimentos Básicos de Matemática Cursos do Departamento de Gestão Maria Cristina

Leia mais

Álgebra. SeM MiSTéRio

Álgebra. SeM MiSTéRio Álgebra SeM MiSTéRio Série SeM MiSTéRio Alemão Sem Mistério Álgebra Sem Mistério Cálculo Sem Mistério Conversação em Alemão Sem Mistério Conversação em Espanhol Sem Mistério Conversação em Francês Sem

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

PROVA DO VESTIBULAR ESAMC-2003-1 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA M A T E M Á T I C A

PROVA DO VESTIBULAR ESAMC-2003-1 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA M A T E M Á T I C A PROVA DO VESTIBULAR ESAMC-- RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA M A T E M Á T I C A Q. O valor da epressão para = é : A, B, C, D, E, ( (,..., ( ( RESPOSTA: Alternativa A. Q. Sejam A

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº10 Prof. Daniel Szente

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº10 Prof. Daniel Szente Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº10 Prof. Daniel Szente Assunto: Função exponencial e logarítmica 1. Potenciação e suas propriedades Definição: Potenciação é a operação

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias

Equações Diferenciais Ordinárias Equações Diferenciais Ordinárias Uma equação diferencial é uma equação que relaciona uma ou mais funções (desconhecidas com uma ou mais das suas derivadas. Eemplos: ( t dt ( t, u t d u ( cos( ( t d u +

Leia mais

Preparatório para Colégio Naval, EPCAr, Colégio Militar (ensino médio) e parcial (ver conteúdo abaixo) para Pré-IME, Pré-ITA, EsPCEx, EEAer, ENEM.

Preparatório para Colégio Naval, EPCAr, Colégio Militar (ensino médio) e parcial (ver conteúdo abaixo) para Pré-IME, Pré-ITA, EsPCEx, EEAer, ENEM. O ALGEBRISTA Autor: Laércio Vasconcelos www.laercio.com.br Livro de ÁLGEBRA do ensino fundamental (6º ao 9º ano) Preparatório para Colégio Naval, EPCAr, Colégio Militar (ensino médio) e parcial (ver conteúdo

Leia mais

Construção dos números racionais, Números fracionários e operações com frações

Construção dos números racionais, Números fracionários e operações com frações Construção dos números racionais, Números fracionários e operações com frações O número racional pode ser definido a partir da aritmética fechamento da operação de divisão entre inteiros ou partir da geometria

Leia mais

Conteúdo. Apostilas OBJETIVA - Ano X - Concurso Público 2015

Conteúdo. Apostilas OBJETIVA - Ano X - Concurso Público 2015 Apostilas OBJETIVA - Ano X - Concurso Público 05 Conteúdo Matemática Financeira e Estatística: Razão; Proporção; Porcentagem; Juros simples e compostos; Descontos simples; Média Aritmética; Mediana; Moda.

Leia mais

Truques e Dicas. = 7 30 Para multiplicar fracções basta multiplicar os numeradores e os denominadores: 2 30 = 12 5

Truques e Dicas. = 7 30 Para multiplicar fracções basta multiplicar os numeradores e os denominadores: 2 30 = 12 5 Truques e Dicas O que se segue serve para esclarecer alguma questão que possa surgir ao resolver um exercício de matemática. Espero que lhe seja útil! Cap. I Fracções. Soma e Produto de Fracções Para somar

Leia mais

Retas e Planos. Equação Paramétrica da Reta no Espaço

Retas e Planos. Equação Paramétrica da Reta no Espaço Retas e lanos Equações de Retas Equação aramétrica da Reta no Espaço Considere o espaço ambiente como o espaço tridimensional Um vetor v = (a, b, c) determina uma direção no espaço Dado um ponto 0 = (x

Leia mais

MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014 / 2015

MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014 / 2015 GRUPO DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014 / 2015 (Em conformidade com o Programa de Matemática homologado em 17 de junho de 2013 e com as de Matemática homologadas em 3

Leia mais

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros . Conjuntos numéricos Objetivo: aprender sobre conjuntos numéricos, suas operações e propriedades..1 Conjunto dos números naturais (IN) O conjunto dos números naturais é representado por IN e IΝ{0;1;;;...}.

Leia mais

CPV 82% de aprovação dos nossos alunos na ESPM

CPV 82% de aprovação dos nossos alunos na ESPM CPV 8% de aprovação dos nossos alunos na ESPM ESPM Resolvida Prova E 11/novembro/01 MATEMÁTICA 1. A distribuição dos n moradores de um pequeno prédio de 4 5 apartamentos é dada pela matriz 1 y, 6 y + 1

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Eletricidade e Magnetismo - Lista de Exercícios I CEFET-BA / UE - VITÓRIA DA CONQUISTA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Carga Elétrica e Lei de Coulomb 1. Consideremos o ponto P no centro de um quadrado

Leia mais

Revisão Extra UECE. 1. (Espcex- 2013) A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5. 1 0 no intervalo 0,5 é

Revisão Extra UECE. 1. (Espcex- 2013) A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5. 1 0 no intervalo 0,5 é 1. (Espce- 01) A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P() do º grau no intervalo 0,5. O número de raízes reais da equação a) 0 b) 1 c) d) e) P 1 0 no intervalo 0,5 é. (Ufrn 01) Considere,

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 2011 1 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 2011 1 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR a Fase Profa. Maria Antônia Gouveia. Questão. Considerando-se as funções f: R R e g: R R definidas por f(x) = x e g(x) = log(x² + ), é correto afirmar: () A função

Leia mais

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é 6. 9. 2. 3) A área total bordada com a cor mostarda é (5400 + 3700) cm 2 = 9100 cm 2

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é 6. 9. 2. 3) A área total bordada com a cor mostarda é (5400 + 3700) cm 2 = 9100 cm 2 MATEMÁTICA 1 Um tapete deve ser bordado sobre uma tela de m por m, com as cores marrom, mostarda, verde e laranja, da seguinte forma: o padrão quadrado de 18 cm por 18 cm, mostrado abaio, será repetido

Leia mais

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980 Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.

Leia mais

matemática álgebra 2 potenciação, radiciação, produtos notáveis, fatoração, equações de 1 o e 2 o graus Exercícios de potenciação

matemática álgebra 2 potenciação, radiciação, produtos notáveis, fatoração, equações de 1 o e 2 o graus Exercícios de potenciação matemática álgebra equações de o e o graus Exercícios de potenciação. (FUVEST ª Fase) Qual desses números é igual a 0,064? a) ( 80 ) b) ( 8 ) c) ( ) d) ( 800 ) e) ( 0 8 ). (GV) O quociente da divisão (

Leia mais

IFSP - EAD - GEOMETRIA TRIÂNGULO RETÂNGULO CONCEITUAÇÃO :

IFSP - EAD - GEOMETRIA TRIÂNGULO RETÂNGULO CONCEITUAÇÃO : IFSP - EAD - GEOMETRIA TRIÂNGULO RETÂNGULO CONCEITUAÇÃO : Como já sabemos, todo polígono que possui três lados é chamado triângulo. Assim, ele também possui três vértices e três ângulos internos cuja soma

Leia mais

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA OBJETIVOS: 6 ano Levar os estudantes a reconhecerem, em situações cotidianas, as diferentes funções, os diferentes significados e as representações dos números, operações, medidas

Leia mais

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz setor 08 080509 080509-SP Aula 35 MATRIZ INVERSA Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indicamos por A, tal que: A A = A A = I n

Leia mais

MATEMÁTICA TIPO A GABARITO: VFFVF. Solução: é a parábola com foco no ponto (0, 3) e reta diretriz y = -3.

MATEMÁTICA TIPO A GABARITO: VFFVF. Solução: é a parábola com foco no ponto (0, 3) e reta diretriz y = -3. 1 MATEMÁTICA TIPO A 01. Seja o conjunto de pontos do plano cartesiano, cuja distância ao ponto é igual à distância da reta com equação. Analise as afirmações a seguir. 0-0) é a parábola com foco no ponto

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES

PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES Números naturais Conhecer os numerais ordinais Utilizar corretamente os numerais ordinais até centésimo. Contar até um milhão Estender as regras

Leia mais

FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1. Prof. William Mascia Resende. Engenharia Elétrica

FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1. Prof. William Mascia Resende. Engenharia Elétrica FEPI FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DEITAJUBÁ CÁLCULO 1 Prof. William Mascia Resende Engenharia Elétrica ITAJUBÁ 2013 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ Curso: Engenharia

Leia mais

VESTIBULAR 2004 - MATEMÁTICA

VESTIBULAR 2004 - MATEMÁTICA 01. Dividir um número real não-nulo por 0,065 é equivalente a multiplicá-lo por: VESTIBULAR 004 - MATEMÁTICA a) 4 c) 16 e) 1 b) 8 d) 0. Se k é um número inteiro positivo, então o conjunto A formado pelos

Leia mais

MATEMÁTICA PROVA DO VESTIBULAR ESAMC-2003-2 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA. 26. A expressão numérica ( ) RESOLUÇÃO:

MATEMÁTICA PROVA DO VESTIBULAR ESAMC-2003-2 RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA. 26. A expressão numérica ( ) RESOLUÇÃO: PROVA DO VESTIULAR ESAMC-003- RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA MATEMÁTICA 3 3 3 6. A epressão numérica ( ) 3.( ).( ).( ) equivale a: A) 9 ) - 9 C) D) - E) 6 3 3 3 3 ( ).( ).( ).(

Leia mais

Livro de álgebra para ensino fundamental 2 ( 6º ao 9º ano)

Livro de álgebra para ensino fundamental 2 ( 6º ao 9º ano) O ALGEBRISTA Autor: Laércio Vasconcelos www.laercio.com.br Livro de álgebra para ensino fundamental ( º ao º ano) Preparatório para Colégio Naval, EPCAr, Colégio Militar (ensino médio) Pré-IME, Pré-ITA,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro De Ciências Exatas e da Terra Departamento de Física Teórica e Experimental Programa de Educação Tutorial Curso de Nivelamento: Pré-Cálculo PET DE FÍSICA:

Leia mais

4.1 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES

4.1 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES CAPÍTULO 4 67 4. MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL COM FORÇAS CONSTANTES Consideremos um bloco em contato com uma superfície horizontal, conforme mostra a figura 4.. Vamos determinar o trabalho efetuado por uma

Leia mais

MATEMÁTICA 3. Resposta: 29

MATEMÁTICA 3. Resposta: 29 MATEMÁTICA 3 17. Uma ponte deve ser construída sobre um rio, unindo os pontos A e, como ilustrado na figura abaixo. Para calcular o comprimento A, escolhe-se um ponto C, na mesma margem em que está, e

Leia mais

Resolvendo problemas com logaritmos

Resolvendo problemas com logaritmos A UA UL LA Resolvendo problemas com logaritmos Introdução Na aula anterior descobrimos as propriedades dos logaritmos e tivemos um primeiro contato com a tábua de logarítmos. Agora você deverá aplicar

Leia mais

(Testes intermédios e exames 2005/2006)

(Testes intermédios e exames 2005/2006) 158. Indique o conjunto dos números reais que são soluções da inequação log 3 (1 ) 1 (A) [,1[ (B) [ 1,[ (C) ], ] (D) [, [ 159. Na figura abaio estão representadas, em referencial o. n. Oy: parte do gráfico

Leia mais

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de etremos O Teorema de Taylor estabelece que sob certas condições) uma função pode ser aproimada na proimidade de algum ponto dado) por um polinómio, de modo

Leia mais

XXVI Olimpíada de Matemática da Unicamp. Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual de Campinas

XXVI Olimpíada de Matemática da Unicamp. Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual de Campinas Gabarito da Prova da Primeira Fase 15 de Maio de 010 1 Questão 1 Um tanque de combustível, cuja capacidade é de 000 litros, tinha 600 litros de uma mistura homogênea formada por 5 % de álcool e 75 % de

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Matemática Licenciatura. (Números Complexos)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Matemática Licenciatura. (Números Complexos) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Matemática Licenciatura (Números Complexos) Jéssica Roldão de Oliveira Assis RA 160332 Campinas 2014 1 HISTÓRIA

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

Conceitos Básicos Mariana Dias Júlia Justino Novembro 2010

Conceitos Básicos Mariana Dias Júlia Justino Novembro 2010 Conceitos Básicos Mariana Dias Júlia Justino Novembro Conteúdo Cálculo Algébrico. Conjuntos de Números..... Conjuntodosnúmerosnaturais..... Conjuntodosnúmerosinteiros..... Conjuntodosnúmerosracionaisoufraccionários.....

Leia mais

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo. Critérios de Avaliação. Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo. Critérios de Avaliação. Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo Critérios de Avaliação Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano Números e Operações Números naturais Utilizar corretamente os numerais ordinais

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

COLÉGIO ETIP NIVELAMENTO BÁSICO DE MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO À INFORMÁTICA PROFESSOR RUBENS SOARES

COLÉGIO ETIP NIVELAMENTO BÁSICO DE MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO À INFORMÁTICA PROFESSOR RUBENS SOARES COLÉGIO ETIP NIVELAMENTO BÁSICO DE MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO À INFORMÁTICA PROFESSOR RUBENS SOARES SANTO ANDRÉ 2012 MEDIDAS DE SUPERFÍCIES (ÁREA): No sistema métrico decimal, devemos lembrar que,

Leia mais

Uma expressão matemática que apresenta números e letras ou somente letras, é denominada expressão algébrica

Uma expressão matemática que apresenta números e letras ou somente letras, é denominada expressão algébrica Trabalho de Reforço Matemática 8º ano A, 8º ano B e 8º ano C Ensino Fundamental Professor André Data de entrega: 05 de agosto de 2013. Exercícios de revisão de conteúdo Objetivo: fazer com que o aluno

Leia mais

APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA E.J.A.

APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA E.J.A. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA C.E.E.P CURITIBA APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA PARA E.J.A. Modalidades: Integrado Subseqüente Proeja Autor: Ronald Wykrota (wykrota@uol.com.br) Curitiba

Leia mais

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO Matemática Frente I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO 1 - RECORDANDO Na última aula, nós vimos duas condições bem importantes: Logo, se uma reta passa por um ponto e tem um coeficiente angular,

Leia mais

Matemática Aplicada II

Matemática Aplicada II Matemática Aplicada II 010G Cópia não autorizada. Reservados todos os MATEMÁTICA direitos APLICADA autorais. II 5E Editora Aline Palhares Desenvolvimento de conteúdo, mediação pedagógica e design gráfico

Leia mais

Matemática SSA 2 REVISÃO GERAL 1

Matemática SSA 2 REVISÃO GERAL 1 1. REVISÃO 01 Matemática SSA REVISÃO GERAL 1. Um recipiente com a forma de um cone circular reto de eixo vertical recebe água na razão constante de 1 cm s. A altura do cone mede cm, e o raio de sua base

Leia mais

Nível 3 IV FAPMAT 28/10/2007

Nível 3 IV FAPMAT 28/10/2007 1 Nível 3 IV FAPMAT 8/10/007 1. A figura abaixo representa a área de um paralelepípedo planificado. A que intervalo de valores, x deve pertencer de modo que a área da planificação seja maior que 184cm

Leia mais

MATEMÁTICA PARA VENCER. Apostilas complementares APOSTILA 09: PROVA CMBH SIMULADA. Pré-Curso. www.laercio.com.br

MATEMÁTICA PARA VENCER. Apostilas complementares APOSTILA 09: PROVA CMBH SIMULADA. Pré-Curso. www.laercio.com.br MATEMÁTICA PARA VENCER Apostilas complementares APOSTILA 09: PROVA CMBH SIMULADA Pré-Curso www.laercio.com.br APOSTILA 09 Colégio Militar 6º ano PROVA CMBH SIMULADA PRÉ-CURSO COLÉGIO MILITAR DE BELO HORIZONTE,

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/1/011 pelo CEPERJ 59. O cartão de crédito que João utiliza cobra 10% de juros ao mês,

Leia mais

Matemática Aplicada. Qual é a altitude do centro do parque, ponto de encontro das diagonais, em relação ao nível do mar?

Matemática Aplicada. Qual é a altitude do centro do parque, ponto de encontro das diagonais, em relação ao nível do mar? Matemática Aplicada 1 Um mapa de um pequeno parque é uma região em forma de quadrilátero, limitado pelas retas y = x, y = x +, y = x + e y = x, sendo que as unidades estão em quilômetros. A altitude em

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS 15 CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS Um dos problemas que ocorrem mais frequentemente em trabalhos científicos é calcular as raízes de equações da forma: f() = 0. A função f() pode ser um polinômio em

Leia mais

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ Instituída pela Lei 0.45, de 9/04/00 - D.O.U. de /04/00 Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROEN Disciplina: Cálculo Numérico Ano: 03 Prof: Natã Goulart

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) III Resolução de sistemas lineares por métodos numéricos. Objetivos: Veremos

Leia mais

É usual representar uma função f de uma variável real a valores reais e com domínio A, simplesmente por y=f(x), x A

É usual representar uma função f de uma variável real a valores reais e com domínio A, simplesmente por y=f(x), x A 4. Função O objeto fundamental do cálculo são as funções. Assim, num curso de Pré-Cálculo é importante estudar as idéias básicas concernentes às funções e seus gráficos, bem como as formas de combiná-los

Leia mais

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: PARA QUEM CURSA A 1 ạ SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2014. Disciplina: MaTeMÁTiCa

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: PARA QUEM CURSA A 1 ạ SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 2014. Disciplina: MaTeMÁTiCa Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSA A 1 ạ SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 201 Disciplina: MaTeMÁTiCa Prova: desafio nota: QUESTÃO 16 Em um paralelogramo, as medidas de dois ângulos

Leia mais

Prof. Msc. Edmundo Tork Matemática Básica. + % a b

Prof. Msc. Edmundo Tork Matemática Básica. + % a b Prof. Msc. Edmundo Tork Matemática Básica π n x α φ + % a b χ β Sumário Números Inteiros... 0 Números Naturais... 0 Operações Fundamentais com Números Naturais... 0 Exercícios... 0 Mínimo Múltiplo Comum...

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

Faça uma leitura atenciosa do conteúdo e das situações problemas propostas para compreensão e interpretação.

Faça uma leitura atenciosa do conteúdo e das situações problemas propostas para compreensão e interpretação. Apostila de Cálculo Zero Este material visa auxiliar os estudos em Matemática promovendo a revisão de seu conteúdo básico, de forma a facilitar o aprendizado nas disciplinas de cálculo e também melhorar

Leia mais

12) A círculo = π r 2. 13) A lateral cone = π.r.g. 16) V esfera = 18) A lateral pirâmide = 19) (y y 0 ) = m(x x 0 ) 20) T p+1 = a

12) A círculo = π r 2. 13) A lateral cone = π.r.g. 16) V esfera = 18) A lateral pirâmide = 19) (y y 0 ) = m(x x 0 ) 20) T p+1 = a MATEMÁTICA FORMULÁRIO 0 o 45 o 60 o sen cos tg base altura ) A triângulo = ) A círculo = π r x y ) A triângulo = D, onde D = x y x y ) A lateral cone = π.r.g ) sen (x)+ cos (x)= 4) A retângulo = base altura

Leia mais

MATEMÁTICA. Aula 1 Revisão. Prof. Anderson

MATEMÁTICA. Aula 1 Revisão. Prof. Anderson MATEMÁTICA Aula 1 Revisão Prof. Anderson Assuntos Equação do 1º grau com uma variável. Sistemas de equações do 1º grau com duas variáveis. Equação do º grau com uma variável. Equação do 1º grau com uma

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS

QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS LENIMAR NUNES DE ANDRADE INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA: QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS 1 a edição ISBN 978-85-917238-0-5 João Pessoa Edição do Autor 2014 Prefácio Este texto foi elaborado para a disciplina Introdução

Leia mais

Conceitos: A fração como coeficiente. A fração e a sua representação gráfica. Termos que compõem uma fração. Fração unidade. Fração de um número.

Conceitos: A fração como coeficiente. A fração e a sua representação gráfica. Termos que compõem uma fração. Fração unidade. Fração de um número. Unidade 1. As frações. Enquadramento Curricular em Espanha: Objetos de aprendizagem: 1.1. Conceito de fração Identificar os termos de uma fração. Escrever e ler frações. Comparar frações com igual denominador.

Leia mais

AULA 10 REGRA DE TRÊS. 1. Sabendo-se que x + y + z = 18 e que x/2 = y/3 = z/4, calcule x. x 2. y 3. x 2. z 4

AULA 10 REGRA DE TRÊS. 1. Sabendo-se que x + y + z = 18 e que x/2 = y/3 = z/4, calcule x. x 2. y 3. x 2. z 4 AULA 0 REGRA DE TRÊS. Sabendo-se que y z 8 e que / y/ z/, calcule. Se / y/ z/, temos: y z, como desejamos saber o valor de, vamos isolar: y em função de : y y y z em função de : z z z z Agora que conhecemos

Leia mais

2. Função polinomial do 2 o grau

2. Função polinomial do 2 o grau 2. Função polinomial do 2 o grau Uma função f: IR IR que associa a cada IR o número y=f()=a 2 +b+c com a,b,c IR e a0 é denominada função polinomial do 2 o grau ou função quadrática. Forma fatorada: a(-r

Leia mais

1ª Parte Questões de Múltipla Escolha

1ª Parte Questões de Múltipla Escolha MATEMÁTICA 11 a 1ª Parte Questões de Múltipla Escolha A soma dos cinco primeiros termos de uma PA vale 15 e o produto desses termos é zero. Sendo a razão da PA um número inteiro e positivo, o segundo termo

Leia mais

Num cilindro as bases são círculos. O perímetro do círculo é igual ao comprimento da circunferência que limita o círculo.

Num cilindro as bases são círculos. O perímetro do círculo é igual ao comprimento da circunferência que limita o círculo. 1. Círculos e cilindros 1.1. Planificação da superfície de um cilindro Num cilindro as bases são círculos. O perímetro do círculo é igual ao comprimento da circunferência que limita o círculo. A planificação

Leia mais

Matemática. Subtraindo a primeira equação da terceira obtemos x = 1. Substituindo x = 1 na primeira e na segunda equação obtém-se o sistema

Matemática. Subtraindo a primeira equação da terceira obtemos x = 1. Substituindo x = 1 na primeira e na segunda equação obtém-se o sistema Matemática 01. A ilustração a seguir é de um cubo com aresta medindo 6 cm. A, B, C e D são os vértices indicados do cubo, E é o centro da face contendo C e D, e F é o pé da perpendicular a BD traçada a

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros 2º ciclo PCA - 6º ano Planificação Anual 2013-2014 MATEMÁTICA METAS CURRICULARES

Leia mais

Conjuntos Numéricos. É um subconjunto de números naturais que possuem exatamente dois divisores: o número 1 e ele mesmo. { }

Conjuntos Numéricos. É um subconjunto de números naturais que possuem exatamente dois divisores: o número 1 e ele mesmo. { } CURSO: ASTRONOMIA APLICADA À NAVEGAÇÃO PROFESSOR: ALEXANDRE RIBEIRO ANDRADE MÓDULO 1: MATEMÁTICA APLICADA NA ASTRONOMIA NÁUTICA Apostila 1: Sistema de Unidades utilizadas na Navegação e na Astronomia,

Leia mais

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

COMO ENSINEI MATEMÁTICA COMO ENSINEI MATEMÁTICA Mário Maturo Coutinho COMO ENSINEI MATEMÁTICA.ª edição 511 9 AGRADECIMENTOS À Deus À minha família Aos mestres da matemática do C.E.Visconde de Cairu APRESENTAÇÃO O objetivo deste

Leia mais

1 ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA

1 ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA PLANA II 1 ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA Circunferência é o conjunto de pontos que está a uma mesma distância (chamaremos essa distância de raio) de um ponto fixo (chamaremos

Leia mais

Matemática. Euclides Roxo. David Hilbert. George F. B. Riemann. George Boole. Niels Henrik Abel. Karl Friedrich Gauss.

Matemática. Euclides Roxo. David Hilbert. George F. B. Riemann. George Boole. Niels Henrik Abel. Karl Friedrich Gauss. Matemática Jacob Palis Álgebra 1 Euclides Roxo David Hilbert George F. B. Riemann George Boole Niels Henrik Abel Karl Friedrich Gauss René Descartes Gottfried Wilhelm von Leibniz Nicolaus Bernoulli II

Leia mais

Aula 17 GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS. META Apresentar as grandezas vetoriais e seu signifi cado

Aula 17 GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS. META Apresentar as grandezas vetoriais e seu signifi cado GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS META Apresentar as grandezas vetoriais e seu signifi cado OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Diferenciar grandezas escalares e vetoriais; compreender a notação

Leia mais

TRABALHO ELABORADO PELA PROFESSORA MÁRCIA OLIVEIRA DA SILVA GONÇALVES

TRABALHO ELABORADO PELA PROFESSORA MÁRCIA OLIVEIRA DA SILVA GONÇALVES TRABALHO ELABORADO PELA PROFESSORA MÁRCIA OLIVEIRA DA SILVA GONÇALVES RESGATE DE CONTEÚDOS DO 6º AO 9º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E CONTEÚDOS DO º ANO DO ENSINO MÉDIO ÍNDICE CONJUNTOS -----------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais