Análise Bovinocultura

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1 Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL MÊS PARADO: No primeiro mês do ano de 2013 o preço da arroba do boi gordo à vista em Mato Grosso seguiu firme na casa dos R$ 84/@, registrando na última cotação de janeiro o preço de R$ 84,59/@ e acumulando uma queda de R$ 0,33. Com as águas de janeiro o pecuarista vê a sua pastagem recuperar condição, o seu boi ter alimento e vê diminuir a necessidade de venda dos animais já terminados ou quase lá, enxergando aqui a possibilidade de "estocar" o boi no campo. Para a indústria a oferta de animais foi relativamente boa, o que resultou em uma escala confortável para indústria, mantendo-a em 10,38 dias no mês, por sinal a maior já registrada para o mês de janeiro. Do lado da demanda, o consumidor com sua renda comprometida com os impostos e demais contas do mês não deu animo ao início da cadeia, reduzindo os preços. Assim, o mês de janeiro foi como qualquer outro janeiro, parado, "frio", com quedas nos preços e sem tendência definida, sendo necessário aguardar mais alguns dias para se ter uma ideia clara sobre o mercado. 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% PARTICIPAÇÃO DOS PORTOS COMO ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO- GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB) 63% 55% 62% 28% 24% 9% 9% 10% 12% SANTOS (SP) ITAJAÍ (SC) PARANAGUÁ (PR) Fonte: Secex Elaboração: Imea % 7% OUTROS PORTOS 17% EXPORTAÇÃO: Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) Mato Grosso utilizou como rota de escoamento das exportações de carne bovina os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Itajaí (SC), principalmente. Em valor FOB, no ano de foram exportados US$ 536,48 mil (62%) por Santos, US$ 100,65 mil (12%) via Paranaguá, US$ 77,95 mil (9%) através de Itajaí e os demais portos somaram US$ 148,85 mil (17%). Percebe-se que ao longo dos anos Itajaí vem perdendo participação, na comparação com 2011, o ano de apresentou uma redução de 64,56%. Já Paranaguá segue por um caminho oposto, ou seja, ganhando participação como rota de Mato Grosso, comparando-se com 2011 a variação foi positiva em 23,78% e quando se compara com 2010 o aumento foi maior ainda, 61,20%. Motivos como as condições de armazenagem pré-embarque explicam o aumento das saídas de carne bovina por Paranaguá. OFERTA E DEMANDA: O mercado internacional da arroba do boi gordo. Atualmente temos como nossos principais concorrentes o Estados Unidos da América (EUA), a Austrália, Argentina e o Uruguai. Segundo o acompanhamento de preços realizado pelo Imea nos órgãos responsáveis pela estatística agropecuária, no ano de a arroba do boi gordo em Mato Grosso em dólares está mais cara somente que a arroba dos bovinos uruguaios. Isso, mesmo, dentro desse mercado heterogêneo de criadores de gado mundial, o Estado apresenta-se competitivo com praticamente todos eles. O Mato Grosso, na média de, teve uma arroba de US$ 43,43, já o EUA, Austrália, Argentina e Uruguai apresentaram a média de preço de US$ 72,36, US$ 61,46, US$ 48,85 e US$ 29,45, respectivamente. Esse preço mantém a competitividade da carne mato-grossense junto aos destinos já existentes, pois para eles o preço é o fator preponderante. 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 COTAÇÃO DA ARROBA DO BOI GORDO (US$/@) NOS PRINCIPAIS PLAYERS MUNDIAIS E EM MATO GROSSO jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 EUA Austrália Argentina Uruguai Mato Grosso Fonte: USDA, MLA, Mercado de Liniers S.A. e Inac. Elaboração: Imea nov-12 dez-12 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA Preço do boi gordo à vista Preço da vaca gorda à vista Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul A arroba do boi gordo à vista no Estado foi negociada ao preço de R$ 85,59, a mesma média da última cotação, mantendo assim uma estabilidade ao longo da semana. Já a vaca gorda obteve uma leve alta de 0,03%, passando de R$ 76,24/@ para R$ 76,26/@. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: A média da arroba do boi durante a semana na região foi de R$ 83,46, registrando uma queda de 0,10% em relação aos preços da semana anterior. Noroeste Máx: 83,64 Mín: 83,20 Oeste Máx: 84,90 Mín: 84,80 Norte Máx: 84,55 Mín: 84,25 Médio-Norte Máx: 84,51 Mín: 84,01 Centro-Sul Máx: 86,14 Mín: 85,88 Sudeste Máx: 86,85 Mín: 85,35 Nordeste Máx: 83,01 Mín: 82,46 Norte: Com uma desvalorização de 0,23% entre as variações na cotação da semana, a arroba do boi gordo à vista foi negociada nesta praça ao preço de R$ 84,35. Nordeste: Com o menor preço dentre as regiões analisadas pelo Instituto, o nordeste do Estado obteve um recuo de 0,62% na arroba do boi gordo à vista. Médio-Norte: Com uma queda de R$ 0,07 no preço da arroba do boi gordo, a cotação média da semana registrou um valor de R$ 84,41. Queda percentual de 0,08%. Oeste: Negociada a R$ 85,00, no município de Pontes e Lacerda, na terça-feira, a arroba do boi gordo à vista na região registrou uma alta de 0,28% em comparação ao preço da semana passada. Os valores passaram de R$ 84,62/@ para R$ 84,86/@. Centro-Sul: Nesta porção do Estado a arroba do boi gordo à vista foi negociada a um valor de R$ 86,00, registrando assim uma queda de R$ 0,16. A região obteve negócios de R$ 86,00, no município de Cáceres, na quarta-feira. Sudeste: Registrando o maior preço dentre todas as praças, a arroba do boi gordo à vista na semana foi cotada na média de R$ 86,26, com uma alta de 0,79% em relação aos valores da semana passada, quando era negociada a R$ 85,58. 2

3 Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL COMPARATIVO DO PREÇO DO GADO DE REPOSIÇÃO EM JANEIRO DE 2013 EM R4/cab Categorias Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 RELAÇÃO DE TROCA: Usando como base o município de Rondonópolis, o farelo de soja, utilizado pelo pecuarista para incrementar a dieta de seu rebanho, obteve, no mês de janeiro, uma valorização de 60,71% na variação anual. A tonelada do farelo registrou um valor de R$ 1023,75 este ano, enquanto que em, o mesmo produto era negociado a R$ 637,00. Enquanto isso, a arroba do boi gordo acumulou uma queda de 2,71%, passando de R$ 86,87, em janeiro de, para R$ 84,52 atuais. Unindo as duas pontas, o que se verifica é uma expressiva alta nos números de relação de troca. O valor atual é de 12,11@/tonelada, alta de 65,19% em relação aos números de, de 7,33@/tonelada. Com esse recuo de poder de compra, o pecuarista só obteria o mesmo número de caso a arroba estivesse, hoje, na casa dos R$ ,00 97,75 97,50 97,25 97,00 96,75 96,50 96,25 96,00 95,75 95,50 CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO NA BM&F - JANEIRO/13 Fonte: BM&FBOVESPA Elaboração: Imea Variação 4-1 (%) Boi Magro (12@) 1045, , , ,46 0,61% Garrote 18 m (9,5@) 842,49 835,66 835,66 837,37-0,61% Bezerro 12 m (7@) 702,44 693,17 693,17 692,68-1,39% Bezerro 8 m (5,5@) 637,26 635,48 634,76 634,52-0,43% Vaca Magra (10,5@) 843,05 816,22 813,78 815,73-3,24% Novilha 18 m (8,5@) 609,39 603,78 604,27 607,44-0,32% Bezerra 12 m (6@) 473,18 472,93 472,93 476,68 0,74% Bezerra 8 m (5@) 419,56 421,27 420,29 425,66 1,45% Boi Gordo (R$/@) 84,34 84,58 84,59 84,61 0,32% REPOSIÇÃO: Houve um movimento heterogêneo nos preços das categorias de reposição em Mato Grosso no mês de janeiro. As maiores variações foram verificadas para os machos e fêmeas jovens, aumento de 1,45% para bezerra desmama e queda de 1,39% para o bezerro de ano, cotados atualmente a R$ 425,66/cabeça e R$ 692,68/cabeça, respectivamente. Outra categoria com variação considerável nos preços foi a vaca magra, que reduziu 3,24% desde o início do mês, sendo cotada a R$ 815,73/cabeça na última semana. A maior parte dos vendedores de vaca magra posicionou-se fora do mercado, à espera de melhores preços. Além disso, houve relatos de que a grande oferta verificada na última semana baixou os preços a um nível em que não existe negociação. RELAÇÃO DE TROCA DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA (R$/@) E O FARELO DE SOJA (R$/TONELADA)- BASE RONDONÓPOLIS Produto Farelo de Soja Boi Gordo à vista Relação de troca jan/10 636,75 66,50 9,58 jan/11 660,00 91,67 7,20 jan/12 637,00 86,87 7,33 jan/ ,75 84,52 12,11 MERCADO FUTURO: Janeiro foi claramente um mês de alta em São Paulo. Abriu cotando R$ 95,74 no dia 01/01 e fechou aos R$ 97,67 no dia 31/01. O contrato do boi gordo com vencimento em janeiro fechou em alta de aproximadamente 1,02%. Com os preços elevados, o preço do contrato futuro do boi gordo negociado na BM&F passou de R$ para R$ , indicando continua pressão por parte dos compradores neste primeiro mês do ano de Prova disso está no gráfico ao lado, que indica apenas sete dias de fechamento abaixo da abertura diária do candle, frente a 12 dias com fechamento superior ao preço de abertura. 3

4 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA 28 de janeiro a 1º de fevereiro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 83,52 83,55 83,20 83,64 83,40-0,4% -1,7% Norte 84,25 84,26 84,26 84,45 84,55 0,3% -1,5% Nordeste 82,96 82,46 82,96 83,01 82,99-0,5% -4,7% Médio-Norte 84,51 84,39 84,16 84,50 84,01-0,4% -1,8% Oeste 84,90 84,80 84,87 84,85 84,90 0,5% -1,8% Centro-Sul 85,88 86,14 86,07 85,96 85,96 0,1% -1,2% Sudeste 85,35 86,85 86,61 85,87 86,62-2,0% -2,0% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) 28 de janeiro a 1º de fevereiro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 74,44 74,38 74,47 75,28 75,14 0,2% -13,5% Norte 74,47 74,36 74,30 74,50 74,72-0,2% -15,0% Nordeste 73,91 74,39 73,98 74,00 73,88-0,8% -17,0% Médio-Norte 75,15 74,79 74,62 75,56 75,57 0,3% -13,7% Oeste 76,82 77,50 77,58 76,90 77,17-0,4% -12,9% Centro-Sul 78,34 79,22 79,32 78,39 78,90-0,7% -11,4% Sudeste 78,36 79,96 79,30 79,06 78,73-0,4% -13,0% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) 28 de janeiro a 1º de fevereiro Livre de Funrural Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) 30 dias (dias) Noroeste 10,9 9,5 10,4 8,5 9,6-0,76 1,73 Norte 10,3 8,9 9,6 8,3 9,2-1,24 9,17 Nordeste 10,9 9,3 10,0 9,0 10,0 0,06 10,02 Médio-Norte 10,4 9,1 9,8 8,1 9,3-0,83 9,30 Oeste 11,4 9,3 10,1 8,3 9,9-0,58 9,89 Centro-Sul 10,7 9,2 9,7 7,9 9,6 0,00 9,56 Sudeste 10,6 9,2 9,8 8,5 9,8 0,36 9,84 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em Média jan/13 Noroeste 2,0% -7,1% Norte 2,2% -7,3% Nordeste 2,1% -5,8% Médio-Norte 2,0% -7,1% Oeste 2,1% -4,9% Centro-Sul 2,0% -4,6% Sudeste 2,1% -4,7% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de Diferença média de jan/13 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 14,57-20,8% Norte 11,70-11,6% 13,89-20,4% Nordeste 13,54-13,4% 15,34-20,5% Médio-Norte 11,51-11,4% 13,90-20,3% Oeste 11,41-11,3% 13,52-18,0% Centro-Sul 10,44-10,4% 12,37-16,6% Sudeste 11,46-11,4% 12,51-16,9%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 28 de janeiro a 1º de fevereiro Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.051, ,00 870,00 837, ,00 700,00 692,68 800,00 600,00 634,52 720,00 550,00 Noroeste 1.060, , ,00 783,33 850,00 700,00 657,50 680,00 630,00 615,00 630,00 580,00 Norte 1.036, ,00 950,00 832,50 900,00 750,00 697,14 750,00 650,00 613,75 670,00 550,00 Nordeste 1.005, ,00 870,00 750,00 800,00 700,00 615,00 620,00 600,00 572,50 580,00 550,00 Médio-Norte 975, ,00 950,00 825,00 850,00 800,00 710,00 720,00 700,00 650,00 650,00 650,00 Oeste 1.080, , ,00 894,00 950,00 800,00 744,00 800,00 680,00 690,00 720,00 650,00 Centro-Sul 1.062, ,00 900,00 857, ,00 750,00 709,17 750,00 620,00 652,50 700,00 580,00 Sudeste 1.074, , ,00 844,57 932,00 780,00 682,86 720,00 650,00 630,00 650,00 600,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 28 de janeiro a 1º de fevereiro Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 815, ,00 650,00 607,44 750,00 500,00 476,68 600,00 400,00 425,66 550,00 370,00 Noroeste 875,00 950,00 750,00 600,00 650,00 550,00 447,50 480,00 400,00 407,50 430,00 370,00 Norte 871,25 950,00 800,00 601,25 650,00 550,00 467,14 500,00 440,00 406,25 430,00 400,00 Nordeste 700,00 750,00 650,00 520,00 580,00 500,00 410,00 420,00 400,00 385,00 400,00 380,00 Médio-Norte 825,00 900,00 750,00 575,00 600,00 550,00 450,00 450,00 450,00 400,00 420,00 380,00 Oeste 770,00 850,00 650,00 626,00 700,00 550,00 518,00 600,00 470,00 476,00 550,00 430,00 Centro-Sul 826, ,00 700,00 625,00 750,00 500,00 507,50 550,00 450,00 445,83 500,00 400,00 Sudeste 792,50 850,00 750,00 639,17 700,00 550,00 464,50 500,00 430,00 417,00 450,00 400,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) 2013 Variação dos preços Corte jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez dez12/ jan13 jan12 /jan13 Traseiro com osso 7,45 7,77 1,5% -7,8% 4,4% Dianteiro com osso 4,82 4,56-6,0% 0,7% -5,3% Ponta de agulha 4,77 4,81-3,9% 1,6% 0,8% Carcaça casada 6,07 6,23 1,3% 0,0% 2,7% 2013* Acumulado até o mês corrente /

6 Estatísticas Bovinocultura CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda 2011 Variação (11-12) 2011 Variação (11-12) 2011 Variação (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,46 2,39-2,9% 2,67 2,52-5,5% 1,12 1,07-4,8% Vacinas 1,04 1,00-4,5% 1,20 1,11-6,9% 0,47 0,42-10,2% Controle Parasitário 1,42 1,40-1,8% 1,47 1,41-4,4% 0,65 0,65-0,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 9,75 10,74 10,2% 13,46 14,07 4,5% 2,25 2,54 12,7% Suplementação mineral 9,75 10,74 10,2% 13,46 14,07 4,5% 2,25 2,54 12,7% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 15,46 14,78-4,4% 22,06 20,63-6,5% 6,61 6,17-6,7% Fertilizantes/Corretivos 1,89 2,43 28,5% 6,58 7,11 8,1% 1,78 1,98 11,1% Defensivos 1,27 1,23-3,5% 1,05 0,99-5,7% 0,33 0,30-11,0% Plantio 9,35 8,18-12,4% 10,79 9,03-16,3% 3,38 2,78-17,8% Operação mecanizada 2,94 2,94-0,3% 3,65 3,49-4,2% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,81 5,52-5,0% 5,24 4,80-8,5% 3,15 2,89-8,1% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,40 5,11-5,3% 4,82 4,40-8,8% 2,95 2,69-8,7% Operação mecanizada 0,42 0,41-0,8% 0,42 0,40-4,4% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,03-7,5% 0,09 0,09-3,2% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,02-7,7% 0,06 0,06-4,4% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-7,0% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,07 4,8% 0,06 0,06 2,8% 0,02 0,02 9,2% Defensivos 0,04 0,04 8,3% 0,03 0,04 7,8% 0,01 0,01 15,9% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,5% 0,02 0,02-4,8% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,1% 4,34 4,14-4,6% 41,38 41,00-0,9% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 4,06 3,88-4,6% 39,02 38,64-1,0% Comissão 0,11 0,11-0,1% 0,17 0,16-4,6% 1,17 1,16-1,0% Transporte 0,18 0,18-0,7% 0,11 0,10-5,0% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,46 10,42-0,4% 10,44 9,93-4,9% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,98 6,96-0,3% 6,58 6,26-5,0% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,48 3,46-0,6% 3,85 3,67-4,8% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,14 22,90-1,0% 16,73 15,86-5,2% 10,61 10,47-1,3% Assistência Técnica 0,09 0,08-6,1% 0,18 0,16-6,2% 0,09 0,08-6,4% Impostos 2,45 2,33-5,0% 2,11 1,98-5,8% 2,49 2,36-5,3% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,60 20,50-0,5% 14,45 13,72-5,1% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,96 69,64-0,5% 75,03 72,03-4,0% 69,85 68,86-1,4% 10. CUSTOS FIXOS 17,76 18,55 4,4% 14,18 14,05-0,9% 8,57 9,27 8,2% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09-0,4% 2,20 2,10-4,5% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 15,66 16,46 5,1% 11,98 11,95-0,3% 7,76 8,46 9,0% COT (COE + 10) 87,71 88,19 0,5% 89,20 86,08-3,5% 78,43 78,13-0,4% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 2013 Variação dos preços Corte Jan Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) jan/2013- dez/ jan/2013- jan/ PREÇO MÉDIO 13,8 17,8 17,9 0,2% 29,4% FILÉ MIGNON 36,1 32,1 32,5 1,2% -10,1% CONTRAFILÉ 21,7 18,8 20,1 7,1% -7,2% PICANHA 38,3 35,5 34,4-3,1% -10,2% ALCATRA 23,1 20,0 19,7-1,4% -14,6% COXÃO MOLE 16,3 16,7 16,3-2,4% 0,0% COXÃO DURO 14,2 14,9 14,6-2,0% 2,8% PATINHO 15,6 15,5 14,9-4,0% -4,7% ACÉM 8,6 11,5 10,5-9,1% 21,5% MÚSCULO 9,7 10,7 9,8-8,0% 1,5% COSTELA 8,9 9,7 8,7-10,3% -2,3% FRALDINHA 18,1 14,4 15,5 7,7% -14,3% LAGARTO 14,1 14,4 14,6 1,2% 3,4% MAMINHA 25,9 17,6 20,6 16,9% -20,6% Rebanho % por região Evolução 2004/(%) Evolução 2011/(%) Mato Grosso ,00% 10,18% -1,80% Noroeste ,64% 23,68% 3,06% Norte ,59% 35,25% -0,71% Nordeste ,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte ,61% 3,89% -14,14% Oeste ,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul ,52% -5,97% -2,17% Sudeste ,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Média anual * 2011* Mato Grosso 41,8% 40,7% 37,4% 41,2% 42,1% 42,4% 44,4% 40,5% 40,3% 44,0% 41,5% 36,8% Noroeste 60,7% 49,9% 44,4% 53,2% 65,6% 67,5% 58,3% 55,5% 57,6% 65,3% 57,0% 47,4% Norte 44,6% 44,0% 36,7% 41,8% 44,7% 42,2% 42,6% 36,5% 36,6% 42,1% 41,1% 35,1% Nordeste 31,9% 25,5% 25,4% 29,8% 29,6% 29,9% 34,7% 27,7% 27,7% 29,7% 29,1% 20,4% Médio-Norte 74,1% 74,3% 62,4% 71,7% 73,0% 77,1% 67,9% 77,0% 68,9% 77,0% 71,8% 77,5% Oeste 40,1% 40,7% 38,8% 40,9% 39,2% 40,8% 43,2% 38,2% 39,4% 40,9% 40,2% 37,7% Centro-Sul 36,9% 37,3% 36,8% 38,8% 39,4% 39,8% 43,6% 38,9% 38,7% 42,5% 38,9% 35,5% Sudeste 40,8% 42,7% 38,6% 41,9% 39,3% 40,2% 45,2% 45,1% 43,8% 45,6% 41,9% 39,4% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea *Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise 7

8 Estatísticas Bovinocultura ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif. % Mato Grosso 464,1 416,5 435,9 410,1 478,5 458,8 498,3 466,4 428,8 498, ,1 455,6 361,1 26,2% Noroeste 56,0 45,9 54,0 51,9 71,3 69,7 57,3 58,9 48,2 55,7 569,0 56,9 47,1 20,8% Norte 106,1 97,0 88,4 88,7 108,9 91,7 89,6 72,7 66,1 75,2 884,4 88,4 71,5 23,7% Nordeste 63,8 58,2 74,1 63,5 73,3 70,2 85,2 71,2 65,0 66,9 691,5 69,2 53,3 29,8% Médio-Norte 16,4 15,0 16,7 16,4 16,5 21,3 28,4 31,8 40,5 61,0 264,0 26,4 19,3 36,7% Oeste 98,5 82,1 89,4 71,7 78,4 82,3 87,6 75,3 74,0 89,0 828,5 82,8 66,9 23,9% Centro-Sul 49,1 48,3 45,8 53,3 58,8 45,2 63,2 55,2 54,8 58,8 532,5 53,2 41,4 28,5% Sudeste 74,1 69,9 67,4 64,5 71,4 78,3 87,1 101,2 80,3 92,1 786,1 78,6 61,5 27,8% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif.pp Mato Grosso 50,8% 55,6% 52,2% 53,6% 50,8% 50,2% 44,7% 42,9% 39,8% 37,0% 47,8% 34,1% 13,7 pp Noroeste 61,6% 62,6% 57,3% 59,0% 52,1% 56,3% 52,3% 55,8% 57,5% 51,9% 56,6% 41,6% 15,1 pp Norte 53,6% 57,2% 58,1% 53,8% 54,2% 54,5% 53,6% 54,0% 47,7% 53,2% 54,0% 37,7% 16,3 pp Nordeste 58,2% 62,7% 53,9% 60,6% 55,3% 61,2% 49,1% 45,8% 40,3% 40,8% 52,8% 36,9% 15,9 pp Médio-Norte 42,2% 53,3% 36,8% 41,0% 50,4% 37,8% 31,5% 31,8% 22,5% 21,2% 36,8% 25,8% 11,0 pp Oeste 35,9% 42,9% 37,8% 41,8% 39,3% 38,6% 37,3% 36,5% 30,7% 27,0% 36,8% 28,2% 8,6 pp Centro-Sul 56,8% 58,5% 60,3% 59,5% 56,9% 54,7% 45,2% 45,4% 42,0% 33,3% 51,3% 35,9% 15,4 pp Sudeste 50,3% 56,4% 56,0% 53,4% 47,5% 43,0% 37,7% 32,3% 38,0% 34,3% 44,9% 31,2% 13,7 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,7% União Europeia ,2% Oriente Médio ,1% China ,7% Rússia ,0% Venezuela ,2% Outros países ,5% Fonte: Secex. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,6% União Europeia ,9% Oriente Médio ,1% China ,6% Rússia ,0% Venezuela ,9% Outros países ,1% Fonte: Secex. Elaboração: Imea 8

9 Estatísticas Bovinocultura EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado Market Share Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,39% 39,65% 45,55% Mato Grosso ,25% 15,93% 13,64% Goiás ,54% 12,20% 13,73% Mato Grosso do Sul ,46% 7,87% 5,99% Rondônia ,47% 4,40% 5,14% Minas Gerais ,11% 5,69% 5,95% Rio Grande do Sul ,75% 5,99% 5,51% Outros Estados ,04% 8,28% 4,48% Fonte: Secex. Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA Participação de cada porto Total ,00% 100,00% 100,00% Santos (SP) ,50% 54,93% 62,10% Itajaí (SC) ,69% 27,99% 9,02% Paranaguá (PR) ,33% 10,35% 11,65% Outros Portos ,49% 6,73% 17,23% Fonte: Secex. Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Agronegócio vai continuar em destaque (Gazeta - 28/01/2013); Bancada ruralista se articula para derrubar vetos (Rural BR - 28/01/2013); Fitch dá nota BB- à emissão de notas (Valor Econômico - 29/01/2013); Argentina exporta menor volume de carne desde 2001 (Folha.com - 29/01/2013); Mapa atualiza padrões de identidade e de qualidade (Rural BR - 29/01/2013); Setor deve crescer 18,2% (Diário de Cuiabá - 30/01/2013); Marfrig é melhor empresa de carnes para relatório (Valor Econômico - 30/01/2013); Comitiva vai ao Irã e reverte ameaça de embargo à carne (Folha.com - 30/01/2013); Aumento de produtividade daria lucro sem desmate (Estadão - 30/01/2013); Rússia planeja embargo à carne dos EUA (Valor Econômico - 31/01/2013); JBS minimiza impacto de decisão russa para carne dos EUA (Agencia Estado - 31/01/2013). INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 06/12 IPCA 12 meses IGP-DI 06/12 IGP-DI 12 meses 7,25% 5,00% 0,79% 5,83% -0,66% 8,11% 7,50% 5,50% 0,60% 5,53% 0,25% 7,23% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Arthur Pinheiro, Fábio da Silva, Níkolas de Mello e Willian Capriata. Analistas: Bruna Lopes, Cleber Noronha, Daniel Latorraca, Elisa Gomes, Gemelli Lyra, Fábio da Silva, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Arthur Pinheiro, Maira Spanholi, Emanuele Fernandes, Thainá Pinheiro, Marina Lara, Tainá Heinzmann, Maíza Zambiazzi, Nikolas Quirino, William Capriata, Haig César. 9