CURSINHO. Simulado de História Professor João Luis Ostrowski
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- Bruno Câmara das Neves
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1 Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular e EJA, Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Enfermagem Rua Cantagalo Nº. 339 Tatuapé Fones: e Diretoria de Ensino Região LESTE 5 CURSINHO Simulado de História Professor João Luis Ostrowski Nome: nº.: Série: - Turma: Data: / / 1. (Fuvest 2013) A escravidão na Roma antiga a) permaneceu praticamente inalterada ao longo dos séculos, mas foi abolida com a introdução do cristianismo. b) previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário. c) era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas. d) pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico. e) variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: nascimento, guerra e direito civil. 2. (Fuvest 2012) Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor aptidão ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na preferência pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse gênero de vida ; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa mercadoria. Esse talvez seja o segredo da melhor adaptação do negro à lavoura... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário. Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p Adaptado. Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa, a) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis. b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores. c) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma mercadoria. d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
2 e) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização. 3. (Fuvest 2011) Não entra a polícia! Não deixa entrar! Aguenta! Aguenta! Não entra! Não entra! repercutiu a multidão em coro. E todo o cortiço ferveu que nem uma panela ao fogo. Aguenta! Aguenta! Aluísio Azevedo, O cortiço, 1890, parte X. O fragmento acima mostra a resistência dos moradores de um cortiço à entrada de policiais no local. O romance de Aluísio Azevedo a) representa as transformações urbanas do Rio de Janeiro no período posterior à abolição da escravidão e o difícil convívio entre ex-escravos, imigrantes e poder público. b) defende a monarquia recém-derrubada e demonstra a dificuldade da República brasileira de manter a tranquilidade e a harmonia social após as lutas pela consolidação do novo regime. c) denuncia a falta de policiamento na então capital brasileira e atribui os problemas sociais existentes ao desprezo da elite paulista cafeicultora em relação ao Rio de Janeiro. d) valoriza as lutas sociais que se travavam nos morros e na periferia da então capital federal e as considera um exemplo para os demais setores explorados da população brasileira. e) apresenta a imigração como a principal origem dos males sociais por que o país passava, pois os novos empregados assalariados tiraram o trabalho dos escravos e os marginalizaram. 4. (Fuvest 2011) África vive (...) prisioneira de um passado inventado por outros. Mia Couto, Um retrato sem moldura, In: HERNANDEZ, Leila, A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, A frase acima se justifica porque a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países imperialistas, com o objetivo de garantir a exploração econômica do continente. b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais, pois não há espaço, no mundo de hoje, para a defesa da identidade cultural africana. c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva associação do continente à escravidão e sua submissão aos projetos de hegemonia europeia no Ocidente. d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências estrangeiras, interessadas em dividir a África para explorar mais facilmente suas riquezas. e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se manteve, em linhas gerais, mesmo após os movimentos de independência. 5. (Fuvest 2011) Em 2008, o candidato do Partido Democrata, Barack Obama, foi eleito presidente dos Estados Unidos da América (EUA). Os gráficos abaixo se referem a uma pesquisa eleitoral realizada no dia das eleições nos estados da Califórnia e do Mississipi.
3 Com base nesses gráficos e tendo em vista o contexto das eleições de 2008 e as particularidades históricas dos Estados Unidos, considere as seguintes afirmações: I. Os gráficos relativos ao estado da Califórnia sinalizaram a vitória de Obama com mais de 70% dos votos, obtidos de modo majoritário em todos os segmentos raciais. II. A eleição de Obama ocorreu em meio a uma profunda crise econômica que exigiu a intervenção do Estado no sistema financeiro do país, alterando as práticas e os discursos liberais cujas premissas vinham se fortalecendo mundialmente desde a década de III. Mesmo com a abolição da escravidão, no século XIX, a questão racial continuou a marcar a política dos estados sulistas, que procuraram garantir os privilégios dos brancos por meio de leis de segregação, anuladas somente entre 1964 e 1967, durante o governo de Lyndon Johnson. Está correto o que se afirma em a) II, apenas. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. 6. (Fuvest 2010) Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de É um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar. F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, O texto trata da Revolução pernambucana de Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes a) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território. b) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região. c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão- Pará e Maranhão.
4 d) propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares. e) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra. 7. (Fuvest 2009) A criação, em território brasileiro, de gado e de muares (mulas e burros), na época da colonização portuguesa, caracterizou-se por: a) ser independente das demais atividades econômicas voltadas para a exportação. b) ser responsável pelo surgimento de uma nova classe de proprietários que se opunham à escravidão. c) ter estimulado a exportação de carne para a metrópole e a importação de escravos africanos. d) ter-se desenvolvido, em função do mercado interno, em diferentes áreas no interior da colônia. e) ter realizado os projetos da Coroa portuguesa para intensificar o povoamento do interior da colônia. 8. (Fuvest 2009) "Uma casa dividida contra si mesma não subsistirá. Acredito que esse governo, meio escravista e meio livre, não poderá durar para sempre. Não espero que a União se dissolva; não espero que a casa caia. Mas espero que deixe de ser dividida. Ela se transformará só numa coisa ou só na outra." Abraham Lincoln, em Esse texto expressa a: a) posição política autoritária do presidente Lincoln. b) perspectiva dos representantes do sul dos EUA. c) proposta de Lincoln para abolir a escravidão. d) proposição nortista para impedir a expansão para o Oeste. e) preocupação de Lincoln com uma possível guerra civil. 9. (Fuvest 2006) "O que mais espanta os Índios e os faz fugir dos Portugueses, e por consequência das igrejas, são as tiranias que com eles usam, obrigando-os a servir toda sua vida como escravos, apartando mulheres de maridos, pais de filhos, ferrando-os, vendendo-os, etc. [...] estas injustiças foram a causa da destruição das igrejas..." Padre José de Anchieta, na segunda metade do século XVI. A partir do texto, é correto afirmar que a) a defesa dos indígenas feita por Anchieta estava relacionada a problemas de ordem pessoal entre ele e os colonizadores da capitania de São Paulo. b) a escravidão dos índios, a despeito das críticas de Anchieta, foi uma prática comum durante o período colonial, estimulada pela Coroa portuguesa. c) os conflitos entre jesuítas e colonizadores foram constantes em várias regiões, tais que: Maranhão, São Paulo e Missões dos Sete Povos do Uruguai. d) a posição de defesa dos indígenas, assumida por Anchieta, foi isolada nas Américas, tanto na Portuguesa quanto na Espanhola. e) a defesa dos jesuítas foi assumida pela Coroa nos episódios em que essa ordem religiosa lutou por interesses antagônicos aos dos colonizadores. 10. (Fuvest 2006) Durante o período em que o Brasil foi Império houve, entre outros fenômenos, a a) consolidação da unidade territorial e a organização da diplomacia. b) predominância da cultura inglesa nos campos literário e das artes plásticas. c) constituição de um mercado interno nacional, integrando todas as regiões do país. d) incidência de guerras externas e a ausência de rebeliões internas nas províncias. e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão negra. 11. (Fuvest 2005) A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", votada pela Assembleia Nacional Constituinte francesa, em 26 de agosto de 1789, visava a) romper com a Declaração de Independência dos Estados Unidos, por esta não ter negado a escravidão.
5 b) recuperar os ideais cristãos de liberdade e igualdade, surgidos na época medieval e esquecidos na moderna. c) estimular todos os povos a se revoltarem contra seus governos, para acabar com a desigualdade social. d) assinalar os princípios que, inspirados no Iluminismo, iriam fundar a nova constituição francesa. e) pôr em prática o princípio: a todos, segundo suas necessidades, a cada um, de acordo com sua capacidade. 12. (Fuvest 2003) "Não é por acaso que as autoridades brasileiras recebem o aplauso unânime das autoridades internacionais das grandes potências, pela energia implacável e eficaz de sua política saneadora [...]. O mesmo se dá com a repressão dos movimentos populares de Canudos e do Contestado, que no contexto rural [...] significavam praticamente o mesmo que a Revolta da Vacina no contexto urbano". (Nicolau Sevcenko. "A revolta da vacina".) De acordo com o texto, a Revolta da Vacina, o movimento de Canudos e o do Contestado foram vistos internacionalmente como a) provocados pelo êxodo maciço de populações saídas do campo rumo às cidades logo após a abolição. b) retrógrados, pois dificultavam a modernização do país. c) decorrentes da política sanitarista de Oswaldo Cruz. d) indícios de que a escravidão e o império chegavam ao fim para dar lugar ao trabalho livre e à república. e) conservadores, porque ameaçavam o avanço do capital norte-americano no Brasil. 13. (Fuvest 2002) Sobre o trabalho compulsório na América Espanhola, durante o período colonial, é possível afirmar que o mesmo a) baseou-se na predominância da escravização negra, como aconteceu no Brasil. b) caracterizou-se pela escravização continuada dos indígenas, como nas culturas incas e astecas. c) apoiou-se em formas diversas de exploração do trabalho indígena e na escravidão negra. d) restringiu-se a sistemas particulares de coerção como no caso da encomienda. e) manteve um sistema organizado e dirigido pelos próprios caciques indígenas. 14. (Fuvest 2001) Os Estados Nacionais que se organizam depois das independências no Brasil e nos países americanos de colonização espanhola, entre as décadas de 1820 e 1880, são semelhantes quanto à a) adoção de regimes políticos e diferentes com relação às posições implementadas sobre a escravidão negra. b) decisão de imediata abolição da escravidão e diferentes com relação à defesa da propriedade comunal indígena. c) defesa do sufrágio universal e diferentes com relação às práticas do liberalismo econômico. d) defesa da ampliação do acesso à terra pelos camponeses e diferentes com relação à submissão à Igreja Católica. e) vontade de participar do comércio internacional e diferentes quanto à adoção de regimes políticos. 15. (Fuvest 1998) Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824, a) o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos. b) os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos. c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano. d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras. e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior. 16. (Fuvest 1997) No Brasil colonial, a escravidão caracterizou-se essencialmente a) por sua vinculação exclusiva ao sistema agrário exportador. b) pelo incentivo da Igreja e da Coroa à escravidão de índios e negros. c) por estar amplamente distribuída entre a população livre, constituindo a base econômica da sociedade. d) por destinar os trabalhos mais penosos aos negros e os mais leves aos índios. e) por impedir a emigração em massa de trabalhadores livres para o Brasil.
6 17. (Fuvest 1995) Foram características dominantes da colonização portuguesa na América: a) pequenas unidades de produção diversificada, comércio livre e trabalho compulsório. b) grandes unidades produtivas de exportação, monopólio do comércio e escravidão. c) pacto colonial, exploração de minérios e trabalho livre. d) latifúndio, produção monocultora e trabalho assalariado de indígenas. e) exportação de matérias-primas, minifúndio e servidão. 18. (Fuvest 1995) "Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela: a) que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português. b) um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro. c) que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes. d) um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos. e) que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena. 19. (Fuvest 1995) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo: a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. b) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão. c) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembleia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social. d) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico. e) liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica. 20. (Fuvest 1993) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) As distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentilhomem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígenes e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor." (Stuart B. Schwartz, SEGREDOS INTERNOS) A partir do texto pode-se concluir que:
7 a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial. b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade europeia nos séculos XV e XVI. c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial. d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros, tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade colonial. e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII. 21. (Fuvest 1993) Com o advento da democracia na pólis grega durante o período clássico, foram: a) abandonados completamente os ideais de autarquia da pólis, de glorificação da guerra e a visão aristocrática da sociedade e da política, que haviam caracterizado os períodos anteriores. b) introduzidos novos ideais baseados na economia de mercado, na condenação da guerra e na valorização da democracia, mais condizentes com a igualdade vigente. c) preservados os antigos ideais de autarquia, da guerra, da propriedade da terra, do ócio, como valores positivos. d) recuperadas antigas práticas do período homérico - abandonadas no período arcaico - como a escravidão em grande escala e o imperialismo econômico. e) adaptados aos antigos ideais aristocráticos e de autarquia (do período homérico e arcaico) os novos ideais de economia de mercado do período clássico. 22. (Fuvest 1991) Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico: a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros. b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos. c) como consequência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia. d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos. e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes. 23. (Fuvest 1990) O Bill Aberdeem, aprovado pelo Parlamento inglês em 1845, foi: a) uma lei que abolia a escravidão nas colônias inglesas do Caribe e da África. b) uma lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano. c) um tratado pelo qual o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas. d) uma imposição legal de libertação dos recém-nascidos, filhos de mãe escrava. e) uma proibição de importação de produtos brasileiros para que não concorressem com os das colônias antilhanas. 24. (Fuvest 1990) Ao final da Guerra de Secessão, a constituição dos Estados Unidos sofreu a XIII Emenda, que aboliu a escravidão. Os brancos sulistas: a) abatidos, emigraram em massa, para não conviver com os negros em condições de igualdade política e social. b) inconformados com a concessão de direitos aos negros, desenvolveram a segregação racial e criaram sociedades secretas que os perseguiam. c) arruinados, tiveram suas terras submetidas a uma reforma agrária e distribuídas aos ex-escravos. d) desanimados, abandonaram a agricultura e voltaram-se para a indústria, a fim de se integrarem à prosperidade do capitalismo do norte. e) recuperados, substituíram as plantações de algodão por café, contratando seus ex-escravos como assalariados.
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