SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO

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1 Agricultura Familiar na Alimentação Escolar SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO Lei /09 Visão de Futuro, Oportunidades e Desafios PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar Necessidades Alimentação Escolar x Produção Agricultura Familiar Passo a Passo da Compra e Venda Site da Agricultura Familiar na Alimentação Escolar

2 Agricultura Familiar na Alimentação Escolar Lei nº /2009 Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica. Art. 14. Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.

3 Lei nº /2009 (cont.) 1o A aquisição de que trata este artigo poderá ser realizada dispensando-se o procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local, observandose os princípios inscritos no art. 37 da Constituição Federal, e os alimentos atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas normas que regulamentam a matéria. 2o A observância do percentual previsto no caput será disciplinada pelo FNDE e poderá ser dispensada quando presente uma das seguintes circunstâncias: I - impossibilidade de emissão do documento fiscal correspondente; II - inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios; III - condições higiênico-sanitárias inadequadas.

4 Visão de Futuro Agricultura Familiar inserida no fornecimento de gêneros alimentícios para o PNAE de forma sustentável, contribuindo para o fortalecimento dos processos sociais organizativos da agricultura familiar e de sua qualificação em procedimentos comerciais, de forma a garantir o aprimoramento da qualidade dessa alimentação, a manutenção e a apropriação de hábitos alimentares saudáveis e para o desenvolvimento local sustentável.

5 Oportunidades Capacidade de produção da AF como fornecedora de alimentos diversificados e de qualidade; Sensibilização crescente das Prefeituras para vislumbrar o PNAE como instrumento de desenvolvimento local; Conscientização crescente da sociedade pela necessidade de hábitos alimentares saudáveis, preservação das tradições alimentares locais e da produção com baixo impacto ambiental;

6 Oportunidades Segurança e garantia de comercialização dos produtos da agricultura familiar com quantidades, periodicidade, tipo de embalagem e preços negociados previamente; Aumento da circulação de riquezas no âmbito local, do Aumento da circulação de riquezas no âmbito local, do dinamismo na economia local e desconcentração da renda regional, estimulando também outras atividades;

7 Oportunidades Potencial da AF se estruturar de modo mais profissional para a comercialização e a inserção no mercado. Possibilidade de incorporação de produtos orgânicos/agroecológicos na AE, disseminando sistemas de produção de menor impacto ambiental;

8 Contextualização histórica PAA Acúmulo de aprendizagem Atores sociais já envolvidos Existência de limite financeiro por agricultor Necessidade de articulação Dispensa de licitação Acesso ao mercado institucional Valorização da agricultura familiar Fortalecimento da economia local Alimentação Escolar

9 A importância da Lei /09 Grande Oportunidade e Grande Desafio Mercado enorme: é no mínimo de 600 mi R$ 600 milhões 100% 90% 60% 30% R$ milhões R$ 2 BI PAA Alimentação Escolar

10 A importância da Lei /09 Grande Oportunidade e Grande Desafio PAA Alimentação + Escolar = FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR

11 a Agricultura Familiar e a Alimentação Escolar Agricultura Familiar Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais com DAP jurídica ou física Alimentação Escolar Alunos da educação básica 47 milhões de alunos matriculados na rede pública de educação básica Geração de renda Alimentos com qualidade e diversidade

12 Principais Produtos da Agricultura Familiar Produtosos Mandioca Cebola Frangos Alface Feijao Banana Uva Caju Suino Leite Melancia Abacaxi Tomate Milho Batata FONTE: Censo Agropecuário 1995/96 IBGE Elaboração: Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO %

13 Alim entos Alimentos Ofertados na Alimentação Escolar Fonte: FNDE Frequência (%) Enlatados PTS Carne enlatada Frutas Bebida láctea Embutidos Suco natural Ovos Legumes/ verduras Suco artificial Carne/Peixe e Frango Achocoladato Feijão Leite Macarrão Arroz

14 Passo-a-passo para compra e venda Da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar 1º passo - Cardápio 2º passo - Chamada pública 3º passo - Preços de referência 4º passo - Elaboração de Projeto de venda 5º passo - Recebimento de Projeto de venda 6º passo - Seleção dos Projetos de venda 7º passo - Assinatura do contrato 8º passo - Entrega dos produtos

15 Passo-a-passo para compra e venda da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar Quem vende Quem compra Grupo formal Cooperativa ou Associação da agricultura familiar com DAP jurídica Grupo informal Grupo de Agricultores familiares com DAP física Entidade Articuladora SIBRATER ou STR ou STRAF ou entidades credenciadas pelo MDA para emissão de DAP Entidade Executora Secretarias estaduais de educação e redes federais de educação básica ou suas mantenedoras

16 1º passo Art 15 da Resolução nº 38/2009 os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista responsável, com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região e na aliemntação saudável e adequada. Os cardápios deverão oferecer três porções de frutas e hortaliças por semana, no mínimo. Cardápio Responsabilidade dos/das nutricionistas Mapear os produtos da agricultura familiar local (Sec. Mun. de Agricultura, EMATER e Organizações da agricultura familiar) Elaborar cardápio respeitando a cultura alimentar local e a diversidade da produção da agricultura familiar da região Informar à Entidade Executora a demanda (especificar produtos e respectivas quantidades)

17 2º passo Chamada pública As Entidades Executoras deverão publicar a demanda de aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar para alimentação escolar Chamada pública, em jornal de circulação local, regional, estadual ou nacional, em página na internet ou na forma de mural em local público de ampla circulação. Devem constar suficientes para fornecedores corretamente os Venda. informações que os formulem Projetos de Responsável: Entidade Executora Agricultores Familiares e suas organizações precisam ficar atentos para tomar conhecimento da chamada pública! Devem sempre visar o interesse público.

18 3º passo Preços de referência A Entidade Executora deverá considerar os preços de referência praticados pelo PAA (procurar Superintendências Estaduais da CONAB). Nas localidades em que não houver PAA, os preços de referência deverão ser calculados com base em critérios definidos a partir do valor gasto no ano. Compras de até R$ ,00 por ano média dos preços pagos aos produtos da Agricultura Familiar por 3 mercados varejistas (priorizando a feira do produtor da Agricultura Familiar); ou preços vigentes de venda para o varejo em pesquisa no mercado local ou regional Compras iguais ou maiores a R$ ,00 por ano média dos preços praticados no mercado atacadista nos últimos 12 meses; ou preços apurados nas licitações de compras de alimentos realizadas no âmbito da EE, desde que em vigor; ou preços vigentes, apurados em orçamento, de no mínimo 3 mercados atacadistas locais ou regionais Os gêneros alimentícios da agricultura familiar para alimentação escolar não poderão ter preços inferiores aos produtos cobertos pelo Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) Os preços de referência devem ser atualizados semestralmente.

19 4º passo Projeto de venda de gêneros alimentícios da agricultura familiar para a alimentação escolar deverá ser construído pelo: grupo formal ou grupo informal (Entidade Articuladora) em conformidade com a chamada pública. Assinam o representante do grupo formal e os agricultores fornecedores do grupo informal. Projeto de Venda Responsável: Grupo formal e informal I Identificação dos fornecedores participantes II Identificação da Entidade Executora do PNAE/FNDE/MEC III Relação de fornecedores e produtos IV totalização dos produtos V Descrição dos mecanismos de acompanhamento das entregas dos produtos VI características do fornecedor proponente

20 5º passo Recebimento dos Projetos de Venda Documentação exigida para habilitação dos fornecedores Grupos informais DAP de cada agricultor participante CPF Projeto de Venda Grupos formais DAP jurídica CNPJ cópias das certidões negativas junto ao INSS, FGTS, Receita Federal e Dívidas Ativas da União cópias do estatuto Projeto de Venda Recebimento, pela Entidade Executora, dos Projetos de Venda de gêneros alimentícios da agricultura familiar para alimentação escolar e habilitação dos fornecedores.

21 6º passo Seleção dos Projetos de Venda A seleção dos projetos de venda será realizada pela Entidade Executora e terão prioridade, nesta ordem, os projetos dos municípios, da região, do território rural, do estado e do país. O limite individual de venda do agricultor familiar é de R$9.000,00 por DAP/ano. Os produtos da Agricultura Familiar devem atender a legislação sanitária: SIM SUASA (facilita a produção e inserção dos produtos no mercado formal local, regional e nacional) ANVISA

22 Agricultura Familiar na Alimentação Escolar Resolução nº 38/2009 Dispõe sobre o atendimento da alimentaçao escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE VI DA AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR RURAL Art. 18, parágrafo 4º. Na análise das propostas e na aquisição, deverão ser priorizadas as propostas de grupos de municípios. Em não se obtendo as quantidades necessárias, estas poderão ser complementadas com propostas de grupos da região, do território rural, do estado e do país, nesta ordem de prioridade. Art. 20. Os produtos da agricultura familiar e dos empreendedores familiares rurais a serem fornecidos para alimentação escolar serão gêneros alimentícios, priorizando, sempre que possível, os alimentos orgânicos e/ou agroecológicos.

23 7º passo Assinatura do Contrato Contrato estabelece: cronograma de entrega dos produtos data de pagamento dos agricultores familiares O Contrato de aquisição de gêneros alimentícios sem licitação da agricultura familiar para a alimentação escolar deverá ser assinado pela Entidade Executora, pela cooperativa ou associação (grupo formal) e/ou agricultores familiares (grupo informal).

24 8º passo Entrega dos produtos Início da entrega dos produtos de acordo com o cronograma previsto no Contrato. Termo de Recebimento da agricultura familiar deverá ser assinado por representante da Entidade Executora e do grupo fornecedor, além da ciência da Entidade Articuladora, no caso dos grupos informais. Esse Termo de Recebimento atesta que os produtos entregues estão de acordo com o Contrato e com os padrões de qualidade. Necessidade de documento fiscal: nota do produtor rural ou nota avulsa (vendida na Prefeitura) ou nota fiscal (grupo formal)

25 ANEXOS DA RESOLUÇÃO 38 MODELO DE PROJETO DE VENDA Ministério da Educação

26 ANEXO DA RESOLUÇÃO 38 MODELO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DA AF Ministério da Educação

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32 Agricultura Familiar na Alimentação Escolar Equipe MDA Telefone: (61)

33 Agricultura Familiar na Alimentação Escolar Muito obrigado! Arnoldo Campos Telefone: (61)