INVESTI M E N T O A VISO:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INVESTI M E N T O A VISO:"

Transcrição

1 ai nha Macr oecono mia 1 turmas T01, T03 e T05 Docent e El sa Font AVISO: INVESTIMENTO Investim e nto-questões gerais Princípio do Acelerador Acelerador Simples e Acelerador Flexível Capitalóptimo/desejado e rental cost Valor actualizado e fluxo financeiro actualizado nas decisões empresariais de investimento estes slides constitue m apenas sum ários desenvolvidos das aulas teóricas das tur mas t01,t03 e t05. Não deve m ser usados co mo elementos de estudo alternativos à bibliografia e outro material 1 oficial da cadeira

2 Investimento Bibliografia:Dornbush,R., Fisher e Startz (1998), M acroecono mia, Capítulo 14 Despesa e m Investimento, p (com as adaptações; pontos não leccionados: investimento e m existências, investimento em habitação, Teoria q do Investimento) Exercícios aulas práticas: Dornbush,R., Fisher e Startz (1998); Macroeconomia, Exercício técnico nº7 pág.347 Outros exercícios: Ver provas de avaliação disponíveis no site de Macroeconomia 1 2

3 Investimento-algumas questões Que investimento será estudado? Qual a relação entre investimento e capital? O que explica o investimento? Qual a relação entre investimento e produção? Acelerador(es) 3

4 Investimento em Portugal (*) Qual a importância do investimento privado enquanto componente da procura agregada? Como tem evoluído o investimento em Portugal nas últimas décadas? Quais as previsões em relação ao Investimento para o próximo ano? Onde encontrar dados para estudar o Investimento em Portugal? (*)-ver anexo InvestimentoPortugal 4

5 Que investimento será estudado? Investimento agregado e em capital fixo (não se analisa o investimento em habitação ou o investimento em existências) 5

6 Qual a relação entre investimento Macr oecono mia 1 turmas T01, T03 e T05 Docent e El sa Font ai nha e capital? As despesas de investimento aumentam o stock de capital Se o Capital fosse eterno, o capital em cada momento seria a soma de todo o investimento passado...mas o capital desgasta-se física e tecnologicamente.contudo, na análise que a seguir se efectua ignora-se o desgaste do capital (e portanto também as amortizações do capital) Ou considera-se investimento líquido. A capacidade produtiva de uma economia depende entre outras coisas, do stock de capital existente 6

7 I é um fluxo, K é um stock O investimento é um fluxo O stock de capital fixo (K) é um stock (metáfora do rio e do lago Samuelson) Num dado momento numa economia, a dimensão do de um (I) e de outro (K) são muito diferentes. O I contribui para o crescimento de K 7

8 O que explica o investimento? Várias teorias explicativas Algumas já estudadas (outras ainda não estudadas, como por exemplo a Teoria q) Outras cujo estudo agora se inicia: Acelerador Simples Flexível 8

9 Qual a relação entre investimento e produção? A produção planeada depende da procura esperada A produção planeada influencia a capacidade produtiva deseja e esta é aumentada pelo investimento de alargamento de capacidade (ignora-se o investimento de reposição de capacidade v. INE, Inquérito de Conjuntura ao Investimento) 9

10 Comportamento do Investimento O investimento tem um comportamento ao longo do tempo mais instável (volátil) que o consumo (ver evolução para Portugal) As oscilações do investimento encontram-se fortemente relacionadas com os ciclos económicos 10

11 Explicações do Investimento Já é conhecido de estudos anteriores que: Investimento depende do estados de ânimo (animal spirits) dos empresários Investimento depende da taxa de juro real (r) Considerando os preços constantes e expectativas de inflação nula I depende da taxa de juro nominal (i) O processo de decisão de investimento nas empresas empresas depende da taxa interna de rentabilidade dos projectos (TIR) comparada com outras aplicações alternativas 11

12 Acelerador, Princípio do A ideia central do princípio do acelerador é que a procura de bens de capital é uma procura derivada e portanto, alterações na procura de produto levarão a alterações na procura de stock de capital,e portanto ao investimento +procura Y +procura K +Investimento 12

13 Produto (Y) e Capital (K) O princípio do acelerador assume com o hipótese que existe um a relação óptima entre Y e K Portanto, se Y cresce K necessita de crescer Acelerador simples: K* t = v Y t K* t é o stock de capital planeado ou óptimo Y t é o produto v é um coeficiente capitalproduto (v>0) 13

14 Efeitos sobre o capital (K) a Font ai nha Macr oecono mia 1 turmas T01, T03 e T05 Docent e El s de uma aumento do produto(y) Considerando que no período inicial o K se encontra ao nível óptimo e portanto * K efectivo igual a K óptimo Kt = Kt U m aum e nto no produto ou no produto planeado levará a um au m ento do stock planeado de capital e portanto, o ajustamento óptimo será * K = vy t+ 1 t+ 1 14

15 nt e El sa Font ai nha Macr oecono mia 1 turmas T01, T03 e T05 Doce Acelerador simples Caso o ajustamento ao nível ideal se efectue num único período: K K K K v Y Y v Y * * t+ 1 t = t+ 1 t = I t = ( t+ 1 t) = t Para que o investimento seja positivo o produto necessita crescer v = acelerador 15

16 Acelerador Flexível O acelerador flexível tal como o acelerador simples, assume que existe uma relação óptima entre o stock de capital e o produto mas considera que podem ocorrer desfasamentos temporais (lags) no ajustamento entre o stock de capital existente e o stock óptimo de capital I t = b (K t *- K t-1 ) b é um a constante positiva entre O e 1 ; e K t *=vyt 16

17 nt e El sa Font ai nha Macr oecono mia 1 turmas T01, T03 e T05 Doce Da função de produção à procura de capital Seja a função de produção Cobb- Douglas: Com o é possívela partir dela conhecer a procura de capital(i)? Co m o conhecer o K óptim o? (abordage m neoclássica) Considerando que o custo de aluguer (rental cost) do K deve igualar a produtividade marginal do capital(mpk) 17

18 Procura de Capital obtida a partir de uma função Cobb Douglas Macr oecono mia 1 turmas T01, T03 e T05 Docent e El sa Font ai nha θ 1 θ Seja Y = AK N Calcula-se a partir dela a produtividade marginal do capital MPK (v.dedução no quadro) Dadas as hipóteses subjacentes à função de produção C-D adoptada a produtividade marginal do capital deve igualar o custo de aluguer do capital (rental cost). Ou seja: K*=g(rc,Y) * K =θy / rc 18

19 Simples K* t = v Y t Ajusta mento num único período Acelerador(es) Flexível I t = b (K*- K t-1 ) Ajusta mento ao longo de vários períodos (v. Exercício exemplificativo) 19

20 Comentários à abordagens do acelerador Podem ocorrer capacidades produtiva excedentárias Existe sempre investimento de reposição As expectivas em relação à procura, referemse ao aumento sustentado da procura, se for entendido como transitório... Há razões para inexistência de ajustamento instantâneo Não são consideradas claramente expectativas Ignora progresso técnico 20

21 Comentários sobre acelerador(es) Explicação do investimento (uma das explicações para o investimento) Explicação dos ciclos económicos (uma das explicações para os ciclos a conjugação dos mecanismo do acelerador e do multiplicador recordar as modificações que ocorrem no valor do multiplicador quando da inclusão de um efeito acelerador- v. Exercício. 21