RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL FICÇÃO E REALIDADE
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- Evelyn Paixão Laranjeira
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1 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL FICÇÃO E REALIDADE
2 NÚMEROS RCC => 1,50kg/hab/dia RCC => 0,10m³/m² de construção Densidade RCC = 1,20T/m³ 45% dos resíduos de uma cidade RCC classe A = 90% do total de RCC 75% de RCC = obras informais 25% de RCC = formais(públ.+priv.)
3 1. Os resíduos devem ser segregados por classe no canteiro da obra. 75% dos resíduos são gerados em pequenas obras ou reformas, cuja a principal característica é a informalidade. Umas das características da indústria da construção civil é a mobilidade. A indústria tradicional é projetada para um local previamente escolhido, capaz de suportar a sua planta. Na construção civil, cada obra tem uma localização diferente, com condições de trabalho diferentes
4 Solução : A segregação no canteiro deve ser uma opção da obra, para isto, o poder público deve prover a cidade, de locais apropriados de transbordo e triagens destes resíduos. Nos licenciamentos de aterros com resíduos de construção, deve-se determinar que o projeto contemple espaço interno para triagem e transbordo. O preço do transporte é o que vai definir a opção de segregar ou enviar o resíduo misturado
5 2. Responsabilidade do gerador por toda a operação. 75% dos resíduos gerados numa cidade são originados em obras informais, normalmente executadas por pessoas físicas. Como identificar e responsabilizar estes geradores? Os geradores organizados, públicos ou privados, são responsáveis direta e objetivamente pelos seus resíduos, mas como gerenciar a operação quando 75% de todo o resíduo gerado é informal. Para onde irão estes resíduos gerados informalmente? Como controlar que o resíduo formal não tenha o mesmo destino?
6 Solução : Cadastrar, orientar, licenciar e fiscalizar o transporte. O sistema de transporte de resíduos da construção civil é o elo de ligação entre o gerador e o destino final, transporta o resíduo gerado em obras informais ou formais. A gestão dos resíduos somente será eficiente com a responsabilização do transportador pelo serviço que se habilitou a prestar.
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11 3. Controle de transporte de resíduos - Comprovação do destino adequado Os geradores informais não querem ou não precisam de qualquer comprovante de destino. Conseqüência disso é que 75% dos CTRs ficarão nas mãos dos transportadores, gerando um mercado paralelo de CTRs (ocorre em SP).
12 Solução : Fiscalizar o transportador, responsabilizando-o pelo serviço que presta. Isentar o gerador de toda e qualquer autuação municipal, quando contratar transportador cadastrado e licenciado pelo poder público. As próprias empresas transportadoras, licenciadas e cadastradas, seriam as fiscais do sistema, as maiores interessadas no seu funcionamento.
13 4. Obras que necessitem de licenciamento ambiental devem apresentar projeto de gerenciamento de resíduos. Novos gargalos burocráticos, nas já demoradas liberações de novas obras. Credibilidade das informações. O volume de resíduo gerado numa construção é relativo e variável, qualquer número é de difícil comprovação. 75% dos CTRs estarão no mercado paralelo, poderão ser usados para comprovação de volume.
14 Solução : A exigência é completamente inócua, sem nenhuma objetividade. O gerador deveria apenas declarar que tem ciência da obrigatoriedade de contratar transportador cadastrado pela prefeitura e informar qual o tipo e o volume estimado dos resíduos que serão gerados. Com isso, empresas interessadas em explorar o mercado saberiam, em poucos anos, como dimensionar o investimento.
15 Termo de Referência 6.5 Coleta e transporte externo Especificar por tipo ou grupo de resíduo, a freqüência e o tipo de veículo coletor; identificando as empresas responsáveis pelas coletas (nome, endereço, telefone, e os dados do responsável técnico??) dos resíduos comuns, seletivos ou recicláveis e perigosos; anexar cópia das licenças ambientais de transporte de resíduos perigosos (se for o caso); detalhar a logística de transporte até o destino final; apresentar plano de contingência adotado pelo empreendedor para os casos de acidentes ou incidentes causados por manuseio incorreto. 6.6 Destinação final Descrever as alternativas de tratamento ou destinação final adotadas para cada tipo de resíduo; apresentando cópia da Licença Ambiental em vigor da unidade receptora dos resíduos e documentos comprovando que os locais definidos para o destino final dos resíduos de bota-fora possuem capacidade volumétrica para recebê-los. 6.7 Programa de educação ambiental Descrever os programas de conscientização ambiental e treinamento para os operários da empresa e terceirizados; 6.8 Cronograma físico de implantação 6.9 Apresentar plantas baixas, desenhos, figuras e gráficos que indiquem os locais de geração, armazenamento, segregação e coleta dos resíduos que serão gerenciados na obra.
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