UFRRJ INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA DISSERTAÇÃO

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1 UFRRJ INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA DISSERTAÇÃO Valores Energéticos de Fontes Protéicas em Diferentes Idades e Níveis de Inclusão de Farinha de Penas na Alimentação de Codornas de Corte Alda Letícia da Silva Santos 2005

2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA VALORES ENERGÉTICOS DE FONTES PROTÉICAS EM DIFERENTES IDADES E NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA ALIMENTAÇÃO DE CODORNAS DE CORTE ALDA LETÍCIA DA SILVA SANTOS Sob a Orientação do Professor Augusto Vidal da Costa Gomes e Co-orientação do Professor Fernando Augusto Curvello Dissertação submetida como requisito parcialpara obtenção do grau de Mestre em Ciências no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Área de Concentração em Produção Animal. Seropédica, RJ 2005

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5 Depois de algum tempo você aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. Willian Shakespeare

6 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Aldomiro e Maria pela vida; irmãos e cunhados: Alda, Aldo, Mary, César, Rosângela e Sérgio, pelo carinho; sobrinhos: M. Vinícius, Duda, M. Fernanda e Emanuel pela alegria; e ao meu noivo Alexander, por todo amor e apoio, dedico este trabalho.

7 AGRADECIMENTOS A Deus, por tudo que sou e que tenho. À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, através do Instituto de Zootecnia - DNAP, pela oportunidade de realização deste trabalho. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, pela concessão da bolsa de estudo. Ao professor Augusto Vidal da Costa Gomes, pelos ensinamentos, orientação, paciência e total dedicação. À minha família, ao Alex e à Diva pelo amor, compreensão e estímulo recebidos. Aos professores Walter Motta Ferreira e Cristina Amorim Ribeiro de Lima pela valiosa participação na banca examinadora. Ao Marcus Ferreira Pessôa e ao Prof. Fernando Augusto Curvello pela imensa boa vontade em contribuir para elaboração desta dissertação. À amiga Samara Mostafá por todo apoio e presteza que foram essenciais para a realização dos experimentos. Ao Pedro Timóteo e Valdecir pela total disponibilidade e principalmente pela amizade, pois somente amigos me ajudariam tanto... Ao Emanuel, Evandro, Frank, Beth e Jonas pela colaboração e bom humor durante os trabalhos. Aos professores César, Pacita, Coll, Donatti, Alexandre, Malafaia, Nelson e J. Carlos pelos ensinamentos e amizade. Ao Professor A. Assis Vieira pela ajuda na realização das análises estatísticas. À Fabiana, Roselane, Tiago, Alysson, Gisele e Priscila pela preciosa colaboração e amizade. Aos colegas de turma, Janaína Garçone, Anilce, Saulo, Silvana, Nivaldo, Jéferson, Matteus, Tânia, João, Fábio, Éric e Sônia pela prazerosa convivência. Às minhas amigas de alojamento: Patrícia, Emilene, Critina, Luciana, Michele, Érica, Cristina Helena, Mariana, Janaína Paolucci, Hulda, Carmem e Monique pelo carinho e apoio de todos esses anos. Aos demais colegas e funcionários que contribuíram direta ou indiretamente para realização deste trabalho. Muito Obrigada.

8 BIOGRAFIA ALDA LETÍCIA DA SILVA SANTOS, filha de Aldomiro Ferreira Santos e Maria Madalena da Silva Santos, nasceu em 06 de dezembro de 1978, na cidade de Italva RJ. Cursou o segundo grau na Escola Técnica Federal de Campos dos Goytacazes RJ, como Técnica em Química. Graduou-se em Zootecnia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica RJ, no período de 1998 a 2003, sendo bolsista da FAPERJ no período de 2002 a Em março de 2003, foi admitida no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia para Mestrado em Nutrição e Alimentação de Animais Não-Ruminantes na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sendo bolsista da CAPES no período de

9 LISTA DE TABELAS TABELA 1. FÓRMULA PERCENTUAL E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS DIETAS EXPERIMENTAIS TABELA 2. COMPOSIÇÃO QUÍMICA E VALORES DE ENERGIA BRUTA DOS ALIMENTOS (1) TABELA 3. VALORES MÉDIOS DE ENERGIA METABOLIZÁVEL APARENTE DOS ALIMENTOS OBTIDOS EM DOIS DIFERENTES PERÍODOS DE IDADE, COM RESPECTIVOS DESVIOS PADRÕES TABELA 4. VALORES MÉDIOS DE ENERGIA METABOLIZÁVEL APARENTE CORRIGIDA (1) DOS ALIMENTOS OBTIDOS EM DOIS DIFERENTES PERÍODOS DE IDADE, COM RESPECTIVOS DESVIOS PADRÕES TABELA 5. FÓRMULA PERCENTUAL E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS DIETAS EXPERIMENTAIS TABELA 6. PESO VIVO DE CODORNAS PARA CORTE AOS 7, 14, 21, 28, 35 E 42 DIAS, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA RAÇÃO TABELA 7. CONSUMO DE RAÇÃO AOS 7, 14, 21, 28, 35 E 42 DIAS, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA RAÇÃO TABELA 8. CONVERSÃO ALIMENTAR (G/G) DE CODORNAS PARA CORTE AOS 7, 14, 21, 28, 35 E 42 DIAS, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA RAÇÃO TABELA 9. GANHO DE PESO, CONSUMO DE RAÇÃO E CONVERSÃO ALIMENTAR RELATIVOS AOS DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA EM DIFERENTES PERÍODOS DE IDADE TABELA 10. PESO DE CARCAÇA, PEITO, COXA + SOBRECOXA, E DORSO + ASAS, RELATIVOS AOS DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA TABELA 11. RENDIMENTO DE CARCAÇA, PEITO, COXA + SOBRECOXA, E DORSO + ASAS, RELATIVOS AOS DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA... 28

10 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1. PESO VIVO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-7 DIAS FIGURA 2. CURVAS DE CRESCIMENTO SEMANAL RELATIVAS AOS DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NO PERÍODO DE 1 A 42 DIAS FIGURA 3. (A) - CONSUMO DE RAÇÃO, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-21 DIAS. (B) - CONSUMO DE RAÇÃO, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-35 DIAS. 24 FIGURA 4. CONSUMO DE RAÇÃO, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-42 DIAS.24 FIGURA 5. (C) - CONVERSÃO ALIMENTAR EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-7 DIAS. (D) - CONVERSÃO ALIMENTAR EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-28 DIAS FIGURA 6. (E) - CONVERSÃO ALIMENTAR EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-35 DIAS. (F) - CONVERSÃO ALIMENTAR EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA NO PERÍODO DE 1-42 DIAS FIGURA 7. (G) - CONSUMO DE RAÇÃO NO PERÍODO DE 1-21 DIAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA. (H) - CONSUMO DE RAÇÃO NO PERÍODO DE DIAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA FIGURA 8. CONVERSÃO ALIMENTAR NO PERÍODO DE DIAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA FIGURA 9. PESO DE DORSO E ASAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA FIGURA 10. (I) - RENDIMENTO DE COXA+SOBRECOXA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA. (J) - RENDIMENTO DE DORSO+ASAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS NA DIETA

11 LISTA DE ABREVIATURAS EB EE EM EMA EMAn MM MN MS P PB U energia bruta; extrato etéreo; energia metabolizável; energia metabolizável aparente; energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio; matéria mineral; matéria natural; matéria seca; fósforo; proteína bruta; umidade.

12 RESUMO SANTOS, Alda Letícia da Silva. Valores energéticos de fontes protéicas em diferentes idades e níveis de inclusão de farinha de penas na alimentação de codornas de corte p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, Avaliou-se em um primeiro experimento a composição química de quatro alimentos protéicos, bem como o efeito da idade de codornas para corte sobre os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn). Os alimentos testados foram: farinha de vísceras, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, os quais substituíram 30% da dieta referência. Foi utilizado o método de colheita total de excretas, com 250 codornas, machos, em dois diferentes períodos de crescimento (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos + dieta referência x 2 períodos) com cinco repetições por tratamento, de dez aves cada. Os alimentos protéicos testados neste experimento estão dentro das especificações de qualidade, exceto no que diz respeito ao extrato etéreo da farinha de vísceras e mista, matéria seca da farinha de penas e farelo de soja e solubilidade em KOH para farelo de soja. Não houve influência da idade sobre os valores de energia metabolizável aparente dos alimentos analisados, entretanto, a idade influenciou os valores de energia metabolizável aparente corrigida dos mesmos. Os valores de EMA e EMAn (kcal/kg de matéria natural) foram, respectivamente: farinha de vísceras: 2609,15 e 2329,75 na primeira idade, e 2735,29 e 2664,98 na segunda idade; farinha de penas: 2551,21 e 2401,39 na primeira idade, e 2744,00 e 2641,53 na segunda idade; farinha de penas e vísceras: 2352,37 e 2155,17 na primeira idade, e 2500,33 e 2434,15 na segunda idade; farelo de soja: 2248,43 e 2046,74 na primeira idade, e 2294,05 e 2249,32 na segunda idade. Com o objetivo de avaliar o desempenho de codornas para corte mediante dietas contendo quatro diferentes níveis de inclusão de farinha de penas na ração (0; 3; 6; e 9%), foi realizado um segundo experimento com 240 codornas, machos, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, cinco repetições e doze animais por unidade experimental. Foi feito um acompanhamento semanal do ganho de peso e do consumo de ração. Foram avaliados ainda, ao final do período experimental de 42 dias: peso vivo, peso de carcaça, peso de coxa + sobrecoxa, peso de peito, peso de dorso + asas, rendimentos de carcaça, rendimento de coxa + sobrecoxa, rendimento de peito e rendimento de dorso + asas. Os resultados mostraram que a farinha de penas pode ser utilizada na dieta de codornas para corte (a partir de 7 dias), em até 9%, sem alterações negativas e significativas sobre os parâmetros peso vivo, conversão alimentar, rendimento de carcaça e rendimento de peito. Quando houve aumento da inclusão de farinha de penas na dieta, foi possível observar redução do consumo de ração e do rendimento de coxa + sobrecoxa, assim como aumento do rendimento de dorso + asas. Recomenda-se que novos experimentos sejam realizados visando determinar o desempenho de codornas para corte mediante diferentes níveis de inclusão de farinha de penas na dieta. Palavras-chave: Digestibilidade, Desempenho, Fontes Protéicas.

13 ABSTRACT SANTOS, Alda Leticia da Silva. Energetic values of protein sources in different ages and levels of inclusion of feather meal in the meat quails feeding p. Dissertation (Master Science in Animal Science). Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2005 Was evaluated in the first experiment the chemical composition of four protein feeds, as well as the effect of the age of quail used for meat on the values of apparent metabolizable energy (AME) and the apparent metabolizable energy corrected for nitrogen balance (AMEn). The tested feeds were poultry by-product meal, feather meal, poultry by-product and feather meal and soybean meal, which substituted 30% of the reference diet. The traditional excreta collection method was used, with 250 male quail, in two different periods of growth (20 to 25 and 35 to 40 days of age). A completely randomized experimental design was used, in a 4 x 2 factorial scheme (4 feeds + reference diet x 2 periods) with five repetitions per treatment, and ten quails each. The protein feeds tested in this experiment are within the suggested quality specifications, except for recommendations with respect to the ether extraction of the poultry byproduct meal and the poultry by-product and feather meal, dry matter of feather meal and soybean meal and solubility in KOH for the soybean meal. Age did not influence the values of apparent metabolizable energy, however, the age affected the values of metabolizable energy corrected for nitrogen balance in the feeds analyzed. The values of AME and AMEn (kcal/kg of MN) were, respectively: poultry by-product meal: and for the first period of growth, and and for the second period of growth; feather meal: and for the first period of growth, and and for the second period of growth; poultry by-product and feather meal: and for the first period of growth, and and for the second period of growth; soybean meal: and for the first period of growth, and and for second period of growth. An experiment was conducted with the objective to evaluate the performance of quail for meat with four levels of inclusion of feather flour in the feed (0, 3, 6, and 9%). A completely randomized experimental design, consisting of four treatments, five repetitions and twelve animals per experimental unit was used with 240 male quail. Weight gain and feed consumption were determined weekly. Evaluations at the end of the experimental period of 42 days were: live weight, carcass weight, thigh weight, breast weight, weight of back + wings, carcass yield, thigh yield, breast yield, yield of back + wings. The results demonstrated that feather meal can be utilized in the diet of quail used for meat (from 7 days on), up to 9% without significant negative effects on the parameters of live weight, feed conversion, carcass yield and breast yield. When there was an increase in the inclusion of feather meal in the diet, it was possible to observe a reduction in the consumption and a reduction of the thigh yield, and at the same time there was an increase in back + wing yield. It s advised new experiments be realized in order to determine the performance of quails used for meat through different levels of inclusion of feather meal in the meat. Key words: Digestibility. Performance. Protein sources.

14 SUMÁRIO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO GERAL REVISÃO DA LITERATURA A Coturnicultura no Brasil Importância das Fontes Protéicas na Alimentação de Aves Farinha de vísceras Farinha de penas Farinha de penas e vísceras Farelo de soja Energia Metabolizável dos Alimentos Energia metabolizável aparente Energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio... 5 CAPÍTULO II... 7 COMPOSIÇÃO QUÍMICA E VALORES ENERGÉTICOS DE FONTES PROTÉICAS EM CODORNAS DE CORTE EM DIFERENTES IDADES... 7 RESUMO... 7 ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Local, Época e Clima Ensaio de digestibilidade Análises Químicas RESULTADOS E DISCUSSÃO Composição Química Energia Metabolizável Aparente e Energia Metabolizável Aparente Corrigida pelo Balanço de Nitrogênio CONCLUSÕES CAPÍTULO III EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE FARINHA DE PENAS SOBRE O DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CODORNAS PARA CORTE RESUMO... 17

15 ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Clima Ensaio de Desempenho RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES CONCLUSÕES GERAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 32

16 1 CAPÍTULO I 1 INTRODUÇÃO GERAL Apesar do alto crescimento da produção e da demanda de mercado por ovos e carne de codornas, os coturnicultores brasileiros ainda se deparam com problemas nutricionais que levam à redução da produtividade e conseqüentemente à não maximização do potencial genético dos seus animais, uma vez que, na formulação de rações balanceadas para codornas, ainda têm sido usados valores energéticos de alimentos determinados com frangos de corte, o que não atende corretamente às exigências das codornas devido às diferenças anatômicas e fisiológicas entre as espécies. Outro fato que vem limitando a coturnicultura no Estado do Rio de Janeiro está diretamente relacionado à reduzida produção de grãos no Estado (apenas 0,05% da produção nacional de milho, sendo a produção de soja em 2003 foi inexistente IBGE- Censo Agropecuário 2004), que influencia de forma direta nos custos do setor avícola. Assim, grandes empresas avícolas relutam em se instalar no Estado, pois perdem em competitividade em relação aos Estados do Sul e do Centro-oeste, tradicionais produtores de grãos. Além desses fatores, a grande demanda por grãos de soja e os constantes aumentos nos custos do farelo de soja, têm motivado pesquisadores na procura por alimentos que possam substituí-los na ração dos animais. A produção coturnícola no Estado do Rio de Janeiro é baixa, representa somente 7,5% da produção brasileira e cerca de 10% da produção da região Sudeste, o que comprova a necessidade de um maior envolvimento entre profissionais da área, pesquisadores e produtores para que este quadro se modifique e haja uma melhor exploração do mercado consumidor fluminense. Em relação ao mercado consumidor de carne, este vem se tornando mais exigente não só em termos de sabor, mas também em termos de qualidade nutritiva e sanitária dos alimentos que consome, dispondo-se a pagar preços mais elevados por produtos comprovadamente superiores (OLIVEIRA, 2001). Os nutricionistas têm a preocupação de formular dietas que proporcionem o máximo desempenho das aves associado à forma mais econômica. O conhecimento da composição química e energética dos alimentos é de suma importância para a formulação de rações, principalmente para os subprodutos de origem animal, que apresentam valores variados, devido ao processamento a que são submetidas, ao tipo e à proporção dos diferentes constituintes das farinhas (NASCIMENTO et al., 2002). Os objetivos do presente trabalho são: - Determinar a energia metabolizável aparente (EMA) e a energia metabolizável aparente corrigida pela retenção de nitrogênio (EMAn) da farinha de vísceras, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja em codornas para corte, em duas diferentes idades, usando o método de colheita total de excretas; - Avaliar a influência de níveis de inclusão de farinha de penas, na ração de codornas para corte, sobre o ganho de peso, conversão alimentar e rendimento de carcaça.

17 2 2.1 A Coturnicultura no Brasil 2 REVISÃO DA LITERATURA A criação de codornas tem despertado o interesse de pequenos, médios e grandes produtores que procuram uma atividade rentável e alternativa à atividade avícola tradicional. Este setor tem obtido ainda, grande destaque no mercado agropecuário brasileiro por fornecer produtos de grande aceitação para um mercado consumidor cada vez mais exigente. OLIVEIRA (2001) destacou a viabilidade econômica da espécie, pois as atuais condições mundiais vêm privilegiando explorações capazes de ocuparem pouco espaço, fornecerem retorno financeiro a curto ou médio prazo e, principalmente, não serem competitivas com o homem no uso de alimentos para a produção.devido ao aumento da demanda de ovos e carne de codornas, os produtores estão se especializando cada vez mais, fazendo com que a coturnicultura cresça e ganhe proporções industriais. A produção de carne de codorna foi por longo período de tempo, proveniente do abate de aves destinadas à produção de ovos, onde os machos eram criados até os dias de idade e abatidos, e as fêmeas abatidas somente após um ano de idade, quando encerravam o ciclo de produção de ovos. Em conseqüência, as carcaças obtidas eram muito pequenas, pesando entre 70 e 110 gramas, e a carne das fêmeas relativamente dura por se tratar de aves em fim de ciclo produtivo (GARCIA, 2002). A carne de codorna ainda é considerada exótica, com uma reduzida oferta no mercado. Sua aceitação é boa, porém faltam trabalhos de divulgação para incentivar o seu consumo. Como a produção ainda é pequena, o preço pago pelo consumidor se torna elevado (BERTECHINI, 2003). Recentemente as granjas brasileiras começaram a trabalhar com codornas européias (Coturnix coturnix coturnix) melhoradas geneticamente para produção de carne. São aves mais pesadas, que podem ser abatidas aos 42 dias, quando alcançam peso vivo médio de 200 a 220 gramas, são mais dóceis e com maturidade sexual semelhante à da japonesa. Segundo OLIVEIRA (2001), atualmente, a produção de codornas especializadas para corte é uma realidade que oferece ao mercado consumidor uma fonte alternativa de proteína animal de excelente qualidade. O pequeno porte e o sabor lembrando o da carne de aves de caça são considerados vantagens adicionais. 2.2 Importância das Fontes Protéicas na Alimentação de Aves A criação de codornas, assim como de outras espécies de aves comerciais, tem na alimentação o principal fator de aumento de custos, representando 70% ou mais do custo de produção. LIMA (1996) afirma que, na nutrição de aves, as fontes protéicas correspondem aproximadamente a 25% dos custos das rações. Portanto, a busca por novos alimentos disponíveis regionalmente para compor as rações desta espécie, em substituição ao farelo de soja, subsidiará a redução das despesas com alimentação desses animais. Diversos autores, entre eles, VELOSO et al. (1987) e NASCIMENTO et al. (2002), trabalhando com diferentes fontes protéicas observaram grandes variações na composição química dos alimentos estudados, principalmente os de origem animal, provavelmente em função dos diferentes tipos de processamento. A utilização de alimentos alternativos na formulação de rações para aves pode torná-las mais econômicas. Vários subprodutos industriais, impróprios para o consumo humano, podem ser aproveitados na alimentação animal, contribuindo dessa forma, para a redução na utilização do milho e do farelo de soja (ALBINO, 1991).

18 3 BUTOLO (2002) ressalta a importância da indústria de reciclagem de subprodutos de origem animal para a preservação ambiental, já que ela transforma esses resíduos em ingredientes de elevados valores energéticos e proteínas de qualidade que complementam a dieta de aves e, que antes, seriam depositados em aterros sanitários ou despejado em rios e lagos. Considerando a composição química do farelo de soja, ALBINO & FIALHO (1984) e FISHER Jr. et al. (1998), observaram que em termos médios, as análises proximais foram similares às descritas em tabelas estrangeiras e/ou nacionais, entretanto, RODRIGUES et al. (2002) trabalhando com soja e seus subprodutos encontraram algumas variações em relação aos dados de composição química das tabelas e atribuíram essas variações às diferenças no processamento, diferenças no clima, condições de solo, maturidade e variedades dos grãos. As tabelas nacionais de composição dos alimentos e exigências nutricionais têm contribuído para o avanço da avicultura no Brasil, proporcionando dados mais precisos dos alimentos, o que tem permitido melhor utilização, principalmente, dos alimentos não convencionais (D AGOSTINI et al., 2004). Os mesmos autores ressaltam ainda, a importância da constante realização de trabalhos para verificar a composição química e valor nutricional dos alimentos alternativos, atualizando essas tabelas e permitindo aos nutricionistas a formulação de rações mais eficientes Farinha de vísceras Segundo a ANFAR/SINDIRAÇÕES (1997), a farinha de vísceras é o produto resultante do processamento de vísceras de aves, sendo permitida a inclusão de cabeças e pés, mas não de penas, resíduos de incubatório e outras matérias estranhas à sua composição. Não deve apresentar contaminação com casca de ovo. De acordo com ROSTAGNO et al. (2000), a farinha de vísceras possui valores médios de proteína bruta, cálcio, fósforo e energia metabolizável aparente corrigida de 58,0%, 4,4%, 2,6% e kcal/kg, respectivamente. NASCIMENTO et al. (2002), trabalhando com diversas metodologias para determinação dos valores de EMAn de diferentes farinhas de vísceras, obteve um valor médio de kcal/kg do alimento, entretanto VELOSO et al. (1987), encontraram valores superiores (4.665 kcal/kg) e ROSTAGNO et al. (2000) apresentam valores inferiores (2.934 kcal/kg) aos encontrados por esses autores. Essas variações são esperadas devido às diferentes matérias-primas das farinhas, já que não há uma padronização desses subprodutos Farinha de penas A farinha de penas hidrolisada é o produto resultante da cocção, sob pressão, de penas não decompostas obtidas no abate de aves. É permitida a presença de sangue, desde que a sua inclusão não altere significativamente a composição química media estipulada (BUTOLO, 2002). Esta farinha possui elevado teor protéico, entretanto, sabe-se que 85 a 90% dessa proteína é queratina, que se caracteriza por apresentar baixa solubilidade (FONSECA et al., 1991), por isso esse resíduo deve sofrer um processo de hidrólise parcial que possibilita a digestão pelos animais monogástricos (HAN & PARSONS, 1991). A queratina é rica em aminoácidos sulfurados como a cistina. A limitação ao uso desse ingrediente é em função da deficiência de aminoácidos como lisina (BUTOLO, 2002). VELOSO et al. (1987) determinando a composição química de diversos alimentos protéicos para frangos de corte encontraram valores de 83,9%, 0,62% e 0,21% para PB, Ca e P, respectivamente para a farinha de penas.

19 4 NASCIMENTO et al. (2002) encontraram valores de energia metabolizável corrigida para farinha de penas de kcal/kg. Segundo FIALHO et al. (1981), o estudo das possibilidades de sua utilização como fonte alternativa de proteína em rações de monogástricos, reveste-se de grande importância econômica, por tratar-se da utilização de um subproduto considerado dejeto de abatedouros avícolas Farinha de penas e vísceras É o produto resultante do processamento de penas não decompostas, bem como vísceras de aves abatidas. São permitidas inclusões de carcaças, sangue e gordura, desde que não alterem significativamente a composição química média estabelecida (ANFAR/SINDIRAÇÕES, 1997). De acordo com ROSTAGNO et al. (2000), os valores médios de PB, EE, Ca, P e EMAn são de 65,9%, 13,6%, 1,6%, 1,0% e kcal/kg do alimento, respectivamente. De acordo com BUTOLO (2002), são poucos os abatedouros que possuem processamento adequado dos subprodutos, e normalmente as vísceras são processadas em conjunto com as penas, que necessitam temperatura mais elevada, pressão e tempo de retenção diferentes dos usados com vísceras apenas, comprometendo então, a qualidade destas. E quando a separação da gordura não é adequadamente efetuada, o subproduto contém elevados níveis de gordura insaturada, necessitando de tratamento com antioxidantes Farelo de soja É o produto tostado, resultante do processo de extração por solventes do óleo dos grãos de soja. Deve ser isento de matérias estranhas ao processo e ser uniformemente processado (ANFAR/SINDIRAÇÕES, 1997). Com o grande aumento da produção das aves, quando a velocidade de crescimento e a eficiência alimentar vêm sofrendo melhorias a cada ano, rações com maiores densidades nutricionais são requeridas para fazer face às novas exigências dietéticas das aves. Assim, a soja integral, devido às suas características nutritivas de qualidade protéica (38 a 42% de PB), aliada a uma alta concentração energética (18 a 20% de EE), passou a ser encarada como importante matéria prima na fabricação de rações para aves (CAFÉ et al., 2000). O farelo de soja e a soja integral são as principais fontes de proteínas na nutrição animal, entretanto, é preciso processar o farelo de soja e também a soja integral com calor, antes de utiliza-los nas rações, com a finalidade de destruir os fatores antinutricionais, tais como inibidores de tripsina e quimiotripsina, que inibem a digestão protéica. Quando a soja é subprocessada, continuam ativos os inibidores de tripsina que reduzem os índices de produtividade dos monogástricos. Em caso de superaquecimento, o valor nutritivo da soja se reduz com os danos ocasionados pelo excesso de calor, ocorrendo reação de Maillard, onde o aminoácido lisina se complexa com um açúcar redutor e sua disponibilidade é reduzida (BUTOLO, 2002). 2.3 Energia Metabolizável dos Alimentos A energia é o produto da metabolização dos nutrientes contidos no alimento, podendo ser utilizada nos mais diferentes processos, que envolvem desde a mantença até o máximo potencial produtivo. O desempenho das aves sofre ação direta do nível energético das dietas, pois a energia presente nas dietas é um dos fatores limitantes do consumo, sendo utilizada nos

20 5 diferentes processos que envolvem desde a mantença até o máximo potencial produtivo. A precisão na determinação dos valores de energia metabolizável é importante para a ótima performance das aves, uma vez que pode refletir em acréscimos no ganho de peso e na conversão alimentar (DALE & FULLER, 1982). A energia disponível nos alimentos para aves é expressa na forma de energia metabolizável, que corresponde à diferença entre a energia bruta da ração e a soma das energias brutas das fezes e urina. Como os ductos do trato digestivo e urinário das aves convergem para a cloaca, sendo as fezes e urina eliminadas ao mesmo tempo, a determinação da energia das fezes é realizada juntamente com a excreção urinária (BERTECHINI, 1991) Energia metabolizável aparente A energia do alimento não é um nutriente, mas sim a propriedade dos nutrientes produzirem energia quando oxidados durante o metabolismo (NRC, 1994). Segundo ALBINO (1991), a energia do alimento que é ingerido pela ave nunca é totalmente aproveitada pelo organismo, pois sempre ocorrem perdas nas fezes e urina. A que permanece no organismo é denominada energia metabolizável aparente. A energia metabolizável é denominada aparente porque ocorre interferência de elementos que não são provenientes diretamente do alimento ingerido, como escoriações de células da mucosa intestinal, bílis, fluidos digestivos e produto do catabolismo dos tecidos e que são computados para efeito de cálculos (SIBBALD, 1980). Os valores de energia metabolizável aparente podem ser influenciados por alguns fatores, tais como idade, sexo, raça, níveis de substituição, métodos de determinação, balanço nutricional e temperatura (GOMES, 1984). Geralmente as pesquisas de energia metabolizável são conduzidas com aves jovens com cerca de três semanas de idade. No entanto, a literatura tem relatado diferenças no valor de energia metabolizável de alguns alimentos como sendo conseqüência da influência da idade das aves. Rostagno e Queiroz (1978), citados por ALBINO (1991) relataram que os valores de EMA, determinados para aves adultas, são maiores que os obtidos para aves jovens. VELOSO et al. (1987), avaliando o valor energético de alguns alimentos protéicos na alimentação de frangos, observaram diferenças significativas no aproveitamento da EMA nas diferentes idades estudadas. NASCIMENTO et al. (2001) citam que as aves mais adultas parecem utilizar mais energia que aves jovens, para determinados alimentos, pois alguns nutrientes são melhor metabolizados por aves adultas e atribuem essa maior digestibilidade dos nutrientes pelas aves adultas, à menor taxa de passagem e conseqüentemente maior tempo de permanência dos nutrientes no trato gastrointestinal, sob ação das secreções gástricas. LIMA et al. (1989), determinando os valores energéticos de alguns alimentos para aves com pintos e galos, puderam observar que os valores de EMA e EMAn obtidos com galos, foram mais altos do que os determinados com pintos. Entretanto ALBINO & FIALHO (1984), avaliando alguns alimentos usados em rações para frangos de corte, não observaram diferença significativa entre os valores de EMA em diferentes idades Energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio O valor de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) representa melhor a energia disponível do alimento do que a energia metabolizável aparente. A razão para isso é que os valores de EMAn são corrigidos para a retenção de nitrogênio. Esta

21 correção diminui as variações resultantes da ingestão de alimentos e pode reduzir algumas variações entre espécies e raças de aves. O balanço de nitrogênio pode ser positivo ou negativo, dependendo do consumo e da qualidade do alimento (ALBINO, 1991) De acordo com OLIVEIRA (2004), a correção de energia metabolizável aparente pela retenção de nitrogênio tem permitido maior precisão nas formulações de rações para aves, mas, especificamente em relação a estudos e ensaios envolvendo codornas, tem sido freqüente o uso de valores de energia metabolizável de alimentos testados com frangos de corte em formulações de rações, o que pode comprometer o desempenho desses animais, já que há diferenças anatômicas, histológicas, e de tamanho e comprimento do trato gastrintestinal entre essas espécies. 6

22 7 CAPÍTULO II COMPOSIÇÃO QUÍMICA E VALORES ENERGÉTICOS DE FONTES PROTÉICAS EM CODORNAS DE CORTE EM DIFERENTES IDADES RESUMO Avaliou-se a composição química de quatro alimentos protéicos, bem como o efeito da idade de codornas para corte sobre os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn). Os alimentos testados foram farinha de vísceras, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, os quais substituíram 30% da dieta referência. Foi utilizado o método de colheita total de excretas, com 250 codornas, machos, em dois diferentes períodos de crescimento (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos + dieta referência x 2 períodos) com cinco repetições por tratamento, de dez aves cada. Ocorreram variações quanto à composição química dos alimentos protéicos testados neste experimento, em relação aos valores citados na literatura, entretanto, estavam dentro das especificações de qualidade, exceto no que diz respeito ao EE da farinha de vísceras e farinha de penas e vísceras, MM da farinha de vísceras, MS da farinha de penas e farelo de soja e solubilidade em KOH para o farelo de soja. Os valores encontrados de energia metabolizável aparente e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio em kcal/kg de alimento foram, respectivamente: farinha de vísceras: 2609,15 e 2329,75 na primeira idade, e 2735,29 e 2664,98 na segunda idade; farinha de penas: 2551,21 e 2401,39 na primeira idade, e 2744,00 e 2641,53 na segunda idade; farinha de penas e vísceras: 2352,37 e 2155,17 na primeira idade, e 2500,33 e 2434,15 na segunda idade; farelo de soja: 2248,43 e 2046,74 na primeira idade, e 2294,05 e 2249,32 na segunda idade. Não houve influência da idade sobre os valores de energia metabolizável aparente dos alimentos analisados, entretanto a idade influenciou os valores de energia metabolizável aparente corrigida dos mesmos. Palavras-chave: Alimento protéico. Digestibilidade, Valores energéticos.

23 8 ABSTRACT CHEMICAL COMPOSITION AND THE ENERGY VALUE OF PROTEIN SOURCES IN QUAILS USED FOR MEAT AT DIFFERENT AGES The objective of this work was to evaluate the chemical composition of four protein feeds, as well as the effect of the age of quail used for meat on the values of apparent metabolizable energy (AME) and the apparent metabolizable energy corrected for nitrogen balance (AMEn). The tested feeds were poultry by-product meal, feather meal, poultry by-product and feather meal and soybean meal, which substituted 30% of the reference diet. The traditional excreta collection method was used, with 250 male quail, in two different periods of growth (20 to 25 and 35 to 40 days of age). A completely randomized experimental design was used, in a 4 x 2 factorial scheme (4 feeds + reference diet x 2 periods) with five repetitions per treatment, and ten quails each. Variations were found in the chemical composition of protein feeds tested in this experiment in relation to values cited in the literature, however, these were within the quality specifications, except for what is recommended with respect to the ether extraction of the poultry by-product, and poultry by-product and feather meal, MM of poultry by-product, dry matter of feather meal and soybean meal and solubility in KOH for the soybean meal. The values found for apparent metabolizable energy and apparent metabolizable energy corrected for nitrogen balance in kcal/kg of feed were, respectively: poultry by-product meal: and for the first period of growth, and and for the second period of growth; feather meal: and for the first period of growth, and and for the second period of growth; poultry by-product and feather meal: and for the first period of growth, and and for the second period of growth; soybean meal: and for the first period of growth, and and for second period of growth. Age did not influence the values of apparent metabolizable energy, however, the age affected the values of metabolizable energy corrected for nitrogen balance in the feeds analyzed. Key words: Protein feed. Digestibility. Energy values.

24 9 3 INTRODUÇÃO A determinação dos valores energéticos e da composição química dos alimentos, é essencial para o correto balanceamento de rações, já que o valor nutritivo do alimento está diretamente relacionado com esses dois fatores. A energia é um dos componentes mais importantes na formulação de rações para aves, sendo mais freqüentemente determinada através do método de colheita total de excretas. Existem várias formas de se expressar a energia presente no alimento. Entre elas, a energia metabolizável é a que melhor quantifica a energia disponível dos alimentos para aves e pode ser expressa na forma de energia metabolizável aparente (ALBINO, 1991). Normalmente, os valores de energia metabolizável dos alimentos encontrados em tabelas, foram obtidos com frangos de corte ou galinhas poedeiras e sua utilização na formulação de ração para codornas pode não ser adequada devido a diferenças anatômicas e fisiológicas entre as espécies. Algumas tabelas fornecem ainda, dados compilados de experimentos realizados no exterior, o que não possibilita formulação de dietas adequadas para atender as exigências de codornas para corte aqui no Brasil. Tradicionalmente, tem-se utilizado como ingredientes principais de rações para aves, o milho e o farelo de soja, que são fontes de energia e proteína, respectivamente. Apesar da excelente qualidade desses grãos, a sua substituição por alimentos alternativos que sejam mais baratos e que não sejam utilizados no consumo humano, tem sido objeto de estudo de pesquisadores, visando redução dos custos de produção sem prejuízo do desempenho dos animais. No entanto, para viabilizar o uso desses ingredientes, é necessário que se pesquise também, a composição química e energética dos mesmos, principalmente os de origem animal, a fim de se obter valores confiáveis e padronizados que possibilitem seu uso em dietas mais eficientes, economicamente viáveis e que permitam às aves expressar todo seu potencial genético. Alguns fatores como tipo de alimento, espécie animal e idade podem interferir na utilização da energia metabolizável. Alguns autores encontraram diferenças significativas no aproveitamento da EMA e EMAn de acordo com a idade das aves (GOMES, 1984; LIMA, 1989), entretanto, outros autores não observaram essa diferença (SIBBALD et al., 1960; ALBINO & FIALHO, 1984). Este trabalho foi realizado, visando determinar a composição química e os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) da farinha de vísceras, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, assim como avaliar o efeito da idade sobre o aproveitamento de energia em codornas para corte.

25 10 4 MATERIAL E MÉTODOS 4.1 Local, Época e Clima O experimento foi realizado no Departamento de Nutrição Animal e Pastagens do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no Município de Seropédica, RJ. A posição geográfica do município é de 22 o 21 latitude Sul e 43 o 25 longitude Oeste, a 33 metros de altitude. Na região prevalece o clima tropical úmido, sendo que no período deste experimento (14/04/2004 a 04/05/2004), a temperatura máxima foi de 29,7 ± 3,1 C e a mínima foi de 20,6 ± 2,2 C. O índice pluviométrico foi de 78,0 ± 9,1 mm e a umidade relativa do ar apresentou-se em torno de 72,1±9,2 %. 4.2 Ensaio de digestibilidade Para determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), foi utilizado o método de colheita total de excretas, utilizando-se 250 codornas, machos, da espécie Coturnix coturnix coturnix, em dois diferentes períodos de criação (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos x 2 períodos) com cinco repetições de dez aves por unidade experimental no primeiro período e oito aves no segundo. Foram utilizadas cinco dietas experimentais, sendo uma dieta referência, à base de milho e farelo de soja, e quatro dietas teste. A dieta referência foi utilizada para obtenção dos valores necessários para os cálculos de EMA e EMAn, não sendo objeto de análise estatística. Os níveis nutricionais utilizados atenderam aos valores preconizados para codornas de acordo com o NRC (1994). As dietas teste foram constituídas, na base da matéria natural, por 30% do alimento teste e 70% da dieta referência. Os alimentos testados foram: farinha de vísceras; farinha de penas; farinha de penas e vísceras e farelo de soja. A composição química e percentual da dieta referência e das dietas teste encontram-se na Tabela 1. No período de 1 a 15 dias de idade, as aves receberam ração balanceada e água à vontade e ficaram em um círculo de proteção com campânula para fornecimento de calor. O primeiro período experimental que foi de dez dias (5 dias de adaptação às instalações e às dietas e 5 dias de colheita de fezes), iniciou-se no 15 o dia de idade, quando as codornas foram pesadas (±101,1g de peso médio) e distribuídas aleatoriamente em gaiolas metálicas de 0,16 m 2 (0,4 x 0,4 x 0,4m). As gaiolas eram providas de comedouros e bebedouros externos, de chapa galvanizada, e as bandejas forradas com plásticos para facilitar a colheita. Durante todo o período experimental, os animais receberam ração e água à vontade e 24 horas de luz diárias de luz (natural + artificial). Do 20 o ao 25 o dias de idade realizou-se o primeiro período de colheita total de excretas. As excretas, livres de penas, foram colhidas duas vezes ao dia (07 horas e 19 horas), pesadas e colocadas em sacos plásticos previamente identificados com seus respectivos tratamentos e armazenados a -10 o C, para posterior análise. O consumo de ração também foi registrado neste período. Tabela 1. Fórmula percentual e composição química das dietas experimentais Dieta experimental

26 11 Ingredientes Dieta Referência Farinha de vísceras Farinha de penas Far. de penas e vísceras Farelo de soja Dieta referência Farinha de vísceras Farinha de penas Farinha penas e vísceras Farelo de soja Milho 47, Farelo de soja 47, Fosfato Bicálcico 1, Óleo de Soja 1, Calcário calcítico 0, Cloreto de Sódio 0, Mist. mineral vitamínica (1) 0, DL Metionina 0, L-Lisina 0, Total Valores calculados Proteína bruta (%) 27,33 38,98 44,23 42,18 32,85 Energia bruta (kcal/kg) (1) Quantidade de ingredientes por kg do produto: Vit.A UI; VitD 3 : UI; Vit E: mg; Vit K 3 : 240 mg; Tiamina: 300 mg; Vit B6: 400 mg; Vit. B12: 2500 mcg; Niacina: mg; Pantotenato de cálcio: mg; Ácido Fólico: 120 mg; Biotina: 12 mg; Cloreto de Colina: mg; Promotor de Crescimento: mg; Coccidiostático: mg; Metionina: mg; Fe: mg; Cu: mg; Mn: mg; Zn: mg; I: 300 mg; Se: 60 mg; Antioxidante: mg. Após o término do período de colheita, todos os animais receberam dieta balanceada (dieta referência) durante cinco dias, para que pudessem se recuperar do período em que receberam a dieta com alimentos teste. A partir do 30 o dia, iniciou-se o segundo período experimental, estando as aves com peso médio de 222,45g. Os tratamentos foram redistribuídos ao acaso e as aves passaram novamente por um período de cinco dias de adaptação às novas dietas. Dos 35 aos 40 dias de idade repetiu-se o mesmo procedimento de colheita total de excretas e do registro de consumo de ração realizados no período experimental anterior. 4.3 Análises Químicas As análises das rações e das excretas foram realizadas no Laboratório de Análises Bromatológicas do Departamento de Nutrição Animal e Pastagens do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. As amostras dos alimentos teste e da dieta referência foram moídas em moinho do tipo Willye utilizando-se peneira de 1 mm de malha, e em seguida acondicionadas em frascos plásticos hermeticamente fechados para futuras análises. Essas amostras foram submetidas às análises de matéria seca (M.S.), proteína bruta (P.B.), energia bruta (E.B), matéria mineral (M.M.), extrato etéreo (E.E), segundo os métodos descritos por SILVA (1990). O farelo de soja foi submetido ainda à analise de solubilidade em KOH a 0,2%. A determinação da energia bruta foi feita através do emprego de bomba calorimétrica Parr, de acordo com a metodologia descrita por HARRIS (1970). Ao término do período experimental, as excretas foram descongeladas e homogeneizadas. Em seguida, foram retiradas amostras que após secagem em estufa de

27 12 ventilação forçada, a 55 o C, por um período de 72 horas, foram pesadas e moídas de forma semelhante aos alimentos e rações. As amostras de fezes foram analisadas para determinação dos valores de matéria seca e da energia bruta, além do nitrogênio ingerido e excretado, para efeito de correção da energia metabolizável para balanço de nitrogênio. Com os resultados obtidos das análises laboratoriais das rações e das excretas, determinou-se o valor de energia metabolizável aparente e energia metabolizável corrigida de cada alimento para cada idade, através da equação descrita por MATTERSON et al. (1965). EM/kg do alimento teste = EM/kg da dieta basal + EM/kg da dieta teste EM/kg da dieta basal Kg do alimento teste / kg da dieta teste Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e suas médias foram comparadas por meio do teste de Fisher, ao nível de 5% de significância, utilizando-se o Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas SAEG (UFV, 1997). O modelo matemático utilizado para análise das variáveis estudadas foi: y ij = µ + σ i + π j + (σπ) ij + ε ij y ij = observação relativa ao i-ésimo alimento e j-ésima idade; µ = média geral; σ i = efeito do alimento, sendo i = farinha de penas, farinha de vísceras, farinha de penas e vísceras e farelo de soja; π j = efeito da idade, sendo j = 1, 2; (σπ) ij = efeito da interação alimento x idade; ε ij = erro aleatório associado a cada observação. 5.1 Composição Química 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

28 13 Os valores de composição química e energia bruta dos alimentos avaliados estão apresentados na tabela 2. Tabela 2. Composição química e valores de energia bruta dos alimentos (1) MS PB EE MM EB Alimento (%) (%) (%) (%) (kcal/kg) Farinha de vísceras 94,52 64,53 8,44 16, Farinha de penas 90,56 85,89 3,44 1, Farinha de penas e vísceras 92,05 74,97 5,98 9, Farelo de soja 87,13 44,09 1,28 6, (1) Dados expressos na base da matéria natural Os alimentos protéicos estudados neste experimento estão dentro das especificações de qualidade, de acordo com tabelas ANFAR/SINDIRAÇÕES (1997), exceto no que diz respeito: EE da farinha de vísceras e farinha de penas e vísceras, MM da farinha de vísceras, MS da farinha de penas e farelo de soja (que estavam acima do valor mínimo recomendado); e solubilidade protéica em KOH (0,2%) para o farelo de soja, que foi de 40%, sendo que o valor ideal é 80%, o que indica que este alimento foi superaquecido durante seu processamento, levando à perda de parte do valor nutricional da proteína. O teor de MS da farinha de vísceras foi semelhante ao encontrado por SILVA et al. (2003), entretanto, os valores de PB e EB foram superiores, respectivamente, 25,2% e 324,46 kcal/kg em relação aos encontrados por esses autores. D AGOSTINI et al.(2004), no entanto, encontraram valores superiores de EB (5.622 kcal/kg) e EE (18,57%) para farinha de vísceras. A farinha de penas analisada apresentou teor de PB superior ao encontrado por NASCIMENTO et al. (2002) que foi de 76,66%, entretanto, a EB foi inferior a obtida por esses autores (5.228 kcal). Os valores de PB e MM encontrados neste trabalho foram superiores aos obtidos por HAN & PARSONS (1991), (84,6% e 1,59%, respectivamente) e inferiores no que diz respeito ao EE (4,76%). A farinha de penas e vísceras apresentou elevado teor de PB e baixo teor de EE quando comparado com os citados por ALBINO et al. (1986). A EB obtida neste trabalho para este alimento é inferior à citada na tabela de ROSTAGNO et al. (2000) que é de kcal/kg, o que pode ser atribuído ao menor teor de EE da farinha estudada. O valor de PB do farelo de soja está próximo ao encontrado por RODRIGUES et al. (2002) que foi de 44,51%, inferior ao citado por ROSTAGNO et al. (2000) que foi de 45,54% e superior ao encontrado por SILVA et al.(2003) que foi de 41,4%. Os valores de EE, EB e MM obtidos neste trabalho para este alimento foram semelhantes aos encontrados por FISHER Jr et al. (1998) e ROSTAGNO et al. (2000). 5.2 Energia Metabolizável Aparente e Energia Metabolizável Aparente Corrigida pelo Balanço de Nitrogênio Os valores de EMA e EMAn dos alimentos encontram-se nas tabelas 3 e 4. Tabela 3. Valores médios de energia metabolizável aparente dos alimentos obtidos em dois diferentes períodos de idade, com respectivos desvios padrões. Idade 1

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