Palestrante: Nelson Backes Supervisor Técnico Comercial Tortuga Cia Zootécnica Agrária Teutônia 21 de maio de 2010
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- Maria Eduarda Cesário Aquino
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1 Palestrante: Nelson Backes Supervisor Técnico Comercial Tortuga Cia Zootécnica Agrária Teutônia 21 de maio de 2010
2 Introdução Fase monogástrica da Terneira; Base nutricional é o leite; Imunidade passiva; Desenvolvimento das papilas ruminais;
3 Cuidados ao nascimento Pasto maternidade em local drenado e com baixa contaminação; Amplo espaço para as vacas; Sombreado ; Local visível e de fácil acesso.
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5 Cuidados com a terneira Observação do início do parto (40% das mortes de terneiras ocorrem por distocia); Cura do umbigo (solução de iodo a 4%); Fornecimento do colostro no primeiro dia de vida ( primeiras 6 horas); Absorção de imunoglobulinas por micropinocitose.
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9 Composição nutricional do colostro Maior teor de sólidos totais do que o leite (23,9 x 12,7%); Maior teor de gordura do que o leite (12,9 x 3,6); Alto teor de Caroteno e vitaminas do complexo B
10 Qualidade do Colostro Qualidade determinada pela presença de imunoglobulinas; colostrometro; Banco de Colostro; 10,8% de 891 amostras de colostro continham teores de anticorpos > 50 mg/ml(hoffman, 1993).
11 Taxa de sobrevivência Relação entre o teor de Ig e a sobrevivência de terneiras Idade (dias) >10mg/ml <10mg/ml
12 Concentração sérica de Ig (mg/ml) Relação entre teor de Ig, quantidade de colostro e tempo de alimentação ,5 kg 1 kg 2 kg Tempo (horas)
13 Colostro para a Terneira
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21 Enzimas digestivas da terneira préruminante Pepsina e quimosina secretadas desde o nascimento e ativadas pelo abaixamento do ph; Atividade proteolítica do tecido pancreático aumenta nas primeiras semanas de vida; Lipase tem baixa atividade no pâncreas e alta atividade salivar
22 Enzimas digestivas da terneira préruminante A terneira pré-ruminante apresenta insignificante aproveitamento do amido; A atividade da amilase salivar aumenta com a idade e a atividade da lactase diminui com o tempo; aproveitamento de monossacarídeos, galactose e xilose é alto no intestino;
23 Programa Nutricional Fornecimento de leite: a 8 semanas; a 1 vez ao dia; 3. - Fornecer água ao animal somente 30 minutos após a mamada; 4. - Estimular consumo de concentrado.
24 Substitutos do Leite Qualidade variável; Produtos com soro desidratado, leite de soja ou varredura de fábricas; Colostro fermentado - abaixamento do ph o que permite estocagem;
25 Ganho de peso (gramas/dia) Ganho de peso diário no primeiro mês Seqüência leite substituto leite ferm Formas de apresentação Fonte: Departamento de Extensão - UW
26 Composição dos Sucedâneos Fontes protéicas lácteas e não lácteas; Fontes protéicas lácteas têm maior qualidade e maior custo; No caso das fontes não lácteas observar digestibilidade, fatores anti-nutricionais e balanço de aminoácidos (DAVIS & DRACKLEY, 1998).
27 Composição dos Sucedâneos Proteínas de origem láctea devem ser priorizadas nas 3 primeiras semanas de vida (VIEIRA, 2002), por apresentar as maiores taxas de hidrólise em ph 6,1; Formação de coágulo é importante para digestão de proteína e evitar diarréias (LOGENBACH & HEINRICHS, 1998).
28 Composição dos Sucedâneos O uso de fontes protéicas não lácteas é feito por razões econômicas, em animais com mais de 30 dias; O uso de fontes não lácteas é permitido devido ao aumento da concentração de enzimas pancreáticas.
29 Fontes de sucedâneos não lácteos e suas características 1. Subprodutos de soja bom potencial devido disponibilidade, preço e perfil de aa (DAVIS & DRACKLEY, 1998); Resultados inferiores ao leite ou subprodutos lácteos; Fatores antinutricionais (fator inibidor da tripsina)
30 Desempenho de terneiras alimentadas com sucedâneos de origem láctea, soja e soja +aa Leite em pó Leite de soja Leite de soja +aa IMS 671, ,2 (g/dia) GPD (g) 388 a 244,3 c 308,5 b Digestibi lidade ileal (%) 92,3 a 80,9 b 82,2 b
31 Fontes de sucedâneos não lácteos e suas características 2. Subprodutos de trigo Maior solubilidade; Uso Associado com o soro de leite. 3. Resíduos de peixe Efeito deletério em certos casos, devido desnaturação da proteína ao processamento.
32 Ração Inicial Estimula desenvolvimento ruminal; O grão se torna mais efetivo no desenvolvimento de papilas do que o feno; ração peletizada x farelada; Aproveitamento de amido é limitado no animal pré-ruminante, porém é essencial para o desenvolvimento do rúmen.
33 Importância da Proteína By-pass Rúmen em desenvolvimento; Perfil de aa da farinha de peixe; Incapacidade da produção de proteína ruminal nos primeiros 2 meses ; melhor fonte de By-pass é a farinha de peixe.
34 Consumo de água p/ dia. 1 lt na 1semana 2,5lts na 4semana 7,5-9lts aos 60 dias de vida
35 Desenvolvimento de papilas ruminais Ácido acético, butírico e propiônico; Acético = 2 carbonos Propiônico = 3 carbonos Butírico = 4 carbonos Desenvolvimento de papilas conforme tamanho de cadeia.
36 Alimentos Forrageiras = precursor de ácido acético; Grãos = precursor de ácido butírico e propiônico. Fornecimento de concentrado na fase inicial estimula o desenvolvimento de papilas ruminais.
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38 FLORA E FAUNA RUMINAL. O desenvolvimento pleno do estômago ocorre entre 8 a 12 semanas, dependendo do manejo nutricional. Condições fisiológicas do rúmen: Anaeróbico; Ligeiramente ácido; Temperatura média de 39 C Presença de gases em grande quantidade( dióxido de carbono; metano; Nitrogênio). População de bactérias : cm 3. População de protozoários: cm3 200 espécies de bactérias. Fungos. OBS: Mineral fósforo.
39 Biodisponibilidade Absorção dos minerais. Mineral Orgânica Óxidos e Sulfatos. Cromo 40% 1% Ferro 94% 16% Zinco 98% 10% Cobre 92% 36% Manganês 83% 3% Selênio 88% 26% Fonte: Prof. Silvano Maletto, Universidade de Turim Itália.
40 Carboquelatos na Atividade do rúmen Bactérias microiodofílicas 4,7 a 8,5% Protozoários ciliados 3,6 a 9,4% Ácidos graxos voláteis 9,8 a 23,9% Consumo de matéria seca 20 a 30%
41 INGESTÃO DE MATÉRIA SECA POR TERNEIROS Kg M.S. 2,7 2,25 1,8 1,35 0,9 * 1,55 1,31 Feno Ração 0,45 0 Carboquelato * P <0.05 Ospina, 2001 Iônico
42 Taxa máxima de produção de gases, com níveis diversos de carboquelatos em rúmem artificial. Fonte: Depto. Nutrição Animal, Univ. Bologna, Itália. N: Concentração carboquelatos 0.25%, 0,5%, 1%, 2%. * Letras diferentes mostram diferenças significativas a nível de P<0,05
43 Concentração de amônia após 24 horas de fermentação com diversos níveis de carboquelato produzido pela Tortuga
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45 Ração Inicial Estimula desenvolvimento ruminal; O grão se torna mais efetivo no desenvolvimento de papilas do que o feno; ração peletizada x farelada.
46 Ração Inicial Composição. Milho 60 % Farelo de soja 20% Boviprima 20%
47 Ração Transição Composição. Milho 68 % Farelo de soja 20% Boviprima 10% Novo Bovigold 2%
48 Pontos Críticos no crescimento de Novilhas Peso Ganho excessivo Ganho Insuficiente Idade (meses)
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55 Dieta da novilha. Silagem. Feno. Pastagem. Ração 18 a 22%PB,2 kgs dia.
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57 Perfil de aminoácidos essenciais (AAe) do leite, tecido muscular, bactérias, protozoários e de alguns alimentos. Arg His Ile Leu Lys Met Phe Thr Trp Val AAE Itens % AAe %PB Tecido Muscular 16,8 6,3 7,1 17,0 16,3 5,1 8,9 9,9 2,5 10,1 Leite 7,2 5,5 11,4 19,5 16,0 5,5 10,0 8,9 3,0 13,0 Bactérias 1 10,3 2,9 10,9 16,6 16,0 5,3 12,4 12,6-12,8 47,5 Bactérias 2 10,4 4,2 11,6 15,9 16,6 5,1 10,1 11,4 2,7 12,4 40,0 Protozoários 9,3 3,6 12,7 15,8 20,6 4,2 10,7 10,5 2,8 9,7 Cevada 12,8 5,9 9,6 18,4 9,6 4,5 13,3 9,1 3,1 13,6 38,5 Milho 10,8 7,0 8,2 19,1 7,0 5,0 11,3 8,4 1,7 11,5 42,3 Aveia 15,6 5,4 9,5 18,1 10,0 4,3 11,5 9,2 3,2 13,3 42,8 Sorgo 9,4 5,8 9,4 30,9 5,6 4,3 12,6 8,0 2,2 11,8 39,8 Trigo 15,2 6,6 9,7 18,9 8,0 4,6 12,6 8,3 3,4 12,6 31,9 Adaptado de SCHWAB (1996)1- VALADARES FILHO et al. (1990 a)2- Média dos valores citados pelo autor
58 Processo Digestivo dos Minerais Iônicos ZnSO4 Zn + SO4 - FEZES Transportadores Aminoácidos Polipeptídeos Açúcares Oxalatos Fitatos Fibras Gorduras Interações ABSORÇÃO
59 Processo Digestivo dos Minerais Quelatados Zn-AA Zn-AA FEZES Transportadores Aminoácidos Polipeptídeos Açúcares Oxalatos Fitatos Fibras Gorduras Interações ABSORÇÃO
60 Manejo com vacinas e vermífugos. Até os 4 meses,defesa via colostro. Brucelose do 4 até o 9 mês de vida dose única. Vermífugos, verão e no inverno tipos. Vacinas, IBR, DVB, leptospirose, clostridioses, aftosa etc...
61 RAÇÃO.
62 Considerações Finais Manejo de fornecimento de colostro e do leite é determinante na sobrevivência das terneiras nos primeiros dois meses de vida; Uso de sucedâneos deve ser feito com precaução; Fornecimento de concentrado é importante.
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