Seminário FIESP. Política Estadual de Mudanças Climáticas
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- Márcia Carneiro Beretta
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1 Seminário FIESP Política Estadual de Mudanças Climáticas Coordenadoria de Planejamento Ambiental SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Casemiro Tércio Carvalho São Paulo, 4 de maio de 2010
2 Novo Paradigma
3 Princípios, Objetivos & Diretrizes Desenvolvimento Sustentável Equilíbrio nos Fluxos de Massas e de Energia Compatibilização do crescimento econômico com a proteção do sistema climático Redução de GEE/unidade produzida Prevenção e Adaptação os eventos decorrentes de fenômenos climáticos Responsabilização Social Ação Governamental
4 Agenda de Mitigação GERENCIAMENTO C N e O 3 CO 2 + NO X + CH 4 RECURSOS NATURAIS METRÓPOLE MEIO SUSTENTÁVEL RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES ENERGIA 4/5/2010 RECICLAGEM
5 Comunicação Estadual Inventário Instrumentos da Política Energia, processos industriais, uso de solventes, agropecuária, resíduos e efluentes mapa com avaliação de vulnerabilidades e necessidades de prevenção e adaptação, integrado às ações da Defesa Civil referência a planos de ação específicos para o enfrentamento do problema das mudanças climáticas globais, em termos de prevenção, mitigação e adaptação Avaliação Ambiental Estratégica Registro Público de Emissões
6 Instrumentos da Política Disciplinamento do Uso do Solo Produção, Comércio e Consumo Sustentáveis Licenciamento, Prevenção e Controle de Impactos Ambientais Transporte Sustentável Planejamento Regional Planejamento Emergencial contra Catástrofes Educação, Capacitação e Informação Instrumentos Econômicos
7 Programa de Contratações Públicas Sustentáveis Instrumentos da Regulamentação Programa Estadual de Construção Civil Sustentável Plano Estadual de Inovação Tecnológica e Clima Plano de Transportes Sustentáveis Programa Educação Ambiental sobre Mudanças Climáticas
8 Instrumentos da Regulamentação Programa de Incentivo Econômico a Prevenção e Adaptação as Mudanças Climáticas Programa de Crédito à Economia Verde Programa de Remanescentes Florestais Pagamento por Serviços Ambientais Comitê Gestor de Mudanças Climáticas Conselho Estadual de Mudanças Climáticas Paritário (FIESP, FETCESP, FECOMERCIO, FAESP, Única, ABRACE, CBCS, entre outros)
9 Contexto 4/5/2010 Meta de 20% de redução das emissões de (GEE) até 2020 com base 2005 Histórico Crise financeira internacional Green Economy Initiative, ligada ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente PNUMA Tradição de origem britânica dos green papers Economia Verde se apresenta como uma proposta de desenvolvimento que busca instituir novos vetores de crescimento econômico, novas fontes de empregabilidade e soluções consistentes para a melhoria da qualidade ambiental com base no reconhecimento de que o atual modelo de produção e consumo de bens e serviços é insustentável.
10 Mapeamento das Cadeias do Cadastro de Atividades P&D Econômicas Demanda por Bens & Serviços Oferta de Bens & Serviços
11 Mapeamento das Cadeias do Cadastro de Atividades P&D Econômicas Balanceamento da Cadeias Produtivas migrando para modelo de baixo carbono Demanda por Bens & Serviços Oferta de Bens & Serviços
12 Energias Renováveis Tabela comparativa entre desempenho e custo das energias renováveis Energia Emissões de CO 2 nos estágios de produção de energia (t/gwh) Potência típica da unidade de geração (kw) Custo de Investimento (US$/kW) Custo Geração (US$/MWh) Eficiência (%) Potência Final Disponível (kw) Mínima Máxima Eólica Solar Fotovoltaica , Biomassa Nulo Pequenas Centrais Hidrelétricas 4/5/ [1] Estágios de produção: extração de insumos (quando adequado), construção de plantas de geração e operação. Fonte: adaptado a partir de apresentação do Centro de Pesquisa em Energia Elétrica (CEPEL), 2007
13 Energias Renováveis Potenciais Eólico e Solar Energia Solar Radiação solar de aproximadamente 512 TWh/ano Energia Eólica Potencialidade de geração de energia a partir do vento de 403,2 GW em todo território 4/5/2010
14 Energias Renováveis Recomendações Plano Estratégico em Energias Renováveis Parque Tecnológico em Energias Renováveis Centro de Pesquisa Avançada em Energias Renováveis Leilões Multicriteriais de Energia Documento Temático de Discussão 4/5/2010
15 Tecnologias Verdes Articulação entre empresas e de cadeias para maior eficiência ambiental Iniciativas pró-ecologia industrial, implementação de cadeias de reciclagem, entre outras ações Fortalecimento do Parque Industrial paulista de Tecnologias Verdes Parque Tecnológico de Tecnologias Verdes Incentivos econômicos Incentivo à pesquisa Articulação e fortalecimento de capital social Diagnósticos e planejamento ambiental Regulamentação Educação e conscientização Desenvolvimento, aprimoramento e transferência de tecnologias verdes (ex: bioplásticos, energia solar) 4/5/2010 Aprimoramento do Parque Industrial existente P2, P+L e outros temas já trabalhados pelo governo do Estado
16 Transporte Sustentável - cargas Fonte: Ministério dos Transportes Fonte: PDDT Vivo Fonte: Ministério dos Transportes Fonte: DOT/Maritime Administration e TCL
17 4/5/2010 Fonte : ANTP Transporte Sustentável
18 RMSP - Densidade de Empregos Mobilidade & Transporte Sustentável Densidade de Empregos (Emp./ ha) RMSP - Densidade de População Fonte : Pesquisa OD/07 Densidade de População (hab./ha) 4/5/2010
19 Recomendações Transporte Sustentável Indicadores de eficiência ambiental para diferentes modais Política tributária estimulando modais não-rodoviários Planejamento do transporte de combustíveis Expansão do programa de inspeção veicular para todo o Estado de São Paulo Programa de renovação da frota de caminhões Política tributária ambiental para transportes Avaliação Ambiental Estratégica da Matriz Transportes Escalonamento dos horários de trabalho Implementação do Pedágio Urbano no centro Expandido de São Paulo, quando houver capacidade da modal coletivo absorver o transporte individual 4/5/2010
20 Tecnologias disponíveis no mercado Sistemas de aquecimento solar Placas fotovoltaicas Agregados reciclados Sistemas economizadores de água e energia Recomendações Programa Estadual de Construção Civil Sustentável Construção Civil Sustentável Porcentagem de redução do impacto ambiental por meio da incorporação de resíduos Fonte: UDAETA, M. E. M.; KANAYAMA, P.H
21 Saneamento Tecnologias Aproveitamento energético do biogás em aterros sanitários Digestão anaeróbica de resíduos sólidos e líquidos Incineração de resíduos com aproveitamento energético Reuso e reciclagem de efluentes Uso Urbano Uso Agrícola Evolução referente à quantidade de resíduos sólidos dispostos adequadamente Recomendações 4/5/2010 Incentivos à Redução, Reaproveitamento e Reciclagem Créditos de Reciclagem Implementação da Análise de Ciclo de Vida (ACV) Programa Estadual de Aproveitamento Energético de Resíduos Sólidos Urbanos Política de Reuso de Efluentes
22 Uso Racional da Água Inovação tecnológica e usos urbanos e industriais da água Estações compactas ou modulares de tratamento de esgoto Wetlands Sistemas de coleta e aproveitamento de água da chuva Reuso de água na indústria Uso Agrícola Uso da Água na Suinocultura e Avicultura Recomendações Financiamento para projetos de conservação e pagamento por serviços ambientais Estímulo ao desenvolvimento e adoção de novas tecnologias Educação, conscientização e estímulos ao consumidor Incentivo à pesquisa 4/5/2010
23 Agricultura e Florestas Produção agrícola do Estado de São Paulo /5/2010 Recomendações Uso de instrumentos econômicos para conservação e recuperação de florestas Fomento à inserção de atividades agrícolas no mercado de carbono formal Incentivos ao aumento de produtividade Promoção do diálogo e do associativismo nos setores Criação de oportunidades de trabalho Incentivo à certificação de produtos agrícolas Maior apoio institucional à agricultura familiar
24 Turismo Incentivo à prática do turismo dentro dos limites do Estado de São Paulo 4/5/2010
25 Subsídios Cruzados Instrumentos Econômicos Estimular o consumo de bens e serviços sustentáveis, minimizar o uso de recursos naturais, alto desempenho energético, baixa emissão de GEE, poluentes e baixa geração de resíduos. Recomenda-se a aplicação do sistema de tributação cruzada nos seguintes setores: Transporte Energia Bens de consumo Protocolos ambientais Construção Civil Pagamento por serviços ambientais (PSA) O PSA é um instrumento econômico considerado promissor para o manejo sustentável dos recursos naturais e para a conservação e recuperação ambiental Recomendações PSA urbano para catadores de lixo PSA para comunidades litorâneas PSA para proprietários rurais
26 Construindo a agenda Principais ações já empreendidas pelo Governo do Estado de São Paulo com impactos diretos em temas da Economia Verde: PROCLIMA Projeto Ambiental Estratégico Mata Ciliar Projeto Ambiental Estratégico Etanol Verde Projeto Ambiental Estratégico Lixo Mínimo Projeto Ambiental Estratégico Ecoturismo Expansão SP Revitalização das Hidrovias Paulistas Rede Paulista de Dutos Produção Mais Limpa (P+L) Tecnologias limpas para o transporte público ICMS diferenciado para o etanol Substituição de óleo por gás natural na indústria Energia da Biomassa Incentivo à pesquisa sobre mudanças climáticas 4/5/2010
27 Desafios Metas Globais e Setoriais Engajamento da Sociedade Financiamento da Política Quebra na tendência do modelo de desenvolvimento
28 Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes." Peter Drucker ( Filósofo e Economista) Casemiro Tércio Carvalho Coordenador de Planejamento Ambiental Secretaria de Estado do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo ctcarvalho@sp.gov.br fone: /3998
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