Mudanças Tecnológicas para o setor de transporte t Novo perfil das frotas
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- Adriana Caminha Gabeira
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1 Mudanças Tecnológicas para o setor de transporte t Novo perfil das frotas Eduardo Boukai, 10 de novembro de 2011 Petrobras Distribuidora S.A - Marketing de transportes
2 PROCONVE: HISTÓRICO Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores foi criado em 1986 pelo CONAMA com os seguintes objetivos: Reduzir as emissões de veículos novos; Desenvolver a tecnologia nacional; Melhorar a qualidade dos combustíveis. Não atendimento da fase P6 - Resolução Conama 315 para jan/ por parte das montadoras e da Petrobras devido aos atrasos na especificação do Diesel BTE (Baixo Teor de Enxofre). Acordo com o MPF - assinado em 29/10/ Novas metas de adequação e fornecimento de combustível com menores teores de enxofre.
3 Fonte ANTT RNTRC, 2009 Fases do Proconve e a propriedade de veículos
4 PROCONVE - P7 Resolução CONAMA 403/2008 estabelece novos limites de emissões para veículos pesados novos e assim o MMA antecipa em 4 anos a fase P7 do PROCONVE, para compensar as emissões não evitadas com a fase P6. Novos limites de emissões provenientes de veículos pesados novos a Diesel no Brasil a partir de 01/01/2012: Em 1 de janeiro de 2009, a Petrobras lançou o Diesel BTE com teor de enxofre com 50 mg/kg (ou ppm, partes por milhão).
5 PROCONVE - P7 Existem 2 tecnologias capazes de atingir o nível de emissões requerido; Para os modelos de veículos cujos fabricantes optarem pelo sistema SCR, o uso do ARLA 32 será necessário e sem substitutos a partir de janeiro de Essas inovações, para o seu correto funcionamento, implicam que os veículos sejam abastecidos com o diesel de teor de enxofre menor do que 50 mg/kg (ou ppm, partes por milhão).
6 Plano de oferta de Diesel automotivo
7 Benefícios do Diesel BTE S50 Redução em até 80% nas emissões de material particulado nos veículos P7 e de 15% nos veículos P5; Possui propriedades que conferem benefícios a combustão do motor e na partida a frio fração de destilação mais nobre. Óleo diesel S50 tem 46 de cetano, enquanto o S500, tem 42. Mais qualidade na ignição. Diminuição da formação de depósitos no motor e contaminantes no lubrificante.
8 Cuidados com o Diesel BTE Manter os tanques sempre limpos - O Diesel BTE com 50 ppm de enxofre exibe um comportamento ligeiramente mais solvente de sujeiras do que o óleo Diesel S500, ou seja, é como se ele fosse mais próximo de um querosene, que é mais capaz de limpar uma superfície do que o óleo diesel tradicional. Necessidade de segregar tanques, filtros, bombas e tubulações para evitar contaminação do diesel de baixo teor de enxofre. Drenagem diária, antes e depois do recebimento de combustível para evitar o acúmulo de água que favorece ao crescimento microbiano na interface água-óleo.
9 Investimentos da Petrobras Para garantir a qualidade e a oferta do combustível, estão previstos investimentos de US$ 73,6 Bilhões em Downstream entre os anos de 2010 e 2014: - O Diesel S-10 exigirá novos procedimentos e controles de 50% Ampliação da qualidade. Principais projetos 50% A li ã d RNEST, PREMIUM e produção COMPERJ nacional - Além disso, o combustível requer novas instalações para evitar contaminação. - Para garantir a integridade do produto, a Petrobras está implementando mudanças nas refinarias e nos pólos de venda. 29% Melhoria da Modernização e qualidade do ar hidrodessulfurização 11% Eficiência da cadeia de suprimentos Otimização, manutenção da capacidade de refino e investimentos em logística
10 Evolução do mercado automotivo de diesel
11 Oferta dos pólos de fornecimento de diesel de baixo teor de enxofre - BTE + 3 pólos em fase final para dez/11 totalizando 14 em 2012 Pólo 87% da demanda de S-50 em 2012 (cerca de 5MM m³) será a partir de 11 polos que já ofertam S-50 atualmente. t Diesel S-50 já está sendo comercializado em 11 polos de Suprimento da Petrobras.
12 FLUA: O ARLA 32 DA PETROBRAS - 1/3 de uréia + 2/3 de água desmineralizada; - Não tóxica, nem explosiva, a ser injetada no sistema SCR; - Fluído automotivo que atua no sistema de exaustão reduzindo em q até 98% as emissões de NOx.
13 Embalagens Comercializadas Bombona de 18 litros Tambor de 200 litros Contentor de 1000 litros Granel (futuramente)
14 Manuseio do FLUA - Aço Inoxidável 304; - Polietileno, isento de aditivos; Materiais Compatíveis - Polipropileno, isento de aditivos; - Polifluoretileno (PFE), isento de aditivos; - Fluoreto de polivinilideno (PVDF), isento de aditivos, - Politetrafluoretileno (PTFE), isento de aditivos. - Aço-carbono e aço-carbono revestido com zinco; Materiais i Incompatíveis - Ligas e metais não ferrosos: Zn, Cu e Pb; - Soldas que contenham Pb, Ag, Cu ou Zn; - Alumínio e ligas de alumínio; - Magnésio e ligas de magnésio.
15 Possíveis Riscos a Qualidade Pureza do FLUA Efeito da contaminação Mistura com diesel Presença de metais Uso de água normal Excesso de Biureto Dano fatal ao sistema de dosagem Redução da conversão de NOx Formação de depósito no injetor O Biureto possui baixa solubilidade em água e quando aquecido pode formar ácido cianúrico
16 FLUA: Suprimento e distribuição 2012 Importação e produção nacional através da Fábrica de fertilizantes da Petrobras em Camaçari BA e da Vale em Araucária - PR. A BR também fará a diluição, o envase e a distribuição para os canais de vendas. Próximos 5 anos A BR investirá em plantas de envase e diluição para atender a demanda do mercado brasileiro; Desenvolvimento de distribuição a granel.
17 Fonte GT-ANP 2010 Previsão de mercado de ARLA 32 no Brasil
18 BENEFÍCIOS DO DIESEL BTE NA FROTA FUTURA Os benefícios decorrem de uma solução integrada Solução integrada no controle de emissões. Diesel 50 ppm Motores P 7 Arla 32
19 Fontes renováveis iniciativas em combustíveis alternativos para o transporte
20 ÔNIBUS E CAMINHÕES UTILIZANDO O DIESEL DE CANA Frota: 3 ônibus com 10% AMD + 90% Diesel B S50 (5% Biodiesel) 3 ônibus com 100% Diesel B5 S50 (5% Biodiesel) para referência Km acumulada: A quilometragem acumulada pelos três veículos movidos a diesel de cana atingiu km. Principais parâmetros monitorados: Consumo de combustível/óleo lubrificante Emissões (Opacidade) Durabilidade dos componentes de motor e veículo Performance dos veículos ( percepção de motoristas) Duração: 6 meses (JUL DEZ 2010) Local: Região Metropolitana de São Paulo em rotas representativas
21 Conclusões dos testes com 10% de diesel de cana Perfis de operação: - Características de autonomia e consumo específico não foram afetadas - Desempenho idêntico ao Fóssil l/pass 0,3 0,2 0,1 0,0 Consumo específico 0,162 0,162 0,162 0,158 0,162 0,160 Etapa 1 Etapa 2 Total Etapa 1 Etapa 2 Total Opacidade: - Médias de redução de opacidade de 13% à 41% em favor dos veículos abastecidos com Diesel de Cana
22 Tecnologias utilizando o etanol para veículos pesados - Motor dual flex com adaptação: etanol e biodiesel (sem mistura) Utiliza até 90 % de etanol e ignição dada por micro injeção piloto de diesel ciclo diesel Possibilidade de retornar às condições originais do motor Utilização de kit adaptador na injeção - Motor utilizando o ED95 (etanol + 5 % de aditivo) Tecnologia bem desenvolvida e em operação há 20 anos na Europa; Rendimento operacional de 60 % em relação ao consumo de diesel; Custo do combustível ED 95 depende do aditivo.
23 Participação da Petrobras Distribuidora S.A - Fornecimento de Skid, mistura e distribuição do etanol aditivado para a operação de um ônibus movido a ED95 na região metropolitana de São Paulo entre 2008 e A Parceria foi coordenada pela CENBIO - Centro Nacional de Referência em Biomassa que é responsavel pela implementação no Brasil do Projeto BEST Bioethanol for Sustainable Transport.
24 Estação de hidrogênio na EMTU/SP Estação de abastecimento de Hidrogênio pronta na EMTU/SP; Projeto do PNUD com a Petrobras Distribuidora S.A; Processo de produção e abastecimento baseado em eletrólise (produção segura e livre de emissões) 120kg/dia.
25 ÔNIBUS A HIDROGÊNIO Operação no corredor Metropolitano ABD da EMTU/SP; Desempenho superior ao do ônibus movido a diesel e consumo médio de 15kg/100 km; Baixo nivel de ruído motor é elétrico e a energia produzida pela reação do hidrogênio com o oxigênio e armazenada em baterias; Emissão zero de poluentes - gera apenas água como subproduto;
26 ÔNIBUS UTILIZANDO O B20 Projeto iniciado em 2009 com foco nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro Parceria entre a Fetranspor, a Secretaria de Estado do Ambiente e a Secretaria de Estado dos Transportes 15 ônibus, cada um rodando 300 km por dia Realização de avaliações de desempenho, performance e emissões de gases poluentes Duração do projeto: 12 meses
27 Obrigado! Eduardo Boukai Petrobras Distribuidora S.A TEL: CEL: b
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