Histórias em Quadrinhos como Recurso na Educação Musical 1
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- Giovanna Alves Leal
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1 Histórias em Quadrinhos como Recurso na Educação Musical 1 Sheila Natálio dos Santos Gonçalves sheilamusicarte@sercomtel.com.br Cleusa Erilene dos Santos Cacione cacione@uel.br Universidade Estadual de Londrina Resumo. Este artigo é a síntese de uma pesquisa concluída e apresentada sob forma de monografia para conclusão do curso de especialização em Música, com habilitação em Educação Musical, da Universidade Estadual de Londrina. Vislumbrando as Histórias em Quadrinhos, o objetivo maior deste estudo foi o de analisar as contribuições de um recurso didático visual com cotidiano de sala de aula do Educador Musical. Na modalidade qualitativa, esta pesquisa, é um Estudo de Caso Observacional, que objetivou analisar uma unidade em maior profundidade, através da observação participante. Professores de Educação Musical formaram o público alvo desta pesquisa. Interagindo com este estudo, os educadores utilizaram e avaliaram o uso de histórias em quadrinhos em aulas com crianças que estavam cursando a 3ª série do ensino fundamental de escolas particulares de Londrina. 1 Palavras chave: educação musical; histórias em quadrinhos; material didático-pedagógico. Introdução O objetivo deste estudo foi o de contribuir com o educador que tem como função apresentar o universo sonoro à criança. Aliando o didático ao lúdico, exploramos um recurso rico em elementos visuais possíveis de serem trabalhados sob eixo musical. SCHAFER (1991), sugere uma união mais prolongada dos sentidos por meio de um encontro das artes, resultando no aluno uma experiência mais consistente. Com foco na solidificação da experiência musical, proporcionamos esse encontro entre as artes, unindo a linguagem visual e a linguagem sonora. Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), sugerem a utilização de diferentes linguagens, como recurso (...) para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação (MEC, 1997, v.1, p.69). É fundamental orientar o aluno para que fique apto a utilizar diferentes recursos e fontes de informação para adquirir e construir conhecimentos. Os PCNs também declaram que a unidade entre escola, sociedade e cultura, pode favorecer a disponibilidade do aluno para aprender, e objetos socioculturais do cotidiano 1 Trabalho apresentado como Pesquisa em Andamento no XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME na América Latina -2007
2 extra-escolar, como as revistas em quadrinhos, contribuem com essa unidade, imprimindo sentido às atividades escolares (BRASIL, 1997). O diálogo com outras áreas do conhecimento, ou seja, a utilização de uma linguagem diferenciada para a realização de um trabalho interdisciplinar com a música, é segundo Koellreutter, um caminho de elevação para o ser humano (KOELLREUTTER apud BRITO, 2001). Deste modo, utilizar a metáfora dos quadrinhos pode auxiliar no estabelecimento de novas relações em música. Swanwick afirma que, quando estamos pintando um quadro, improvisando em música, dançando ou reelaborando um poema, traduzimos essas experiências em imagens próprias, introduzimos essas imagens em novas relações e articulamos nosso pensamento dentro de sistemas de sinais [assim] o processo metafórico permite-nos ver as coisas diferentemente, para pensar novas coisas (SWANWICK, 2003, p.23). Os quadrinhos podem ser utilizados em aulas de música, para inserir ou aprofundar um conteúdo, para gerar uma discussão sobre um assunto, para ilustrar uma idéia ou como um recurso diferenciado enfocando dados anteriormente aludidos por outro meio de comunicação (Barbosa et al, 2004). Metodologia Nesta pesquisa, histórias em quadrinhos que abordam assuntos sobre música foram utilizadas nas aulas de música de 3ª séries do Ensino Fundamental I de escolas regulares. Dois professores, especialistas em Educação Musical, aplicaram um Plano de Unidade composto por três aulas. Estas aulas apresentavam atividades nas quais o quadrinho estava inserido como elemento mediador do ensino/aprendizagem de música. As turmas, nas quais foram aplicadas histórias em quadrinhos, eram formadas por meninos e meninas, sendo apenas uma delas constituída somente por meninos. Nestas turmas, com média de 15 crianças por sala, os alunos estavam com idade entre 9 e 10 anos A decisão por aplicar as histórias em quadrinhos nas aulas de música ofertadas em salas numerosas, se deve ao fato de ser o trabalho em grupo, uma excelente forma de enriquecer e ampliar o ensino de música. Segundo Swanwick, fazer música em grupo amplia as possibilidades de expansão do leque de experiências do participante, incluindo o julgamento crítico da execução dos outros e a sensação de se apresentar em público. A música não é somente executada em um contexto social, mas é também aprendida e compreendida no
3 mesmo contexto (SWANWICK, 1994, p.9). Neste caso o discurso musical está diretamente relacionado com a vida, portanto, é uma experiência estética na qual afetivo e cognitivo caminham juntos. Com relação ao material a ser usado, cabe ao professor selecionar-lo e estabelecer estratégias em acordo com suas necessidades e com a faixa etária, nível de conhecimento e capacidade de compreensão dos alunos. Neste estudo, levamos em consideração que crianças entre 8 e 9 anos são capazes de identificar detalhes nas imagens e fazer correlações entre a história e sua realidade social. Também foi acatado que obras que estimulam a fantasia e o imaginário, que são otimistas, e que revelam o humor, agradam de maneira especial à criança. As três aulas do Plano de Unidade, possuíam diferentes atividades que poderiam ser livremente escolhidas pelos professores aplicadores. Durante e após a aplicação do plano de unidade, os professores envolvidos na pesquisa registraram fatos relevantes percebidos e avaliaram a contribuição desse recurso registrando suas observações em um questionário aberto e em uma escala de opinião, instrumentos com questões elaboradas pela pesquisadora. A escala de opinião é um questionário fechado que foi formulado com bases na escala Likert (PARASURAMAN, 1986). Não devendo conter respostas em branco, possuiu o seguinte critério para pontuação: concordo totalmente = 2, concordo parcialmente = 1, discordo = 0. Por sua vez, o questionário aberto, também elaborado pela pesquisadora, permitiu que, de forma ampla, os professores aplicadores expusessem os resultados do trabalho e suas opiniões a respeito do uso do recurso das histórias em quadrinhos nas aulas de música Os alunos foram avaliados sob a modalidade formativa 4. Suas ações foram registradas e avaliadas pelos professores aplicadores, e posteriormente catalogadas e analisadas pela pesquisadora. Esta análise dos registros proporcionou a reflexão e possibilitou revelar as dificuldades e os progressos de todos os envolvidos na ação da atividade educacional. Deste modo foram fornecidos dados para adequações na próxima ação, desenvolvendo assim o ensino/aprendizagem através da ação-reflexão-ação. Aplicando o Modelo (T)EC(L)A através dos quadrinhos 4 Na avaliação formativa o objetivo não é classificar ou selecionar. Ela está fundamentada em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais e em aprendizagens significativas. Nesse caso, se avalia interna e/ou externamente o conteúdo.
4 Cabe ao educador musical explorar os métodos de ensino, estimulando seus alunos a cantar, tocar, escutar, criar suas próprias músicas, tocar de ouvido, improvisar. O educador Keith Swanwick propõe uma sistematização de ações denominada Modelo (T)EC(L)A Técnica, Execução, Composição, Literatura e Apreciação, que consiste em parâmetros ou atividades musicais, que segundo o autor, são indispensáveis para o desenvolvimento do conhecimento musical (HENTSCHKE, v.5, 1996). Por sua vez, Schafer afirma que (...) só se pode aprender a respeito de som produzindo som; a respeito da música, fazendo música (SCHAFER, 1991, p.68). Deste modo, é imprescindível que as explorações sonoras sejam trabalhadas na prática, no fazer, caminhando além do escutar, (...) e isso é mais vital para nós do que o mais perfeito e completo programa de audição que se possa imaginar (idem). O mesmo autor também defende que a tarefa do educador musical é, agora, estudar e compreender teoricamente o que está acontecendo em toda parte, ao longo das fronteiras da paisagem sonora do mundo (ibid., p.188). Deste modo, é plausível observar as paisagens das histórias e analisá-las sonoramente, co-relacionando-as e comparando-as às paisagens sonoras do mundo real. Nas histórias em quadrinhos, estão presentes elementos como as carroças e cavalos do século XVIII, o trânsito e os maquinários do século XXI, com seus motores produzindo sons redundantes, que são os sons dominantes da paisagem sonora do mundo [atual] (id.) e as naves e utilitários imaginados para o futuro. A criatividade do professor pode permitir a análise, comparação e construção de paisagens sonoras a partir de histórias em quadrinhos que se passam no campo, na cidade, no passado ou no futuro, na terra, mar e ar. Partindo das histórias em quadrinhos, a criação pode ser trabalhada através de atividades que abordem, por exemplo, as onomatopéias. É possível sugerir ao aluno, que crie a paisagem sonora do ambiente observado em determinada cena, ou que reproduza os sons daquela cena considerando ser um ambiente sonoro igual ao que ele reside. Correlacionando a música às artes gráficas, pode-se sugerir ao aluno que crie onomatopéias para ilustrar determinados sons e/ou uma composição com partitura em notação gráfica, utilizando somente onomatopéias. Outra atividade possível de ser realizada seria partir da análise física e psicológica dos personagens para compor um tema musical para os mesmos. Com relação à atividade de apreciação, segundo Fonterrada, o educador musical Edgar Willems defendia a idéia de que a criança pode ser preparada auditivamente (...) de modo a aprender a ouvir os materiais sonoros básicos que compõem a música e a organiza-los como experiência musical (FONTERRADA, 2005, p.126). Desta forma, Willems define a
5 importância do preparo auditivo ser anterior ao aprendizado de um instrumento, pois defende que a impressão auditiva é o alicerce sobre o qual se assenta a música. De acordo com Willems, o indivíduo bem preparado estará liberto de pré-julgamentos dispondo-se a aceitar diferentes tipos de organizações sonoras. A apreciação pode ser abordada no trabalho com as histórias em quadrinhos de diferentes maneiras. Como um exemplo de atividade, sugerir ao aluno que após a criação, apresente a sua composição com onomatopéias para que a sua turma a aprecie através da escuta ativa 5 precedida de uma análise. Para trabalhar a execução, o professor pode sugerir aos alunos que reproduzam a paisagem sonora de determinado quadrinho, ou que escolham um evento sonoro do quadrinho, e reproduza-o movimentando-se pela sala, enquanto os outros alunos, de olhos fechados, apontam para o local de onde o som está sendo emitido. A literatura é considerada por Swanwick como atividade complementar 6, sendo um parâmetro que compreende os aspectos históricos e musicológicos. Nestes aspectos podem ser observados, por exemplo, o contexto, estilo e gênero da obra, além da bibliografia do compositor. Através das histórias em quadrinhos, como sugestão, é possível, por meio da observação, conhecer e identificar diferentes instrumentos musicais e partindo deste contato pesquisar e analisar o seu histórico e o processo de fabricação dos mesmos. E por fim, a técnica que também é avaliada por Swanwick como atividade complementar, pois se volta para a obtenção de habilidades, quer seja vocal, instrumental ou perceptiva. E é enfocando neste último aspecto, o da percepção, que os quadrinhos podem auxiliar no ensino da música, principalmente no que se refere ao aproveitamento do trabalho com as paisagens sonoras. Murray Schafer sugere que os professores busquem caminhos que auxiliem os alunos a ouvirem de forma mais eficaz, pois nada é tão básico na educação do que a educação dos sentidos (SCHAFER, 1991, p.1). E, assim sendo, estamos em um momento propício, pois há crescentes evidências de que a civilização moderna [devido à multiplicação dos sons urbanos] possa estar se tornando surda com o ruído (ibid., p.2). 5 A escuta ativa é a forma consciente de (...) notar sons que na verdade nunca haviam percebido, ouvir avidamente os sons de seu ambiente e ainda os que eles próprios [injetam] nesse ambiente (SCHAFER, 1991, p.67). 6 Keith Swanwick defende que a literatura fundamenta a experiência musical, mas não oportuniza a produção musical de forma direta. Diante disto, considera como atividade complementar e não essencial.
6 Análise dos dados coletados Para melhor observar os resultados desta pesquisa, denominamos as instituições de Escola A e Escola B, e seus respectivos professores de Professor A e Professor B. Esta avaliação, com perguntas e respostas subjetivas, apontou as seguintes considerações dos professores aplicadores: A reação inicial dos alunos da escola A, ao tomarem conhecimento de que trabalhariam com uma história em quadrinhos na aula de música, foi de grande satisfação. Nesta os alunos desejaram concluir a leitura na primeira aula e muitos queriam falar e dar a sua contribuição para o andamento da atividade (PROFESSOR A). Na escola B, por sua vez, atividade não foi recebida como novidade, pois leitura de quadrinhos é bastante incentivada pela mesma. Com relação à participação geral, os meninos apresentaram maior entusiasmo na escola A, enquanto que na escola B o interesse foi relativamente igual entre meninos e meninas. Mas conforme relatou o professor A, embora a apresentação de interesse pelo trabalho foi maior por parte dos meninos, as meninas não se intimidaram e participaram vivamente nas atividades (PROFESSOR A). Durante a leitura, as crianças mostraram-se bastante interessadas e questionaram sobre os elementos musicais apresentados na história. A dispersão ocorrida durante a leitura dos quadrinhos ficou em torno dos 10% em relação ao número de alunos que tiveram contato com a pesquisa, sendo que esta dispersão foi ocasionada por comentários positivos ou divertidos sobre as personagens (professor A). Segundo o professor B houve uma participação de cerca de 98%, inclusive de alunos que não participam muito, [contudo] esse índice melhorou com a atividade de criação. Eles adoraram. Ambos os professores ficaram satisfeitos com a aplicabilidade das histórias em quadrinhos nas aulas em grupo. De acordo com o relato do professor A, a HQ é um recurso (...) interessante, pois abre assuntos para muitas áreas. Se o professor der a abertura suficiente e tiver tempo poderá enfocar muitos assuntos relacionados a todas as outras áreas, não somente a música, de forma interativa e interdisciplinar. A informação visual ajuda na concentração e a ilustrar a imagem mental que se forma sobre determinado personagem ou assunto. Sabendo que a imagem determina ou delimita a formação de uma imagem visual sobre o assunto, o professor pode trabalhar com outros enfoques (PROFESSOR A).
7 Por sua vez, o professor B citou que a história em quadrinhos oportuniza a discussão de muitos conceitos e materiais para criação, [como as] onomatopéias, por exemplo, [que sugerem] criações bastante interessantes (PROFESSOR B). Segundo os professores, ao utilizar histórias em quadrinhos na aula de música, incorporam-se visão e audição, que juntas se transformam num meio muito interessante para formação de conceitos, pois a informação visual auxilia na concentração e na manutenção do foco, além de viabilizar uma aprendizagem de forma lúdica e, ao mesmo tempo, bastante musical. O questionário objetivo, respondido pelos professores aplicadores como forma de avaliação da viabilidade de utilização de histórias em quadrinhos como recurso em aulas de música, demonstrou os seguintes aspectos: Os quadrinhos foram recebidos pelos estudantes de forma entusiasmada. Palavras e imagens, juntas, são uma forma eficiente de ensinar, ampliando o nível de comunicação. As revistas em quadrinhos oferecem um variado leque de informações que pode alimentar discussões. As histórias em quadrinhos podem ser um reforço para conteúdos específicos ou para propiciar exemplos. Os quadrinhos possibilitam a integração de diferentes áreas do conhecimento, favorecendo a interdisciplinaridade. Os quadrinhos podem ser utilizados como recurso no Ensino Fundamental I. Os quadrinhos foram auxiliadores no processo ensino/aprendizagem de música. Histórias em quadrinhos, com temas direcionados, podem ser utilizadas como material didático/pedagógico nas aulas de música. Conclusão Estudo confirma a possibilidade dos quadrinhos se colocarem como um novo elo entre a música e o leitor, favorecendo, a interdisciplinaridade entre as linguagens musical e visual. Os resultados obtidos demonstraram que há interesse, por parte dos alunos e professores, em utilizar materiais que incorporem diferentes formas de arte e que contribuam
8 enriquecendo e ampliando as possibilidades de compreensão dos conteúdos, de elaboração de conceitos e de realização de trabalhos interdisciplinares. Embora as conclusões estejam submetidas aos resultados obtidos nas aulas de música aplicadas em terceiras séries do ensino fundamental I, outras pesquisas (BARBOSA et al; LUYTEN) atestam que os quadrinhos são viáveis para serem utilizados em turmas de qualquer série, com qualquer idade. Como material didático/pedagógico, entre seus benefícios estão a leitura estimulante, o alto nível de comunicação e o grande repertório de informações. As histórias em quadrinhos na aula de música promovem relações com áreas que exploram os diferentes sentidos, criando formas de percepção multissensorial (GRANJA, 2006), além de beneficiar as atividades em grupo, aspecto relevante na atual organização social da sala de aula. Através da imaginação da criança, da fantasia, se constroem os alicerces da formação de toda uma identidade, e a serviço desta construção, está a música que (...) se caracteriza como uma das manifestações artísticas que mais envolvem a participação integral dos sentidos (ibidem, p.104) e os quadrinhos que segundo Luyten (1984), possuem ilimitadas possibilidades, despertando manifestações artísticas, auxiliando na escola e nas comunidades. Referências Bibliográficas ANSELMO, Z. A. Histórias em Quadrinhos. Petrópolis: Vozes, BALLESTER, M. et al. Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, BARBOSA, A., et al. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio; Bases Legais. Brasília: MEC/SEMTEC,1999. BRITO, T.A. Koellreutter educador: o humano como objetivo da educação musical. São Paulo: Petrópolis, CIRNE, M. A Linguagem dos Quadrinhos. 3. ed.rev. ampl. Petrópolis: Vozes, 1973.
9 . Para ler os quadrinhos. Petrópolis: Vozes, A Explosão Criativa dos Quadrinhos. Petrópolis: Vozes, COLL, C. Os Conteúdos da Reforma Ensino e Aprendizagem de Conceitos, Procedimentos e Atitudes. Porto Alegre: Artmed, CUNHA, M. A. A. Literatura Infantil: Teoria e Prática. São Paulo: Ática, EISNER, W. Quadrinhos e Arte Seqüencial. Trad. Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, FONTERRADA, M. T. O. De tramas e fios: Um ensaio sobre música e educação. São Paulo: Unesp, GRANJA, C. E. S. C. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação. São Paulo: Escrituras, KOELLREUTTER, H. J. Terminologia de uma nova estética da música. Porto Alegre: Movimento, LUYTEN, S. M. B. (Org). Histórias em Quadrinhos Leitura crítica. São Paulo: Paulinas, MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, PATATI, C; BRAGA, F. Almanaque dos quadrinhos: 100 anos de uma mídia popular. Rio de Janeiro: Ediouro, SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, A afinação do mundo. São Paulo: UNESP, SILVA, D. Quadrinhos para quadrados. Rio Grande do Sul: Bels, SOUZA, Jusamara. Contribuições teóricas e metodológicas da sociologia para a pesquisa em Educação Musical. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 5, SIMPÓSIO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 5, 1996, Londrina. Anais A Pesquisa em Educação Musical Londrina: [s.n.], SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. Pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
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