GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOA COLECTIVA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P
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- Ana Beatriz Porto Raminhos
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1 GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOA COLECTIVA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P
2 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Inscrição e Alteração de Dados Pessoa Colectiva (2001 v5.1) PROPRIEDADE Instituto da Segurança Social, I.P. AUTOR Instituto da Segurança Social, I.P. PAGINAÇÃO Gabinete de Comunicação CONTACTOS Telefone: (n.º azul), dias úteis das 08h00 às 20h00. Estrangeiro: (+351) Site: consulte a Segurança Social Directa. DATA DE PUBLICAÇÃO Dezembro de 2010 ISS, I.P Pág. 2/16
3 ÍNDICE A O que é? B1 Tenho de inscrever a minha empresa? Em que condições tenho de inscrevê-la? B2 A que benefícios têm direito as entidades empregadoras? C1 Que formulários e documentos tenho de entregar? C2 Quando é que confirmam a inscrição? D1 Como funciona esta inscrição? Quais as minhas obrigações? D2 Em que condições tenho de terminar a inscrição? E1 Legislação Aplicável E2 Glossário Perguntas Frequentes ISS, I.P Pág. 3/16
4 A O que é? A inscrição das pessoas colectivas é feita directamente à segurança social sempre as pessoas colectivas sejam criadas através da criação on-line de sociedades. A comunicação também pode ser feita através das finanças quando as pessoas dão conhecimento do início do exercício da actividade. No entanto e à cautela as pessoas colectivas podem pedir á segurança social, se esta comunicação foi mesmo feita à segurança social. As pessoas colectivas têm de: se inscrever na Segurança Social pagar contribuições apresentar mensalmente a declaração de remunerações dos trabalhadores ao seu serviço comunicar a admissão de novos trabalhadores inscrever na Segurança Social os trabalhadores ao seu serviço que ainda não estejam inscritos comunicar à Segurança Social quando os trabalhadores deixam de estar ao seu serviço comunicar qualquer alteração relevante (morada, MOEs, alteração do pacto social) comunicar a sua cessação de actividade comunicar a sua dissolução. Em certas situações, têm direito a: pagar menos contribuições à Segurança Social (através da redução da taxa contributiva) não pagar contribuições à Segurança Social (através da dispensa do pagamento de contribuições) B1 Tenho de inscrever a minha empresa? Em que condições tenho de inscrevê-la? Início de actividade Cessação de actividade Dissolução da empresa Alterações Início de actividade Quando a empresa é constituída, as Finanças comunicam o início de actividade à Segurança Social. Com a atribuição do NIF, proceder-se-á inscrição na Segurança Social (ver C1). Cessação de actividade A empresa termina a sua actividade mas continua a existir até ser dissolvida. Continuam a pagar contribuições para a Segurança Social pelos gerentes que se mantêm em actividade. ISS, I.P Pág. 4/16
5 Dissolução da empresa Quando a empresa é dissolvida, as Finanças comunicam a dissolução à Segurança Social. Só então deixam de pagar contribuições à Segurança Social. Deve apresentar a escritura de dissolução da empresa ou do registo comercial com averbamento da dissolução. Alterações Morada Membros dos órgãos estatutários (MOEs directores, administradores, gerentes) Alterações do pacto social B2 A que benefícios têm direito as entidades empregadoras? Situações em que pode pagar menos à Segurança Social (redução da taxa contributiva) Situações em que não paga temporariamente Segurança Social (dispensa temporária do pagamento das contribuições) Situações em que pode pagar menos à Segurança Social (redução da taxa contributiva) As entidades empregadoras podem ter uma redução da taxa contributiva (a percentagem que têm de pagar à Segurança Social sobre as remunerações pagas aos seus trabalhadores contratados), nas seguintes situações: Emprego a deficientes Se contratarem por tempo indeterminado trabalhadores deficientes, desde que tenham capacidade para o trabalho inferior a 80% da capacidade normal exigida a um trabalhador não deficiente no desempenho das mesmas funções. A entidade empregadora passa a pagar 11,9% sobre as remunerações do trabalhador deficiente enquanto durar o contrato de trabalho. O trabalhador deficiente paga (entregues pela entidade empregadora) taxa total: 22,9% Emprego a reclusos em regime aberto Se contratarem a termo trabalhadores que sejam presos em regime aberto. A contribuição paga pela entidade empregadora tem um desconto de 50%. Atenção: Se o contrato de trabalho a termo for convertido em contrato por tempo indeterminado, tem direito a dispensa temporária do pagamento de contribuições, a partir do mês seguinte. ISS, I.P Pág. 5/16
6 Recuperação de regiões com problemas de interioridade Se estiverem sedeadas em regiões com problemas de interioridade e criarem postos de trabalho. Têm direito a não pagar contribuições durante 3 anos (ver abaixo) pelos postos de trabalho criados e a beneficiar de uma redução de: Dois terços no 4º ano de contrato Um terço no 5º ano de contrato. Trabalhadores na pré-reforma Se tiverem trabalhadores com 55 anos ou mais em situação de pré-reforma. As contribuições passam a ser as seguintes: Trabalhadores em situação de préreforma Entidade empregadora Trabalhador Total Acordo de pré - reforma que estabeleça a suspensão da prestação de trabalho 18,3% 8,6% 26,9% Restantes casos a taxa contributiva que lhe era aplicada antes do acordo. mantém-se a quotização que lhe era aplicada antes do acordo. taxa contributiva Programa Trabalho Seguro É uma medida que visa reconhecer as boas práticas empresariais em termos de segurança, higiene e saúde no trabalho e incentivar o seu desenvolvimento. Galardões Distingue Aplica-se a As melhores empresas dos Segurança sectores de actividade da Trabalhadores Sectorial indústria, construção e contratados por serviços; tempo indeterminado As empresas já contempladas Durante 12 meses, a com o galardão Segurança contar do 1º dia do Segurança Sectorial que demonstrem um mês seguinte ao da Total esforço continuado e bem atribuição dos sucedido, ao longo de mais de galardões 1 ano. Redução da taxa contributiva 20% da parcela paga pela entidade empregadora 50% da parcela paga pela entidade Situações em que não paga temporariamente Segurança Social (dispensa temporária do pagamento das contribuições) Os empregadores podem ser temporariamente dispensados de pagar contribuições nas seguintes situações: ISS, I.P Pág. 6/16
7 1º emprego e desemprego de longa duração Jovens à procura do 1.º emprego e desempregados de longa duração contratados por tempo indeterminado. O período máximo da dispensa é de 36 meses. Emprego a reclusos em regime aberto Trabalhadores reclusos em regime aberto, contratados por tempo indeterminado. O período máximo de dispensa é de 36 meses. Rotação emprego-formação Trabalhadores substituídos, no âmbito da medida de rotação emprego formação. O período máximo da dispensa é de 12 meses. Recuperação de regiões com problemas de interioridade Se estiverem sedeadas em regiões com problemas de interioridade e criarem postos de trabalho. O período máximo da dispensa é de 3 anos, ou de 5 anos para as empresas criadas por jovens empresários. C1 Que formulários e documentos tenho de entregar? Inscrição na Segurança Social Formulários Documentos necessários Estabelecimentos além sede Até quando se pode fazer Onde se pode fazer Cessação de actividade Dissolução da empresa Alterações Inscrição na Segurança Social As entidades empregadoras constituídas através da Empresa na Hora ou da Empresa On-Line ficam automaticamente inscritas na Segurança Social no momento da constituição, passando a ser contribuintes do Sistema de Segurança Social. Todas as outras entidades empregadoras têm de fazer a sua inscrição na Segurança Social com a entrega dos seguintes formulários/documentos: Formulários RV 1011 DGSS - Inscrição de Entidades Empregadoras e Alteração de elementos ISS, I.P Pág. 7/16
8 Documentos necessários Escritura de constituição ou do registo na Conservatória do Registo Comercial, ou fotocópia da publicação da escritura em Diário da República Cartão de identificação fiscal de pessoa colectiva Cartão de identificação fiscal dos responsáveis da firma Declaração fiscal de início de actividade emitida pelas Finanças Cópia de acta da Assembleia-geral registada (caso de Gerentes não remunerados) Declaração para efeitos do imposto sobre rendimentos de pessoa colectiva (IRC - modelo completo), no caso de a data de participação do início de actividade não ser coincidente com a data declarada para efeitos fiscais Cartão de Identificação de segurança social dos membros dos órgãos estatutários ou documento comprovativo do seu enquadramento noutro regime de protecção social Bilhete de Identidade dos membros dos órgãos estatutários, no caso de não apresentar Cartão de Identificação de segurança social Estabelecimentos além sede Para inscrição dos estabelecimentos além sede, o procedimento é o mesmo. Ao ser entregue o modelo RV1011, as entidades empregadoras deverão indicar os estabelecimentos além sede no respectivo formulário, no ponto 3, podendo ser inscritos tantos estabelecimentos quantos haja. No entanto, no caso de existirem estabelecimentos além sede em diferentes distritos do país, a empresa deverá entregar um ou mais formulários RV1011 por cada distrito. Até quando se pode fazer No prazo de 10 dias úteis a contar da data do início da actividade. Se não entregar junto com o formulário as cópias de todos os documentos nele indicados, a Segurança Social envia-lhe uma carta a pedir os documentos em falta. Tem 90 dias a contar da data de inscrição no Registo Nacional de Pessoas Colectivas para o fazer. Onde se pode fazer Nos serviços da Segurança Social da área da sede ou domicílio profissional da empresa. Nas Caixas de Actividade e de Empresa por que estejam abrangidos. Cessação de actividade Atenção: Quando a entidade empregadora suspende ou termina uma actividade nas Finanças, a Segurança Social é automaticamente informada. Não é preciso informar directamente a Segurança Social nestes casos. No entanto, sempre que haja alguma dúvida em relação à situação da entidade empregadora, esta tem que apresentar à Segurança Social os documentos que a comprovem: ISS, I.P Pág. 8/16
9 Documentos necessários Declaração de cessação de actividade passadas pelas Finanças. Até quando se pode fazer No prazo de 10 dias úteis a contar da data da cessação da actividade. Onde se pode fazer A cessação deve ser comunicada por qualquer meio escrito aos serviços da Segurança Social da área da sede ou domicílio profissional da empresa. Dissolução da empresa Atenção: Quando a entidade empregadora suspende ou termina uma actividade nas Finanças, a Segurança Social é automaticamente informada. Não é preciso informar directamente a Segurança Social nestes casos. No entanto, sempre que haja alguma dúvida em relação à situação da entidade empregadora, esta tem que apresentar à Segurança Social os documentos que a comprovem: Documentos necessários Cópia do registo do encerramento da liquidação efectuado na Conservatória do Registo Comercial Até quando se pode fazer No prazo de 10 dias úteis a contar da data da dissolução da empresa. Onde se pode fazer Deve apresentar a cópia do registo nos serviços da Segurança Social da área da sede ou domicílio profissional da empresa. Alterações Documentos necessários Cópia do cartão de identificação fiscal de pessoa colectiva Cópia do cartão de identificação fiscal dos responsáveis da firma Documento comprovativo das alterações a efectuar (por exemplo: para mudar a morada tem de apresentar um documento comprovativo da actual morada factura do gás, água, luz, telefone etc.). Até quando se pode fazer No prazo de 10 dias úteis a contar da data em que ocorreu a alteração. Onde se pode fazer A alteração deve ser comunicada por qualquer meio escrito aos serviços da Segurança Social da área da sede ou domicílio profissional da empresa. ISS, I.P Pág. 9/16
10 C2 Quando é que confirmam a inscrição? Recebe uma carta com o NISS (Número de Identificação da Segurança Social). D1 Como funciona esta inscrição? Quais as minhas obrigações? Pagar as contribuições para a Segurança Social Taxas Como pagar Quando pagar O que acontece se não pagar Pagar as contribuições para a Segurança Social Pagar à Segurança Social uma contribuição sobre as remunerações pagas, ficando uma parte a cargo do beneficiário e outra a cargo da entidade empregadora. Ver Quadro. Taxa geral Entidade empregadora Trabalhador Global 23,75% 34,75% Trabalhadores com protecção reduzida Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas 20,3% 9,3% 29,6% Trabalhadores no domicílio (Ver definição no Glossário) 20,3% 9,3% 29,6% Praticantes desportivos profissionais com contrato de trabalho desportivo. Com protecção na parentalidade, desemprego, doenças profissionais, invalidez, velhice e morte Taxas a aplicar com ajustamento progressivo a partir de Janeiro de 2011 A partir de Janeiro de 2012 A partir de Janeiro de 2013 A partir de Janeiro de 2014 A partir de Janeiro de ,5% 19,5% 20,5% 21,5% 22,3% 29,5% 30,5% 31,5% 32,5% 33,3% ISS, I.P Pág. 10/16
11 Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Trabalhadores activos em condições de acesso à pensão completa (65 anos de idade e carreira contributiva de 40 anos), com protecção na doença, parentalidade, doenças profissionais, velhice e morte 17,3% 8% 25,3% Pensionistas em actividade -Invalidez -velhice 19,3% 16,4% 8,9% 7,5% 28,2% 23,9% Trabalhadores em situação de préreforma -com mais de 37 anos de contribuição -restantes casos 7% 14,6 % 3% 7% 10% 21,6% A partir de 29 de Abril de 2010, para docentes do ensino particular e cooperativo contratados até 31 de Dezembro Abrangidos pela CGA -Estrangeiros não inscritos na CGA 8,75% 8,75% - - 8,75% 8,75% Trabalhadores da Companhia Portuguesa Rádio-Marconi Trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas ao serviço da Lusoponte 4% 1,7% 5,7% 10,6% - 10,6% Trabalhadores bancários em entidades com fins lucrativos Trabalhadores bancários em entidades sem fins lucrativos 10,2% 3% 3% 14% 13,2% Militares em regime de voluntariado ou de Contrato, para protecção no desemprego Trabalhadores em regime de contrato de trabalho de muito curta duração 3% - 3% 26,1% - 26,1% Entidades sem fins lucrativos Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Trabalhadores de entidades sem fins lucrativos, com protecção em todas as eventualidades (desemprego, doença, parentalidade, doenças profissionais, invalidez, velhice). 21% 32% Trabalhadores do serviço doméstico -Sem protecção no desemprego 18,9% 9,4% 28,3% -Com protecção no desemprego 22,3% 33,3% Membros das igrejas, associações e confissões religiosas, apenas com protecção na invalidez e velhice 9% 5% 14% ISS, I.P Pág. 11/16
12 Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Membros das igrejas, associações e confissões religiosas, com protecção na doença, parentalidade, doenças profissionais, invalidez, velhice. 9,7% 5,6 15,3% Pessoal das IPSS, Taxas a aplicar com ajustamento progressivo a partir de Janeiro de 2011 A partir de Janeiro de 2012 A partir de Janeiro de 2013 A partir de Janeiro de 2014 A partir de Janeiro de 2015 A partir de Janeiro de 2016 A partir de Janeiro de % 20,4% 20,8% 21,2% 21,6% 22% 22,3% 31% 31,4% 31,8% 32,2% 32,6% 33% 33,3% Actividades economicamente débeis Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Trabalhadores agrícolas inscritos até 31 de Dezembro de 2010: - Diferenciados 23% 9,5% 32,5% -Indiferenciados 21% 8% 29% Trabalhadores agrícolas inscritos a partir de 1 de Janeiro ,3% 33,3% Trabalhadores inscritos marítimos que exerçam actividade na pesca local e costeira. - 22,3% - 11 % 10% * 33,3% * Sobre o valor do produto do pescado vendido em lota Iniciativas para estimular o emprego Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Trabalhadores deficientes 11,9% 22,9% - Jovens à procura de 1º emprego - Desempregados de longa duração Isenção nos primeiros 3 anos Iniciativas para reintegrar presos Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Trabalhadores reclusos em regime aberto -Isenção nos primeiros 3 anos (contrato sem termo) - Redução de 50% pelo período de duração do contrato (contrato a termo) A calcular ISS, I.P Pág. 12/16
13 Trabalhadores que exercem funções públicas Trabalhadores Entidade empregadora Trabalhador Total Trabalhadores titulares de relação jurídica de emprego público entre 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2008, já inscritos na Segurança Social, agora com protecção em todas as eventualidades. - entidades com fins lucrativos - entidades sem fins lucrativos 23,75% 20,60% 34,75% 31,60% Trabalhadores titulares de relação jurídica de emprego público entre 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2008, que passaram a nomeação definitiva ou foram nomeados definitivamente. (o desemprego é da responsabilidade da entidade empregadora) - entidades com fins lucrativos - entidades sem fins lucrativos 18,60% 15,70% 29,60% 26,70% Trabalhadores admitidos a partir de 1 de Janeiro de 2009, abrangidos pelo regime de segurança social para todas as eventualidades - entidades com fins lucrativos - entidades sem fins lucrativos 23,75% 20,60% 34,75% 31,60% Trabalhadores que exercem funções públicas nomeados em carreiras especificas a partir de 1 de Janeiro de 2009 (o desemprego é da responsabilidade da entidade empregadora) - entidades com fins lucrativos - entidades sem fins lucrativos 18,60% 15,70% 29,60% 26,70% Docentes não abrangidos pela CGA contratados até 31 de Dezembro Pelo Ministério Educação 21% 8% 29% Docentes abrangidos pela CGA contratados até 31 de Dezembro de 2005, (só para protecção no desemprego) 7,8% - 7,8% Militares em regime de voluntariado ou de Contrato, já abrangidos pela CGA, descontam para a Segurança Social para protecção no desemprego 3% - 3% Estas taxas são aplicadas à remuneração real (o salário do trabalhador, antes dos descontos), no mínimo 419,22 e no máximo 5030,64. Em determinadas condições podem considerar-se remunerações reais que ultrapassem o limite máximo. Como pagar? (Contribuições de trabalhadores domésticos, ver 1003) Em qualquer banco onde tenha conta, em dinheiro, ordem de pagamento ou cheque do próprio banco; Nos serviços online do seu banco; Nas tesourarias da Segurança Social, em dinheiro, cheque (se o valor a pagar for inferior a 150), cheque visado ou através de cartão multibanco. Enviando um cheque por correio registado para a Segurança Social (se o valor a pagar for superior a 150, só com cheque visado). ISS, I.P Pág. 13/16
14 Não se esqueça Ao pagar deve: Indicar o número de identificação fiscal (NIF) do contribuinte, o ano e o mês a que se referem as contribuições e o valor a pagar; Pedir o comprovativo do pagamento, confirmar que os dados estão correctos e guardá-lo. Pagamento por cheque Quando o pagamento for feito por meio de cheque, este deve ser passado à ordem do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP e deve indicar na parte de trás o NIF (número de contribuinte) da entidade empregadora, o ano e o mês a que se refere o pagamento. Quando pagar? De 1 a 15 do mês seguinte àquele a que dizem respeito as contribuições. Se pagar fora do prazo, tem de pagar juros sobre o valor que está a dever. O que acontece se não pagar? Primeiro é notificada pela Segurança Social que tem pagamentos em atraso. São-lhe cobrados juros de mora pelo valor em atraso. Se não pagar, os seus bens ou salários podem ser penhorados para cobrir a dívida. D2 Em que condições tenho de terminar a inscrição? Quando a empresa cessa actividade ou é dissolvida. E1 Legislação Aplicável Lei n.º 110/2009, de 16 de Dezembro Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, com a redacção dada pela Lei n.º119/2009, de 30 Dezembro. Decreto-Lei n.º 55/2008, de 26 de Março Medidas de incentivo à recuperação de regiões com problemas de interioridade. Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro (OE/2007) Isenção de contribuições nas áreas com regime de interioridade. ISS, I.P Pág. 14/16
15 Portaria n.º 170/2002, de 28 de Fevereiro Recuperação de regiões com problemas de interioridade. Portaria n.º 1467-A/2001, de 31 de Dezembro Áreas territoriais beneficiárias das medidas de incentivo à interioridade. Despacho Conjunto n.º 561/2001, de 22 de Junho Trabalhadores reclusos. Decreto-Lei n.º 571/99, de 24 de Dezembro Altera o Decreto-Lei n.º 327/93, de 25 de Setembro, que estabelece o regime de segurança social aplicável aos membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas. Decreto-Lei n.º 51/99, de 20 de Fevereiro Rotação emprego formação. Decreto-Lei n.º 34/96, de 18 de Abril 1.º emprego e desemprego de longa duração. Decreto-Lei n.º 89/95, de 6 de Maio Regula a atribuição de incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração, alterado pela Lei n.º º110/2009, de 16 de Setembro que revoga os artigos 7.º, 9.º, 10.º,11.ºe 12.º do Decreto-Lei n.º 89/95, de 6 de Maio. E2 Glossário Jovens à procura de 1º emprego Jovens com mais de 16 e menos de 30 anos que, à data do contrato, nunca tenham tido um contrato por tempo indeterminado. Desempregados de longa duração Desempregados que, à data do contrato, estejam disponíveis para o trabalho e inscritos nos Centros de Emprego há mais de 12 meses, mesmo que neste período tenham tido contratos de trabalho a termo, por períodos inferiores a 6 meses, cuja duração conjunta não ultrapasse 12 meses. Trabalhadores substituídos Trabalhadores que, pertencendo aos quadros da empresa, são seleccionados pela entidade empregadora para frequentarem acções de formação. Enquanto durarem as acções de formação, a entidade empregadora está dispensada de pagar as suas contribuições para a Segurança Social. ISS, I.P Pág. 15/16
16 Rotação emprego formação Processo em que uma empresa proporciona, ao mesmo tempo: aos seus trabalhadores, uma oportunidade de formação profissional contínua; a desempregados, uma experiência profissional no desempenho das funções dos trabalhadores em formação. Criação líquida de postos de trabalho (áreas com regime de interioridade) Há criação líquida de postos de trabalho quando, nesse ano, há mais trabalhadores com contratos de trabalho sem termo a entrarem do que a saírem da empresa. Por exemplo, se em 2007 contratou 3 pessoas (contrato sem termo) e saíram 2 (também com contrato sem termo), houve criação de 1 posto de trabalho. Não são considerados para este efeito os trabalhadores que fazem parte do agregado familiar da entidade patronal. Perguntas Frequentes Quem são os trabalhadores diferenciados? Consideram-se trabalhadores diferenciados, os que exercem profissões para cujo exercício se exigem habilitações técnicas especializadas. Exemplos: Engenheiros silvicultores, os engenheiros agrónomos, os médicos veterinários, os engenheiros técnicos agrários, os agentes rurais, os agentes de educação rural, os tractoristas e outros operadores de máquinas agrícolas, os cortadores de árvores, os podadores, os enxertadores, os resineiros, etc. Quem são os trabalhadores indiferenciados? Consideram-se trabalhadores indiferenciados, os que exercem profissões para cujo exercício não se exija habilitações técnicas especializadas. O que são as Contribuições È a percentagem sobre o valor das remunerações, a ser paga pela entidade empregadora às instituições de segurança social competentes. O que são as Quotizações È a percentagem sobre o valor das remunerações, a ser paga pelo trabalhador às instituições de segurança social competentes ISS, I.P Pág. 16/16
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