ICC setembro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 109 a sessão setembro 2012 Londres, Reino Unido

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ICC 109 8. 14 setembro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 109 a sessão 24 28 setembro 2012 Londres, Reino Unido"

Transcrição

1 ICC setembro 2012 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 109 a sessão setembro 2012 Londres, Reino Unido Tendências do consumo de café em países importadores selecionados Antecedentes 1. O Acordo Internacional do Café de 2007 dispõe que a Organização Internacional do Café deve facilitar a expansão e a transparência do comércio internacional de todos os tipos e formas de café e promover o preparo de estudos, pesquisas, relatórios técnicos e outros documentos relativos a aspectos relevantes do setor cafeeiro. 2. Atendendo a essas disposições, o Programa de Atividades da Organização para o ano cafeeiro de 2011/12 (documento ICC ) prevê o preparo de um estudo sobre as tendências do consumo de café. Este documento contém uma análise das tendências do consumo de café em uma seleção de países importadores. Ação Solicita se ao Conselho que tome nota deste documento.

2 TRENDÊNCIAS DO CONSUMO DE CAFÉ EM PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS INTRODUÇÃO 1. Este documento consolida dois estudos anteriores sobre a estrutura do consumo de café em países importadores selecionados (documentos ICC e ICC 108 1). As informações contidas em ambos foram atualizadas para incluir dados relativos a 2011 e informações sobre pontos de compra de café (tanto para consumo em casa quanto fora de casa) e sobre vendas de café em cápsulas monodose. Os seguintes tópicos são cobertos: I. Importações e consumo de café II. Formas de consumo de café (torrado vs. solúvel; cápsulas vs. outras formas) III. Locais de consumo / compra de café (fora de casa vs. em casa; por local: estabelecimentos comerciais, redes de cafés, etc.) 2. A análise aqui apresentada se baseia em um banco de dados de pesquisa de mercado gerido pela Euromonitor International 1 e cobre o período de 1997 a 2011, embora em certas categorias só haja dados relativos a períodos mais curtos. Os seguintes 21 países importadores foram selecionados para análise: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, EUA, Finlândia, França, Grécia, Itália, Japão, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia. 3. A metodologia que se usa consiste em tomar a participação percentual das várias formas de consumo de café em relação ao total do consumo apurado nas pesquisas de mercado da Euromonitor International. Essa participação é então aplicada ao volume total do consumo de cada país segundo os registros da OIC. Os dados sobre o consumo são convertidos no equivalente em café verde (ECV) usando os fatores de conversão da OIC 2. Os dados da Euromonitor sobre as diferentes formas de café consumidas também são convertidos no ECV, para obter as respectivas participações percentuais, que são então aplicadas aos dados da OIC. Convém notar que o conceito de consumo da OIC se refere a todas as formas de café. Para os fins deste estudo, porém, e devido às limitações das informações disponíveis, os dados sobre o consumo que constam nos registros da OIC serão incluídos entre os dados referentes ao consumo de café processado. 1 A Euromonitor International é uma empresa particular especializada em pesquisas de mercado através da qual foram obtidas as informações sobre as estruturas do mercado. 2 Para converter café torrado no ECV, multiplicar o peso líquido do café torrado por 1,19. Para converter café solúvel no ECV, multiplicar o peso líquido do café solúvel por 2,6 (ver o Anexo do documento ED 2123/11).

3 2 I. IMPORTAÇÕES E CONSUMO DE CAFÉ I.1 Consumo e importações 4. Durante o período de 1997 a 2011, o consumo anual médio nos países importadores selecionados foi de 69,1 milhões de sacas, representando 58,1% do total do consumo mundial e 79,5% do consumo em todos os países importadores (Anexo I). Notar, porém, que, como o consumo aumentou nos mercados emergentes e nos países produtores de café, a participação dos 21 países selecionados no total do consumo mundial caiu de 63,2% em 1997 para 53,4% em Os maiores países consumidores do grupo são os EUA, a Alemanha, o Japão, a Itália e a França. O consumo médio nos Estados Unidos foi de 20,3 milhões de sacas, representando, respectivamente, 17% e 23,3% do consumo mundial e do consumo em todos os países importadores. Na Alemanha, o consumo médio foi de 9,3 milhões de sacas, ou 7,8% e 10,7%, respectivamente, do consumo mundial e do consumo em todos os países importadores. No Japão, o consumo médio foi de 6,8 milhões de sacas, ou 5,8% do total do consumo mundial e 7,9% do consumo em todos os países importadores. A Itália e a França em média consumiram 5,4 milhões de sacas cada uma, ou seja, respectivamente 4,5% e 4,6% do consumo mundial e 6,2% cada uma do consumo em todos os países importadores. 5. Na maioria desses países, o consumo médio per capita (Anexo II) foi relativamente alto, particularmente na Finlândia (11,7 kg/ano), Noruega (9,4 kg), Dinamarca (8,9 kg), Suécia (8,1 kg), Suíça (7,4 kg), Alemanha (6,8 kg), Áustria (6,8 kg), Bélgica (6,4 kg) e Países Baixos (6,3 kg). O consumo per capita na Itália e na França foi de 5,6 kg e 5,4 kg, respectivamente. Os países importadores com médias relativamente baixas de consumo per capita são o Reino Unido (2,6 kg), a Rússia (1,2 kg), a Ucrânia (1 kg) e a Turquia (0,4 kg). 6. Durante o período estudado, a média das importações dos países importadores selecionados foi de 92,1 milhões de sacas, representando 77,9% do total das importações mundiais (Anexo III). Os maiores países importadores foram os EUA (23,1 milhões de sacas em média), Alemanha (17 milhões), Itália (7,1 milhões), Japão (7 milhões) e França (6,5 milhões). A Bélgica e a Espanha importaram em média 4,3 milhões de sacas cada uma, seguidas pelo Reino Unido (3,5 milhões) e a Rússia (3,1 milhões). Os Países Baixos e a Polônia importaram em média 2,9 e 2,7 milhões de sacas, respectivamente, enquanto os demais países importaram menos de 2 milhões de sacas em média.

4 3 I.2 Origens das importações dos países importadores selecionados 7. O Anexo IV mostra as cinco principais origens do café consumido nos países importadores selecionados. As participações médias referidas na análise abaixo refletem a participação dessas origens no total das importações do país importador. 8. As cinco principais origens das importações da Áustria, que representam 66,9% do total das importações do país, incluem dois países importadores, na qualidade de reexportadores, a Alemanha (26,6% das importações austríacas) e a Itália (5,1%); e três países exportadores, o Brasil (18,8%), o Vietnã (10,2%) e a Colômbia (6,2%). 9. A Bélgica importou uma média de 4,3 milhões de sacas por ano das cinco principais origens, a saber, Brasil (19,7%), Vietnã (10,1%), Alemanha (8,7%), França (7,5%) e Colômbia (7,2%). As importações de café procedente dos três países exportadores responderam por 37% do total, em comparação com 16,2% das reexportações de café reexportado pelos dois países importadores (Alemanha e França). 10. A média anual das importações da Dinamarca foi de um pouco mais de um milhão de sacas e, dessa média, as cinco principais origens forneceram 66,9% do total importado. Três países exportadores responderam por 43,5% desse total e dois países importadores, por 23,5%, na forma de café reexportado. As cinco principais origens em questão foram o Brasil (30,1%), a Suécia (12,3%), a Alemanha (11,2%), a Colômbia (9,4%) o Vietnã (3,9%). 11. A média das importações da Finlândia foi de 1,2 milhão de sacas por ano, seus principais fornecedores sendo o Brasil (37% do total das importações), a Colômbia (16%), a Guatemala (7,2%), o Quênia (4,6%) e Honduras (4,3%). Os cinco principais fornecedores da Finlândia foram países exportadores, que responderam por 69,1% do total importado. 12. A França tem uma base ampla de origens de importação, e as cinco principais origens só representaram 52,7% do total de suas importações, incluindo países exportadores (31,8%) e reexportações dos países importadores (20,9%). Os três principais países exportadores, o Brasil, o Vietnã e a Colômbia, responderam por 16,1%, 10,2% e 5,5% respectivamente, enquanto as restantes principais origens das importações francesas foram a Alemanha (10,7%) e a Bélgica (10,3%). 13. As cinco principais origens das importações da Alemanha, que responderam por 60% do total de suas importações, foram o Brasil (26,5%), o Vietnã (13,8%), a Colômbia (8,4%), a Indonésia (6%) e o Peru (5,3%), todos eles países exportadores.

5 4 14. A média das importações da Grécia foi de sacas, e seus cinco principais fornecedores Brasil (32,6%), Côte d Ivoire (21,9%), Espanha (10,1%), Alemanha (8,6%) e Itália (6,1%) responderam por 79,2% do total de suas importações. 15. As cinco principais origens das importações da Itália, que em média forneceram 65% do total de suas importações, foram exclusivamente países exportadores: Brasil (30,9%), Vietnã (14,1%), Índia (10,3%), Indonésia (5,1%) e Camarões (4,6%). 16. Os cinco principais fornecedores do Japão foram o Brasil (28% do total importado), a Colômbia (19%), a Indonésia (14,8%), o Vietnã (8,3%) e a Guatemala (6,9%). Esses cinco países exportadores responderam em média por 76,9% do total das importações do Japão. 17. A média das importações dos Países Baixos foi de 2,9 milhões de sacas por ano durante o período estudado. As cinco principais origens foram a Alemanha (16,3% do total das importações), o Brasil (15,3%), a Bélgica (14,6%), o Vietnã (7,3%) e a Colômbia (6,6%). 18. As cinco principais origens das importações da Noruega responderam por 72,2% do total importado, e quatro países exportadores responderam por 68,6% desse total. As cinco principais origens foram o Brasil (36,9%), a Colômbia (19,4%), a Guatemala (8,7%), a Suíça (3,6%) e o México (3,6%). 19. A Polônia importou uma média de 2,7 milhões de sacas por ano. As cinco maiores origens foram a Alemanha (22,8% do total das importações), o Vietnã (20,4%), a Indonésia (8,3%), Uganda (5,5%) e o Brasil (5,3%). 20. Durante o período em análise, a média anual das importações de Portugal foi de sacas, procedentes de cinco fontes principais: Espanha (14,8% do total das importações), Brasil (12,6%), Vietnã (9,6%), Uganda (8,5%) e Côte d Ivoire (7,4%). 21. As cinco principais origens das importações da Rússia foram a Índia (23,3% do total), o Brasil (16,8%), a Alemanha (13,6%), o Vietnã (6,9%) e a Indonésia (3,1%). A média do total das importações russas durante o período estudado foi de 3,1 milhões de sacas. 22. De 4,3 milhões de sacas das importações anuais médias da Espanha durante o período, 67,9% se originaram nos cinco principais fornecedores: Vietnã (27,2%), Brasil (18,3%), Uganda (9,3%), Alemanha (6,9%) e Colômbia (6,3%). 23. A Suécia importou em média 1,6 milhão de sacas por ano, do Brasil (43,2%), Colômbia (17,6%), Peru (7,3%), Quênia (6,4%) e Guatemala (4,3%). As cinco principais origens forneceram 78,8% do total do café importado pelo país.

6 5 24. A Suíça importou 1,6 milhão de sacas por ano em média durante o período de 1997 a Os cinco principais fornecedores foram todos países produtores: Brasil (22,7% do total das importações), Colômbia (11,1%), Índia (6,4%), Vietnã (5,4%) e Guatemala (5,3%). 25. A Turquia só importou sacas por ano, 79,5% das quais procedentes de cinco principais fornecedores: Brasil (50,9%), Espanha (13,8%), Suíça (6,5%), Alemanha (4,6%) e Tailândia (3,8%). 26. As origens das importações da Ucrânia, de cerca de sacas por ano em média, foram o Brasil (22%), a Alemanha (20,8%), a Índia (8,9%), a Polônia (7%) e a Rússia (6%). 27. As cinco principais origens das importações do Reino Unido foram o Vietnã (14% do total das importações), a Alemanha (13,9), o Brasil (11,7%), a Colômbia (9,6%) e os Países Baixos (7,4%). A média anual das importações do Reino Unido durante o período estudado foi de 3,5 milhões de sacas. 28. Quanto aos Estados Unidos da América, o maior país importador de café, os cinco principais fornecedores foram: Brasil (21,2% do total das importações), Colômbia (16%), Vietnã (10,9%), México (9,9%) e Guatemala (7,8%). Os cinco principais fornecedores, todos eles países exportadores, responderam por 65,7% do total das importações do país. II. FORMAS DE CONSUMO DE CAFÉ 29. Após sua transformação no ECV, os dados da Euromonitor sobre o consumo mostram algumas discrepâncias com os da OIC (Anexo V). No quadro, uma diferença positiva significa que a cifra da OIC é maior que a da Euromonitor e vice versa. Os resultados do presente estudo, portanto, devem ser considerados como simples indicação das tendências de determinadas formas do café consumido. A diferença entre os dois conjuntos de dados, porém, é relativamente pequena na maioria dos países cobertos. 30. O Anexo VI mostra a estrutura do consumo, indicada pelas participações relativas do café torrado e do café solúvel nos países importadores selecionados. Os quadros do Anexo VI também mostram o uso, no preparo da bebida, do café em cápsulas 3 e na forma padronizada de café torrado. 3 A Euromonitor define cápsulas de café como porções de café fresco moído, encapsulado em um recipiente (de metal, plástico ou papel), que são usadas em máquinas especiais de baixa pressão para produzir monodoses. As cápsulas de café em geral só podem ser usadas em um tipo de máquina. Cada cápsula produz uma porção (às vezes duas) de café, depois do quê a cápsula é descartada. Para os fins deste estudo, pressupôs se que todas as cápsulas são consumidas em casa.

7 6 31. Na Áustria a média do consumo anual de café torrado durante o período estudado foi de sacas, e a média do consumo de café solúvel, de sacas. A participação do café torrado no consumo total foi de 84,5%, em comparação com apenas 15,5% do café solúvel. A participação do café solúvel no total do consumo na Áustria aumentou ligeiramente desde 1997, apesar de certa queda desde O uso de cápsulas vem aumentando depressa e, em 2011, respondeu por 6,2% do consumo total de café. 32. A Bélgica, embora importando mais de quatro milhões de sacas por ano, registrou um consumo líquido médio de 1,1 milhão de sacas por ano, das quais sacas de café torrado (89,4% do total) e só de solúvel (10,6%). A participação do solúvel no total do consumo aumentou um pouco nos últimos anos, passando de 8,9% em 1997 a 11,8% em O uso de cápsulas no preparo do café consumido em casa já está bem estabelecido, e a participação do café em cápsulas no mercado cresceu consideravelmente, passando de 4,1% em 2004 a 15% em Na Dinamarca, o café torrado respondeu por 94,3% do total do consumo de café e o solúvel por apenas 5,7%. No período de 1997 a 2011 o volume médio do consumo de café torrado foi de sacas, em comparação com sacas do consumo de solúvel. Convém notar, porém, que o consumo de solúvel aumentou significativamente, respondendo por 9,1% do total em 2011, em comparação com 2,8% em A participação do café em cápsulas no total do mercado ainda é muito pequena (1% em 2011). 34. O consumo anual médio na Finlândia foi de pouco mais de um milhão de sacas, incluindo sacas (96,1%) de café torrado e apenas sacas (3,9%) de café solúvel. A participação do solúvel no total do consumo foi relativamente estável, mantendo se abaixo de 4% entre 2004 e 2010, mas aumentando ligeiramente em Segundo os dados disponíveis, todo o café que se preparou em casa foi na forma tradicional de café torrado, e não há registro do uso de cápsulas de café. 35. Na França, o consumo foi principalmente na forma de café torrado, que respondeu por cerca de 4,6 milhões de sacas (85,9%), de um consumo total de 5,4 milhões de sacas. O café solúvel só registrou uma média de sacas durante o período estudado, respondendo por 14,1% do mercado. Nos últimos anos, porém, a participação do solúvel aumentou, passando de 12,2% em 1997 a 14,5% em O uso de cápsulas é observado em toda parte e cresce rapidamente, e em 2011 representou 15,9% do consumo total, em contraste com 4,1% em 2004.

8 7 36. Na Alemanha, o consumo médio de café torrado foi de 7,3 milhões de sacas, ante 1,9 milhão de sacas de café solúvel. O consumo alemão, portanto, é dominado pelo uso de café torrado, que respondeu por 79% do total. A participação do café solúvel no consumo total, porém, aumentou de 13% em 1997 para 25,7% em Com respeito ao consumo em casa, nota se que o uso de cápsulas vem crescendo depressa (37% ao ano) e que a participação deste segmento no total do mercado passou de 0,7% em 2004 a 6,9% em A Grécia acusa um consumo anual médio de sacas, incluindo sacas de café torrado (42,6% do total) e sacas (57,4%) de solúvel. O solúvel predominou durante o período, mas sua participação no mercado caiu substancialmente, passando de 64,9% em 1997 a 49% em Isso pode estar ligado ao aumento contínuo do consumo em casa que se observa no país. O uso de cápsulas foi insignificante, só respondendo por 0,2% do total consumido. 38. Na Itália, a preferência foi pelo café torrado, que registrou um consumo médio de 5,1 milhões de sacas por ano durante o período estudado, equivalente a uma participação percentual de 94,1%, ante 5,9% do solúvel. A participação do solúvel no total do consumo, porém, aumentou de 4,3% em 1997 para 7,9% em Embora tenha aumentado depressa, o uso de cápsulas no preparo de café em casa continua pequeno, só constituindo 2,7% do consumo em A média anual do consumo de café no Japão é de cerca de 6,8 milhões de sacas, compreendendo 4,4 milhões de café torrado e 2,4 milhões de café solúvel. O café torrado é a forma que mais se consome, respondendo por 64,4% do consumo do país, ante 35,6% do solúvel. A participação do solúvel caiu de 38,4% em 1997 para 32,6% em O uso de cápsulas é ainda extremamente limitado, com uma participação de apenas 0,3% em Nos Países Baixos, a média anual do consumo de café foi de 1,7 milhão de sacas, com participações de 85,1% do café torrado e 14,9% do café solúvel. A participação do solúvel aumentou entre 1997 e 2003, quando ela alcançou 17% do consumo total, mas depois disso, ela diminuiu, vindo a registrar 12,4% em A participação do café em cápsulas no consumo aumentou muito, passando de 12,9% em 2004 a 21,9% em O consumo de café torrado predominou na Noruega, respondendo por 93,5% do total nacional, ante apenas 6,5% de café solúvel. A participação do café torrado, porém, caiu de 96,1% em 1997 para 90,9% in 2011, e a participação do solúvel aumentou. O uso de cápsulas de café ainda é limitado, só representando 1% do total consumido em A participação do café solúvel no mercado alemão segundo a Euromonitor é significativamente maior que segundo outras fontes. A OIC está realizando consultas com a Euromonitor acerca da metodologia utilizada para a coleta de dados na Alemanha.

9 8 42. Na Polônia, o consumo anual médio de café foi ligeiramente superior a dois milhões de sacas. O café torrado respondeu por 61,2% do consumo nacional, e o solúvel, por 38,8%. O consumo de solúvel, porém, vem aumentando continuamente, tendo alcançando 42% do total em 2011, em comparação com 32% em O consumo de café em cápsulas só representou 0,4% do total em Portugal consome um pouco menos de sacas por ano. O café torrado respondeu por 85,3% do total do consumo nacional, e o café solúvel, por 14,7%. Apesar disso, a participação do café torrado no total do consumo caiu de 89,3% em 1997 para 82,6% em A participação do café em cápsulas está aumentando rapidamente, tendo passado de 0,2% em 2004 a 11,7% in A Rússia é o mais importante país consumidor de café entre os mercados emergentes. O consumo médio girou em torno de três milhões de sacas durante o período estudado. Predominou o consumo de solúvel, que respondeu por 86,1% do total, ou 2,6 milhões de sacas, ante de sacas (13,9%) do café torrado. A participação do café torrado, porém, aumentou substancialmente, passando de 5,9% em 1997 para 19,4% em O uso de café em cápsulas ainda representa uma proporção insignificante do consumo total. 45. Na Espanha, o consumo médio foi de 3,1 milhões de sacas durante o período de 1997 a 2011, com 2,5 milhões de café torrado (82,4% do consumo nacional) e sacas (17,6%) de café solúvel. As participações das duas formas de café no consumo total permaneceram mais ou menos inalteradas durante todo o período estudado. O uso de café em cápsulas ainda é relativamente pequeno, mas aumentou de 0,5% em 2004 para 2,6% em Na Suécia predominou o consumo de café torrado, que em média respondeu por 94,5% do total, em comparação com 5,5% do solúvel. O consumo anual médio foi de 1,22 milhão de sacas, das quais 1,15 milhão de café torrado e só de café solúvel. O consumo de solúvel aumentou um pouco, passando de 4,9% do consumo nacional em 1997 a 6% em O café em cápsulas só respondeu por 0,5% do total consumido em A Suíça consumiu em média sacas por ano, das quais de café torrado e de solúvel. O café torrado é a forma predominante do café consumido, com uma participação de 87,4%, ante 12,6% do café solúvel. A proporção do café solúvel diminuiu lentamente durante o período, passando de 13,7% em 1997 a 11,4% em O uso de cápsulas, entretanto, aumentou muito, passando de 2% em 2004 a 8,7% em 2011.

10 9 48. Embora tenha uma população grande, estimada em 72,6 milhões de habitantes, a Turquia consumiu um volume baixo de café, registrando uma média de apenas sacas por ano. O café solúvel respondeu por 83,9% do consumo nacional, em comparação com 16,1% do café torrado. A participação do café torrado no consumo nacional caiu muito, de 32,5% em 1997 para 8,2% em Os dados disponíveis não registram o uso de cápsulas de café. 49. Na Ucrânia, o consumo médio foi de pouco mais de sacas, incluindo sacas de café torrado e sacas de café solúvel. O café solúvel predomina, respondendo por 85,6% do consumo nacional, em comparação com 14,4% do café torrado. A participação do solúvel aumentou de 83% em 1997 para 88,2% em Não há registros do uso de cápsulas no preparo de café. 50. O Reino Unido em média consumiu 2,6 milhões de sacas, a maior parte na forma de café solúvel (79,4% do total), e os restantes 20,6% na forma de café torrado. Durante o período estudado, porém, o consumo de café torrado cresceu, passando de 15,8% do consumo nacional em 1997 a 25,3% em O uso de cápsulas também vem aumentando, mas em 2011 só representou 1% do total consumido. 51. Os EUA são, de longe, o maior país consumidor entre os países importadores, com um consumo anual médio de 20,3 milhões de sacas. O café torrado é a forma predominante do café consumido, respondendo por 18,5 milhões de sacas (91,5% do total), em comparação com apenas 1,7 milhão de sacas (8,5%) de café solúvel. A participação do solúvel no total do consumo caiu de 12,8% em 1997 para 5,5% em 2011, talvez em resultado do desenvolvimento dos mercados de nicho dos cafés especiais, em que o café torrado predomina. O uso de cápsulas de café ainda é limitado, mas está crescendo rapidamente, e em 2011 respondeu por 1,6% do total consumido. III LOCAIS DE CONSUMO / COMPRA DE CAFÉ 52. Usando a metodologia descrita acima, é possível determinar o volume de café consumido tanto em casa quanto fora. O consumo fora de casa inclui o café tomado em locais comerciais, como restaurantes, bares, casas e quiosques de café, máquinas de venda automática e outros. Os dados da Euromonitor, além disso, dividem o consumo fora de casa em consumo em casas de café que fazem partes de redes e em outros locais. Os cafés de redes são definidos como pontos de venda que basicamente se concentram em servir café. Neles, o café é o principal produto oferecido, numa grande variedade de tipos, e com muitos produtos correlatos. As bebidas são vendidas sem acompanhamentos ou acompanhadas de bolachas, bolos, tortas e sanduíches, para consumo no local ou fora dele. As redes estão desenvolvendo mais produtos, como, por exemplo, saladas e lanches leves. O freguês pode levar os produtos ou consumi los em um ambiente moderno e com

11 10 decoração de designers. As redes consistem em dez pontos de venda no mínimo, com marca registrada. O designativo outros locais se refere a quaisquer outros lugares em que o café é consumido, com exceção dos cafés dessas redes. Esta seção também contém uma análise dos pontos de compra de café para consumo em casa, divididos por compras a varejo em estabelecimentos comerciais (lojas de descontos, supermercados, hipermercados, lojas de conveniência, pequenas casas de comércio independentes, postos de gasolina e outros estabelecimentos de venda a varejo); e compras a varejo feitas em outros locais / por outros meios (compras em máquinas automáticas, domiciliares, pela internet e através de vendas diretas). Os quadros do Anexo VII indicam os locais de consumo e pontos de compra em cada país importador selecionado no período de 1997 a Na Áustria, o consumo de café em casa respondeu por sacas (90,3%) do total do consumo no período de 1997 a 2011, em comparação com sacas (9,7%) do consumo fora de casa. O consumo fora de casa, porém, aumentou continuamente durante todo o período, passando de 8% em 1997 a 12,1% em Só 0,5% do total do consumo foi através das redes, em comparação com 9,2% em outros locais fora de casa. A maior parte do café que se consumiu em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais (90,2% do total do consumo), mas a participação das vendas a varejo fora deles, que não havia no início do período, aumentou para 0,4% em Na Bélgica, cerca de 79,1% do consumo de café acontece em casa, e os restantes 20,9%, fora de casa; ou seja, uma média de sacas de café são consumidas em casa e fora de casa. O aumento do consumo fora de casa nos primeiros anos do período estudado se inverteu nos últimos anos. Na verdade, a proporção do consumo fora de casa aumentou de 19,8% em 1997 para 22,8% em 2002, antes de cair para 18% em Em 2011, as redes responderam por 0,3% do consumo total, e outros locais de consumo fora de casa responderam por 17,8%. Em média, as compras de 74,2% de todo o café consumido foram feitas em estabelecimentos comerciais, mas as de uma proporção incomumente alta (4,9%) foram feitas em outros locais / por outros meios. 55. Na Dinamarca, as participações médias do consumo em casa e fora de casa foram, respectivamente, de 79,8% e 20,2%. O volume médio do consumo em casa foi de sacas, em comparação com sacas do consumo fora de casa. Entretanto, o consumo em casa caiu, em favor do consumo fora de casa, passando de 83,5% em 1997 a 78,3% em Em 2011, as redes de cafés tiveram uma participação minúscula no mercado, respondendo por 0,1% do total do consumo, em comparação com 21,6% do consumo em outros locais de consumo fora de casa. O café comprado em estabelecimentos comerciais representou 75,7% do total do consumo, em comparação com uma parcela significativa, de 4,1%, do café comprado em outros locais ou por outros meios.

12 O consumo em casa respondeu por 88,1% do consumo nacional na Finlândia, ante 11,9% do consumo fora de casa. Por outras palavras, de um consumo anual médio de pouco mais de um milhão de sacas, sacas foram consumidas em casa e sacas fora de casa. A participação do consumo em casa caiu ligeiramente, de 89,4% em 1997 para 87,9% em Quase todo o café consumido em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais, respondendo por 88% do total consumido. As redes de cafés não têm uma presença expressiva do mercado finlandês, só respondendo por 0,1% do consumo fora de casa, ante 11,8% em outros locais. 57. Na França, 4,3 milhões da sacas foram consumidas em casa, em média, durante o período estudado, representando 79,3% do total do consumo, em comparação com 1,1 milhão do consumo fora de casa (20,7%). A participação do consumo fora de casa no mercado se manteve constante, girando em torno de 21% entre 1997 e 2007, mas caiu nos anos seguintes, talvez em consequência da crise econômica em curso, e em 2011 era de 19,2%. O consumo nos cafés das redes representou 0,5% do total do consumo, e o consumo em outros locais fora de casa, 20,2%. As compras feitas em estabelecimentos comerciais responderam por 79,5% do total do consumo; as feitas em outros locais / por outros meios foram pequenas, mas estão crescendo (1,3% do total em 2011). 58. Em média, o consumo em casa na Alemanha foi de 7,8 milhões de sacas, ou 84,3% do total do consumo, ante 1,5 milhão de sacas (15,7%) do consumo fora de casa. As participações relativas do consumo em casa e fora de casa se mantiveram estáveis na maior parte do período analisado, embora as cifras referentes a 2010 e 2011 revelem um pequeno aumento do consumo fora de casa. A participação das redes de casas de café no mercado ainda é pequena (0,5% do total do consumo). Enquanto isso, o consumo em outros locais fora de casa chega a 15,2%. Em média, os estabelecimentos comerciais ainda são os pontos de venda predominantes de café para consumo em casa, mas a participação das compras em outros locais / por outros meios aumentou de 0,4% para 2,6% entre 1997 e Na Grécia, a participação do consumo em casa aumentou continuamente, subindo de 57,6% em 1997 para 68,5% em 2011, em detrimento do consumo fora de casa, que caiu de 42,4% para 31,5% durante o mesmo período. O volume médio do consumo em casa foi de sacas, ante sacas do consumo fora de casa. Uma transferência gradual para o consumo em casa ocorreu ao longo de todo o período; este fenômeno, portanto, não parece diretamente atribuível à mais recente turbulência econômica, que, porém, parece tê lo exacerbado, pois o consumo fora de casa caiu muito em 2010 e No entanto, o consumo fora de casa ainda representou uma parcela significativa do total consumido, em contraste com a situação observada em muitos outros países importadores; e o consumo nos cafés das redes representou 2,7% de todo o consumo fora de casa em Todo o café para consumo em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais.

13 Na Itália, a média do consumo em casa girou em torno de quatro milhões de sacas, representando 73,1% do total do consumo durante o período estudado. O volume médio do consumo fora de casa foi de quase 1,5 milhão de sacas (26,9%). O consumo fora de casa caiu de 30,3% em 1997 para 23,4% em 2011, e o consumo nas redes de cafés só respondeu por 0,6% do total consumido. Quase todo o café tomado em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais. 61. O Japão está entre os países com níveis relativamente altos de consumo fora de casa, cifrado em 2,4 milhões de sacas em média, ou 35,2% do total. Na verdade, o consumo fora de casa aumentou de 34,7% em 1997 para 37,1% em O consumo nas redes de cafés está entre os mais altos dos países selecionados, respondendo por 7,2% do total consumido. O consumo em casa foi de 4,4 milhões de sacas (64,8%) durante o período, a maior parte do café tendo sido comprada em estabelecimentos comerciais, embora os outros pontos de venda tenham mantido uma participação constante, numa faixa de 3,2% a 4%, durante todo o período. 62. Nos Países Baixos, o volume anual médio do consumo em casa foi de 1,3 milhão de sacas no período de 1997 a 2011, representando 74,1% do total nacional, em comparação com sacas do consumo fora de casa, ou 25,9% do total. O consumo fora de casa nos Países Baixos se manteve constante de 1997 a 2003, mas caiu significativamente desde então, só representando 21,4% do total em A participação das redes de cafés no total do consumo subiu muito entre 1997 e 2008, mas permaneceu inalterada, à taxa de 1,1%, em anos recentes. As compras feitas em estabelecimentos comerciais responderam por 73,5% do consumo, e as compras em outros locais / por outros meios foram aumentando até alcançar uma participação de 5,2% em O consumo em casa na Noruega foi de sacas (77,6% do total), em comparação com sacas (22,4%) do consumo fora de casa. A participação do consumo fora de casa aumentou, passando de 20,9% em 1997 a 24,4% em 2011, mas em 2011 a participação das redes no mercado ainda era muito pequena (0,2%). Todo o café que se consumiu em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais. 64. A participação média do consumo em casa na Polônia foi de 1,9 milhão de sacas (94,4% do total), em comparação com apenas sacas (5,6%) do consumo fora de casa. A participação do consumo fora de casa, contudo, aumentou de 4,2% em 1997 para 7,1% em As casas de café das redes só responderam por 0,1% do total do consumo, e os pontos de venda independentes, por 7%. Em 2011, quase 90% do café consumido foi comprado em estabelecimentos comerciais, embora a participação dos outros pontos de venda tenha aumentado, alcançando 3%.

14 O consumo de café fora de casa é a forma predominante de consumo em Portugal, respondendo por sacas (60,3%) do total nacional, em comparação com sacas (39,7%) do consumo em casa. Portugal, assim, é um dos poucos países importadores de café em que o café é mais extensamente consumido fora de casa. O predomínio do consumo fora de casa, porém, declinou durante todo o período em estudo, passando de 64,7% em 1997 a 53,1% em A maior parte do consumo fora de casa ocorre em estabelecimentos independentes (57,7% do total), embora a participação das redes tenha aumentado de 0,8% em 1997 para 3,7% em Quase todo o café consumido em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais, embora a participação das compras feitas em outros locais / por outros meios esteja crescendo. 66. Na Rússia, o consumo de café em casa foi muito grande, com um volume médio de 2,7 milhões de sacas (89,7% do total), em comparação com sacas (10,3%) do consumo fora de casa. No entanto, o consumo fora de casa subiu de 5,9% em 1997 para 11,6% em 2011, e desse consumo, só 0,2% foi nas redes de casas de café. As compras em estabelecimentos comerciais responderam por 87,3% do total do consumo. A participação das compras feitas em outros locais / por outros meios vem aumentando, mas ainda é relativamente pequena (1,1% em 2011). 67. O consumo em casa é relativamente pequeno na Espanha, em comparação com outros países importadores. O volume médio desse consumo foi de 1,7 milhão de sacas (55,6% do total), em comparação com 1,4 milhão (44,4%) do consumo fora de casa. Em 2011, 2,7% do total do consumo ocorreu nas redes, e 40,6% em outros pontos de consumo fora de casa. Após alcançar 46,4% em 2008, porém, o consumo fora de casa caiu, e em 2011 registrava 43,4%. Quase todo o café que se consumiu em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais. 68. Na Suécia, o consumo em casa respondeu por um milhão de sacas, representando 81,9% do total, em comparação com sacas (18,1%) do consumo fora de casa. A participação deste último está aumentando, porém, e em 2011 respondia por 20% do total, em comparação com 15,3% em A importância das redes de cafés está crescendo, mas, durante o período, só 0,2% do consumo aconteceu através delas. Quase todo o café que se consumiu em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais. 69. Na Suíça, o café tomado em casa respondeu por 82,1% do total consumido, em comparação com 17,9% do consumo fora de casa. O volume anual médio do consumo em casa no período de 1997 a 2011 foi de sacas, e do consumo fora de casa, de sacas. A participação do consumo em casa só registrou pequenas flutuações (entre 80% e 83% do total) durante o período, e quase todo o café que se consumiu em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais. No segmento do consumo fora de casa, as redes cresceram com vigor e, em 2011, respondiam por 2,5% do total consumido no país.

15 Na Turquia, o consumo em casa ainda predomina e, no período estudado, manteve uma média de 67,2% ( sacas) do total nacional. Nenhuma tendência precisa pode ser estabelecida para a evolução das participações relativas do consumo em casa e fora de casa. Entretanto, todo o café que se consome em casa é comprado em estabelecimentos comerciais, e quase todo o consumo fora de casa acontece em locais independentes, e não nos cafés das redes. 71. Na Ucrânia, o consumo em casa respondeu por 97,7% de um consumo total de sacas, e o consumo fora de casa, por 2,3% ( sacas) do total. A participação do consumo em casa é a mais expressiva de todos os países importadores estudados. O consumo fora de casa, portanto, foi insignificante durante o período de 1997 a Todo o café que se consumiu em casa foi comprado em estabelecimentos comerciais. A participação percentual do café que se consumiu nos cafés das redes é insignificante, e o consumo fora de casa aconteceu principalmente em pequenos estabelecimentos independentes. 72. No Reino Unido, a média do consumo em casa foi de 1,8 milhão de sacas durante o período de 1997 a 2011, representando 69,3% do total, e o consumo fora de casa, de sacas, ou 30,7% do total. A participação do consumo fora de casa alcançou um pico em 2004 (31,9%), mas em 2011 havia caído para 28,6%. O Reino Unido registrou o nível mais alto de consumo fora de casa através das redes de cafés, de 14,4% do total no período. Houve uma concentração perceptível nas vendas fora de casa, e a participação no consumo total do café vendido através das redes subiu de 6,6% em 1997 para 17,3% em 2011, enquanto as vendas em outros locais caíram de 23,4% para 11,3%. As compras em estabelecimentos comerciais representaram uma parcela relativamente estável do mercado, variando entre 64,5% e 68,2% do total do consumo. 73. Nos EUA, a média do consumo em casa foi de 16,7 milhões de sacas (82,4% do total), em comparação com 3,6 milhões de sacas (17,6%) do consumo fora de casa. No entanto, o consumo fora de casa aumentou, passando de 16,2% em 1997 a 19,8% em 2008, antes de cair para 18,4% em É nos estabelecimentos comerciais que a maior parte do café para consumo em casa é comprado (81,6% do total do consumo). Os estabelecimentos que não pertencem a redes ainda são os principais lugares em que o café é consumido fora de casa, respondendo por 14,4% do total, mas a participação das redes de cafés subiu de 2,6% em 1997 para 3,6% em 2011.

16 15 CONCLUSÕES 74. O quadro 1 apresenta dados consolidados sobre as participações de diversos tipos de café nos 21 países selecionados. O café torrado continua a ser a forma predominante do café consumido na maioria dos países importadores, representando 77,4% do total do consumo, embora diferenças significativas existam entre os países. Os países onde o café torrado responde por mais de 90% do total do consumo são a Finlândia (96,1%), a Suécia (94,5%), a Dinamarca (94,3%), a Itália (94,1%), a Noruega (93,5%) e os EUA (91,5%) (Anexo VIII A). Quadro 1: Estrutura do consumo de café em países importadores selecionados ALL SELECTED Total COUNTRIES Standard Pods Subtotal Standard Pods Subtotal % 20.9% % 20.5% % 20.3% % 21.3% % 22.1% % 23.3% % 23.4% % 0.9% 77.0% 23.0% % 1.2% 76.5% 23.5% % 1.8% 76.6% 23.4% % 2.2% 76.7% 23.3% % 2.3% 76.3% 23.7% % 2.7% 76.8% 23.2% % 3.3% 76.5% 23.5% % 3.9% 76.9% 23.1% Average * 1 669* % 22.6% * Média de 2004 a 2011 Em milhares de sacas 75. Enquanto isso, o consumo médio de café solúvel foi de 15,6 milhões de sacas, ou seja, 22,6% do total do consumo nos países selecionados. A participação do café solúvel no total do consumo aumentou de 20,9% em 1997 para 23,3% em 2002 e permaneceu relativamente estável desde então. Entre os países importadores em que o consumo de café solúvel teve uma participação significativa no total do consumo estão a Rússia (86,1% do total), a Ucrânia (85,6%), a Turquia (83,9%), o Reino Unido (79,4%) e a Grécia (57,4%) (Anexo VIII B). O café solúvel também teve uma participação expressiva na Polônia e no Japão, compreendendo 38,8% e 35,6% do total, respectivamente. De forma geral, a participação do solúvel no total do consumo caiu nos EUA, Grécia, Japão, Países Baixos, Reino Unido, Rússia e Suíça, mas, ao mesmo tempo, ela cresceu na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Noruega, Polônia, Portugal, Suécia, Turquia e Ucrânia. Na Áustria, a participação do solúvel descrevia uma trajetória ascendente, mas declinou nos três últimos anos.

17 Em muitos países um segmento significativo do mercado se desenvolveu recentemente: o segmento das cápsulas de café, que em 2011 respondeu pelo consumo de 2,9 milhões de sacas nos 21 países selecionados, com uma taxa de crescimento anual composta de 23,5% desde Dados registrados durante o período de 2004 a 2011 mostram um consumo médio de cápsulas de café equivalente a sacas na França, na Alemanha e nos Países Baixos. O consumo de cápsulas de café nos EUA e na Bélgica registram médias de sacas e sacas, respectivamente (Anexo VIII C). De 2004 a 2011, os países onde houve aumentos significativos da participação do café em cápsulas no mercado incluem a Alemanha (de 0,7% para 6,9%), a Áustria (de 0,4% para 6,2%), a Bélgica (de 4,1% para 15%), a França (de 4,1% para 15,9%), os Países Baixos (de 12,9% para 21,9%), Portugal (de 0,2% para 11,7%) e a Suíça (de 2% para 8,7%). Em 2011 as menores participações das cápsulas de café no mercado ocorreram na Rússia (menos de 0,1%), Grécia (0,2%), Japão (0,3%), Polônia (0,4%) e Suécia (0,5%). De acordo com os dados disponíveis, não houve consumo de café em cápsulas na Finlândia, Turquia e Ucrânia. As conclusões acerca do uso de cápsulas devem ser tratadas com cautela, pois os dados disponíveis parecem deficientes em alguns casos como pode ser natural quando se trata de um novo segmento do mercado e podem subestimar o tamanho total do segmento. 77. O quadro 2 apresenta cifras consolidadas sobre as participações de diversos locais de compra / consumo nos 21 países selecionados. No geral, a participação do consumo em casa vs. fora de casa permaneceu estável, variando numa faixa de 77,4% e 78,8% durante o período estudado. O consumo em casa é o modo predominante de consumo em todos os países selecionados, com exceção de Portugal, onde o consumo fora de casa responde por 60,3% do total. No entanto, níveis relativamente altos de consumo fora de casa foram observados na Espanha (44,4%), Grécia (37,4%), Japão (35,2%), Turquia (32,8%) e Reino Unido (30,7%). Durante o período estudado, taxas elevadas de crescimento anual da participação do consumo fora de casa foram registradas na Rússia (5%), seguida pela Polônia (3,9%), Áustria (3%), Dinamarca e Suécia (2% cada). Em contraste, trajetórias descendentes significativas foram observadas na Ucrânia ( 4,2%), Países Baixos ( 2,2%) e Grécia ( 2,1%). Além disso, trajetórias descendentes foram notadas nos quatro últimos anos em diversos países, em particular na Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Itália, Portugal, Ucrânia e Reino Unido. Esta queda do consumo fora de casa coincide com o período de crise econômica que eclodiu em 2008.

18 17 Quadro 2: Locais de consumo de café nos países importadores selecionados ALL SELECTED Total At home Out of home COUNTRIES Store Non store Subtotal Chains Other Subtotal % 1.1% 78.0% 1.6% 20.4% 22.0% % 1.1% 78.4% 1.7% 19.9% 21.6% % 1.0% 78.5% 1.8% 19.7% 21.5% % 1.1% 78.2% 1.9% 19.9% 21.8% % 1.1% 78.8% 2.0% 19.2% 21.2% % 1.1% 78.4% 2.2% 19.4% 21.6% % 1.2% 78.3% 2.3% 19.4% 21.7% % 1.2% 78.7% 2.4% 18.9% 21.3% % 1.2% 78.2% 2.7% 19.1% 21.8% % 1.3% 77.7% 2.9% 19.5% 22.3% % 1.4% 77.4% 3.0% 19.6% 22.6% % 1.4% 77.7% 3.1% 19.2% 22.3% % 1.5% 77.9% 3.2% 18.9% 22.1% % 1.6% 78.2% 3.2% 18.6% 21.8% % 1.7% 78.6% 3.1% 18.3% 21.4% Average % 1.3% 78.2% 2.5% 19.3% 21.8% Em milhares de sacas 78. Os estabelecimentos comerciais continuam sendo os locais mais importantes onde se compra café para consumo doméstico em quase todos os países importadores estudados, com participações percentuais situadas numa faixa de 76 a 77,7% nos 21 países como um todo. Isso não obstante, a participação das compras em outros locais e por outros meios, embora ainda relativamente pequena, está crescendo em diversos países. É o que se passa na Alemanha (0,4% em 1997 e 2,6% em 2011), Bélgica (3,2% e 6,7%), Dinamarca (2,1% e 5,3%), França (0,2% e 1,3%), Países Baixos (3% e 5,2%), Polônia (0% e 3%), Reino Unido (2,1% e 3,1%) e Suíça (0,6% e 1,6%). Não há registros de compras de café em 2011 em outros locais e por outros meios na Grécia, Noruega, Turquia e Ucrânia, embora tenha havido participações relativamente pequenas desse tipo de compra na Espanha (0,1%), Finlândia (0,2%) e Áustria (0,4%). 79. Com respeito ao consumo fora de casa, os estabelecimentos independentes tiveram uma participação muito maior no mercado que as redes de casas de café. No entanto, a participação destas no mercado às custas de outros locais subiu de 1,6% do total em 1997 para 3,1% em 2011, enquanto o consumo fora de casa em outros locais caiu de 20,4% para 18,3% no mesmo período. Em 2011, níveis relativamente altos de vendas de café pelas redes foram observados no Reino Unido (17,3% do consumo total), Japão (8,5%) e Estados Unidos da América (3,6%). Além da Ucrânia, onde não se registraram compras nas redes, os países onde estas tiveram participações muito pequenas no consumo (menos de 0,5%) em 2011 foram a Polônia, a Dinamarca, a Finlândia, a Rússia, a Noruega e a Bélgica.

19 18 LISTA DE ANEXOS ANEXO I: ANEXO II: ANEXO III: ANEXO IV: ANEXO V: ANEXO VI: ANEXO VII: ANEXO VIII A: ANEXO VIII B: ANEXO VIII C: CONSUMO NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS CONSUMO PER CAPITA NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS IMPORTAÇÕES DOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS PRINCIPAIS ORIGENS DO CAFÉ IMPORTADO PELOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS DIFERENÇA ENTRE OS DADOS SOBRE O CONSUMO DA OIC E DA EUROMONITOR ESTRUTURA DO CONSUMO NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS LOCAIS DE CONSUMO DE CAFÉ NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS CONSUMO DE CAFÉ TORRADO NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS CONSUMO DE CAFÉ SOLÚVEL NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS CONSUMO DE CAFÉ EM CÁPSULAS NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS

20 ANEXO I CONSUMO NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS Average % share in world total % share in all importing countries Austria Belgium Denmark Finland France Germany Greece Italy Japan Netherlands Norway Poland Portugal Russia Spain Sweden Switzerland Turkey Ukraine United Kingdom USA Selected countries All importing countries World total % share of selected countries Em milhares de sacas

21 ANEXO II CONSUMO PER CAPITA NOS PAÍSES IMPORTADORES SELECIONADOS Average Austria Belgium Denmark Finland France Germany Greece Italy Japan Netherlands Norway Poland Portugal Russia Spain Sweden Switzerland Turkey Ukraine United Kingdom USA Em quilogramas

Perspectivas do consumo mundial de café

Perspectivas do consumo mundial de café Perspectivas do consumo mundial de café 19º Seminário Internacional de Café de Santos 9 e 10 de maio de 2012 Praia de Pernambuco, Guarujá SP Robério Oliveira Silva Diretor Executivo Resumo Produção mundial

Leia mais

2. O Comitê adotou o projeto de ordem do dia que figura no documento PM 6/11 Rev. 1.

2. O Comitê adotou o projeto de ordem do dia que figura no documento PM 6/11 Rev. 1. PM 10/11 13 outubro 2011 Original: inglês P Relatório do Comitê de Promoção e Desenvolvimento de Mercado sobre a reunião de 30 de setembro de 2011 1. O Comitê de Promoção e Desenvolvimento de Mercado,

Leia mais

ICC 110 15. 20 março 2013 Original: inglês P. Conselho Internacional do Café 110. a sessão 4 8 março 2013 Londres, Reino Unido

ICC 110 15. 20 março 2013 Original: inglês P. Conselho Internacional do Café 110. a sessão 4 8 março 2013 Londres, Reino Unido ICC 110 15 20 março 2013 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 110. a sessão 4 8 março 2013 Londres, Reino Unido Relatório sucinto do Seminário sobre tendências nos novos mercados consumidores

Leia mais

ICC 111 8. 15 agosto 2013 Original: francês. Conselho Internacional do Café 111. a sessão 9 12 setembro 2013 Belo Horizonte, Brasil.

ICC 111 8. 15 agosto 2013 Original: francês. Conselho Internacional do Café 111. a sessão 9 12 setembro 2013 Belo Horizonte, Brasil. ICC 111 8 15 agosto 2013 Original: francês P Conselho Internacional do Café 111. a sessão 9 12 setembro 2013 Belo Horizonte, Brasil O café na China Antecedentes Consoante os objetivos do Acordo Internacional

Leia mais

ICC 115-7 COFFEE IN CHINA. 10 agosto 2015 Original: inglês. o café na China.

ICC 115-7 COFFEE IN CHINA. 10 agosto 2015 Original: inglês. o café na China. ICC 115-7 10 agosto 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 de setembro 2 de outubro de 2015 Milão, Itália O café na China COFFEE IN CHINA Antecedentes Cumprindo o disposto

Leia mais

ICC 115-8. O café na Federação Russa. Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 setembro 2 outubro 2015 Milão, Itália.

ICC 115-8. O café na Federação Russa. Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 setembro 2 outubro 2015 Milão, Itália. ICC 115-8 18 agosto 215 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 setembro 2 outubro 215 Milão, Itália O café na Federação Russa Antecedentes Cumprindo o disposto no Artigo 34

Leia mais

Brasil avança em duas áreas da Matemática

Brasil avança em duas áreas da Matemática PISA 2003 - BRASIL O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou

Leia mais

ICC 115-6. 26 agosto 2015 Original: inglês. O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA sobre os preços do café

ICC 115-6. 26 agosto 2015 Original: inglês. O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA sobre os preços do café ICC 115-6 26 agosto 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 115. a sessão 28 setembro 2 outubro 2015 Milão, Itália O impacto dos preços do petróleo e das taxas de câmbio do dólar dos EUA

Leia mais

ICC 105-12. 15 setembro 2010 Original: francês. Estudo. Conselho Internacional do Café 105 a sessão 21 24 setembro 2010 Londres, Inglaterra

ICC 105-12. 15 setembro 2010 Original: francês. Estudo. Conselho Internacional do Café 105 a sessão 21 24 setembro 2010 Londres, Inglaterra ICC 105-12 15 setembro 2010 Original: francês Estudo P Conselho Internacional do Café 105 a sessão 21 24 setembro 2010 Londres, Inglaterra Preços indicativos da OIC e variáveis econômicas selecionadas

Leia mais

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Brasília, julho de 2007 Matheus A. Zanella 1 Superintendência Técnica da CNA Este artigo apresenta um panorama dos principais indicadores do mercado mundial de

Leia mais

Núcleo de Pesquisa. Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina

Núcleo de Pesquisa. Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores de outubro de 2014 Endividamento das famílias catarinenses mantém-se praticamente estável em

Leia mais

de preços altos e voláteis

de preços altos e voláteis Gestão de risco dos preços em um ambiente de preços altos e voláteis Christopher L. Gilbert Universidade de Trento, Itália Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro da OIC, Londres, 27 de

Leia mais

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO International Coffee Organization Organización Internacional del Café Organização Internacional do Café Organisation Internationale du Café P CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO RELATÓRIO SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

Leia mais

PETRÓLEO E GÁS NATURAL

PETRÓLEO E GÁS NATURAL PANORAMA DOS MERCADOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NO BRASIL E NO MUNDO* Ivan Magalhães Júnior** * Novembro de 2004. ** Engenheiro da Área de Planejamento do BNDES. PETRÓLEO E GÁS NATURAL Resumo O objetivo

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

ÍNDICE DE RISCO DE 2008 PORTUGAL

ÍNDICE DE RISCO DE 2008 PORTUGAL ÍNDICE DE RISCO DE 2008 PORTUGAL Índice de Pagamentos 2004 191 2005 184 2006 183 2007 182 2008 183 Desenvolvimento Económico (%) UE 27 - Média PIB per capita US 21.800 (2007) Crescimento do PIB 1,9 2,9

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais

A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais 10 set 2007 Nº 36 A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais Por Fernando Puga Economista da SAE País tem maior difersificação em vendas externas em nações onde predominam recursos naturais

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade 6 jul 2006 Nº 3 Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da Secr. de Assuntos Econômicos Recuperação dos Houve um postos de trabalho grande aumento

Leia mais

Mercado cafeeiro prossegue volátil, mas sem direção

Mercado cafeeiro prossegue volátil, mas sem direção Mercado cafeeiro prossegue volátil, mas sem direção Em agosto a flutuação dos preços foi muito grande, e o indicativo composto da OIC caiu 10 centavos, para depois subir 12 centavos antes do fim do mês.

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa.

Abaixo segue a demonstração dos resultados da empresa. Exercício de Acompanhamento II A NAS Car produz acessórios esportivos personalizados para automóveis. Ela se especializou em manoplas de câmbio, tendo desenvolvida uma linha padronizada em alumínio polido

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

Análise das Mudanças de Pesos no Cálculo do INPC - 2007 a 2012

Análise das Mudanças de Pesos no Cálculo do INPC - 2007 a 2012 Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Perfil de endividamento das famílias por faixas de renda para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte

Perfil de endividamento das famílias por faixas de renda para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte Perfil de endividamento das famílias por faixas de renda para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte Em agosto de 2014, as famílias com renda entre cinco e dez salários mínimos apresentaram a maior

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Análise de indicadores bancários e financeiros em 2014 1 A concentração bancária brasileira em

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista.

EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI Questão 1 Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. a) Os preços das mercadorias variam de acordo com a procura por

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Direção Regional de Estatística da Madeira

Direção Regional de Estatística da Madeira 29 de dezembro de 2014 GASTOS TURÍSTICOS INTERNACIONAIS NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ANO DE 2013 Nota introdutória O Inquérito aos Gastos Turísticos Internacionais (IGTI) foi uma operação estatística

Leia mais

Equipe: RENATA BARBOSA DE ARAÚJO DUARTE

Equipe: RENATA BARBOSA DE ARAÚJO DUARTE As Micro e Pequenas Empresas na Exportação Brasileira Brasil 1998-2009 EDITORIAL Presidente do Conselho Deliberativo Nacional: ROBERTO SIMÕES Diretor-Presidente: PAULO TARCISO OKAMOTTO Diretor Técnico:

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros

A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros Estudo de Roberto Iglesias, economista, consultor da ACT Maio de 2009 O Poder Executivo, através da Medida

Leia mais

BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 Gerência Setorial 1. Papelcartão

BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 Gerência Setorial 1. Papelcartão BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 Gerência Setorial 1 Papelcartão Papelcartão, ou simplesmente cartão, é o papel fabricado em múltiplas camadas, com gramaturas superiores a 150 g/m

Leia mais

UMA PEQUENA EMBALAGEM, UM GRANDE IMPACTO

UMA PEQUENA EMBALAGEM, UM GRANDE IMPACTO UMA PEQUENA EMBALAGEM, UM GRANDE IMPACTO A Unilever convida seus concorrentes a adotar a sua tecnologia de aerossóis Comprimidos e reduzir o impacto ambiental causado pela indústria. 50% 30% menos gás

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Panorama Mundial (2013)

Panorama Mundial (2013) Panorama Mundial (2013) Produção mundial alcançou US$ 444 bilhões em 2013; Mesmo com os efeitos da crise internacional, registra 85% de crescimento desde 2004, a uma taxa média de 7% ao ano; 54% da produção

Leia mais

Fevereiro - 2015. Divulgado em 16 de março de 2015.

Fevereiro - 2015. Divulgado em 16 de março de 2015. Fevereiro - 2015 Divulgado em 16 de março de 2015. I C V A F E V E R E I R O D E 2 0 1 5 COM IMPACTO DO CARNAVAL, VAREJO TEM RETRAÇÃO DE 2,4% EM FEVEREIRO, APONTA ICVA O desempenho das vendas do comércio

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 está sendo marcado pela alternância entre

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº58 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Índice de Vendas acumula queda de -1,02% até outubro Vendas do setor

Leia mais

EB 3871/ setembro 2004 Original : francês. Estudo. Junta Executiva 256 a reunião setembro 2004 Londres, Inglaterra

EB 3871/ setembro 2004 Original : francês. Estudo. Junta Executiva 256 a reunião setembro 2004 Londres, Inglaterra EB 3871/04 International Coffee Organization Organización Internacional del Café Organização Internacional do Café Organisation Internationale du Café 21 setembro 2004 Original : francês Estudo P Junta

Leia mais

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2013: análise dos principais resultados de Goiás A 6ª edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa é um dos produtos elaborados por meio da parceria

Leia mais

Junho/2015. Comércio Exterior

Junho/2015. Comércio Exterior Junho/2015 Comércio Exterior COMÉRCIO EXTERIOR Objetivo: A área de atuação Regional da CMC Jr. tem desenvolvido estudos a respeito do comércio exterior que versam sobre a avaliação da estrutura de comércio

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

8 Cálculo da Opção de Conversão

8 Cálculo da Opção de Conversão 83 8 Cálculo da Opção de Conversão Uma usina de açúcar relativamente eficiente pode produzir 107 kg de açúcar a partir de cada tonelada de cana processada, da qual também é produzida obrigatoriamente uma

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Quarto Trimestre 2014 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário Índice

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA Resultados parciais da 1ª Revisão Periódica das tarifas dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela CAESB ANEXO XII FATOR X

Leia mais

Pesquisa das Características e motivação de consumidores de produtos do Comércio Justo e Solidário

Pesquisa das Características e motivação de consumidores de produtos do Comércio Justo e Solidário Durante ação de promoção comercial ocorrida na Exposustentat 2010, o FACES do Brasil realizou uma pesquisa para conhecer o perfil do público da feira e entender melhor as motivações dos consumidores potenciais

Leia mais

VERSÃO PRELIMINAR. Notas sobre Redes de Proteção Social e Desigualdade

VERSÃO PRELIMINAR. Notas sobre Redes de Proteção Social e Desigualdade Notas sobre Redes de Proteção Social e Desigualdade 1) Nos últimos dez anos a renda media dos brasileiros que caiu a taxa de 0.6% ao ano, enquanto o dos pobres cresceu 0.7%, já descontados o crescimento

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Comentários sobre os resultados

Comentários sobre os resultados Comentários sobre os resultados Os resultados da conta financeira e da conta de patrimônio financeiro são consolidados na relação da economia nacional com o resto do mundo e não consolidados para os setores

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor Diretiva do WEEE Março de 2011 Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor 1 A Comissão Europeia anunciou a revisão das propostas em torno do escopo da

Leia mais

Terceiro Sector, Contratualização para ganhos em saúde

Terceiro Sector, Contratualização para ganhos em saúde Terceiro Sector, Contratualização para ganhos em saúde 1º Encontro Nacional - Desafios do presente e do futuro Alexandre Lourenço www.acss.min-saude.pt Sumário Organizações do Terceiro Sector Necessidade

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego

O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego NOTA INFORMATIVA O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego Previsões até 2025 apontam para diferenças significativas na oferta e procura de competências nos Estados-Membros Boas notícias.

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

Imigração: problema ou solução?

Imigração: problema ou solução? Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional Letícia Carvalho de Mesquita Ferreira 29 de abril de 2004 1 Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

O Brasil e o Rebalanceamento

O Brasil e o Rebalanceamento n o 103 23.07.14 Visão do desenvolvimento O Brasil e o Rebalanceamento do Comércio Mundial A principal forma de explicar o desempenho comercial de um país é aquela que interpreta os comportamentos das

Leia mais

1 A INEFICIENCIA ENERGÉTICA EM PORTUGAL AGRAVA A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL

1 A INEFICIENCIA ENERGÉTICA EM PORTUGAL AGRAVA A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL Ineficiência energética agrava a crise económica e social em Portugal Pág. 1 A INEFICIENCIA ENERGÉTICA EM PORTUGAL AGRAVA A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL RESUMO DESTE ESTUDO A baixa eficiência como é utilizada

Leia mais

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços.

Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços. Bem-vindo ao tópico sobre administração de listas de preços. Nesse tópico, você aprenderá a administrar listas de preços no SAP Business One. Sua empresa atualiza múltiplas listas de preços para fornecer

Leia mais

PROGRAMA BRAZIL MACHINERY SOLUTIONS MERCADO EM FOCO GT GUINDASTES

PROGRAMA BRAZIL MACHINERY SOLUTIONS MERCADO EM FOCO GT GUINDASTES PROGRAMA BRAZIL MACHINERY SOLUTIONS MERCADO EM FOCO GT GUINDASTES Inteligência de Mercado BMS Dezembro de 2012 APRESENTAÇÃO No âmbito das atividades do Programa Setorial Integrado (PSI) Máquinas e Equipamentos

Leia mais

PORCENTAGENS www.aplicms.com.br PROF. PEDRO A. SILVA

PORCENTAGENS www.aplicms.com.br PROF. PEDRO A. SILVA PORCENTAGENS Razão centesimal Chamamos de razão centesimal a toda razão cujo conseqüente (denominador) seja igual a. 6 270 2, 5 ; e Outros nomes usamos para uma razão centesimal são razão porcentual e

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO (2º TRIM.) DE GEOGRAFIA PROF. JOÃO PAULO PACHECO

COLÉGIO SÃO JOSÉ CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO (2º TRIM.) DE GEOGRAFIA PROF. JOÃO PAULO PACHECO COLÉGIO SÃO JOSÉ CORREÇÃO DA AVALIAÇÃO (2º TRIM.) DE GEOGRAFIA PROF. JOÃO PAULO PACHECO 3 Observe com muita atenção a figura abaixo e resposta as questões a seguir: B (0,5 ponto) Na questão do emprego,

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 3 Número 01 dezembro de 2011 www.cni.org.br Investimentos realizados em 2011 Indústria investe cada vez mais com o objetivo

Leia mais

LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN

LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN e Responsabilidades do interesse público em relação aos Direitos Humanos e Valores Democráticos Terça feira, 24 de junho de 2014 09:00 a 09:30 ICANN

Leia mais

HOTELARIA 2008. AEP / Gabinete de Estudos

HOTELARIA 2008. AEP / Gabinete de Estudos HOTELARIA 2008 AEP / Gabinete de Estudos Junho de 2008 1 1. INFORMAÇÃO SOBRE AS EMPRESAS Segundo os dados das Empresas em Portugal 2005, do INE, em 2005 o sector do Alojamento e Restauração compreendia

Leia mais

Lista de Exercícios 1 - Estatística Descritiva

Lista de Exercícios 1 - Estatística Descritiva 1. O arquivo satisfaçãocomuniversidade.xlsx contém informações de uma amostra de 400 alunos de uma universidade. Deseja-se construir um histograma para a variável desempenho acadêmico, com intervalos de

Leia mais

SC 53/15. 24 fevereiro 2015 Original: inglês. Comitê de Estatística 8. a reunião 4 março 2015 Londres, Reino Unido

SC 53/15. 24 fevereiro 2015 Original: inglês. Comitê de Estatística 8. a reunião 4 março 2015 Londres, Reino Unido SC 53/15 24 fevereiro 2015 Original: inglês P Comitê de Estatística 8. a reunião 4 março 2015 Londres, Reino Unido Política de divulgação de informações Antecedentes 1. Em julho de 2002 a Organização publicou

Leia mais

Global Development Finance: uma perspectiva mais positiva para os países em desenvolvimento

Global Development Finance: uma perspectiva mais positiva para os países em desenvolvimento Global Development Finance: uma perspectiva mais positiva para os países em desenvolvimento Os países em desenvolvimento estão se recuperando da crise recente mais rapidamente do que se esperava, mas o

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ Mossoró, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando

Leia mais

Marketing Promocional 2011 3ª Onda

Marketing Promocional 2011 3ª Onda Marketing Promocional 2011 3ª Onda Junho/2011 1 1 2 3 4 5 6 7 8 Objetivos, Metodologia e Amostra Perfil dos Entrevistados A Contratação O Investimento A escolha da agência de marketing promocional Satisfação

Leia mais

Professor Gabriel Rabelo Contabilidade 15 QUESTÕES SOBRE ESTOQUES PARTE DO E-BOOK CONTABILIDADE FACILITADA PARA A ÁREA FISCAL PROVAS COMENTADAS

Professor Gabriel Rabelo Contabilidade 15 QUESTÕES SOBRE ESTOQUES PARTE DO E-BOOK CONTABILIDADE FACILITADA PARA A ÁREA FISCAL PROVAS COMENTADAS Professor Gabriel Rabelo Contabilidade 15 QUESTÕES SOBRE ESTOQUES PARTE DO E-BOOK CONTABILIDADE FACILITADA PARA A ÁREA FISCAL PROVAS COMENTADAS 1 PROVA 1 ANALISTA DE MERCADO DE CAPITAIS CVM 2010 ESAF 1.

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO Um título público consiste, de maneira simplificada, um empréstimo ao governo federal, ou seja, o governo fica com uma dívida com o comprador

Leia mais

O Desempenho do Mercado Internacional de Rochas Ornamentais em 2012: Principais Produtores, Exportadores e Importadores 1

O Desempenho do Mercado Internacional de Rochas Ornamentais em 2012: Principais Produtores, Exportadores e Importadores 1 Informe 18/2013 O Desempenho do Mercado Internacional de Rochas Ornamentais em 2012: Principais Produtores, Exportadores e Importadores Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais ABIROCHAS

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; 1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 05

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 05 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 05 Pronunciamento Técnico CPC 10 Pagamento Baseado em Ações Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria Correlação às Normas Internacionais

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº59 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Supermercados mostram queda de -1,61% até novembro Desemprego e renda

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais