MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL. Gabinete do Secretário de Estado da Segurança Social DESPACHO Nº 9-I/SESS/2008
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- Lorenzo Amorim Tavares
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1 DESPACHO Nº 9-I/SESS/2008 O Despacho n.º 16790/2008, de 20 de Junho, 2.ª Série, criou a Medida de Apoio à Segurança dos Equipamentos Sociais, adiante designada por Medida de Apoio à Segurança, dirigida à acção das Instituições Particulares de Solidariedade Social e Instituições legalmente equiparadas, ao abrigo do disposto no artigo 3.º do Despacho Normativo n.º 22/2008, de 14 de Abril, 2ª Série, importando, por isso, estabelecer as orientações que devem nortear a sua execução. Assim, considerando os objectivos que a Medida de Apoio à Segurança visa preconizar, bem como a necessidade de corrigir assimetrias regionais em termos de respostas e de equipamentos sociais, a distribuição da dotação global baseia-se no princípio da diferenciação positiva dos distritos do interior do país. A presente dotação é afecta por distrito, mediante aplicação de um indicador compósito que considera o índice de dependência dos idosos, traduzindo-se num reforço de aproximadamente 28% das verbas afectas aos distritos do interior, quando comparado com uma distribuição baseada apenas no número de respostas sociais existentes em cada distrito. Nestes termos, e de harmonia com o disposto no n.º 5 do citado despacho, são aprovadas, em Anexo ao presente despacho que dele faz parte integrante, as normas orientadoras para a execução da Medida de Apoio à Segurança em matéria, designadamente, de regras procedimentais, dotação orçamental afecta e sua distribuição, bem como a formalização das propostas de concessão do apoio. O presente despacho entra em vigor na data da sua assinatura. Lisboa, 7 de Julho de 2008 O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SEGURANÇA SOCIAL Pedro Marques (Pedro Manuel Dias de Jesus Marques)
2 ANEXO NORMAS ORIENTADORAS PARA A EXECUÇÃO DA MEDIDA DE APOIO À SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS SOCIAIS 1 - O apoio a conceder às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e instituições legalmente equiparadas, no âmbito da medida definida nos nºs 1 e 2 do Despacho n.º 16790/2008, de 20 de Junho, 2.ª Série, destina-se a obras de adaptação das instalações e substituição de materiais e equipamentos, em especial aqueles cuja ausência ou deficiente funcionamento ponha em causa a segurança, o bem-estar e o conforto dos utentes. 2 - Ao apoio previsto no número anterior, pode acrescer, em situações excepcionais e devidamente fundamentadas, apoio destinado a obras de ampliação que revistam carácter de urgência e que se revelem imprescindíveis para garantir a segurança e bem-estar dos utentes, sem que se verifique um aumento da capacidade instalada do equipamento. 3 A dotação orçamental afecta à Medida de Apoio à Segurança, correspondente ao montante de financiamento público, é de , A afectação da dotação orçamental destinada à Medida de Apoio à Segurança, no cumprimento do princípio da diferenciação positiva dos distritos do interior do país, mediante a aplicação de um indicador compósito, apresenta os seguintes resultados por distrito: - Centro Distrital de Aveiro ; - Centro Distrital de Beja ; - Centro Distrital de Braga ; - Centro Distrital de Bragança ; - Centro Distrital de Castelo Branco ; - Centro Distrital de Coimbra ; - Centro Distrital de Évora ; - Centro Distrital de Faro ; - Centro Distrital da Guarda ; - Centro Distrital de Leiria ;
3 - Centro Distrital de Lisboa ; - Centro Distrital de Portalegre ; - Centro Distrital do Porto ; - Centro Distrital de Santarém ; - Centro Distrital de Setúbal ; - Centro Distrital de Viana do Castelo ; - Centro Distrital de Vila Real ; - Centro Distrital de Viseu O indicador compósito referido no número anterior resulta do produto do número de respostas sociais existentes por distrito, no ano de 2006, pelo índice de dependência dos idosos. 6 - O investimento a que se referem os n.ºs 1 e 2 é constituído por financiamento privado e por financiamento público. 7 - O financiamento privado é suportado pelas IPSS e instituições legalmente equiparadas, designadamente através de recursos financeiros próprios, de doações de particulares, de recurso ao crédito, de financiamento decorrente de parcerias celebradas com entidades diversas, nomeadamente autarquias locais e empresas privadas. 8 - O montante de financiamento público não pode exceder os seguintes limites: a) 80% do custo total do investimento nas situações previstas no n.º 1; b) 85% do custo total do investimento nas situações em que se realize igualmente obras de ampliação, de acordo com o previsto no n.º Compete aos Centros Distritais do Instituto da Segurança Social, I.P., adiante designados por Centros Distritais do ISS, I.P., a verificação da capacidade das IPSS e instituições legalmente equiparadas de garantirem a observância do disposto no n.º As propostas de concessão de apoio, verificado o cumprimento do disposto no número anterior, devem ser acompanhadas dos documentos previstos no n.º 2 do artigo 6.º do Despacho Normativo n.º 22/2008, de 14 de Abril.
4 11 Para efeitos de instrução dos processos de concessão de apoio, consideram-se aplicáveis os requisitos e condições previstos nos nºs 1, 2 e 3 do artigo 7.º do Despacho Normativo n.º 22/2008, de 14 de Abril. 12 Os Centros Distritais do ISS, I.P. devem enviar as propostas de concessão de apoio ao Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social, I.P., adiante designado por Conselho Directivo do ISS, I.P. no prazo de 45 dias após a data de entrada em vigor do presente despacho. 13 A instrução das propostas de concessão de apoio pelos Centros Distritais do ISS, I.P. deve ser antecedida de consulta aos representantes distritais da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, da União das Misericórdias Portuguesas e da União das Mutualidades Portuguesas. 14 Após recepção das propostas enviadas pelos Centros Distritais do ISS, I.P., nos termos dos n.ºs 9, 10, 11 e 13, o Conselho Directivo do ISS, I.P., procede à sua validação, remetendo-as para decisão final do membro do Governo responsável pela área da Segurança Social no prazo de 8 dias. 15 A concessão do apoio é decidida pelo membro do Governo responsável pela área da Segurança Social no prazo de 20 dias, contados após o decurso do prazo previsto no número anterior Quando a dotação afecta a cada distrito, nos termos do n.º 3, não for integralmente utilizada, pode o Conselho Directivo do ISS, I.P. proceder à reafectação da verba remanescente. 17 Para efeitos do número anterior, os Centros Distritais do ISS, I.P. dispõem de 30 dias para instruir as novas propostas, contados a partir da notificação da reafectação da verba. 18 As novas propostas resultantes da reafectação da verba remanescente, depois de instruídas pelos Centros Distritais do ISS, I.P. seguem os procedimentos previstos nos n.ºs 14 e 15.
5 19 Para efeitos de execução da Medida de Apoio à Segurança o Conselho Directivo do ISS, I.P. emite, aos Centros Distritais do ISS, I.P., as orientações técnicas necessárias à uniformização de procedimentos e critérios de concessão do apoio.
0,6% para atualização de todos os acordos de cooperação relativos às respostas sociais constantes do Anexo I e II ao Protocolo de Cooperação.
ADENDA PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO 2013-2014 ENTRE O MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL E A UNIÃO DAS MISERICORDIAS PORTUGUESAS, A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE
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