GT Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil
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- Sabrina Valentina Lopes Câmara
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1 GT Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil
2 Pontos a destacar
3 Educação Infantil na BNC 1988 CONSTITUTIÇÃO FEDERAL Art Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental LEI DE DIRETRIZES E BASES - LDB Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum DIRETRIZ CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DCNEB Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se LEI DE DIRETRIZES E BASES LDB / ALTERAÇÃO REDAÇÃO Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum 2014 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PNE Meta 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades... Estratégias: 7.1. Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
4 Campos de experiência Estrutura baseada no sujeito, quebrando com a lógica da organização de conteúdos em áreas de conhecimento que da conta de uma concepção baseada no conhecimento; Coloca os conteúdos curriculares na perspectiva daquilo que preenche o dia a dia da criança; Os campos integram as relações afetivas, o conhecimento de si mesmo e do outro, as explorações dos objetos e espaços, a linguagem, as normas, as interações, a cultura, a crianc a, a literatura, a mu sica, a pla stica
5 Ênfase para a interação e o brincar A função essencial das instituições de Educação Infantil de garantir socialização, cuidado e educação se dá no cotidiano escolar por meio da interação: entre as crianças. entre elas e objetos diversos, entre elas e o meio ambiente, o seu entorno próximo, entre as crianças e os adultos. Como estas interações ocorrem? Basicamente por meio da exploração e da brincadeira
6 Pontos de atenção
7 Considerações sobre a estrutura da Base Necessária uma maior explicitação da intencionalidade educativa ao longo de todo o documento Acrescentar o DIREITO DE APRENDER A redação e o conteúdo dos objetivos de aprendizagem presentes nos Campos de experiência muitas vezes não estão claros e aparecem com frequência misturados ou substituídos por estratégias e atividades. Brincar com indumentárias, acessórios, objetos cotidianos associados a diferentes papéis ou cenas sociais, e com elementos da natureza que apresentam diversidade de formas, texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformações.
8 Considerações sobre a estrutura da Base Com o objetivo de promover melhor comunicação da Base com os professores, a FMCSV propõe a seguinte estrutura norteadora para a parte de apresentação dos Campos de Experiências e objetivos de aprendizagem: Apresentação do campo de experiência: o que é, quais experiências estão envolvidas, qual a sua relevância na promoção do pleno desenvolvimento infantil e nas aprendizagens. Como a criança aprende por meio dessas experiências e o que o educador precisa saber e fazer: indicar exemplos do que o educador pode fazer para dar suporte e consolidar as aprendizagens das crianças e como pode ajudá-las a progredir em seus aprendizados Objetivos de aprendizagem: o que é preciso assegurar que as crianças aprendam (domínios e habilidades). Indicadores (a aprendizagem e desenvolvimento pode ser observado, por exemplo, quando elas): exemplos do que o que as crianças sabem ou fazem que mostra que esses aprendizados estão iniciando, sendo praticados ou já elaborados pelas crianças (exemplifica ao mesmo tempo em que pode mostrar a progressão). Interações: exemplos de situações de comunicação adulto-criança, contato ou atividades que são referência para a construção das aprendizagens esperadas e para as ações indicadas. Avaliação e monitoramento: indicar formas de avaliar, documentar e intervir para a promoção do pleno desenvolvimento da criança e evidenciar precocemente, quando necessário, problemas de desenvolvimento.
9 A importância e o papel da brincadeira na Educação Infantil Na Educação das crianças pequenas a brincadeira pode e deve ser compreendida como um instrumento para favorecer aprendizagens não somente cognitivas, mas também relativas ao amadurecimento do sujeito. Também é preciso diferenciar esse direito à brincadeira da característica de usar a ludicidade para favorecer situações de aprendizagens. O brincar precisa ser melhor explicitado
10 Inclusão das especificidades das aprendizagens dos bebês e crianças pequenas Necessidade de se destacar os conteúdos curriculares e orientações da Educação Infantil para as crianças segundo a faixa etária. Há intencionalidades educativas específicas nas atividades desenvolvidas nas diferentes etapas da infância e que essas precisam ser explicitadas no documento. Isso poderia se dar diferenciando campos de experiências, objetivos de aprendizagem ou orientações curriculares, trabalhando com uma abordagem que diferencie as aprendizagens para crianças- seja de 0 a 2 anos e 3 a 5 anos e 11 meses, ou de 0 a 3 e 4 e 5 anos. Não há a intenção de segmentar a educação infantil, mas, sim, auxiliar o professor no entendimento dos objetivos da Base.
11 Explicitação dos saberes relativos especificamente à linguagem oral e escrita É preciso considerar o interesse, a vontade de ler e escrever da criança da Educação Infantil Enfatizar objetivos de aprendizagem com ênfase na linguagem escrita não significa alfabetizar na EI Existem aprendizagens altamente significativas a serem construídas pelas crianças nesse momento de suas vidas (cuidar para não se perder na polarização da recreação x escolarização) A leitura compartilhada de livros de literatura infantil de qualidade constitui excelente contexto para promover o desenvolvimento da linguagem: 1) os livros expõem às crianças a uma linguagem variada (formas e estruturas de pouca frequência na linguagem oral) e contextualizada, por isso estimulam o enriquecimento do vocabulário e o desenvolvimento gramatical; 2) a leitura de livros dá lugar a situações nas quais adultos e crianças compartilham o mesmo foco de interesse e atenção, por isso, podem envolver-se em conversações contingentes; 3) a leitura de histórias ajuda a aprender linguagem, porque requer a participação ativa e responsiva em torno do significado do que está escrito e ilustrado nos livros.
12 Maior ênfase ao cuidar nos objetivos O documento explicita pouco a questão do Cuidar. Apesar de estar presente nos princípios orientadores da BNCC e na apresentação dos direitos, o Cuidar não aparece nos objetivos. A inclusão deste tópico como um dos Campos de experiências, e a reflexão de que este aspecto não deve se restringir apenas à Educação Infantil, mas deve ser pensado para toda a Educação Básica.
13 Cuidar da Transição entre EI e o 1º. Ano do EFI Articulação clara entre os Campos de Experiência e as áreas de conhecimento e componentes curriculares; Concepção de criança comum: o lúdico, as interações, o cuidado continuam sendo aspectos centrais Importante que haja um cuidado em considerar o que se espera no início do Fund I com o que se espera no final da EI
14 Pontos de atenção Elaborar um posicionamento claro e objetivo, ao menos no texto inicial, em relação ao envolvimento das familias; Indicar como se dará a Incorporação das orientações voltadas para processos de avaliação considerando os objetivos de aprendizagem; Indicar que os cursos de formação inicial e continuada devem estar pautados pelos objetivos de aprendizagem definidos na BNCC;
15 Obrigada! Beatriz Ferraz
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