Caixa após limpeza/manutenção - Sistema de aeração interna das caixas de água antes da implantação do projeto

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1 Entupimento dos aeradores - Sistema de aeração interna das caixas de água antes da implantação do projeto Caixa após limpeza/manutenção - Sistema de aeração interna das caixas de água antes da implantação do projeto Sistema de aeração com uso de dispositivo externo, após implantação do projeto Sistema de aeração com uso de dispositivo externo, após implantação do projeto Projeto: Sistema de aeração das caixas de tratamento da ETE com uso de dispositivo externo Organização: Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda. Página: 1/1

2 nº 36 COMPLETAS Coletor: Web Link 1 (Link) Iniciado em: quarta-feira, 13 de março de :02:47 Última modificação: quarta-feira, 13 de março de :36:30 Tempo gasto: 00:33:42 Endereço IP: Página 2: Informações cadastrais: P2 Título do projeto ambiental participante: Sistema de aeração das caixas de tratamento da ETE com uso de dispositivo externo P3 Categoria de inscrição: (sem legenda) Selecione: Tecnologia P4 Escreva um breve resumo do projeto, contendo o local onde é desenvolvido, seus principais objetivos e resultados ambientais: (O texto deve ter, obrigatoriamente, no mínimo 800 e no máximo caracteres com espaços.) O projeto foi desenvolvido na Estação de Tratamento de Efluentes(ETE) da Rio Deserto (Unidade Mina 101) - Bairro Poço 8 - Içara(SC). A ideia foi criar um sistema de aeração externo às caixas de tratamento, tendo em vista eliminar o uso de soprador 24h/dia. O sistema também eliminou as manutenções pelo lado interno da caixa, que causavam a paralisação do tratamento da Drenagem Ácida de Mina (DAM). O modelo anterior de aeração era formado por equipamento instalado internamente e ao fundo das caixas, composto por diafragmas. Já no novo sistema, trata-se de mangueiras e adaptadores externos, que conduzem o ar do soprador para o interior das caixas, sendo sistema individual para cada uma. Com a não paralisação do sistema de tratamento, há mais segurança e controle ambiental. Isso porque o tempo de paralisação do sistema poderia acarretar riscos na qualidade do efluente e transbordo de bacias. O impacto ambiental do consumo de energia pelo sistema era um problema que foi reduzido. 1 / 7

3 P5 Sobre a organização participante: Razão social: Nome fantasia: Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda. Rio Deserto CNPJ: / Setor de atuação: Mineração Data de fundação:(dd/mm/aaaa) Número de colaboradores: 617 Faturamento:(anual em R$) R$ ,50 (valor referente a 2018) Investimento ambiental:(anual em R$) R$ ,07 (valor referente a 2018) P6 Informações de contato: Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 515 Bairro: Cidade: Estado: Centro Criciúma Santa Catarina CEP: Telefone com DDD: (48) P7 Informações sobre o responsável pelo preenchimento do questionário: Nome completo: Cargo: Taise da Silva Cancelier Engª Ambiental taise@riodeserto.com.br Telefone com DDD: (48) P8 Informações sobre o responsável pelo projeto: Nome completo: Cargo: Rafael Netto Auxiliar de Controle Ambiental rafael.neto@riodeserto.com.br Telefone com DDD: (48) / 7

4 P9 Informações sobre a direção da empresa: Nome do(a) presidente ou principal diretor(a): Cargo: Heitor Agenor Zanette, Giovanni Pagnan Zanette, Valcir José Zanette, João Gabriel Pagnan Zanette Administradores diretor@riodeserto.com.br Telefone com DDD: (48) P10 Por quais normas a organização é certificada? ISO 9001, ISO 14001, OHSAS / 7

5 P11 Faça um breve histórico da organização participante e de suas principais práticas de gestão ambiental: (Máx caracteres.) A valorização das pessoas, a atenção ao meio ambiente, o planejamento adequado e a inovação nos processos são princípios que regem todas as atividades da Rio Deserto. Há décadas símbolo de solidez e experiência na região carbonífera do Sul de Santa Catarina, a organização possui mais de 600 colaboradores distribuídos em 17 unidades produtivas, administrativas e de pesquisa. Com investimentos significativos em tecnologia e profissionalização, bem como com uma ampla compreensão da necessidade de atualização e capacitação para acompanhar o contexto presente e se manter no futuro, a Rio Deserto desenvolveu novos métodos, a fim de proporcionar aos produtos uma qualidade assegurada e custos competitivos. Hoje, é reconhecida pelo respeito às normas técnicas, pelo tratamento correto que dispensa ao meio ambiente, pela importância que dá aos clientes, colaboradores e pelo retorno social nas comunidades em que atua. A Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda., empresa que deu origem ao grupo, não apenas foi a pioneira na exploração do carvão mineral em escala industrial na região, como também a primeira a utilizar métodos mais modernos para extração e beneficiamento, a exemplo do uso do minerador contínuo, do espessador de lamelas, do filtro prensa, meio denso, backfilling, entre outros. Além da indústria carbonífera, os negócios da Rio Deserto abrangem segmentos como florestamento e reflorestamento, metalurgia, agronegócio, cerâmico, entre outros. Atualmente, a Rio Deserto está presente em nove municípios catarinenses, com certificações nas suas unidades, de acordo com as normas nacionais e internacionais. Recuperação, florestamento e reflorestamento A responsabilidade socioambiental é um dos valores que direcionam o futuro e o desenvolvimento da Rio Deserto. A empresa conta com um setor específico responsável por elaborar estudos, bem como identificar medidas preventivas e inovações nos processos. Com o propósito de cumprir com a responsabilidade socioambiental, a Rio Deserto realiza a recuperação e a revitalização de áreas degradadas pela extração de carvão. Prova disso, são os grandes investimentos feitos todos os anos. Desde 2010, já foram recuperados em torno de três milhões de metros quadrados, inclusive em territórios que não integram o passivo ambiental da Rio Deserto. Para os próximos anos, está prevista a recuperação de outras grandes áreas. A empresa também mantém áreas de mata nativa nas cidades de Orleans e Siderópolis, no sul catarinense. Gestão Ambiental Sempre alerta às responsabilidades relacionadas à gestão ambiental, a Rio Deserto realiza treinamentos e palestras de forma a esclarecer as exigências dos órgãos certificadores. Durante todo o ano, são realizadas auditorias nas unidades para aperfeiçoar os Sistemas de Gestão implantados. Todas as unidades de extração da empresa têm Sistemas de Gestão Ambiental certificados pelas NBR ISO 9001:2008, NBR ISO 14001:2004 e OHSAS Central de Resíduos Sólidos O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) está implantado em todas as unidades da Rio Deserto. A iniciativa compreende o recolhimento dos resíduos depositados nas lixeiras de coleta seletiva e a separação de acordo com a classificação. Em seguida, os resíduos são recolhidos por empresas licenciadas. Estação de Tratamento de Efluentes Estão instaladas nas unidades de extração da Rio Deserto as Estações de Tratamento de Efluentes (ETE), que servem para tratar os efluentes provenientes da mineração, percolação de águas residuárias e utilizadas em atividades de apoio (sanitários, refeitórios e oficinas). Para o procedimento, são usadas técnicas como a aeração, neutralização e sedimentação em bacias impermeabilizadas. A água tratada retorna ao subsolo, onde será reaproveitada no processo de extração, preparação da solução de cal e limpeza, podendo também ser utilizada na indústria local e na agricultura. O excedente é lançado no recurso hídrico, cumprindo totalmente as exigências da legislação ambiental. Página 3: Informações sobre o projeto ambiental participante: 4 / 7

6 P12 O projeto é decorrente de exigências de órgãos regulamentadores? O tratamento de efluentes é exigência de órgãos ambientais, porém o sistema com que é realizado não é padrão. Assim, este projeto se propôs a encontrar uma maneira de desenvolver o trabalho do modo eficaz e com menor impacto ambiental. P13 Descreva o problema ambiental identificado no projeto: (Máx caracteres.) O antigo sistema de aeração tinha dois grandes problemas: o alto consumo de energia elétrica (tendo em vista que o soprador precisava ficar em funcionamento 24 horas por dia), e o entupimento frequente nos aeradores submersos do soprador (o que gerava enormes transtornos, uma vez que para a realização da manutenção era necessária a paralisação do sistema de Tratamento de Efluentes). Como o sistema de aeração era interno, o tempo de resposta à resolução do problema, no caso de entupimento, era bastante considerável. Além disso, com o sistema de Tratamento de Efluentes parado, riscos somavam-se à situação, dentre eles a possibilidade da qualidade do efluente não atender aos parâmetros legais, a possibilidade de haver transbordo de bacias e a possibilidade de poluição ambiental. P14 Qual foi a solução encontrada? (Máx caracteres.) Para solucionar o problema, optou-se pela criação de um sistema de aeração fixo nas paredes da caixa, pelo lado de fora, onde o ar do soprador pudesse adentrar. Assim, foi removido o sistema interno (diafragmas) e instaladas mangueiras de PU e registros individuais em cada caixa de tratamento, tudo pelo lado externo. Atualmente, caso seja necessária a manutenção em virtude de entupimento, todo o trabalho é feito apenas pelo lado externo, sendo o processo rápido, seguro e eficaz. Além disso, a manutenção se dá apenas na caixa entupida, sem necessidade de paralisar as demais. P15 Descreva detalhadamente o que constitui(u) o projeto e de que forma é (ou foi) desenvolvido: (Máx caracteres.) Antes da implantação do dispositivo externo, o excedente de água/lodo do fundo da caixa precisava ser retirado por meio de trabalho braçal de colaboradores, que realizavam a função de esgotamento do material com o auxílio de baldes. Importante destacar que o colaborador que ficava do lado interno da caixa estava em um ambiente com presença de polpa (água + sólido) e que, para o manuseio do material, havia contato com a umidade, o que poderia desencadear problemas como dermatites e resfriados. Assim que finalizava a limpeza da caixa, iniciava o processo de desencaixe das peças dos aeradores (diafragma). Como a limpeza era manual, havia a possibilidade de ocorrer danos na rede interna, sendo necessário o manuseio de produto químico (resina e catalisador) para o conserto. Desta forma, também havia a geração de resíduos sólidos e pastosos que necessitavam de descarte. Para a criação de um sistema de aeração externo às caixas de tratamento, foram instaladas mangueiras fixas em quatro pontos das caixas d água, com registros (abre e fecha) que conduzem o ar do soprador para dentro das caixas realizando a aeração do efluente. Agora, em caso de necessidade de limpeza, basta desengatar a mangueira PU do registro realizando a limpeza e em seguida adaptar novamente para funcionamento. Com o procedimento, eliminou-se a necessidade de entrada na caixa d água para fazer a manutenção, excluindo também possíveis riscos de acidentes e problemas ambientais e de qualidade. Cabe salientar que, anteriormente, a possibilidade de transbordo de bacia em função da paralisação do sistema era preocupante. 5 / 7

7 P16 Quais foram os resultados alcançados com o projeto? (Máx caracteres.) Com a implantação do dispositivo de aeração externa, o sistema de tratamento de efluentes passou a ser executado com mais eficiência e segurança. Além disso, há total controle quanto ao efluente tratado em atendimento às legislações ambientais. A redução de energia consumida no processo (pelo fato de o soprador apenas ser ligado durante o tratamento e não mais 24 horas por dia) também merece destaque. Há ainda o ganho de se ter resposta rápida à resolução de problemas, no caso de entupimentos, e o fato de que apenas um colaborador consegue fazer o trabalho de manutenção (antes eram necessários dois colaboradores). Por fim, outro importante resultado é a eliminação do risco de transbordo de bacias. P17 Parceiros que apoiaram financeiramente o projeto: Este projeto foi desenvolvido por colaboradores da área ambiental da Rio Deserto, tendo em vista a melhoria no sistema até então utilizado. Página 4: Indicadores numéricos do projeto participante: P18 Data de início do projeto: (Ex.: 01/02/2012) Início dos testes: janeiro de 2018 / Implantação efetiva do projeto: 30/06/2018 P19 O projeto está em andamento e terá continuidade? Caso não, descreva a data do término dele: (Ex.: 31/12/2018) Sim. O projeto está em pleno funcionamento e inclusive foi implantado em todas as Unidades da Rio Deserto que contam com o sistema de Tratamento de Efluentes. A melhoria, portanto, foi adotada pela organização. P20 Investimento (R$) total com o projeto inscrito no 26º Prêmio Expressão de Ecologia: (Use somente o valor numérico. Ex.: ,52.) Para a implantação do projeto (dispositivo de aeração externa), foi gasto o valor de R$ 908,50, investido em materiais como buchas, conexões, mangueiras, registros, válvulas e outros. Somado a isso, também consta a mão de obra de mecânico e de técnico que, em um dia de trabalho, resultou em R$ 447,90. O total de investimento para a implantação da melhoria, portanto, chegou a R$ 1.356,44. P21 Número de pessoas que participaram do projeto: (Use somente o valor numérico. Ex: ) Voluntárias 4 Remuneradas 0 6 / 7

8 P22 Quantas pessoas, animais e/ou espécies já foram beneficiados pelo projeto? (Use somente o valor numérico. Ex.: ) Pessoas Famílias Animais Espécies Imensurável Imensurável Imensurável Imensurável P23 Quantifique em números os resultados obtidos com o projeto: (Esta questão exige ao menos um resultado quantificado. Exemplo: 150 árvores foram plantadas; 10 kg de material reciclado; 25 crianças atendidas pelo programa ambiental; 150 animais beneficiados) Resultado 1 Resultado 2 A redução do consumo de energia elétrica foi um dos resultados obtidos com a implantação do projeto (dispositivo de aeração externa), na Rio Deserto. A avaliação foi feita apenas na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da Rio Deserto (Unidade Mina 101), localizada no Bairro Poço 8, em Içara (SC). De janeiro a junho de 2018, época em que o projeto estava em processo de implantação e análise, houve uma redução de R$ 5.392,61 no consumo de energia elétrica no local. Atualmente, com a melhoria instalada nas unidades da Rio Deserto que contam com sistema de Tratamento de Efluentes, o benefício é ainda mais considerável. Levando em consideração que, antes da implantação do projeto, era necessária mão de obra para a realização das manutenções (desentupimentos), também houve redução de custos neste quesito. Em um total de seis meses, deixou-se de gastar em média, R$ 2.986,02. Valor este referente ao trabalho de um mecânico e de um técnico, por cinco horas, duas vezes por mês. 7 / 7