Teste de Software. Estratégias de Teste. Rosemary Silveira Filgueiras Melo

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1 Teste de Software Estratégias de Teste Rosemary Silveira Filgueiras Melo 1

2 Agenda Estratégias de Teste Tipos de Estratégias de Teste 2

3 Estratégias de teste Define as fases em que o teste será aplicado Teste de unidade Relacionado ao teste dos módulos do sistema Teste de integração Integração entre os módulos Teste de validação Atendimento dos requisitos funcionais e não funcionais satisfazendo as necessidades do usuário Teste de sistema Verifica se o software devidamente testado funciona em qualquer ambiente. 3

4 Estratégias de teste utilizadas no processo de desenvolvimento de software Cada artefato gerado durante o desenvolvimento do software dar origem ou serve de base para se executar diferentes estratégias de teste. 4

5 Teste de Unidade Visa identificar defeitos na menor unidade do sistema pode ser um componente, um módulo, uma classe ou método. Avalia o funcionamento adequado da unidade a ser testada. Pode ser utilizado tanto a técnica funcional como estrutural, depende dos artefatos que o testador tem em mãos (mais utilizado para testar código). Realizado pelo próprio programador. Ferramentas de automação facilitam esses testes JUnit utilizada para automatizar teste unitário para programas feitos em Java 5

6 Teste de Unidade Vantagens de se realizar testes unitários: Forma de gerenciar de maneira mais fácil os elementos de teste (casos de teste, resultados, etc). Facilitam a tarefa de depuração por sabermos em que unidade o defeito foi encontrado. Atividade de teste pode ser feita de forma paralela permitindo que várias unidades sejam testadas simultaneamente. Necessita de unidades para dar suporte aos testes definidas como drivers e stubs. Drivers cumpre o papel da unidade que chama a unidade a ser testada Stubs assume o papel das unidades que serão chamadas pela unidade testada. 6

7 Teste de Unidade Representação de ambiente de teste de unidade 7

8 Teste de integração Visa identificar defeitos na integração entre as unidades. Realizado após cada unidade a ser integrada ter passado pelos teste de Unidade. Executado pelo analista de sistemas, pode ser realizado de forma manual ou automatizada. Apresenta duas formas de integração: Big-bang visa combinar todas as unidades já testadas individualmente, compor o programa e então testar a integração. Dificuldade em isolar em qual unidade está o defeito encontrado na integração. Incremental combina um módulo já testado com um conjunto de módulos no qual o teste de integração já foi feito. Após testar esse novo conjunto, o novo módulo é agregado. Mais fácil de encontrar unidades defeituosas. 8

9 Teste de integração Há duas abordagens de teste de integração incremental: Teste incremental top-down Deve-se escolher uma unidade principal e adicionando unidades abaixo dela. Teste incremental bottom-up A integração ocorre de maneira oposta a top-down, de baixo para cima. Necessário identificar o conjunto de unidades que sejam altamente dependentes chamado de clusters. 9

10 Teste de integração Exemplo de Teste incremental top-down Realiza o papel de driver 10

11 Teste de integração Exemplo de Teste incremental bottom-up Assim que realizados os testes com os clusters, os drivers são removidos e os clusters se integram com a unidade acima, repetindo o mesmo procedimento até a unidade central. Drivers Driver Conjunto de unidades atômicas que não funcionam isoladamente 11

12 Teste de Validação Visa verificar: Se o sistema está em conformidade com os requisitos do sistema Se contempla as funcionalidades para o qual foi desenvolvido Se satisfaz os objetivos e necessidades do usuário Momento de exercitar o sistema como se fosse seu próprio usuário. Os casos de testes são construídos com base na especificação dos requisitos funcionais. Diagramas de Casos de Uso e até de Atividade utilizados para direcionar os testes na identificação de Cenários de uso do sistema. 12

13 Teste de Validação Testa também se o comportamento, o desempenho, a interface e a usabilidade do sistema estão de acordo com o esperado. Serve para verificar também se a documentação do sistema está adequada. Realizado ainda em ambiente de desenvolvimento. Defeitos mais comuns encontrados nessa fase são: Desvio dos requisitos especificados Melhorias de uso de determinadas funcionalidades pelo testador Sugere-se a realização de teste alfa e beta com o objetivo de usuários reais encontrarem defeito: Teste alfa com usuários em potencial em ambiente de desenvolvimento Teste beta realizado em ambiente real por grupo seleto de usuário reais 13

14 Exercício: 14

15 Teste de Sistema Verifica se o software devidamente testado usando as estratégias de teste unitário, de integração e de validação, se funcionará em qualquer ambiente. Necessidade de especificar o ambiente mínimo que o sistema deve funcionar e também conhecer o usuário final. Necessário a utilização de ferramenta de teste automatizada Testar execução em versões de browser, ambientes operacionais, etc. Teste comumente executados para esse tipo de teste: Teste de segurança Teste de recuperação Teste de desempenho Teste de Carga (verifica volume de transações, acessos simultâneos que um sistema suporta) Teste de Stress (submeter o software a situações extremas e ver como irá se comportar) 15

16 Execução de teste do sistema Atividades a serem seguidas: Ambiente deve estar o mais próximo possível da produção Criar dados de teste Definir quais casos de testes deverão ser executados Preparar procedimentos (scrips) de teste a serem seguidos Avaliar os resultados dos testes (se os problemas encontrados são realmente defeitos) Registrar os defeitos e notificar a equipe de desenvolvimento Uma vez corrigido o defeito, executar novamente o teste Garantir que os ciclos de teste foram cumpridos 16

17 Registro dos resultados do teste Quando são encontradas divergências no resultado esperado Indica-se qual o problema Algumas vezes o problema está relacionado ao ambiente, falta de recurso, etc. O registro deve ser feito em um documento padronizado 17