Análise de Competitividade da Indústria de Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo

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1 Análise de Competitividade da Indústria de Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo Vitória (ES), maio de 2015

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ESTRUTURA DA CADEIA DE VALOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS Padrões de concorrência na indústria de rochas ornamentais - As cinco forças de Porter Padrões de desenvolvimento tecnológico na Indústria de rochas ornamentais - Tipologia de Pavitt Posicionamento Estratégico na Cadeia de Valor da Indústria de rochas ornamentais POSICIONAMENTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Oferta Mundial Produção Interna Consumo Interno Tecnologia Mercado Concorrente Balança Comercial Importação Exportação ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS NO ESPÍRITO SANTO Estrutura e dinâmica da Indústria de rochas ornamentais no Espírito Santo Mecanismos de concorrência do setor de rochas ornamentais Posição atual da indústria no mercado Fatores externos à empresa que impactam a competitividade Análise dos instrumentos de incentivo à competitividade existentes Propostas para o aumento da competitividade DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL PARA SUBSÍDIO AO CONTRATO DE COMPETITIVIDADE DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS DO ESPÍRITO SANTO Caracterização das empresas Perfil da mão de obra Perfil do mercado interno e externo Desempenho das empresas Fatores associados à competitividade Inovação Ações de qualidade, responsabilidade social e ambiental e relações do trabalho CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXO Padrões de concorrência - As cinco forças de Porter Padrões de desenvolvimento tecnológico - Tipologia de Pavitt

3 APRESENTAÇÃO O Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) é uma entidade do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), responsável pelo apoio à Federação em questões estratégicas voltadas para as áreas de competitividade e de defesa de interesses da indústria capixaba, além das ações referentes aos assuntos legislativos, ao desenvolvimento regional do Espírito Santo e ao crescimento das micro, pequenas e médias empresas. A entidade atua na estruturação de informações técnicas de interesse da indústria capixaba, com foco em inteligência competitiva, como este estudo, que tem o objetivo de atender contrapartida do Contrato de Competitividade firmado entre o Setor e o Governo do Estado do Espírito Santo, qual seja, enviar à SEDES anualmente a análise da competitividade do setor. Para realização da Análise de Competitividade do Setor de Rochas Ornamentais, foram adotados marcos teóricos que estabelecem os padrões de concorrência, de desenvolvimento tecnológico e de posicionamento estratégico, das empresas e do estado, na cadeia global de valor do segmento. Os fatores abordados dizem respeito à capacidade competitiva do setor, relacionados aos mecanismos de concorrência (preço, diferenciação de produtos, introdução de novos processos e capacidade de produção), à dinâmica dos mercados, às atuais posições competitivas das indústrias internacional e doméstica, às estratégias adotadas para garantir a capacidade de competir no longo prazo, bem como às vantagens competitivas dos concorrentes. 3

4 1. ESTRUTURA DA CADEIA DE VALOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS O setor de rochas ornamentais tem características inerentes a uma indústria tradicional. Trata-se de uma atividade extrativa cujos traços mais marcantes são: o processamento de recursos naturais; a baixa intensidade tecnológica; a reduzida exigência em termos de escala mínima de produção; o caráter exógeno da inovação tecnológica, pois ela costuma vir incorporada nos equipamentos; e o fato da capacidade empreendedora do dirigente ser um fator crítico para a competitividade. As rochas ornamentais e de revestimento, também chamadas pedras naturais, rochas lapídeas e rochas dimensionais, do ponto de vista comercial, são basicamente classificadas em mármores e granitos. As rochas ornamentais são utilizadas na indústria da construção civil como revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas e soleiras. Compõem também peças isoladas, como estruturas, tampos, pés de mesa, bancadas, balcões, lápides e arte funerária em geral, além de edificações. As pedras ornamentais podem também ser torneadas para revestimento de colunas. A aplicação do granito na construção civil em substituição a outros produtos vem sendo crescente, pelo fato de suas características apresentarem vantagens de uso: resistência, durabilidade, facilidade de limpeza e estética. Seu dinamismo de mercado está fundamentado na sua elevada capacidade de substituição em relação a outros materiais. Como é resistente ao ataque químico, ao desgaste abrasivo, a utilização do granito em revestimentos externos tem aumentado, tanto em pisos quanto em fachadas. A dimensão estratégica do setor de rochas brasileiro baseava-se na capacidade de expansão organizada do setor de rochas, assumindo como adequadas as iniciativas financeiras e promocionais de incentivo. Hoje, o Brasil tem capacidade de lavra e beneficiamento para uma complexa variedade de 1200 tipos de rochas em 1500 frentes de lavra. A produção média de 520 toneladas por trabalhador pode ser considerada competitiva, tendo em vista a natureza predominantemente silicática dos materiais extraídos. As empresas brasileiras que operam no setor somam cerca de dez mil, prevalecendo as marmorarias, tendo-se algumas centenas de empresas totalmente verticalizadas. Por seu lado, existem cerca de 400 empresas exportadoras regulares, mostrando que as exportações estão relativamente concentradas, diversamente do que acontece na estrutura de comercialização do mercado interno. 4

5 Nos segmentos de lavra e beneficiamento, a expansão brasileira está sendo alcançada com a colaboração de tecnologia importada, principalmente italiana. Sob este ponto de vista, deve-se destacar que o intercâmbio tecnológico tem funcionado satisfatoriamente, especialmente à luz da capacidade local de valer-se do knowhow de terceiros. Na lavra, conforme já referido, prevaleceram os granitos que, em 2013, apesar de ter reduzida a sua participação, representaram metade do volume de rochas extraído no Brasil. Os granitos também direcionaram a estrutura de beneficiamento, norteando um expressivo crescimento do parque de teares multifios diamantados e ganhos notáveis de produtividade frente a outros países. Resta acrescentar que, com exceção das exportações de rochas brutas (blocos), pouco inferior a 1,5 milhão de toneladas, os materiais lavrados no Brasil são transformados em uma estrutura industrial capaz de trabalhar mais de 80 por cento do total da produção nacional. Para um país que, até alguns anos atrás, parecia ter colocado uma forte ênfase na exportação de blocos, esta é uma referência importante, pois atesta a orientação para um crescimento industrial qualitativo, seja do mercado interno, seja do mercado externo. 1.1 Padrões de concorrência na indústria de rochas ornamentais - As cinco forças de Porter O modelo das Cinco Forças de Porter oferece um instrumento importante para compreensão dos padrões de concorrência das empresas em seus setores industriais. A identificação da intensidade e da direção de cada uma das forças que conformam a pressão competitiva, operante em cada setor, possibilita compreender o posicionamento das empresas, as áreas em que as mudanças estratégicas talvez proporcionem maior retorno e apontam as tendências setoriais mais significativas para inserção e consolidação de suas posições no mercado. A seguir, será apresentada uma análise da indústria de rochas ornamentais à luz do modelo proposto por Porter. Poder de negociação dos consumidores: Elevado poder de negociação dos consumidores principalmente os atacadistas e distribuidores que definem preços graças ao grande número de empresas ofertantes. Poder de negociação dos fornecedores: Alternativas de controle das fontes da matéria prima aumentam a capacidade dos produtores em controlar os custos de produção. 5

6 Produtos substitutos: O principal produto substituto são os materiais de construção (porcelanato, cerâmica, etc) Novos entrantes: Altas barreiras a entrada processo de abertura, tecnológicas e de capital visto que o empresário que deseja entrar no setor de rochas ornamentais precisa cumprir com uma serie de requisitos (entrevista, capital mínimo, etc). Grau de rivalidade: A concorrência neste segmento se dá pela diferenciação do produto e pelo preço. O controle das fontes de matérias primas garante às empresas maior capacidade de competição por redução dos custos do produto. A rivalidade é elevada entre as empresas do norte e sul capixabas. Figura 1: Conformação das cinco forças de Porter na Indústria de rochas ornamentais Forças de Porter Poder de negociação dos Consumidores Poder de negociação dos Fornecedores Rochas Ornamentais Produtos substitutos Novos entrantes (barreiras à entrada) Grau de rivalidade Fonte: Pesquisa de rochas ornamentais/ideies 1.2 Padrões de desenvolvimento tecnológico na Indústria de rochas ornamentais - Tipologia de Pavitt A tipologia proposta por Pavitt (1984) sobre os padrões setoriais de mudança tecnológica procura explicitar as similaridades e diferenças entre os setores industriais quanto às fontes, usos, natureza e impactos das inovações. Assim, as características específicas dos setores de atividade industrial impõem alguns determinantes para o comportamento das empresas no que tange à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. Algumas empresas do setor estão inseridas no padrão setorial de setores intensivos em escala no qual é necessário o domínio de um conjunto de 6

7 conhecimentos relativamente amplo, abrangendo a tecnologia de processo e a tecnologia de produtos; nessa classe de indústria, as inovações são tanto de processos (objetivando a redução de custos de produção) quanto de produtos (principalmente nos segmentos em que a diferenciação e a produção de produtos especiais são aspectos relevantes na concorrência); aqui as inovações são geradas tanto internamente às empresas como em cooperação com fornecedores, principalmente de bens de capital; por fim, esses mercados são mais concentrados tanto pela escala de plantas e de empresas quanto pelas economias de escala derivadas do aprendizado tecnológico. 1.3 Posicionamento Estratégico na Cadeia de Valor da Indústria de rochas ornamentais O mercado internacional de rochas ornamentais é caracterizado pela participação de grandes grupos compradores que controlam o fluxo de material oriundo de países produtores para os países industrializados da Europa e Ásia. Firmas beneficiadoras de rochas ornamentais estabelecidas no mercado internacional, sobretudo as italianas, detêm avançada tecnologia no que se refere à extração e beneficiamento, bem como o domínio dos canais de distribuição. Entretanto este quadro está se transformando devido aos avanços e agressividade da indústria chinesa. A produção mundial de rochas saltou de 2,0 milhões de toneladas nos anos 20 do século passado para 67,5 milhões em As rochas carbonáticas representam aproximadamente 58% desse volume; as silicáticas, 37%; as ardósias, 5%. Em 2002, a Ásia, puxada pela China, Índia e Irã, ultrapassou pela primeira vez a Europa na produção de pedras naturais, ao responder por 43% do total produzido no mundo. A Europa reúne os mais tradicionais e importantes produtores mundiais: Itália, Espanha, Portugal, Turquia e Grécia, posicionando-se logo atrás da Ásia, com 42% da produção. Embora a Itália seja o núcleo difusor de inovação tecnológica dessa indústria, a China assumiu o papel daquele país até o final dos anos 1990, de principal produtor e exportador mundial, principal importador de produtos brutos e maior exportador de manufaturados. A Itália permanece como maior exportador de máquinas, equipamentos e tecnologia, cujo maior importador é a China. 7

8 Figura 2: Cadeia produtiva do setor de rochas ornamentais Fonte: ABIROCHAS Associação Brasileira de Rochas Ornamentais O primeiro estágio de cadeia produtiva das rochas ornamentais é a lavra de blocos a céu aberto desempenhada pelas empresas extratoras. O beneficiamento primário é feito nas serrarias. Compreende o corte de blocos brutos em chapas, por meio de equipamentos denominados teares, ou em tiras e ladrilhos por meio de talha-bloco para a produção de ladrilhos. A grosso modo, cada metro cúbico de pedra bruta gera 30 m2 de chapas, variando de acordo com a espessura da chapa, tipo e qualidade do material. O último processo de transformação ocorre nas marmorarias, cujos principais produtos são materiais de revestimento interno e externo em construções, além de peças isoladas como bancadas, soleiras, rodapés e objetos de decoração. Para atender à demanda do consumidor final, as marmorarias situam-se na 8

9 fase do corte que dá dimensões e detalhes de acordo com as especificações requeridas. Os bloquetes são blocos pequenos e irregulares, geralmente com menos de 50 cm de aresta, que sobram nas pedreiras e são aproveitados por algumas serrarias na fabricação de ladrilhos. Através de talhas blocos semelhantes a mini teares, os bloquetes são serrados diretamente em ladrilhos. Este tipo de processo, muitas vezes artesanal, é comum na região norte do estado da Bahia na produção de ladrilhos de mármore bege. Os materiais, muitas vezes refugados nas pedreiras, que não possuem dimensões apropriadas para blocos ou bloquetes, são utilizados por empresas de artesanato mineral, na feitura de mosaicos para tampos de mesa, esferas, objetos de adorno e utilidades, como abajures, cinzeiros, castiçais. O equipamento mais comum na serragem de granitos é o tear convencional, constituído por multi-lâminas. O corte do bloco se dá pela combinação da lama abrasiva (mistura de granalha, cal e água), conduzido por um conjunto de lâminas movimentadas pelo tear. As lâminas, geralmente são provenientes de São Paulo ou Santa Catarina, e a granalha, de São Paulo e Cachoeiro do Itapemirim. 9

10 2. POSICIONAMENTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA A dimensão estratégica do setor de rochas brasileiro é destacada por uma série de indicadores, já apontados desde 1976, pela ONU, como recomendação direta aos governos interessados. Tais recomendações baseavam-se na capacidade de expansão organizada do setor de rochas, e assumindo como adequadas as iniciativas financeiras e promocionais de incentivo. Hoje, o Brasil tem capacidade de lavra e beneficiamento para uma complexa variedade de 1200 tipos de rochas em 1500 frentes de lavra, ocupando cerca de vinte mil trabalhadores. A produção média de 520 toneladas por trabalhador pode ser considerada competitiva, tendo em vista a natureza predominantemente silicática dos materiais extraídos. Encontram-se no Brasil, especificamente no Espírito Santo, unidades de beneficiamento de granito de altíssima produtividade, com maquinário de origem italiana, a exemplo da marca Gaspari Menoti. Sua produção atinge 1,1 mil m2 de chapas por dia. A seqüência do maquinário é toda automática, com condução das chapas a uma politriz, um forno de desidratação com capacidade para 80 chapas, seguido da etapa de resinagem, outro forno de secagem e uma máquina recortadora, onde as chapas são refiladas nos quatro lados e catalogadas. 2.1 Oferta Mundial Em 2013, a produção mundial estimada de rochas ornamentais atingiu 123,5 mil toneladas, com a China respondendo por cerca de 30,8%. O Brasil se posiciona em 4º no ranking mundial de produção, com 7,5%. Destaca-se o crescimento da produção da Turquia (+1278%) desde 1996 quando produzia cerca de toneladas anuais de rochas. Neste mesmo período, o crescimento da produção brasileira foi da ordem de 400% e da China/Índia, 500%. Em 1996 a produção mundial de rochas estimada atingia 46,5 milhões de toneladas, com um crescimento da ordem de 270% neste mesmo período. Segundo dados do Anuário Mineral Brasileiro (AMB), as reservas recuperáveis (30% das reservas medidas) são da ordem de 6 bilhões de m3 de rochas ornamentais no Brasil, não existindo estatísticas consolidadas sobre as reservas mundiais. 10

11 Tabela 1 - Produção Mundial Produção Interna A produção brasileira estimada pela Abirochas (Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais) atingiu 10,13 mil toneladas em 2014 (- 4% em relação a 2013). A participação dos granitos e similares correspondeu a cerca de a 50% da produção nacional, tendo as ardósias e quartzitos foliados produção ainda em declínio, devido à queda nas exportações conforme tabela 2. Tabela 2 Produção por tipo de Rochas Fonte: Abirochas 11

12 A região Sudeste foi responsável por 64% da produção nacional e a região Nordeste 26% desta produção (Tabela 3). Tabela 3 Produção por tipo de Rochas Fonte: Abirochas As transações comerciais na cadeia produtiva de rochas ornamentais estão estimadas pela Abirochas em 5,5 bilhões de dólares, gerando cerca de empregos diretos, em aproximadamente empresas. A Abirochas também estima que o parque produtivo de beneficiamento tenha capacidade anual de processamento da ordem de 85 milhões de m² (serragem e polimento: processamento especial) e 50 milhões de m² para processamento simples (materiais de lamináveis manualmente). 2.3 Consumo Interno No Brasil, o consumo interno de rochas foi estimado em 4,09 mil toneladas em 2014, novamente impulsionado pela manutenção do crescimento da construção civil, maior disponibilidade de crédito e obras de infraestrutura, relacionadas aos grandes eventos esportivos. Com base nas estimativas da Abirochas, o consumo interno de chapas serradas atingiu o equivalente a 75,7milhões de m² em 2014 (34,1milhões de m² para granitos, 18,9 milhões de m² para mármores e travertinos, 4,5 milhões de m² para ardósias e 8,3 milhões de m² de quartzitos foliados e maciços). Para mármores importados, estima-se 1,5 milhão de m² e para materiais aglomerados (silestones), cerca de 0,8milhão de m². O crescimento do consumo interno é coerente ao das exportações, especialmente em um país como o Brasil, que tem a quarta maior população 12

13 do mundo e, mais importante, ainda com propensão ao crescimento populacional superior à média. Além disso, como sempre acontece nos lugares cuja produção envolve materiais de alta qualidade e adequados para exportação, induz-se um aumento proporcional na oferta para o mercado doméstico, em função da substancial expansão do consumo popular, mas sempre com a segurança da qualidade tecnológica requerida pelos clientes. Em números absolutos, o consumo interno brasileiro ocupa atualmente a quarta posição no mundo, precedido apenas por aqueles da China, Índia e Estados Unidos, sendo, no entanto, inferior em volume per capita. Em uma análise superficial, pode parecer uma situação normal e condicionada ao nível demográfico, mas a análise histórica atesta o contrário, porque, em 2001, o Brasil ocupava o décimo segundo lugar no ranking mundial de consumo. Isto significa que, em pouco mais de uma década, a sua capacidade de desenvolvimento foi particularmente forte, graças ao investimento produtivo e às promoções que não têm negligenciado a importância do mercado interno. 2.4 Tecnologia A importação de tecnologia tem um papel crucial no desenvolvimento do setor de rochas no Brasil, tanto em termos históricos quanto atualmente, ressaltando a propensão de investimento em bens de capital para lavra e beneficiamento, com a contribuição de know-how estrangeiro e, sobretudo, Italiano. O investimento industrial em tecnologia, maquinários e sistemas teve decisiva contribuição para inovação e progresso do setor de rochas no Brasil, proporcionando alcance de taxas acima da média. Isto, prioritariamente embasado nas importações, que em 2013 atingiram um novo recorde de cerca de USD 150 milhões. Assim, quintuplicou-se o importado em 2007 e incrementou-se em 47% o valor de 2012, o que destaca uma tendência positiva,na qual a crise de 2009 teve um efeito marginal. A principal contribuição da tecnologia estrangeira partiu da Itália, com volume de negócios que, em 2013, ascendeu a mais de USD 93 milhões, correspondentes a mais de 5,5 mil toneladas e a um valor de dois terços do total importado. Confirma-se uma antiga relação de cooperação, que reitera a valorização da qualidade, retorno e segurança oferecidos pelas máquinas italianas. Na verdade, o peso das importações dos principais players do setor de rochas atinge o seu nível máximo no Brasil. O sucesso da tecnologia estrangeira é complementar ao volume de produção local, incapaz de responder plenamente a uma demanda em rápido 13

14 crescimento. No entanto, o papel da tecnologia local é significativo, como evidenciado por um volume substancial das exportações, que se somam às vendas internas e são destinadas sobretudo aos mercados latino-americanos. 2.5 Mercado Concorrente A competição mais forte é aquela com a China. Apesar da competitividade do seu preço médio por unidade de produto, a China não conseguiu ganhar uma quota de mercado superior a 15%, permanecendo marginal à participação de outros países fornecedores de tecnologia. O preço médio das importações no Brasil, após um salto forte em 2008, foi de cerca de USD por tonelada. As importações provenientes da Itália têm preço médio 14% superior ao da média geral, enquanto aquelas procedentes da China são quase três vezes mais baratas, mas demonstram tendência de crescimento. Resta falar do preço alemão, muito maior, mas, ao mesmo tempo, caracterizado por uma grande variabilidade, resultante dos pequenos volumes de intercâmbio. 2.6 Balança Comercial Importação De acordo com o MDIC, as importações totais de rochas ornamentais atingiram US$ 69,4 milhões em 2013 (+14,3% superiores em relação a 2012), sendo US$ 45,3 milhões referentes a mármore beneficiado (NCM /21.00). A importação de mármores brutos (NCM /20) atingiu US$ 14,6 milhões. As aquisições de rochas artificiais (NCM /99.00) somaram US$51,9 milhões (US$ 17,9 milhões em 2009, US$ 25,1 milhões em 2010, US$ 30,2 milhões em 2011 e US$ 47,5 milhões em 2012) e atingiram 52,2 mil toneladas. A elevação das importações de silestones (rochas artificiais) e seu desenvolvimento qualitativo propiciaram a conquista de novos mercados. Esses resultados positivos sinalizam a possibilidade de estudos, visando a sua produção no mercado interno brasileiro. Os principais países de origem das importações de rochas primárias são: Turquia, Espanha e Itália. A origem dos produtos manufaturados de rochas ornamentais é: Itália, Espanha e Grécia. 14

15 2.6.2 Exportação Em 2014 as exportações brasileiras de rochas ornamentais e de revestimento totalizaram USD ,00 (USD 1,28 bilhão), correspondentes a um volume físico comercializado de ,49 t. As rochas processadas, tanto simples (produtos de ardósia, quartzitos foliados, pedra morisca, etc.), quanto especiais (chapas de granito, mármore e pedra-sabão, lajotas serradas, etc.), relativas aos subcapítulos 6801, 6803 e 6802 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), compuseram 79,31% do faturamento e 51,16% do total do volume físico exportado. As rochas brutas (essencialmente blocos de granito, mármore, quartzito, etc.), integradas aos subcapítulos 2516, 2515, 2506 e 2526, representaram por sua vez 20,69% do faturamento e 48,84% do volume físico do total das exportações. Em ordem decrescente de faturamento, os produtos mais exportados foram: as chapas de granito e rochas similares, incluindo quartzitos maciços e pedrasabão (posições , e ); os blocos de granito e rochas similares ( e ); os produtos de ardósia ( e ); as chapas de rochas carbonáticas, incluindo mármores, calcários e travertinos ( , e ); os produtos das posições e , que se supõe incluam produtos acabados cut-to-size e lajotas padronizadas, principalmente de granitos e rochas similares; os blocos de rochas quartzíticas ( ); os produtos de quartzito foliado, tipo pedra São Tomé ( ); e os blocos de rochas carbonáticas ( , e ). Pelas posições fiscais utilizadas, observando as rochas e produtos comerciais envolvidos, estima-se que foram exportadas cerca de 1,13 milhão t de chapas de granito lato sensu, quartzitos em geral e pedra-sabão; 21,48 mil t de chapas de mármore e, secundariamente, calcários e travertinos; 98,79 mil t de produtos de ardósia, envolvendo lajotas para piso, telhas, chapas etc.; 41,52 mil t de produtos de quartzito foliado, envolvendo lajotas serradas e de corte manual, cacos / cavacos, filetes e pavês; 1,19 milhão t de blocos de granito lato sensu; 26,29 mil t de blocos de rochas quartzíticas maciças; 28,76 mil t de blocos de mármores e rochas assemelhadas; e 12,21 mil t de produtos acabados especiais (lajotas e cut-to-size de rochas diversas). As exportações para a China recuaram 21,75% em faturamento e 23,39% em volume físico frente a 2013, somando USD 144,46 milhões e ,92 t. Este foi o primeiro recuo anual significativo desde o início da contabilização das exportações, há quase duas décadas, bem como a primeira vez em que o volume físico exportado para a China foi inferior ao dos EUA. 15

16 O preço médio dessas exportações foi de apenas USD 180/t, pois 97,5% do volume físico comercializado é de rochas brutas (blocos). Pode-se, portanto, observar que as exportações para os EUA, essencialmente de chapas, tiveram um preço médio 4,5 vezes maior que o da China. Recuou assim, de 14,2% em 2013 para 11,1% em 2014, a participação chinesa no total do faturamento das exportações brasileiras de rochas. Mesmo sobre uma base relativamente baixa, é interessante observar que as exportações de rochas processadas (subcapítulo 6802), para a China, tiveram incremento de 70,6% em valor e de 125,64% em peso no ano de 2014, totalizando USD 5,8 milhões e 4.226,27 t. Uma das barreiras para a exportação de rochas ornamentais para a Europa é a elevação das exigências de normas técnicas na comunidade europeia no caso das ardósias. Os principais destinos para as rochas ornamentais do Brasil foram EUA, China, Itália e Canadá. Cerca de 400 empresas realizaram exportações para 100 países. Tabela 4 Principais Estatísticas do Brasil Figura 3: Evolução do Comércio Exterior de Bens Minerais. 16

17 3. ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS NO ESPÍRITO SANTO Análises de competitividade devem levar em conta simultaneamente e com o devido peso os processos internos à empresa e à indústria e as condições econômicas gerais do ambiente produtivo. Existem, como sabemos, grandes disparidades de produtividade entre os vários setores da atividade privada, com níveis baixos decorrentes da falta de inovação, de organização, de liderança e de gestão de recursos humanos (e também da falta de capital e/ou de financiamento). Estes fatores estão para além do ajustamento pelos salários e dependem quase inteiramente do lado das empresas e, sobretudo, das suas lideranças. Os fatores de competitividade, internos às empresas, que orientaram a discussão e que serão abordados nesta análise foram: Alianças Estratégicas, Capital Humano, Confiabilidade, Conhecimento, Custo, Fatores Culturais, Flexibilidade, Inovação, Qualidade, Rapidez, Relacionamento com Clientes, Responsabilidade Social, Sistemas de Controle, Técnicas de Produção e Tecnologias da Informação e Comunicação. Dentre os fatores externos ou sistêmicos, foram analisadas questões referentes ao ambiente macroeconômico, à disponibilidade e tipo de crédito, ao custo de financiamentos, à infraestrutura econômica, infraestrutura técnica, científica e educacional e à tributária. 3.1 Estrutura e dinâmica da Indústria de rochas ornamentais no Espírito Santo No Espírito Santo existem empresas no setor de rochas ornamentais segundo a Rais O parque industrial deste setor corresponde 13% do brasileiro, que possui unidades distribuídas por todo território nacional. As empresas brasileiras geram empregos, destes em indústrias capixabas (tabela 5). Tabela 5 - Número de empresas e empregos Brasil e Espírito Santo Referência Indicador Brasil Espírito Santo Empresas Empresas Empregos Empregos Fonte: Rais/ Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Elaboração: Ideies/ Sistema Findes Nota: Cnae /

18 Utilizando o critério de classificação do IBGE como critério de classificação do porte das indústrias pelo número de empregados (tabela 6), o setor é constituído em grande maioria por micro e pequenas empresas que correspondem juntas a 98,5% do total de empresas do setor no estado (gráfico 1). Tabela 6: Classificação do porte por número de empregados Porte N de empregados Micro com até 19 empregados Pequena de 20 a 99 empregados Média 100 a 499 Grande mais de 500 empregados Fonte: IBGE Gráfico 1: Número de empresas por porte: Espírito Santo 2014 Fonte: Rais/MTE 2014 O histórico das atividades mineiras e industriais com mármores e granitos no Espírito Santo foram pioneiramente conduzidas por imigrantes europeus em Cachoeiro do Itapemirim, na região sul do estado, onde ocorrem as reservas naturais de mármore. A região norte concentra maior parte das jazidas de granito. Nos anos 1950, com o aproveitamento dos mármores da região sul, iniciou-se uma rede de atividades de lavra, beneficiamento, acabamento, serviços etc. Paralelamente, começava-se a explorar o granito e a exportá-lo sob a forma de blocos. A região norte do estado, cujo núcleo principal é o município de Nova Venécia, acabou se transformando numa fronteira de lavra de granitos, consolidada nos anos

19 A vocação portuária do estado favoreceu a atividade exportadora, transformando o Complexo Portuário de Vitória no maior pólo brasileiro de exportação de rochas brutas e processadas. Por sua vez, a malha de ligação rodoferroviária centralizada pela Estrada de Ferro Vitória/Minas EFVM, também contribuiu para o escoamento e distribuição da produção oriunda do estado de Minas Gerais. O número de empresas capixabas exportadoras de rochas evoluiu de 86 em 1997 para 154 em 2000, quando o estado passou a concentrar 30% das empresas de exportação do Brasil. O Espírito Santo é o maior exportador de rochas ornamentais brutas e manufaturadas. Figura 3: Mapa político do Estado do Espírito Santo com Destaque dos Principais Núcleos Produtores Fonte: ABIROCHAS A seguir, serão apresentadas as principais características apontadas pelos empresários convidados a participar do Grupo Focal de Competitividade do Setor de Rochas Ornamentais, como as que definem as formas de 19

20 concorrência do setor e os obstáculos para o crescimento sustentável do segmento no Estado. 3.2 Mecanismos de concorrência do setor de rochas ornamentais Os empresários participantes da pesquisa informaram que o setor compete pelo mix de produtos e pela diferenciação oferecida, já que o setor de rochas ornamentais é caracterizado pela qualidade. Entretanto, ressaltaram que as empresas tem buscado reduzir a margem de rentabilidade para oferecer menor preço e se manterem no mercado tendo em vista a redução das importações, que representavam maior consumo do mercado capixaba nos anos anteriores. Ressaltaram que a redução dos custos é uma estratégia que se tornou impraticável devido ao aumento apresentado em diversos insumos e que por isso grande parte das empresas reduzem a margem de lucro. Explicaram que as empresas de maior porte e que ainda conseguem investir em tecnologia, importam máquinas e equipamentos de países como Itália e China para conseguirem aumentar a produtividade e equipararem com o aumento dos custos. Por outro lado, os empresários informaram que o mercado interno (Espírito Santo e Brasil) e externo (outros países), fazem as empresas se posicionar de formas diferentes, já que o primeiro tem buscado menor preço e segundo aprecia a diferenciação e a qualidade do produto. Relataram, ainda, que o mercado externo era o maior consumidor das indústrias de rochas ornamentais nos anos anteriores, mas que as crises econômicas fizeram com que China e outros países reduzissem o consumo. Nos dias atuais, portanto, o consumo interno e externo encontra-se equilibrado. Explicaram, também, que acreditam que quando o mercado chinês voltar a consumir como antes, haverá uma queda de qualidade para o mercado interno, já que a qualidade é mais apreciada para exportação. Relataram que a busca pelo menor preço do mercado interno faz com que as empresas abram mão dos quesitos de qualidade. Com relação à concorrência os empresários relataram que ela acontece entre os produtores capixabas da região norte e sul. Explicaram que o Espírito Santo é o maior mercado produtor de rochas ornamentais do Brasil e que a concorrência ocorre entre a diversidade de cores apresentada no norte do estado e a expertise no beneficiamento do produto da região sul. 20

21 3.3 Posição atual da indústria no mercado No Espírito Santo, segundo os empresários, a produção de rochas ornamentais capixaba concentram-se principalmente em dois polos: norte (Nova Venécia, Barra de São Francisco, Baixo Guandu, São Mateus, Ecoporanga, etc.) e sul (Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Rio Novo, Castelo). Explicaram que a região norte caracteriza-se pela extração de rochas ornamentais com grande diversidade de cores e qualidade. Já a região sul apresenta extração de matéria prima com coloração básica, sendo o seu forte o beneficiamento do produto. Por outro lado, explicaram que nos últimos anos o norte tem apresentado crescimento, pois algumas empresas já fazem o beneficiamento na região, ao invés de trazer para o sul do Espírito Santo, ganhado competitividade na redução de custo em logística com o material. Explicaram que a logística é um fator importante para a competitividade das empresas, pois as placas e blocos de rochas ornamentais são materiais pesados para transportar e que precisam contar com pessoal qualificado para esta tarefa. É por isso que algumas empresas (as que podem) tem instalado suas unidades tanto na região norte, quanto no sul, de forma que em estando em ambas as regiões conseguem aplicar menor preço para atendimento aos estados de Minas Gerais e São Paulo. Explicaram também que há uma tendência de que o norte do estado, a longo prazo, se especialize no beneficiamento do produto e que as industrias do sul, instale suas filiais na região, pois a carga de rochas ornamentais corre grandes riscos ao serem transportadas para o sul devido à má qualidade do transporte terrestre (rodovias ruins, caminhões que podem apresentar problemas, etc). Com relação à mão de obra, os empresários explicaram que o mercado capixaba apresenta baixa oferta de pessoal qualificado para a área operacional e que grande parte das indústrias precisam investir na capacitação da mão de obra, visto que as indústrias precisam seguir a normatização estabelecida para o setor. Explicaram também que algumas empresas tentam mitigar a deficiência na mão de obra com o investimento em tecnologia que aumentam a produtividade. Relataram que a vantagem competitiva do mercado capixaba é a disponibilidade de matéria prima na região. Explicaram que o sindicato tem sido muito importante para o setor para mitigar os impactos que as indústrias de rochas ornamentais sofrem no mercado. 21

22 3.4 Fatores externos à empresa que impactam a competitividade Os empresários explicaram que um dos fatores que tem impactado na competitividade do setor é o desaquecimento da construção civil que é um dos principais mercados consumidores de rochas ornamentais. Relataram que o crescimento do setor reduziu de forma significativa e, por isso, as empresas passam por um momento de incerteza. Informaram que há uma expectativa de recessão a curto prazo, quando as empresas deverão parar de investir por conta dos altos juros aplicados. Os empresários explicaram também que nos anos anteriores havia incentivo para acesso ao crédito, com financiamento a taxas competitivas e com carência para iniciar o pagamento. Explicaram que o incentivo ao crédito possibilitava às indústrias importar equipamentos da Itália que é o país com maior know-how em termos de tecnologia em rochas ornamentais. Hoje o acesso ao crédito está sendo dificultado pela elevação do custo de financiamento. Outra dificuldade citada foi o aumento de juros, a alta da inflação e do dólar e aumento de insumos como energia elétrica. Em resumo, os custos de produção estão maiores e o atual cenário econômico está impactando a rentabilidade das indústrias capixabas de rochas ornamentais. 3.5 Análise dos instrumentos de incentivo à competitividade existentes Os empresários explicaram que o principal instrumento que o setor conta para incentivo à competitividade é o contrato de competitividade. Relataram que o instrumento permite deferimento para aquisição de máquinas além de estorno de crédito de ICMS para rochas ornamentais através de uma base de cálculo que possui como critério o grau de beneficiamento do produto. Ou seja, o contrato incentiva a indústria que agrega mais valor ao produto. Explicaram, ainda, que o contrato é de grande importância para as indústrias de rochas ornamentais, e que o instrumento tem contribuído para que muitas empresas se mantenham competitivas no mercado. Se não fosse o contrato de competitividade, hoje, boa parte das empresas de granito ou tinham mudado de ramo ou tinham fechado 22

23 3.6 Propostas para o aumento da competitividade As principais propostas indicadas pelos empresários para o aumento da competitividade da indústria de rochas ornamentais no Espírito Santo estão descritas a seguir: Isenção do IPI para os produtos de rochas ornamentais que estão em processo de beneficiamento, desonerar as chapas polidas; Equiparação da classificação dos produtos de rochas ornamentais, pois em alguns estados é classificado como material de construção que sofre substituição tributária; Aumento da fiscalização para indústrias que utilizam de práticas irregulares para ganho de competitividade; Realizar pesquisas e estudos para entender e acompanhar as evoluções da sociedade de forma a adequar os produtos para atendê-los; 23

24 4. DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL PARA SUBSÍDIO AO CONTRATO DE COMPETITIVIDADE DO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS DO ESPÍRITO SANTO 4.1. Caracterização das empresas A análise apresentada neste estudo possui como fonte a pesquisa quantitativa, elaborada e realizada pelo Ideies. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário eletrônico no mês de abril de 2015, junto às empresas que participam do Contrato de Competitividade firmado entre o Governo do Estado e o Setor das Indústrias de Rochas Ornamentais do Espírito Santo. Salienta-se que os valores apresentados divergem dos dados da Receita Estadual do Espírito Santo, visto que a pesquisa não atingiu a totalidade do setor, entretanto, acompanha a tendência. A amostra da pesquisa é constituída por apenas 34 (trinta e quatro) empresas, aderentes ao Compete, distribuídas nos municípios de Atílio Viváqua, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Colatina, Conceição do Castelo, Rio Novo do Sul, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante e Viana Perfil da mão de obra Em 2014, quanto ao número de empregados com carteira assinada, as empresas pesquisadas contavam com pessoas registradas, um aumento de 30,4% em relação a 2012 (gráfico 2). Gráfico 2 Número de Empregados Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 24

25 Questionadas sobre qual o profissional está tendo dificuldade em contratar, as empresas afirmaram que há maior carência de operador de máquina (24%) e encarregado de produção (20%) conforme apresentado no gráfico 3. Gráfico 3 Carência de mão de obra 4% 2% 4% Operador de máquina 13% 15% 24% 20% Encarregado de produção Mecânico Planejamento e controle da produção Eletricista Polidor 19% Montador Vendedor Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais Em relação à escolaridade dos empregados dessas empresas, observou-se a predominância do nível médio (41,8%) e fundamental (40,1%). Já os níveis superior, técnico e especialização representaram 9,8% e 6,4% e 1,8%, respectivamente (Gráfico 4). Gráfico 4 Perfil da força de trabalho 9,8% 1,8% Ensino fundamental 6,4% Ensino médio 40,1% Nível técnico 41,8% Nivel superior Especialização Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 25

26 4.3. Perfil do mercado interno e externo Referente ao destino das vendas, 53% das empresas venderam para o Espírito Santo e outros estados e 40% venderam para outros países. (Gráfico 5). Quanto às vendas de seus produtos, as empresas responderam que, 38% foram realizadas para distribuidores, 30% para a indústria e 26% para consumidor final. (Gráfico 6). Gráfico 5 Destino das Vendas Somente para o ES 4% Somente Para para outros outros países estados 40% 4% Para o ES e outros estados 53% Distribuidor Gráfico 6 - Clientes Indústria Consumidor Final Marmoraria Outras empresas Construtora 3% 1% 1% 26% 30% 38% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais As empresas quando questionadas quais os estados concorrem com o Espírito Santo no seu ramo de atuação, apresentaram Minas Gerais (39%) como o principal estado concorrente (gráfico 7). Quando questionadas sobre quais os países mais concorreram com o Espírito Santo, 45% das empresas apontaram a China como principal país concorrente. (gráfico 8) 39% Gráfico 7 Estados Concorrentes Gráfico 8 Países Concorrentes 45% 26% 30% 19% 13% 20% Minas Gerais Bahia São Paulo 2% 2% Ceará Paraná Rio de Janeiro 4% 2% China Itália India Turquia EUA Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 26

27 4.4. Desempenho das empresas Faturamento das vendas O faturamento total das empresas pesquisadas aumentou em 22,8% conforme gráfico 9. Gráfico 9: Desempenho do Faturamento total ,8% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais Os fatores que proporcionaram o crescimento do faturamento podem ser observados no gráfico 10 abaixo: Gráfico 10 crescimento do faturamento aumento das vendas 34% diferenciação do produto 19% fortalecimento da marca incentivos tributários e fiscais, 12% 15% elevação dos preços redução da inadimplência, qualidade na linha de produção 4% 6% 7% Exportações 1% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 27

28 4.4.2 Rentabilidade, produtividade e tributário Para 85% das empresas pesquisadas houve crescimento no custo total quando comparado ao ano anterior. Os percentuais de crescimento, segundo os empresários, estão apresentados no gráfico 11. Gráfico 11 Crescimento dos custos acima de 20% 11% de 10,1 a 20% 18% de 0,1 a 5% 29% de 5,1 a 10% 43% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais As justificativas para aumento dos custos podem ser observadas no gráfico 12. Observou-se que a principal justificativa (35%) foi devido à elevação do custo de matéria-prima. Gráfico 12 Fatores dos crescimentos dos custos Elevação do custo de matéria prima Elevação do custo de mão de obra Elevação dos impostos Elevação do custo de financiamento Energia elétrica Aumento de Produção Falhas no processo produtivo Variação Cambial 1% 1% 1% 6% 7% 17% 32% 35% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 28

29 Quanto à margem de lucro, houve redução para 44,8% das empresas, com relação ao ano de 2013 (gráfico 13). Outras 24% das empresas apresentaram crescimento sendo que para as demais empresas o lucro permaneceu inalterado. Gráfico13 Margem de lucro permanceu inalterado 21,6% cresceu 24,1% reduziu 44,8% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais O gráfico 14 apresenta o resultado do ICMS apurado nos anos de 2012 a No período, houve aumento de 30,2% no recolhimento do imposto. Gráfico 14 Recolhimento do ICMS 30,2% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 29

30 4.5. Fatores associados à competitividade O gráfico 15 a seguir apresenta os fatores que contribuem para a competitividade do setor de rochas ornamentais. Design de produto, publicidade e aumento da produtividade são os fatores de maior importância para o aumento da competitividade. Gráfico 15 fatores de competitividade Qualidade 24% 29% 24% 24% Publicidade Preço Marca Desig do produto 56% 26% 35% 50% 82% 29% 18% 38% 15% 21% 9% 3% 15% 3% Muito Média Pouco Capacidade de atendimento 21% 56% 18% 6% Aumento da produtividade 53% 47% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 4.6. Inovação As empresas quando questionadas sobre o desenvolvimento de novos produtos nos últimos dois anos, 71% informaram que desenvolveram e 29% não desenvolveram. 87% das empresas informaram, ainda, que fazem investimento em novos processos. Quanto ao impacto do desenvolvimento de novos produtos, observou-se de acordo com o gráfico 16 que o maior impacto foi no aumento das exportações e na satisfação dos clientes. 30

31 Gráfico 16 Impacto do desenvolvimento de novos produtos Satisfação dos clientes Comunicação com os clientes Imagem da marca Diminuição dos custos Aumento do faturamento Aumento das vendas em outros estados Abertura de novos mercados 55% 32% 23% 5% 27% 38% 30% 27% 32% 36% 23% 18% 5% 27% 9% 18% 23% 50% 18% 43% 19% 35% 30% 5% 50% 18% 5% Alto impacto Médio impacto Pouco impacto Nenhum impacto Aumento das exportações (se exporta) 60% 20% 5% 15% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Fonte: Pesquisa do Setor de Rochas Ornamentais 4.7. Ações de qualidade, responsabilidade social e ambiental e relações do trabalho As empresas pesquisadas destacaram várias ações que foram implementadas em 2013, no âmbito de programas sociais e ambientais. São elas: Promoção junto aos colaboradores programas de conscientização sobre conservação de energia e seu uso eficiente; Realização de atividades regulares para monitorar e controlar possíveis impactos de sua atividade sobre o meio ambiente; Implantação de processos de destinação adequada aos seus resíduos, Programas para reutilização/reciclagem de resíduos; Realização de algum tipo de ação social ou doação em beneficio da comunidade, Desenvolve produtos e processos que respeitam os objetivos ambientais, de saúde e segurança; Reutilização de recursos como água. 31

32 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos últimos 15 anos, foram registradas taxas médias anuais entre 7% e 8% para o crescimento da produção, exportação e consumo. Portanto, apesar de se tratar de uma indústria tradicional, em termos mundiais, suas taxas de crescimento não são desprezíveis. Seus principais concorrentes são os revestimentos cerâmicos cuja utilização tem crescido a taxas superiores às pedras naturais. Entretanto, os mármores, granitos e outros tipos de rochas ornamentais são considerados clássicos e estão menos sujeitos a modismo. As projeções da Abirochas indicam a manutenção da tendência de crescimento no mercado internacional de rochas e das perspectivas de aumento da participação brasileira neste mercado. Embora a Itália seja o núcleo difusor de inovação tecnológica como maior produtor e exportador de máquinas, a partir de 2002, a China se tornou o maior importador de produtos brutos e maior exportador mundial de semimanufaturados. O Brasil ocupa atualmente o quarto lugar como exportador de material bruto. A posição brasileira como exportador de rochas processadas evoluiu sensivelmente nos últimos anos. O país saltou da 12ª posição do ranking dos maiores exportadores de rochas semimanufaturadas, em 1999, para 8ª em Foram apontados os principais fatores determinantes para a liderança do estado do Espírito Santo nesse setor, e particularmente do município de Cachoeiro do Itapemirim. O melhor desempenho do Espírito Santo está lastreado na existência de parques industriais de beneficiamento e em uma base de competitividade firmada para produtos acabados/semi-acabados no mercado interno. 32

33 6. REFERÊNCIAS Associação Brasileira de Rochas Ornamentais (2009). Guia de Rochas Ornamentais. Agência de Fomento Ornamentais. do Estado da Bahia (2004). A indústria de Rochas Departamento Nacional de Produção Mineral (2014). Informe Mineral. Pavitt, K. (1984). Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, 13(6), Porter, M. E. (1996). Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus. 33

34 7. ANEXO NOTA METODOLÓGICA Padrões de concorrência - As cinco forças de Porter Segundo o consagrado modelo de Porter (1996), a concorrência no seio de uma indústria, ao condicionar as taxas de retorno, é orientada por cinco forças: (a) ameaça de novos entrantes, (b) grau de rivalidade entre as empresas existentes, (c) ameaça de produtos substitutos, (d) poder de negociação de fornecedores e (e) poder de negociação de clientes. Isoladas ou em conjunto, estas são cruciais na determinação ou formulação de estratégias empresariais. As ameaça de novos entrantes é condicionada pelas barreias à entrada cujas fontes fundamentais são: economias de escala, necessidades de capital, diferenciação de produto, custo de mudança e acesso a canais de distribuição. A rivalidade é conseqüência da interação dos seguintes fatores: número de concorrentes; velocidade de crescimento da indústria; peso relativo dos custos fixos na composição de gastos empresariais; baixa diferenciação ou custo de mudança; altos custos para a obtenção de incrementos de produção; concorrentes divergentes cujas assimetrias de estratégias impedem o entendimento acerca do funcionamento da indústria e baixas barreiras à saída. A ameaça de produtos substitutos é condicionada pela oferta de produtos e serviços de outros segmentos industriais que podem competir em um mesmo segmento de mercado. Por fim, um alto poder de negociação de fornecedores e clientes pode afetar a rentabilidade de um empreendimento Padrões de desenvolvimento tecnológico - Tipologia de Pavitt Pavitt (1984) através de um estudo empírico identificou quatro padrões setoriais de inovação, a saber: 1- setores receptores de progresso técnico: compreendem setores industriais nos quais as principais inovações foram geradas fora desses mesmos setores, sobretudo na indústria de máquinas e equipamentos e de insumos (nesse caso, a tecnologia vem incorporada em outras mercadorias maquinas e insumos sendo seu o acesso feito nas transações de mercado). 34

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