COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO"

Transcrição

1 COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, COM(2007) 178 final RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO Relatório final da Comissão Europeia sobre a continuação da adequação dos requisitos em matéria de seguro de responsabilidade civil profissional impostos aos intermediários nos termos do direito comunitário PT PT

2 ÍNDICE 1. Requisitos em matéria de SRCP impostos aos intermediários nos termos do direito comunitário Artigo 4. da DMS Artigos 7.º e 8.º da DAFP reformulada Contexto histórico Fundamentação para os requisitos em matéria de SRCP Defesa do consumidor Vantagens para os prestadores dos serviços e para os respectivos mercados Argumentos contra os requisitos em matéria de SRCP Processo de consulta com objectivos específicos realizado junto dos Estados-Membros e das autoridades competentes Processo público de consulta sobre o projecto de relatório Resultados do processo de consulta Conclusões PT 2 PT

3 INTRODUÇÃO De acordo com o n.º 6 do artigo 65º da Directiva 2004/39/CE relativa aos mercados de instrumentos financeiros (designada seguidamente MiFID - markets in financial instruments), a Comissão deve apresentar ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório sobre a continuação da adequação dos requisitos em matéria de seguro de responsabilidade civil profissional (designado seguidamente SRCP) impostos actualmente aos intermediários nos termos do direito comunitário. 1. REQUISITOS EM MATÉRIA DE SRCP IMPOSTOS AOS INTERMEDIÁRIOS NOS TERMOS DO DIREITO COMUNITÁRIO O seguro de responsabilidade civil profissional é um seguro de responsabilidade civil concebido para cobrir, total ou parcialmente, os montantes a pagar pelos profissionais liberais a terceiros, a título de indemnizações ou resultantes de acordos negociados e aprovados, como compensação de perdas decorrentes de actos, erros ou omissões por eles cometidos no exercício das suas actividades profissionais. O direito comunitário requer que alguns intermediários em matéria de investimento e todos os mediadores de seguros obtenham esse seguro como condição prévia para poderem prestar serviços. Os requisitos relevantes decorrem das seguintes duas directivas: Directiva 2002/92/CE relativa à mediação de seguros (designada seguidamente DMS) Directiva 2006/49/CE relativa à adequação dos fundos próprios das empresas de investimento e das instituições de crédito (reformulada) 1 (designada seguidamente DAFP reformulada) As secções seguintes estabelecem pormenorizadamente os requisitos em matéria de SRCP no quadro destas duas directivas. 1 As disposições em causa decorrem do novo n.º 4-B do artigo 3.º da Directiva 93/6/CE, inserido pelo artigo 67.º da MiFID. PT 3 PT

4 Síntese dos requisitos em matéria de SRCP e de fundos próprios para diferentes tipos de mediadores de seguros Mediador de seguros Um SRCP, que abranja todo o território da Comunidade, com uma cobertura mínima de euros por sinistro e, globalmente, euros por ano. Intermediário em matéria de investimento Um dos seguintes requisitos: a) Dispor de um capital inicial de euros; b) Dispor de um SRCP válido para todo o território da Comunidade, ou qualquer outra garantia equivalente, que cubra as responsabilidades resultantes de negligência profissional e represente, no mínimo, uma cobertura de euros por sinistro e, globalmente, euros por ano; c) Dispor de uma combinação de capital inicial e de SRCP numa forma que resulte num grau de cobertura equivalente ao previsto nas alíneas a) ou b). Intermediário em matéria de investimento que é igualmente um mediador de seguros Um SRCP, que abranja todo o território da Comunidade, com uma cobertura mínima de euros por sinistro e, globalmente, euros por ano. + Um dos seguintes requisitos: a) Dispor de um capital inicial de euros; b) Dispor de um SRCP válido para todo o território da Comunidade, ou qualquer outra garantia equivalente, que cubra as responsabilidades resultantes de negligência profissional e represente, no mínimo, uma cobertura de euros por sinistro e, globalmente, euros; c) Dispor de uma combinação de capital inicial e de SRCP numa forma que resulte num grau de cobertura equivalente ao previsto nas alíneas a) ou b) Artigo 4. da DMS O n.º 3 do artigo 4º da DMS fixa um limite mínimo de indemnização por sinistro e para a globalidade dos sinistros. Os mediadores de seguros devem estar cobertos por um SRCP, que abranja todo o território da Comunidade, ou por qualquer outra garantia equivalente que cubra as responsabilidades resultantes de negligência profissional, pelo menos até ao montante de de euros por sinistro e, globalmente, de euros para todos os sinistros que ocorram durante um ano (salvo se esse seguro ou garantia equivalente lhes forem já fornecidos por uma empresa de seguros, empresa de resseguros ou outra empresa por conta da qual actuem ou estejam mandatados ou se essa empresa tiver assumido plena responsabilidade pelos actos dos mediadores). PT 4 PT

5 Os mediadores, independentemente da sua dimensão e do facto de operarem efectivamente em mais do que um Estado-Membro, devem satisfazer este requisito para poderem ser registados e realizarem a actividade de mediação de seguros na UE. Porém, os requisitos consistem em limites mínimos de cobertura (de modo que os Estados-Membros possam acrescentar requisitos adicionais nos termos do direito nacional). Não há quaisquer disposições na DMS que permitam aos Estados-Membros isentarem as empresas do requisito de subscreverem SRCP (salvo no caso de as empresas terem uma garantia equivalente): em especial, os recursos de fundos próprios não são autorizados como alternativa ao SRCP Artigos 7.º e 8.º da DAFP reformulada De entre as disposições que requerem que as empresas de investimento, definidas no n.º 1, ponto 1, do artigo 4.º da MiFID, detenham níveis variáveis de capital inicial, os artigos 7.º e 8.º da DAFP reformulada impõem requisitos relacionados com o SRCP ou o capital inicial às empresas de investimento autorizadas, ao abrigo da MiFID, a apenas prestarem serviços de consultoria para investimento ou a receberem e transmitirem ordens de investidores sem deterem activos pertencentes aos seus clientes (designados seguidamente intermediários MiFID). Estas empresas estão excluídas dos requisitos relacionados com o capital inicial aplicáveis, em geral, às empresas de investimento, de acordo com os artigos 5.º ou 9.º da DAFP reformulada, e os requisitos de capital que lhes são impostos são significativamente inferiores, dado serem complementados pelos requisitos em matéria de SRCP que não são aplicáveis a outras empresas de investimento. O artigo 7.º aplica-se aos intermediários MiFID que não realizam igualmente a actividade de mediação de seguros. Essas empresas estão obrigadas a cumprir uma das seguintes condições: (a) (b) (c) dispor de um capital inicial de euros; dispor de um seguro de responsabilidade civil profissional válido para todo o território da Comunidade, ou qualquer outra garantia equivalente, que cubra as responsabilidades resultantes de negligência profissional e represente, no mínimo, uma cobertura de euros por sinistro e, globalmente, euros para todos os sinistros que ocorram durante um ano; dispor de uma combinação de capital inicial e de seguro de responsabilidade civil profissional numa forma que resulte num grau de cobertura equivalente ao previsto nas alíneas a) ou b). Os requisitos em matéria de SRCP previstos na alínea b) são, evidentemente, idênticos aos impostos aos mediadores de seguros ao abrigo da DMS. Contudo, a DAFP reformulada permite uma maior flexibilidade: a escolha entre o capital inicial, o SRCP ou uma combinação de ambos. O artigo 8.º aplica-se aos intermediários MiFID que se registaram igualmente como mediadores de seguros, ao abrigo da DMS. Para além de deverem respeitar os requisitos em matéria de SRCP previstos no n.º 3 do artigo 4.º da DMS, essas empresas devem satisfazer uma das seguintes condições: (a) (b) dispor de um capital inicial de euros; dispor de um seguro de responsabilidade civil profissional válido para todo o território da Comunidade, ou qualquer outra garantia equivalente, que cubra as PT 5 PT

6 responsabilidades resultantes de negligência profissional e represente, no mínimo, uma cobertura de euros por sinistro e, globalmente, euros para todos os sinistros; (c) dispor de uma combinação de capital inicial e de seguro de responsabilidade civil profissional numa forma que resulte num grau de cobertura equivalente ao previsto nas alíneas a) ou b). O prazo para a transposição destes requisitos ainda não terminou, não estando assim as empresas de investimento actualmente sujeitas a quaisquer requisitos em matéria de SRCP ao abrigo do direito comunitário. Podem estar todavia sujeitas a requisitos comparáveis ao abrigo do direito nacional, sendo assim relevantes para este projecto de relatório quaisquer observações baseadas no impacto de requisitos nacionais análogos. Tal como a DMS, a DAFP reformulada permite que os Estados-Membros imponham regras mais estritas do que as requeridas pela Directiva Contexto histórico Tal como indicado anteriormente, os requisitos em matéria de SRCP aplicáveis aos mediadores de seguros, ao abrigo da DMS, diferem dos aplicáveis aos intermediários MiFID ao abrigo da DAFP reformulada. A DMS requer que todos os mediadores de seguros subscrevam um SRCP com uma cobertura mínima especificada da responsabilidade por sinistros resultantes de negligência profissional, enquanto os intermediários MiFID estão sujeitos a um regime que permite uma combinação de SRCP e de requisitos mínimos de fundos próprios. A proposta inicial da Comissão da Directiva MiFID 3 requeria às empresas que prestam serviços de consultoria para investimento ou de recepção e transmissão de ordens de clientes, mas que não detêm fundos ou valores mobiliários dos clientes, que dispusessem de um SRCP com uma cobertura igual à requerida ao abrigo da DMS para os mediadores de seguros, sem qualquer opção de satisfazerem em alternativa requisitos de capital. No entanto, alguns Estados-Membros exprimiram preocupações durante as negociações do Conselho. Essas preocupações eram de duas ordens: as alterações verificadas nos mercados podiam reduzir a disponibilidade de SRCP para os prestadores de serviços de consultoria para investimento; as propostas podiam impor encargos excessivos às empresas que realizavam quer serviços de consultoria para investimento quer serviços de mediação de seguros. Por conseguinte, a proposta da Comissão foi alterada pelos co-legisladores. Em primeiro lugar, foi introduzida uma maior flexibilidade, permitindo que as empresas detenham o nível especificado de SRCP ou de capital mínimo ou uma combinação de ambos. Em segundo lugar, foi concebido um regime específico para as empresas de investimento que estavam igualmente registadas como mediadores de seguros ao abrigo da DMS. Essas empresas devem respeitar os requisitos previstos no n.º 3 do artigo 4.º da DMS relativamente às actividades de mediação e, adicionalmente, têm a obrigação, no que diz respeito aos seus serviços de consultoria para investimento, de deterem um capital inicial mínimo de euros, um 2 3 Considerando 8: "Os Estados-Membros deverão poder estabelecer normas mais restritivas do que as previstas na presente directiva." COM(200) 625 final, n.º 2 do artigo 11.º. PT 6 PT

7 SRCP com uma cobertura mínima correspondente a metade do montante requerido ao abrigo da DMS ou uma combinação destes dois requisitos. Noutros termos, os requisitos em matéria de SRCP impostos pela DMS devem ser satisfeitos, independentemente do nível de capitalização da empresa. Embora tenham reconhecido que os requisitos em matéria de SRCP impostos pela MiFID eram portanto diferentes dos da DMS, certos Estados-Membros alegaram, nas negociações realizadas no Conselho, que a MiFID devia alterar a DMS, de modo a permitir aos mediadores de (re)seguros beneficiarem da opção à disposição dos prestadores de serviços de consultoria para investimento no sentido de substituírem, no todo ou em parte, os requisitos em matéria de SRCP por requisitos em matéria de fundos próprios. Não foi adoptada uma alteração para o efeito, tendo os co-legisladores introduzido, em alternativa, uma cláusula de revisão. O objectivo desta revisão consiste em estabelecer, com base nos dados disponíveis sobre o seu impacto nos mercados dos Estados-Membros, se os requisitos combinados são proporcionais aos objectivos de uma defesa dos consumidores adequada e se as empresas no EEE no seu conjunto, ou em mercados nacionais específicos, registam dificuldades ou despesas apreciáveis na obtenção do necessário seguro de responsabilidade civil profissional, que devam ser tidas em conta na análise da eficácia do regime. 2. FUNDAMENTAÇÃO PARA OS REQUISITOS EM MATÉRIA DE SRCP Os requisitos em matéria de SRCP constituem uma medida de defesa dos consumidores, destinada a assegurar que os montantes reclamados pelos clientes relativamente a uma empresa de investimento ou intermediário podem ser cobertos no caso de o seu rendimento ou capital não ser suficiente para cobrir as suas responsabilidades perante os clientes. Contudo, constitui um valioso instrumento do quadro regulador, que permite às empresas de investimento realizarem certos tipos de actividades com uma base de capital relativamente reduzida. Tal impede que os obstáculos à entrada no mercado sejam colocados a um nível demasiado elevado, com a consequente exclusão das empresas mais pequenas do mercado. Esta questão é especialmente relevante no contexto de actividades como a mediação de seguros ou a prestação de serviços de consultoria para investimento, em que se verifica uma elevada concentração de pequenas empresas Defesa do consumidor O SRCP protege claramente os consumidores, aumentando os fundos disponíveis para cobrir os sinistros decorrentes de serviços de consultoria prestados de forma negligente ou certas outras formas de falha profissional. Por exemplo, o MiFID regulamenta pela primeira vez a prestação do serviço de consultoria para investimento como um serviço de base (era um serviço complementar ao abrigo da DMS). O SRCP consiste num instrumento útil para assegurar que os riscos associados à prestação deste serviço sejam devidamente geridos Vantagens para os prestadores dos serviços e para os respectivos mercados O SRCP beneficia igualmente as empresas. Com efeito, muitas empresas subscrevem o SRCP mesmo quando não há nenhuma obrigação regulamentar que o exija ou subscrevem uma cobertura superior às suas obrigações regulamentares. Esse seguro pode financiar pedidos de indemnização consideráveis e imprevistos, protegendo assim os activos dos seus proprietários PT 7 PT

8 e cobrindo normalmente a responsabilidade jurídica e os custos da defesa em justiça, cujo valor pode ser, em alguns casos, tão elevado que ponha em risco a solvência da empresa. O SRCP pode ser de especial utilidade para as empresas mais pequenas susceptíveis de considerar difícil ou inadequado para a sua estrutura empresarial dispor de montantes consideráveis de capital. Pode ser utilizado em conjugação com as forças do mercado, utilizando o mercado de seguro comercial para ajudar a manter a solvência das empresas que prestam importantes serviços aos seus pequenos clientes como a prestação do serviço de consultoria para investimento. Além disso, o SRCP obrigatório constitui um instrumento útil do quadro regulador, que pode complementar os requisitos de fundos próprios e os sistemas de indemnização dos investidores. O requisito de subscrever um SRCP pode ter um efeito regulador positivo adicional em termos de incentivo às empresas para melhorarem a sua avaliação de risco e os seus sistemas de controlo dos riscos, uma vez que as empresas com um perfil de risco inferior tenderão a beneficiar de uma redução dos seus prémios e a aumentar a disponibilidade de cobertura. Além disso, é do interesse geral das empresas regulamentadas que as empresas sejam cobertas pelo SRCP, a fim de limitar os pedidos de indemnização apresentados aos sistemas de indemnização dos investidores 4. As empresas sem os recursos adequados poderão não conseguir cobrir pedidos justificados accionados contra si e acabar por se confrontarem com uma situação de insolvência. Tal poderá, por sua vez, conduzir à apresentação de pedidos de indemnização ao sistema de indemnização dos investidores, que deve ser financiado pelas restantes empresas participantes no âmbito do grupo de contribuição relevante. Quanto maior for o número de pedidos apresentados a tais sistemas, maior será a contribuição imposta ao sector para o financiar. Dado que essas contribuições não são sensíveis face ao risco, os custos da indemnização podem ser suportados, de modo desproporcionado, pelas empresas estabelecidas há muito e bem geridas que asseguram a maior parte do financiamento do sistema. O SRCP tende a reduzir estes desequilíbrios a nível do financiamento Argumentos contra os requisitos em matéria de SRCP O primeiro argumento, e o mais tradicional, invocado contra o SRCP é que pode criar um problema de "risco moral". Tal significa que o SRCP pode alterar o comportamento dos segurados de modo a aumentar a probabilidade ou a dimensão dos pedidos de indemnização. A respectiva base teórica prende-se com o facto de, após a obtenção da protecção pelo seguro, as empresas não terem o mesmo incentivo financeiro para evitar acções ou omissões susceptíveis de desencadear a apresentação de pedidos de indemnização. Um outro argumento contra requisitos extensivos em matéria de SRCP é que o mercado dos seguros tem ou pode ter falta de capacidade para assegurar a cobertura pelo SRCP a um número crescente de empresas. Tem-se alegado que os limites especificados na DMS foram acordados quando havia mais capacidade no mercado do que deverá existir actualmente ou 4 Quando ocorre uma perda, o prestador do SRCP assegura o pagamento de um pedido, de acordo com as condições da apólice desse seguro, e a empresa tem de pagar um montante igual à franquia da sua apólice do SRCP com base nos seus fundos próprios. Quando se esgotam os recursos de uma empresa, essa empresa torna-se insolvente. Quaisquer pedidos justificados apresentados pelos consumidores são então da responsabilidade do sistema de indemnização dos investidores relevante. Um tal sistema terá limites e qualquer perda residual será incorrida pelos consumidores. PT 8 PT

9 que pode vir a registar-se no futuro. A situação pode ter sido agravada pelos requisitos previstos na MiFID relativamente a empresas que desenvolvem ambas as actividades, verificando-se uma certa preocupação de que a combinação de requisitos possa empurrar o mercado do SRCP até aos seus limites e que certas empresas possam não conseguir assegurar o nível estipulado de cobertura. Uma preocupação conexa prende-se com o custo do SRCP. Ao aumentar o número de empresas que têm a obrigação de subscrever o SRCP, verifica-se o risco de que um aumento da procura possa elevar o preço desse seguro, expulsar do mercado algumas empresas de prestação de serviços de consultoria para investimento e criar um obstáculo à entrada no mercado de novas empresas. De um modo mais específico, tem-se alegado que a DMS requer um nível elevado de cobertura pelo seguro, superior ao que a maioria das pequenas empresas esperaria razoavelmente subscrever. Por outro lado, esses requisitos em matéria de SRCP são aplicados de forma uniforme e não adaptados ao perfil de risco das empresas. Os comentadores apelam igualmente para um reconhecimento adequado do papel do capital para os mediadores de seguros. O capital pode contribuir para financiar perdas imprevistas ou colmatar lacunas verificadas a nível da cobertura do SRCP das empresas e, em especial, para financiar eventuais franquias de qualquer apólice (ou seja, o primeiro montante de um pedido de indemnização que tem de ser pago pela empresa com base nos seus recursos próprios). Com efeito, os artigos 7.º e 8.º da DAFP reformulada reconhecem que os fundos próprios, ou uma combinação do SRCP e de fundos próprios, pode assegurar o mesmo objectivo em matéria de defesa dos consumidores que o SRCP. A opção de utilizar recursos financeiros para complementar o SRCP pode conceder às empresas uma maior flexibilidade, contribuir para que mantenham um nível global adequado de recursos e assegurar o cumprimento da cobertura do SRCP em condições de mercado difíceis. 3. PROCESSO DE CONSULTA COM OBJECTIVOS ESPECÍFICOS REALIZADO JUNTO DOS ESTADOS-MEMBROS E DAS AUTORIDADES COMPETENTES Em Março de 2006, a DG MARKT dirigiu um questionário aos Estados-Membros e às respectivas autoridades competentes, solicitando informações relativas à aplicação do seguro de responsabilidade civil profissional no âmbito da DMS e da DAFP reformulada. Foram recebidas 19 respostas ao questionário. 5 As respostas foram compiladas e publicadas como uma parte integrante do projecto de relatório de 14 de Agosto de Considera-se que o número incompleto de respostas se deve ao facto de que, nessa altura, a transposição da DMS só tinha sido concluída recentemente em muitos Estados-Membros e que o prazo para a transposição da maior parte das disposições da DAFP reformulada ainda não tinha terminado. Pelas mesmas razões, é evidente, a partir das respostas disponíveis, que os Estados-Membros têm, em geral, pouca experiência e poucos dados disponíveis em que basear uma avaliação adequada do impacto do regime introduzido por essas directivas nas empresas e na protecção oferecida aos consumidores. Além disso, é difícil prever qual o eventual impacto sobre os intermediários MiFID que realizam igualmente a actividade de mediação de 5 Foram recebidas respostas da Áustria, Chipre, Republica Checa, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Malta, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suécia e Reino Unido. Não apresentaram respostas a Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, Estónia, Letónia, Lituânia, Luxemburgo e Portugal. PT 9 PT

10 seguros no quadro da DMS. Afigura-se que só no início de 2008 estarão disponíveis dados adequados que permitam uma avaliação adequada. As respostas pormenorizadas dos Estados-Membros e a síntese, constante do projecto de relatório foram publicadas e estão disponíveis no sítio web da Comissão PROCESSO PÚBLICO DE CONSULTA SOBRE O PROJECTO DE RELATÓRIO A Comissão convidou as partes interessadas a apresentar comentários relativos ao projecto de relatório até 31 Outubro O formato recomendado aos respondentes foi a apresentação de observações gerais seguidas por respostas a questões especificas. Foram recebidas observações de 7 organizações. Uma dessas organizações tinha uma carácter pan-europeu e representava a resposta conjunta das associações de mediadores de seguros de 14 Estados-Membros da UE. Das restantes, 4 eram do Reino Unido, uma da Alemanha e outra da Áustria. As organizações respondentes representavam vários subsectores do sector dos seguros (agentes, corretores, seguradoras e subscritores), representando uma delas os consultores financeiros independentes e outra uma autoridade reguladora. A presente secção sintetiza os resultados mais importantes do processo público de consulta Resultados do processo de consulta É relevante salientar que todos os respondentes concordaram que o SRCP era uma forma eficaz de protecção dos investidores e a maioria afirmou que não poderia ser inteiramente substituída por requisitos de fundos próprios. Porém, os respondentes estavam divididos quanto à questão de saber se o actual regime regulamentar em matéria de SRCP constitui uma medida adequada de protecção dos investidores. Certos respondentes defenderam requisitos mais estritos em matéria de SRCP, enquanto outros defenderam uma abordagem mais flexível adaptada à dimensão e ao perfil de risco das diferentes empresas. Dois respondentes afirmaram que as empresas deviam ser autorizadas a complementar ou substituir inteiramente a protecção oferecida pelo SRCP por requisitos de fundos próprios, a fim de assegurar que a falta de SRCP a um preço razoável não conduzisse à falência de intermediários. Um respondente, que representa os agentes de seguros, descreveu os requisitos em matéria de SRCP como um encargo significativo e desnecessário, que tinha levado as seguradoras a transferirem os custos do SRCP para os seus agentes. Dois respondentes apelaram à Comissão para realizar uma análise adicional da situação logo que as directivas sejam plenamente aplicáveis em todos os Estados-Membros, a fim de permitir uma avaliação mais completa Uma síntese mais pormenorizada das respostas às questões específicas encontra-se disponível no seguinte endereço: PT 10 PT

11 5. CONCLUSÕES A analise das informações apresentadas pelos Estados-Membros e pelas partes interessadas, em resposta aos dois processos de consulta, indica, com base nos elementos limitados actualmente disponíveis, que as razões de política económica que fundamentaram os requisitos em matéria de SRCP, estabelecidos pelo direito comunitário, continuam a ser válidos, não havendo elementos suficientes que permitam indicar que tais requisitos deixaram de ser adequados. Porém, é também evidente que é demasiado cedo para efectuar uma avaliação exaustiva do modo como esses requisitos influenciam os prestadores de serviços e os consumidores. O regime ao abrigo da DMS só é aplicável nos Estados-Membros desde há pouco tempo, não existindo de todo uma experiência a nível da aplicação dos novos requisitos em matéria de SRCP às empresas de investimento, ao abrigo da DAFP reformulada. Não pode ser efectuada uma avaliação apropriada com vista a determinar se esses requisitos continuam a ser adequados, sem uma maior experiência concreta e mais dados, o que só será viável após a aplicação em todos os Estados-Membros, durante, no mínimo, um ano, dos requisitos previstos ao abrigo da DAFP reformulada. Poderá então ser adequado voltar a investigar se os requisitos em matéria de SRCP e de fundos próprios constituem substitutos adequados. Por conseguinte, a Comissão continuará a acompanhar a situação, caso surjam indícios de falhas do mercado. PT 11 PT

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros *

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * P6_TA(2006)0334 Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de directiva do Conselho relativa à tributação aplicável aos

Leia mais

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1259/2010 DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 2010 que cria uma cooperação reforçada no domínio da lei aplicável em matéria de divórcio

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

O QUE É O SERVIÇO SOLVIT O SOLVIT PODE INTERVIR

O QUE É O SERVIÇO SOLVIT O SOLVIT PODE INTERVIR O QUE É O SERVIÇO SOLVIT Viver, trabalhar ou estudar em qualquer país da UE é um direito básico dos cidadãos europeus. Também as empresas têm o direito de se estabelecer, prestar serviços e fazer negócios

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO relativa a um procedimento simplificado de tratamento de certas operações de concentração nos termos do Regulamento (CEE) n 4064/89 do Conselho (Texto relevante para efeitos do

Leia mais

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS Decreto n.º 8/98 de 7 de Março Quarto Protocolo ao Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços e as alterações à Lista de Compromissos Específicos das Comunidades Europeias e seus Estados Membros em matéria

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

(JO P 36 de 6.3.1965, p. 533)

(JO P 36 de 6.3.1965, p. 533) 1965R0019 PT 01.05.2004 006.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BREGULAMENTO N. o 19/65/CEE DO CONSELHO de 2 de Março de 1965 relativo à aplicação

Leia mais

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 461/2010 DA COMISSÃO de 27 de Maio de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 Comunicação da Comissão Critérios para a análise da compatibilidade dos auxílios estatais a favor de trabalhadores desfavorecidos e com deficiência sujeitos

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA NOTA SOBRE A VERIFICAÇÃO DA OBSERVÂNCIA (CONTROLO) DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE UM PRODUTO CUJO NOME É UMA DOP OU UMA IGP I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA A legislação comunitária em

Leia mais

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 1. Definições Instrumentos Financeiros OTC - são os instrumentos financeiros descritos no Regulamento de prestação de serviços para

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor Diretiva do WEEE Março de 2011 Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor 1 A Comissão Europeia anunciou a revisão das propostas em torno do escopo da

Leia mais

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN Trata-se de uma adenda à primeira edição do Manual sobre a aplicação prática do Regulamento (CE) n.º 1005/2008 do Conselho, de 29 de Setembro

Leia mais

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS COMERCIAIS

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS COMERCIAIS CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS COMERCIAIS DIRECTRIZES DA APORMED AOS SEUS ASSOCIADOS SOBRE AS INTERACÇÕES COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E O MERCADO DE PRODUTOS DE SAÚDE Documento aprovado na Assembleia-Geral

Leia mais

Bélgica-Bruxelas: Apoio a iniciativas voluntárias de promoção da gestão de diversidade no local de trabalho na UE 2014/S 039-063712

Bélgica-Bruxelas: Apoio a iniciativas voluntárias de promoção da gestão de diversidade no local de trabalho na UE 2014/S 039-063712 1/6 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:63712-2014:text:pt:html Bélgica-Bruxelas: Apoio a iniciativas voluntárias de promoção da gestão de diversidade no local

Leia mais

Sistemas de garantia para os seguros: ponto de situação e orientação para os trabalhos no futuro (Documento de discussão)

Sistemas de garantia para os seguros: ponto de situação e orientação para os trabalhos no futuro (Documento de discussão) COMISSÃO EUROPEIA DG Mercado Interno INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Seguros MARKT/2517/02 PT Orig. EN Sistemas de garantia para os seguros: ponto de situação e orientação para os trabalhos no futuro (Documento

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão dos Assuntos Jurídicos 2009 10.6.2005 PE 360.003v01-00 ALTERAÇÕES 1-17 Projecto de recomendação para segunda leitura Michel Rocard Patenteabilidade das invenções

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha a. Proposta de

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha a. Proposta de PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, xxx SEC (2010) xxx final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha a Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º 00327/11/PT WP 180 Parecer 9/2011 sobre a proposta revista da indústria relativa a um quadro para as avaliações do impacto das aplicações RFID na

Leia mais

Guidelines. Orientações relativas a determinados aspetos dos requisitos da DMIF em matéria de adequação. 25 de junho de 2012 ESMA/2012/387

Guidelines. Orientações relativas a determinados aspetos dos requisitos da DMIF em matéria de adequação. 25 de junho de 2012 ESMA/2012/387 Guidelines Orientações relativas a determinados aspetos dos requisitos da DMIF em matéria de adequação 25 de junho de 2012 ESMA/2012/387 Data: 25 de junho de 2012 ESMA/2012/387 Índice I. Âmbito 3 II. Definições

Leia mais

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006 Directiva 96/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 1996 relativa ao destacamento de trabalhadores no âmbito de uma prestação de serviços Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p.

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia 4 de Agosto de 2003 PE 322.025/1-7 ALTERAÇÕES 1-7 Projecto de recomendação para segunda leitura (PE

Leia mais

ASSUNTO: Reservas Mínimas do SEBC a partir de 1/01/1999

ASSUNTO: Reservas Mínimas do SEBC a partir de 1/01/1999 Banco de Portugal Carta-Circular nº 1 /99/DDE/DOC, de 07-01-1999 ASSUNTO: Reservas Mínimas do SEBC a partir de 1/01/1999 Como foi oportunamente divulgado está essa instituição sujeita, a partir de 1 de

Leia mais

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE Empresa Geral do Fomento e COMENTÁRIOS DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO E DOUROGÁS, ACE À PROPOSTA DE REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO APRESENTADA PELA ERSE EM NOVEMBRO DE 2009 Novembro 2009 No seguimento da proposta

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros. 23.7.2009 Jornal Oficial da União Europeia L 191/5 REGULAMENTO (CE) N. o 636/2009 DA COMISSÃO de 22 de Julho de 2009 que altera o Regulamento (CE) n. o 1126/2008, que adopta determinadas normas internacionais

Leia mais

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.12.2010 COM(2010) 774 final Anexo A/Capítulo 08 ANEXO A à Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao Sistema europeu de contas nacionais

Leia mais

(Apenas fazem fé os textos nas línguas alemã, dinamarquesa, espanhola, grega, inglesa, italiana, letã, neerlandesa, portuguesa, romena e sueca)

(Apenas fazem fé os textos nas línguas alemã, dinamarquesa, espanhola, grega, inglesa, italiana, letã, neerlandesa, portuguesa, romena e sueca) L 336/42 Jornal Oficial da União Europeia 18.12.2009 DECISÃO DA COMISSÃO de 16 de Dezembro de 2009 relativa a uma contribuição financeira comunitária, para 2009, para as despesas efectuadas pelos Estados-Membros

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Assunto: Auxílio estatal notificado N 254/2005 Portugal Auxílio à formação a conceder à Blaupunkt Auto - Rádio Portugal, Lda.

Assunto: Auxílio estatal notificado N 254/2005 Portugal Auxílio à formação a conceder à Blaupunkt Auto - Rádio Portugal, Lda. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 08.II.2006 C(2006) 241 final Assunto: Auxílio estatal notificado N 254/2005 Portugal Auxílio à formação a conceder à Blaupunkt Auto - Rádio Portugal, Lda. Excelência, I. Procedimento

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1)

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1) Comissão Europeia Investigação Comunitária Brochura informativa QUINTO PROGRAMA-QUADRO DE ACÇÕES DA COMUNIDADE EUROPEIA EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO, DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E DE DEMONSTRAÇÃO PROPOSTA

Leia mais

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS DE 29 DE JULHO DE 1960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR.

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS DE 29 DE JULHO DE 1960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR. Decreto do Governo n.º 24/84 Convenção de 31 de Janeiro de 1963 Complementar da Convenção de Paris de 29 de Julho de 1960 sobre Responsabilidade Civil no Domínio da Energia Nuclear O Governo decreta, nos

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

F O R M A Ç Ã O. Código dos Contratos Públicos

F O R M A Ç Ã O. Código dos Contratos Públicos F O R M A Ç Ã O Código dos Contratos Públicos Noel Gomes Código dos Contratos Públicos 1. Âmbito (artigo 1.º) O Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29.01, estabelece

Leia mais

31/10/1992 Jornal Oficial L 316

31/10/1992 Jornal Oficial L 316 DIRECTIVA 92/83/CEE DO CONSELHO de 19 de Outubro de 1992 relativa à harmonização da estrutura dos impostos especiais sobre o consumo de álcool e bebidas alcoólicas CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Tendo

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD)

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) 5 de Fevereiro de 2004 PROJECTO DE PARECER da Comissão da Indústria, do Comércio

Leia mais

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES 1996L0034 PT 05.02.1998 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre

Leia mais

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 REGULAMENTO (CE) N. o 482/2008 DA COMISSÃO de 30 de Maio de 2008 que estabelece um sistema de garantia de segurança do software, a aplicar pelos prestadores

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:256528-2012:text:pt:html

O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:256528-2012:text:pt:html 1/13 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:256528-2012:text:pt:html I-Ispra: Contrato-quadro com vista à prestação do serviço de manutenção para instrumentos de

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção NP 4239:1994 Bases para a quantificação dos custos da qualidade CT 80 1995-01-01 NP 4397:2008 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos CT 42 2008-12-31 NP 4410:2004 Sistemas de gestão

Leia mais

Novos Vectores de Enquadramento do Transporte Rodoviário O Pacote Rodoviário

Novos Vectores de Enquadramento do Transporte Rodoviário O Pacote Rodoviário Novos Vectores de Enquadramento do Transporte Rodoviário O Pacote Rodoviário Ana Pereira de Miranda Vogal do Conselho Directivo Data arial 10p O Pacote Rodoviário Regulamento do PE e do Conselho que estabelece

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Resumo da Avaliação de Impacto. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO. Resumo da Avaliação de Impacto. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.10.2011 SEC(2011) 1218 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Resumo da Avaliação de Impacto que acompanha o documento Proposta de Regulamento do Parlamento

Leia mais

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a aceitá-las PFC Valorização PSI 20 Entidade Emitente:

Leia mais

PARECER N.º 93/CITE/2009

PARECER N.º 93/CITE/2009 PARECER N.º 93/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea a) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento por facto

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de 31.3.2015

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de 31.3.2015 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 31.3.2015 C(2015) 2146 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 31.3.2015 que altera os anexos III, V e VII do Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES DESPACHO Encontra-se previsto no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2010 o projecto da responsabilidade do Instituto da Mobilidade e dos Transportes

Leia mais

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO Entidade Beneficiária Principal: Acrónimo e Designação do Projecto: Referência PAD 2003-2006: Considerando que, por despacho do Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, foi aprovada

Leia mais

Instrumento Europeu para Democracia e Direitos Humanos

Instrumento Europeu para Democracia e Direitos Humanos Entidade Contratante: Delegação da União Europeia em Moçambique Instrumento Europeu para Democracia e Direitos Humanos Orientações destinadas aos requerentes de subvenções CORRIGENDUM Concurso restrito

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa Esta Norma Internacional de Contabilidade revista substitui a NIC 7, Demonstração de Alterações na

Leia mais

PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP

PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP Decisão do Conselho da Autoridade da Concorrência PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP INTRODUÇÃO Em 26 DE Novembro de 2003, os CTT CORREIOS DE PORTUGAL, SA, notificaram à Autoridade da Concorrência,

Leia mais

Comentários à Consulta Pública da CMVM nº 3/2009 sobre Análise Financeira e Certificação da Qualificação Profissional na Intermediação Financeira

Comentários à Consulta Pública da CMVM nº 3/2009 sobre Análise Financeira e Certificação da Qualificação Profissional na Intermediação Financeira Comentários à Consulta Pública da CMVM nº 3/2009 sobre Análise Financeira e Certificação da Qualificação Profissional na Intermediação Financeira I. Art.º 8º (Registo) Na redacção ora proposta para a alínea

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014 Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014 Índice Texto do Aviso Texto do Aviso Assunto: Assunto Mod. 99999910/T 01/14 Com a publicação do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de junho, que transpôs para a ordem

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DE 7.2.1979 PROCESSO 128/78 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Fevereiro de 1979 * No processo 128/78, Comissão das Comunidades Europeias, representada por George Close, consultor

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL

REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL NOTA INFORMATIVA REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL Fruto da forte pressão social que se foi fazendo junto do Governo e de várias

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o terceiro parágrafo do artigo 159º,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o terceiro parágrafo do artigo 159º, REGULAMENTO (CE) Nº 1082/2006 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 5 de Julho de 2006 relativo aos agrupamentos europeus de cooperação territorial (AECT) O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Leia mais

CONVENÇÃO EUROPEIA SOBRE O RECONHECIMENTO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS NÃO GOVERNAMENTAIS. Preâmbulo

CONVENÇÃO EUROPEIA SOBRE O RECONHECIMENTO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS NÃO GOVERNAMENTAIS. Preâmbulo Resolução da Assembleia da República n.º 28/1991 Convenção Europeia sobre o Reconhecimento da Personalidade Jurídica das Organizações Internacionais não Governamentais. A Assembleia da República resolve,

Leia mais

O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:22100-2015:text:pt:html

O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:22100-2015:text:pt:html 1/7 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:22100-2015:text:pt:html Alemanha-Karlsruhe: Execução de tarefas de proteção contra as radiações em projetos de desmantelamento

Leia mais

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Manuel Sebastião Brasília 21 de Maio de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MODERNIZAÇÃO DAS REGRAS ARTIGOS 81 e 82 3. O CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES 4. CONCLUSÕES

Leia mais

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos Ref.: ECHA-09-L-14-PT Data: Outubro de 2009 Idioma: Português REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos O ambicioso projecto de introduzir na Europa a gestão de substâncias

Leia mais