A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL

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1 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Administração Kênia Flávia Viegas de Oliveira A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL Pará de Minas 2014

2 Kênia Flávia Viegas de Oliveira A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL Monografia apresentada à coordenação do curso de Administração de Empresas da Faculdade de Pará de Minas - FAPAM, como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Professor Orientador: Prof. Marcus Vinícius Barbosa de Araújo Pará de Minas 2014

3 Kênia Flávia Viegas de Oliveira A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL Monografia apresentada à coordenação do curso de Administração de Empresas da Faculdade de Pará de Minas - FAPAM, como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Aprovada em / / Orientador: Prof. Marcus Vinícius Barbosa de Araújo Examinador: Prof. José Luiz Ricardo

4 Dedico este trabalho a todos os meus amigos e familiares que me apoiaram e me ajudaram no desenvolvimento do mesmo. E, principalmente, aos meus pais que foram essenciais para conclusão deste sonho.

5 Agradeço a Deus por me dar forças e sabedoria para concluir este trabalho; ao meu orientador Marcus Vinícius, pelo empenho e dedicação, aos meus amigos de sala, pela ajuda e companheirismo; aos meus irmãos Bruno e Lucas, pelo apoio e aos meus pais, Sílvio e Sônia, pelo carinho e motivação para a conquista deste sonho.

6 A persistência é o menor caminho para o êxito. Charles Chaplin

7 RESUMO Diante de um cenário econômico cada vez mais competitivo, as micros e pequenas empresas passam por dificuldades financeira em razão de seu caixa ser limitado. Nesse contexto, o fluxo de caixa tem sido um grande aliado das empresas, por proporcionar aos gestores uma visão ampla e clara da situação financeira da organização. Sabe-se que sem uma boa gestão no setor de finanças, dificilmente a empresa conseguirá se manter no mercado. Pensando nisso, o intuito deste trabalho é propor para uma empresa que atua no ramo de formação de condutores de veículos a utilização do fluxo de caixa como uma ferramenta auxiliar na gestão financeira. Para concretizar tal objetivo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, que aborda os fundamentos do fluxo de caixa, a importância da sua utilização e a geração de informações que são essenciais nas tomadas de decisões. Os dados foram coletados na empresa a partir da análise documental, além de entrevistas com o proprietário da mesma. Durante a pesquisa, constatou-se que a empresa em estudo não utiliza nenhum método para controle financeiro, razão pela qual foi proposto um modelo simples de fluxo de caixa, ferramenta que pode ser utilizada em empresas de qualquer porte ou segmento, cuja obtenção dos resultados depende apenas da alimentação dos dados de maneira correta. Palavras chaves: Gestão financeira; Fluxo de caixa; Tomada de decisões.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Funções financeiras... Quadro 2 - Decisão de financiamento... Quadro 3 - Mapa auxiliar de recebimento de vendas... Quadro 4 - Planilha de despesas administrativas... Quadro 5 - Planilha de recebimento... Quadro 6 - Modelo 1: Fluxo de caixa diário (método direto)... Quadro 7 - Modelo 2 : Fluxo de mensal diário (método direto)... Quadro 8 - Modelo 2: Fluxo de caixa (método indireto)... Quadro 9 - Contas a pagar... Quadro 10 Fornecedores... Quadro 11 - Modelo Fluxo de caixa diário... Quadro 12 - Modelo fluxo de caixa semanal... Quadro 13 - Modelo fluxo de caixa mensal... Quadro 14 - Modelo fluxo de caixa anual... Quadro 15 - Fluxo de caixa mês de julho... Quadro 16 - Fluxo de caixa mês de agosto... Quadro 17 - Fluxo de caixa projeta do mês de setembro... Quadro 18 - Fluxo de caixa projetado mês de outubro... Quadro 19 - Fluxo de caixa projetado mês de novembro... Quadro 20 - Fluxo de caixa projetado mês de dezembro

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO Caracterização da empresa Situação problemática Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Administração financeira Objetivo da administração financeira Funções financeiras de curto e de longo prazo Dinâmica das decisões financeiras Funções do administrador financeiro Administração de capital de giro Fluxo de caixa Objetivos do fluxo de caixa Importância do fluxo de caixa Abrangência do fluxo de caixa O fluxo de caixa como ferramenta de gestão estratégica Administração do fluxo de caixa Fatores internos e externos que afetam o fluxo de caixa Regime de competência e regime de caixa Tipos de fluxo de caixa Fluxo de caixa operacional FCO Fluxo de caixa livre Fluxo de caixa de financiamento Fluxo de caixa de investimento Planejamento e elaboração do fluxo de caixa Demonstração do fluxo de caixa Método direto Método indireto METODOLOGIA Natureza da pesquisa Abordagem da pesquisa Tipos de pesquisa Coleta de dados ANÁLISE DE DADOS Aplicação do fluxo de caixa CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclusão Sugestões para a empresa Limitações da pesquisa Sugestões para trabalhos futuros REFERÊNCIAS... 49

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11 9 1 INTRODUÇÃO As variações do complexo gerencial exigem das empresas alternativas para vencer as dificuldades e garantir uma adequada administração. Para isso, faz-se necessário uma boa gestão dos recursos financeiros, a fim de garantir a solvência da organização. A atividade financeira requer planejamento, controle e organização, e o fluxo de caixa é uma ferramenta que auxiliará o gestor financeiro em suas tomadas de decisões, pois, com a utilização adequada de um fluxo de caixa, é possível analisar a capacidade de pagamento da empresa e suas perspectivas de investimentos ao longo de um determinado período. O fluxo de caixa registra as entradas e saídas em um determinado período de tempo, proporcionando informações de liquidez ou escassez, de forma a possibilitar uma visão ampla de toda situação financeira da empresa, capaz de indicar o caminho que a organização deve percorrer, além de permitir que o gestor faça projeções futuras, a fim de que a corporação trabalhe com maior segurança. Uma boa administração do fluxo de caixa proporciona benefícios à empresa e a possibilita trabalhar com menor financiamento no capital de giro, permitindo assim reduzir seus custos financeiros, com recursos de terceiros de curto prazo que são mais onerosos. Diferentemente do fluxo de caixa em que se registram apenas as entradas e saídas efetivas, a contabilidade avalia a empresa por outra óptica, procurando demonstrar as atividades não efetivas e reconhecendo as receitas no momento das vendas e as despesas, independente do seu prazo de pagamento. 1.1 Caracterização da empresa A empresa em estudo, cujo segmento é a formação de condutores, atua no mercado de Pará de Minas há 15 anos. O interesse do atual proprietário pelo segmento surgiu a partir da oportunidade de comprar a empresa na qual trabalhava. Após doze anos da mudança de comando, a empresa se encontra em franco desenvolvimento e possui um excelente posicionamento no mercado regional, sendo uma das mais procuradas pelas cidades circunvizinhas. Conta atualmente com uma equipe de 20 funcionários, que ocupam cargos diversos tais como: secretária, recepcionista e instrutores. Possui uma frota composta por 11 carros, 9 motos, 01 ônibus e 01 caminhão. Atendendo às exigências do DENATRAN, recentemente concluiu seu maior investimento em tecnologia, com a aquisição e instalação do

12 10 simulador para carros, além da expansão física da empresa para maior conforto de seus alunos. 1.2 Situação problemática Como programar e utilizar o fluxo de caixa em uma empresa que atua no segmento de autoescola a fim de proporcionar controle nas suas contas e uma situação de liquidez satisfatória? 1.3 Objetivo geral Demonstrar a importância da implantação e utilização do fluxo de caixa como ferramenta de controle financeiro. 1.4 Objetivos específicos Conceituar o que é um fluxo de caixa e qual o seu objetivo; demonstrar a importância do fluxo de caixa como ferramenta de gestão; criar controles financeiros para a empresa; analisar a gestão financeira da empresa, a fim de propor melhorias, visando alcançar liquidez em curto e longo prazo. 1.5 Justificativa Diante do cenário empresarial cada vez mais competitivo, as empresas necessitam de um bom gerenciamento de competências, para garantir sua permanência no mercado. Para que isso ocorra, todas as suas áreas devem estar bem estruturadas, com destaque para a área das finanças, que gera informações financeiras necessárias para tomadas de decisões. O fluxo de caixa é considerado um dos principais instrumentos de análise e avaliação de uma empresa, proporcionando ao administrador uma visão futura dos recursos financeiros da empresa, integrando o caixa central, as contas correntes em bancos, contas de aplicações, receitas, despesas e as previsões.

13 11 As decisões relacionadas a compras e vendas, investimentos, captação ou pagamento de empréstimos e de investimentos, constituem um fluxo contínuo entre as fontes geradoras e as utilizadoras de recursos. O fluxo de caixa deve e pode ser utilizado por empresas de qualquer porte, dada a sua importância e simplicidade. Este estudo surgiu do interesse de a autora aliar os conhecimentos teóricos acadêmicos à prática, a fim de auxiliar na melhoria dos resultados da empresa em questão, demonstrando que o fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira importante nas tomadas de decisões, capaz de fazer com que a empresa mantenha liquidez satisfatória, a fim de executar seu planejamento de investimentos e expansão.

14 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Administração financeira A administração financeira é um componente importante para o desenvolvimento e crescimento de uma empresa; está presente nas organizações com o intuito de orientá-las nas decisões do ponto de vista financeiro. Para Megliorini (2012), as funções da área financeira devem se concentrar na procura de fontes de recursos vantajosas, definição do melhor uso dos recursos e elaboração do planejamento e controle financeiros. Em outras palavras, é saber quanto e quando a empresa vai precisar de recursos financeiros, como vai conseguir esses recursos e, principalmente avaliar, se ela está gastando bem esse dinheiro (p. 3). Em toda a empresa, o papel do administrador financeiro é de suma importância, pois os recursos devem estar em constante avaliação, assim como o capital de giro, com a finalidade de garantir liquidez, para atender suas necessidades e financiar suas atividades Objetivo da administração financeira O objetivo da administração financeira, conforme Gitman (1997) é maximizar a riqueza dos acionistas da empresa. Para que isso ocorra, diz o autor, o administrador financeiro deve tomar três decisões fundamentais: de investimento, de financiamento e de resultados. Para o autor, a administração financeira pode ser exercida em qualquer tipo de empresa, quer seja privada, governamental, não lucrativa, ONGS, entre outras. Sua função básica é administrar todos os seus recursos financeiros; no entanto, varia de acordo com cada tipo de empresa. O autor defende ainda que as decisões de investimentos e as decisões de financiamentos devem ser tomadas, visando-se ao cumprimento dos objetivos do proprietário da empresa, seus acionistas: maximização do lucro (GITMAN, 1997, p. 16). A administração financeira não deve apenas proporcionar retorno financeiro, mas também o suporte ao nível de liquidez para sustentar os outros setores da empresa. Segundo Chiavenato (1990, p.10), a rentabilidade é alcançada na medida em que o negócio da empresa proporcione à maximização dos retornos dos investimentos. Em contrapartida, a rentabilidade máxima pode interferir na liquidez, pois os retornos estão submetidos a

15 13 diferentes períodos de tempo. O papel do administrador financeiro de uma empresa torna-se importante na medida em que ele consiga administrar o conflito, entre a máxima liquidez e a máxima rentabilidade, mantendo os recursos necessários para eventuais contratempos e absorvendo um menor custo que o dos concorrentes, com intuito de se manter no mercado e se tornar cada vez mais competitiva, argumenta o autor. 2.2 Funções financeiras de curto e de longo prazo De acordo com Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010), as funções financeiras são agrupadas em duas áreas: a gerência financeira e a controladoria. Para os autores, essas funções surgem e expandem ou desaparecem dependendo do interesse e das necessidades de cada empresa, variando segundo sua natureza, porte e estágio de desenvolvimento (p. 11). Dessa forma, o administrador financeiro consegue ter uma visão global das finanças, contribuindo assim para as análises de investimento e de financiamento. A partir do quadro 1, é possível analisar as áreas das funções financeiras. QUADRO 1 Funções financeiras GERÊNCIA FINANCEIRA Administração de caixa Administração de crédito e cobrança Administração do risco Administração de câmbio Decisões de financiamento Decisão de investimento Planejamento e controle financeiro Relações com acionistas e investidores Relações com bancos Fonte: LEMES JÚNIOR, RIGO & CHEROBIM, 2010, p. 6. CONTROLADORIA Administração de custos e preços Auditoria interna Avaliação de desempenho Contabilidade Orçamento Patrimônio Planejamento tributário Relatórios gerenciais Sistemas de informação financeira Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010) assegura que as funções financeiras de curto prazo, estão relacionadas com as atividades do cotidiano da empresa, que necessita de recursos suficientes para honrar com seus compromissos relativos a tributos, fornecedores, funcionários, entre outros. Nesse sentido, pode-se dizer que o fluxo de caixa constitui uma ferramenta importante para a tomada de decisões. No entender dos mesmos autores:

16 14... quando há falta de sincronia entre prazos de recebimentos e de pagamentos, é necessário buscar recursos no mercado financeiro, por meio de empréstimos. A administração financeira de curto prazo também é chamada de administração do capital de giro (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM, 2010, p. 6). Conforme exposto pelos autores, quando há a necessidade de capital de giro, a empresa precisa adequar-se da melhor maneira possível, trabalhando prazos com os fornecedores, alterando as formas de recebimento, os ciclos de produção, entre outros, para que consiga administrar os recursos financeiros de forma que não a prejudique. Para Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 6), as funções financeiras de longo prazo envolvem decisões de orçamento de capital, de estrutura de capital e de gestão de resultados Dinâmica das decisões financeiras O administrador financeiro trata fundamentalmente da forma de gerir os recursos financeiros, portanto, sua função principal refere-se às decisões de investimento e financiamento, ou seja, é ele quem vai decidir como, onde obter e aplicar esses recursos assegura Assaf Neto (2009). Para avaliar as decisões de investimentos há várias formas de análise. Para essa avaliação é necessário verificar se as alternativas são comparáveis, pois o principal objetivo da análise da decisão de investimento é auxiliar o gestor na tomada de decisão para a escolha da melhor alternativa entre as oportunidades de um ou vários projetos, garante Assaf Neto (2009, p. 435). Em resumo, investimento é a privação de recursos disponíveis que serão aplicados, com o objetivo de receber um retorno no futuro. Para que haja uma boa decisão de investimento, de acordo com Assaf Neto (2012, p. 331), é necessário que se faça a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo normalmente de médio e longo prazo, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos. O processo de geração de propostas, de determinação das alternativas viáveis, de tomada de decisão e implantação e de avaliação de desempenho é chamado de orçamento de capital, acrescenta o autor. O administrador financeiro deve fixar e tentar manter certos níveis, ótimos para todos os tipos de ativo circulante. Além disso, é sua função decidir pelos melhores ativos permanentes a adquirir e saber quando modificar, substituir ou liquidar os ativos existentes, garante Gitman (1997, p. 14).

17 15 O acima exposto trata de decisões que devem ser levadas em consideração, uma vez que pode intervir no sucesso da empresa e na obtenção de seus objetivos. De acordo com Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 8), há algumas perguntas que devem ser respondidas antes de se tomar a decisão de investimento, dentre as quais podem ser citadas: Onde estão aplicados os recursos financeiros, quanto está aplicado em ativos circulantes? Qual o retorno de investimento? Como maximizar a rentabilidade dos investimentos existentes? É extremamente importante a análise dessas perguntas, para que o administrador financeiro tenha um suporte e segurança para as tomadas de decisões. As decisões de financiamento buscam determinar a melhor forma de operações e os investimentos em ativos de longo prazo da empresa. Os recursos financeiros têm duas origens: capital próprio e de terceiros. O capital próprio corresponde aos recursos originados dos sócios ou acionistas, enquanto o capital de terceiros compreende os recursos oriundos de fornecedores ou instituições financeiras, afirmam Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010). Segundo os mesmos autores, a decisão de financiamento: [...] envolve a consideração da composição das fontes de financiamento, em termos de capital, próprio e de terceiros [...]. Quando uma empresa tem a capacidade de obter recursos com taxas e prazos compatíveis, ela consegue viabilizar bons projetos de investimento, consequentemente trazendo maior valor para seus acionistas. (LEMES JÚNIOR, RIGO & CHEROBIM, 2010, p. 9), As decisões de financiamento também envolvem uma série de perguntas que devem ser respondidas antes da tomada de decisão, conforme pode ser visualizado no quadro 2.

18 16 QUADRO 2 Decisão de financiamento PASSIVO Questões a serem respondidas PASSIVO CIRCULANTE Qual a estrutura de capital? Fornecedores De onde vêm os recursos? Empréstimos e financiamentos Qual a participação de capital próprio? Debêntures Qual a participação de capital de terceiros? Outros Qual o perfil de endividamento? PASSIVO NÃO CIRCULANTE Qual o custo de capital? Como reduzi-lo? Exigível em longo prazo Quais as fontes de financiamento utilizadas e seus respectivos custos? Financiamentos Quais deveriam ser substituídas ou eliminadas? PATRIMONIO LIQUIDO Qual o risco financeiro? Capital Social Reservas de capital Qual o sincronismo entre os vencimentos das dividas e a geração de meios de pagamentos? Ajustes de avaliação Reservas de Lucros Ações de avaliação Reservas de Lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados TOTAL Fonte: LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM, 2010, p. 9. Ainda segundo Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 9), Uma série de fatores ramo de negócio, porte, condição econômica do país, além de outros determinarão as repostas mais adequadas para cada uma das questões formuladas. É de competência do gestor financeiro estudar o gerenciamento e as formas de se conseguir recursos de curto ou longo prazo, conforme o tipo de investimento, ativo permanente ou capital de giro, de maneira que as taxas sejam apropriadas ao tipo de objetivo do financiamento, considerando uma série de fatores como: prazo de pagamento, amortização, garantias estabelecidas, entre outros, afirmam Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010). Para os autores: A decisão sobre resultados é para atingir o objetivo de maximização da riqueza dos acionistas e o administrador preocupa-se também com a administração do capital de giro e com os resultados, que são expressos nas demonstrações financeiras, tendo, por exemplo, a demonstração de resultados do exercício. LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM, 2010, p. 11. Juntamente com a demonstração de resultados, garantem Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010), há questões que devem ser levantadas para auxiliar os gestores nas tomadas de decisões, tais como: Os objetivos das vendas estão sendo alcançados? Os preços praticados estão adequados? Qual o crescimento das vendas? E dos custos? E das despesas? A análise dessas questões é mais um dos papéis do administrador financeiro que, juntamente com as

19 17 decisões de investimentos e financiamentos, deve planejar e acompanhar as atividades dos projetos, com intuito de se estabelecer as metas e atingir os objetivos da empresa Funções do administrador financeiro As funções básicas do administrador financeiro segundo, Assaf Neto (2012, p. 11) são: a) planejamento financeiro: procura evidenciar as necessidades de expansão da empresa, assim como identificar eventuais desajustes futuros. Dessa forma é possível que o gestor financeiro consiga trabalhar com maior margem de segurança, garantindo uma maior rentabilidade da empresa. b) controle financeiro: acompanha e avalia toda a atuação financeira da empresa. Análises de desvios que venham a ocorrer entre os resultados previstos e realizados, assim como propostas de medidas corretivas necessárias, são algumas das funções básicas da controladoria financeira c) administração de ativos: deve procurar a melhor estrutura em relação a risco e retorno, exigindo a um gerenciamento competente de seus valores, além de acompanhar as defasagens que podem acontecer entre entradas e saídas de dinheiro de caixa. d) administração de passivos: tem o objetivo de adquirir fundos, proveniente de capital de terceiros, e gerenciá-los, procurando administrá-los da melhor forma buscando menores custos financeiros e riscos. 2.3 Administração de capital de giro Para Megliorini e Silva (2009, p. 171), O conceito de capital de giro está associado aos recursos que estão em constante movimentação, seja na forma de ativos, seja na forma de passivos circulantes e envolve principalmente dois ciclos: o operacional e o financeiro.

20 18 FIGURA 1 Ciclo operacional e financeiro Fonte: MEGLIORINI; SILVA, 2009, p Sobre o ativo circulante, Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 371) afirmam que: Considerando-se que no ativo encontram-se as aplicações de recursos e suas fontes estão registradas no passivo, no Ativo Circulante estão as aplicações de curto prazo, compreendendo os valores em disponibilidade chamados de caixa ou disponível, os valores aplicados em créditos concedidos a clientes, denominados valores a receber ou ainda contas a receber e, finalmente, os valores dos estoques, que incluem desde as matérias-primas, os componentes, os insumos, os produtos em processo e os produtos acabados. O capital de giro corresponde à soma dos recursos financeiros aplicados e é influenciado pelo prazo médio de pagamento, prazo médio de recebimento, prazo médio de estocagem e também pelo volume de vendas, compras e custos. Varia de acordo com a necessidade da empresa, é um recurso imprescindível para o gestor financeiro, pois proporciona segurança para futuras eventualidades. Conforme Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010), o que distingue o capital circulante e o capital circulante líquido ou capital de giro próprio é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. 2.4 Fluxo de caixa Segundo Assaf Neto e Silva (2002, p. 39), Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles. Para os autores, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas financeiras (p. 39). Nesse sentido, argumentam Assaf Neto e Silva (2002), a atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de seus resultados,

21 19 de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessários. Com base nos autores, pode-se dizer que basicamente o objetivo da gestão financeira é munir recursos de caixa suficientes para honrar seus compromissos e alavancar a maximização de seus lucros. De acordo com Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 375), o caixa representa os ativos que têm a característica principal de possuir liquidez imediata, ou seja, sua utilização independe de ações de terceiros. Assaf Neto e Silva (2002, p. 39) definem o fluxo de caixa como [...] um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. O fluxo de caixa, para Silva (2006, p. 11), é definido como o principal instrumento de gestão financeira que planeja controla e analisa as receitas, as despesas e os investimentos, considerando determinado período projetado Iudícibus e Marion (2006, p. 3 apud ADDUCI & SOARES, 2008, p. 4) asseguram que o fluxo de caixa demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado de fluxo. Para Hoji (2012, p. 74), o Fluxo de Caixa é um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Em um Fluxo de caixa, deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada (ou vice-versa). Assaf Neto e Silva (2002) garantem que o fluxo de caixa é de fundamental importância para a empresa, pois possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros da organização, constituindo-se, assim, numa indispensável sinalização dos rumos financeiros dos negócios. A incapacidade de caixa de uma empresa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, além de causar uma séria descontinuidade em suas operações. Na visão de Silva (2006), o fluxo de caixa é o centro dos resultados para as tomadas de decisões financeiras e representa a disponibilidade imediata, o que difere do resultado econômico contábil. O caixa de uma empresa gera lucro quando há disponibilidade de recursos para aplicação que, consequentemente, gera juros. Do mesmo modo, se não houver caixa, isso impactará no resultado (p. 11), pois a empresa utiliza capital de terceiros, pagando juros pelo custo financeiro, para honrar com seus compromissos. O resultado econômico ou lucro de uma empresa pode ser diferente do resultado financeiro, que é a geração de caixa, mostrando que há uma diferença entre lucro e caixa;

22 20 mesmo que o caixa tenha liquidez, não quer dizer que a empresa teve lucro no decorrer do tempo, argumenta Silva (2006). Segundo Camargo (2007, p. 67), Por meio da elaboração do fluxo de caixa, o administrador procura conciliar a manutenção de uma liquidez suficiente para pagar as contas, com a maximização do retorno sobre o investimento dos proprietários. O fluxo de caixa pode ser elaborado de duas formas, segundo Silva (2006, p.12): O fluxo de caixa projetado e real da empresa representa uma importante informação gerencial. Através dessas demonstrações do fluxo de caixa, podem ser analisadas as alternativas de investimentos, os motivos que ocasionaram as mudanças da situação financeira da empresa, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e também as razões de eventuais reduções no capital de giro. Após a coleta de dados de cada departamento da empresa, é possível construir o fluxo de caixa projetado. Com base nas informações anteriores, é possível projetar as receitas e despesas dos meses subsequentes, ou o período que foi projetado. Assim sendo, o fluxo de caixa projetado permite uma avaliação do período e maior controle, assegura Silva (2006) Objetivos do fluxo de caixa Para Silva (2006), o fluxo de caixa tem diversos objetivos, sendo o mais importante a visão geral de todas as atividades que ele proporciona (entradas e saídas). De acordo com Santos (2010, p. 43), As projeções de caixa da empresa têm várias finalidades. A principal delas é informar a capacidade que a empresa tem para liquidar seus compromissos financeiros a curto e longo prazo. Ainda conforme Silva (2006, p. 19), há outros objetivos do fluxo de caixa que são importantes, dentre os quais se destacam: planejar as necessidades de captação de recursos de maneira a preservar a liquidez; fornecer recursos para realização das transações definidas no planejamento financeiro; pagar as obrigações dentro do vencimento; aplicar de formar eficaz os recursos disponíveis, entretanto sem comprometer a liquidez; [...] visar ao equilíbrio financeiro dos fluxos de entradas e saídas de recursos; prognosticar desembolso de caixa elevados em ocasiões de encaixe baixo; coordenar os recursos a serem usados pelas diversas atividades da empresa em termos de investimentos.

23 21 O fluxo de caixa, como ferramenta de gestão, permite ao administrador financeiro uma visão geral da capacidade de geração de caixa com intuito de honrar os compromissos, além de demonstrar as necessidades de financiamentos, onde e como os recursos serão aplicados, assegura Silva (2006). De acordo com Galvão (2012, p. 26) em referência a Silva (2006, p. 19), é possível citar outros objetivos relevantes do fluxo de caixa, a saber: Ferramenta auxiliar para uma boa administração, análise e avaliação das empresas, possibilitando uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de liquidez; Possibilita o conhecimento do grau de independência financeira das organizações, com base no seu potencial para geração de recursos no futuro, para saldar seus compromissos e para pagar a remuneração dos seus empreendedores; Viabiliza a avaliação da capacidade de financiamento do seu capital de giro; Possibilita gerar indicadores do momento ideal para realização de empréstimos ou captações de recursos externos Importância do fluxo de caixa Zdanowicz (1989, p. 37 apud KAMMER, 2010, p. 19) afirma que o fluxo de caixa é um instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. Todas as operações de uma empresa ( as saídas e as entradas de caixa) devem passar por controle, para que se atinja o objetivo principal da administração financeira, ou seja, a liquidez e a rentabilidade. A falta de controle financeiro impossibilita à empresa promover um planejamento financeiro que a torne capaz de honrar com os compromissos por ela assumidos dentro dos prazos estabelecidos. De acordo com Silva (2006), o fluxo de caixa é uma ferramenta essencial de controle gestão econômica da empresa, uma vez que permite ao administrador financeiro, planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros, ou seja, quando bem elaborado e controlado, proporciona ao administrador uma visão global da saúde financeira da organização. Silva (2006) também expõe que o fluxo de caixa é um instrumento importante para as empresas na tomada de decisão e gerenciamento financeiro de curto, médio e longo prazo. E acrescenta: para que não haja erros nas tomadas de decisões, é importante que as informações sejam reais e representem a verdadeira situação da empresa. Para Gitman (1997, p. 586), O planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se tem certeza quando haverá caixa suficiente para sustentar as suas obrigações,

24 22 ou dar-lhes crédito quando se necessitar de financiamentos. Assim sendo, no caso de faltar caixa, a empresa poderá enfrentar dificuldades no sentido de encontrar bancos que a financie, ou ainda poderá encontrar taxas que são onerosas as quais a empresa terá dificuldades para pagar. Neste contexto, afirmam Assaf Neto e Silva (2002, p. 39), é que se destaca o fluxo de caixa como um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Como dizem os autores, o gerencialmente é imprescindível em todo o processo de tomada de decisões financeira Abrangência do fluxo de caixa No entender de Assaf Neto e Silva (2002), o fluxo de caixa não deve ser apenas o enfoque da área financeira, mas deve estar presente em todos os setores da empresa, tais como: Setor de compras: devem acontecer de acordo com o saldo disponível em caixa, considerando os prazo médio de pagamento e os custos financiamento. Setor de vendas: o prazo médio de recebimento deve estar de acordo com a realidade da empresa, conceder prazos maiores, pode prejudicar o saldo do caixa. Deve ser feito um estudo antes de estabelecer ou mudar o prazo de recebimento, para que não prejudique o fluxo de caixa. Setor de produção: os custos interferem diretamente no caixa, além das alterações nos prazo de fabricação dos produtos que determina novas alterações nas necessidades de caixa. Área financeira: deve avaliar as necessidades financeiras da empresa, a forma de captação de recursos, de forma que seus desembolsos sejam compatíveis com a geração de caixa. A comunicação e as informações corretas são essenciais para que haja uma boa administração financeira. Quando há planejamento e integração de todos os setores, a empresa consegue trabalhar com maior segurança e precisão, de forma que não interfira negativamente no fluxo de caixa, asseguram Assaf Neto e Silva (2002) O fluxo de caixa como ferramenta de gestão estratégica Para Kluyver e Pearce (2006, p. 1):

25 23 Estratégias de sucesso refletem o propósito claro de uma empresa e uma profunda compreensão de suas competências e de seus ativos essenciais estratégias genéricas raramente levam uma empresa a uma posição de liderança. Assim formular uma estratégia sólida requer tanto análise como síntese, e é uma atividade ao mesmo tempo racional e criativa. Saber aonde se quer chegar e descobrir maneiras criativas e cuidadosamente analisadas para atingir tal objetivo são marcas inconfundíveis de um desenvolvimento estratégico bem-sucedido. Com base no exposto, pode-se dizer que a finalidade das estratégias é determinar quais serão as medidas a serem tomadas e o caminho a ser seguido para atingir os objetivos estabelecidos. É trabalhar de forma correta todos os recursos que os setores da empresa oferecem. O fluxo de caixa é uma ferramenta importante que compõe a elaboração e execução da gestão estratégica da empresa, afeta diretamente no caminho que se deve seguir, tem forte influência nas tomadas de decisões, não só em curto prazo, mas também em longo prazo. Além disso, permite a prevenção e solução de falta de liquidez e aponta onde e como aplicar os recursos disponíveis, afirmam Kluyver e Pearce (2006) Administração do fluxo de caixa De acordo com Santos (2010, p. 42): A administração de caixa numa empresa abrange as atividades de planejamento e controle da disponibilidade financeira que é a parcela do ativo circulante representada pelos depósitos nas contas correntes bancarias e aplicações financeiras de liquidez imediata. Para o autor, o administrador financeiro deve fazer uma distinção entre geração de caixa e lucro, tornando importante a administração de caixa, já que a contabilidade por si só não é suficiente para gerir as informações quanto ao dinheiro disponível ou não da empresa. Santos (2010) ressalta que a contabilidade não precisa apurar resultados por períodos muitos curtos, como um dia ou uma semana. Entretanto, o administrador financeiro precisa conhecer a situação do caixa diária ou semanalmente. A administração do fluxo de caixa envolve planejamento, controle e aspectos econômicos; fatores estes que necessitam de atenção especial do gestor financeiro para atingir o resultado esperado.

26 Fatores internos e externos que afetam o fluxo de caixa De acordo com Silva (2006, p. 13), Existem fatores internos e externos que afetam o fluxo de caixa, o que ocasiona diferenças acentuadas entre o previsto e o realizado, comprometendo a eficácia do sistema, bem como sua liquidez. Os fatores internos, segundo o autor, são: aumento no prazo de vendas concedido como uma maneira de aumentar a competitividade ou a participação no mercado; compras que não estão em linha com as projeções de vendas; diferenças representativas nos prazos médios de recebimento e pagamento; ciclos de produção muito longos que não estão em consonância com o prazo médio dado pelos fornecedores; política salarial incompatível com as receitas e demais despesas operacionais; pequena ocupação do ativo fixo; distribuição de lucros incompatíveis com a capacidade de geração de caixa; custos financeiros altos originários do nível de endividamento (SILVA, 2006, p. 13). Para Silva (2006), os fatores externos são: queda nas vendas em razão de retração do mercado; aumento da com concorrência; mudanças na alíquota de impostos e elevação do nível de inadimplência. É importante que todos os setores da empresa estejam entrosados, a fim de evitar os imprevistos e os impactos dos fatores internos e externos para que não comprometa os objetivos e os desafios da empresa Regime de competência e regime de caixa O regime de competência, adotado pela contabilidade, apura o resultado econômico e mede a rentabilidade das transações. De acordo com Silva (2006, p. 18), Esse regime reconhece as receitas no momento da venda e as despesas no momento em que ocorrem. É o mesmo quando ocorre o ciclo econômico. O regime de caixa, adotado pela administração financeira, é utilizado para controlar as necessidades e sobras, onde as receitas são reconhecidas no momento em que são recebidas e as despesas no momento em que são pagas. Essa ferramenta proporciona ao administrador financeiro a real situação de liquidez da empresa, ao contrario do regime de competência que gera informações antes de seus recebimentos ou pagamentos, assegura Silva (2006).

27 Tipos de fluxo de caixa Segundo Gitman (2010), basicamente, os fluxos de caixa de uma empresa podem ser classificados em: operacional, livre, de investimento e de financiamento (Fig. 2). FIGURA 2 Tipos de fluxo de caixa Fonte: GITMAN, 2010, p Fluxo de caixa operacional - FCO Os fluxos operacionais são os fluxos de caixa entradas e saídas diretamente relacionados à produção e venda de produtos e serviços da empresa.(gitman, 2010, p. 98).

28 26 De acordo com o autor, o FCO de uma empresa é o fluxo de caixa que gera a partir de suas operações regulares produção e venda de serviços (p.102). Para Francisco et al. (2010, p. 5), a atividade operacional: Demonstra o fluxo de caixa composto das atividades operacionais da companhia onde são apresentadas as movimentações dos recursos de caixa inerentes às atividades e negócios dentro do objeto social da empresa. Apresenta também, a conciliação entre a rentabilidade operacional e o ganho ou perda contábil em relação ao fluxo de caixa líquido. De acordo com Gitman (2010), o FCO pode ser calculado da seguinte forma: FCO Lucro operacional Líquido = + Despesas não desembolsável Para focar no fluxo de caixa exclusivamente resultante das operações, é necessário excluir a despesa financeira e o imposto de renda Fluxo de caixa livre O Fluxo de Caixa Livre - FCL de uma empresa, segundo Gitman (2010, p. 103),... representa o montante de fluxo de caixa disponível para investidores os fornecedores de capital de terceiros (credores) e de capital próprio (proprietário) depois da empresa ter satisfeito as suas necessidades operacionais e coberto os investimentos em ativo fixo e em ativo circulante liquido. De acordo com o autor, o FCL é calculado conforme expressão abaixo: FCL FCO Investimento = - no ativo fixo Líquido (IAFL) - Investimento no ativo circulante líquido (IACL) Fluxo de caixa de financiamento De acordo com Francisco et al. (2010, p. 5), o fluxo de caixa de financiamento Demonstra o fluxo de caixa composto do compromisso da empresa perante obrigações de captação de recursos, sendo considerado o capital de terceiros e capital próprio

29 27 Para Gitman (2010, p. 98), Os fluxos de financiamento resultam das operações de empréstimo e capital próprio. Tomando ou quitando empréstimos tanto de curto prazo (títulos a pagar) quanto de longo prazo resultará numa correspondente entrada ou saída de caixa Fluxo de caixa de investimento Conforme Gitman (2010, p. 98), Os fluxos de investimento são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados, e participações societárias. Já Francisco et al. (2010, p. 5) asseguram que o fluxo de caixa de investimento Demonstra o fluxo de caixa composto das atividades de investimento contemplando aquelas que não são oriundas das atividades operacionais, mas que mantém relação com o objeto social da companhia e fornecem capacidade para a geração dos negócios da empresa. 2.5 Planejamento e elaboração do fluxo de caixa O orçamento de caixa faz parte do orçamento geral de uma empresa, que planeja as operações por períodos curtos de seis meses a um ano, podendo ser de períodos menores. Nesse caso, ele é conhecido como previsão de caixa ou projeção de fluxo de caixa, assegura Silva (2006, p. 61). Silva (2006) cita que o fluxo de caixa não é uniforme durante o mês, por ter períodos de sazonalidade; então a projeção deve ser feita diariamente para períodos próximos. Quando há distância, no período de projeção surgem as incertezas, portanto, não há necessidade de projeções de fluxo de caixa diárias em se tratando de períodos distantes. Nesse caso, o ideal que as projeções sejam feitas semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente. Quanto à elaboração, é necessário que seja feito uma análise sobre a qualidade da informação, antes que a mesma seja lançada no fluxo de caixa. É importante que os demais setores da empresa estejam cientes da importância da veracidade das informações, para que as mesmas não prejudiquem o desenvolvimento e o resultado do fluxo de caixa. Ainda na elaboração, de acordo com Silva (2006, p. 62), é necessário considerar possíveis oscilações, que irão implicar ajustes dos valores projetados; assim, mantém-se a flexibilidade desse importante instrumento de trabalho. Silva (2006) reforça a necessidade de a empresa estar ciente da importância dessa ferramenta, não medindo esforços para sua implantação, uma vez que será um grande aliado na obtenção dos objetivos e metas estabelecidos. Na visão do autor:

30 28 O fluxo de caixa é um receptor dos dados financeiros gerados por todas as áreas da empresa. Projeções de vendas e pagamentos de compras, pessoal, serviços de terceiros, juros, impostos, receitas e gastos diversos são informações importadas de diversas áreas da empresa pelo fluxo de caixa(2006, p. 50). Há alguns aspectos importantes, segundo Silva (2006, p. 62), que devem ser ressaltados para que se obtenham resultados positivos por meio do fluxo de caixa, tais como: Assegurar ao caixa, dentro do possível, um nível razoável, para formação de reserva da empresa; Alcançar maior liquidez nas aplicações financeiras do disponível de caixa, entretanto, sem comprometer o mínimo que se deve ter em caixa, a título de segurança, necessários para atender às atividades operacionais; procurar a maximização do lucro, considerando certos padrões de segurança já previamente estabelecidos. De acordo com Silva (2006), é importante que o administrador financeiro utilize alguns mapas e planilhas auxiliares que dão suporte na transferência dos totais para a planilha de fluxo de caixa. Os mapas podem ser de: despesas administrativas, financeiras, impostos entre outros, conforme modelos abaixo: QUADRO 3 - Mapa auxiliar de recebimento de vendas Mês da venda/ano Mês de recebimento/ano R$ Jan. Fev. Mar. Abr. Maio... Dez. Total Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Total Fonte: SILVA, 2006, p. 64. QUADRO 4 - Planilha de despesas administrativas Despesas Mês de recebimento / R$ Salários Planejado Realizado Férias FGTS a recolher Terceirizados Aluguéis Luz Telefone Conservação e limpeza Seguros Transporte Material de expediente Correios Xerox Outras despesas Total Fonte: SILVA, 2006, p. 65.

31 29 QUADRO 5 Planilha de recebimento Clientes Mês de recebimento / R$ Vencidos até 15 dias Recebimentos a realizar Realizado no mês R$ R$ Vencidos até 30 dias Vencidos até 45 dias Vencidos até 60 dias... Total de vencidos A vencer até... Total a receber Fonte: SILVA, 2006, p Demonstração do fluxo de caixa Segundo Camargo (2007, p. 68): A demonstração de fluxo de caixa - DFC evidencia todas as transações empresariais que afetam o caixa da empresa, analisando a origem dos recursos disponíveis, onde estes foram aplicados e qual o resultado do fluxo financeiro. A demonstração do fluxo de caixa pode ser elaborada pelos métodos: direto e indireto Método direto O método direto destaca as principais classes de recebimentos e pagamentos operacionais; é o método mais utilizado nas empresas. Essa ferramenta proporciona ao administrador financeiro uma visão e avaliação da solvência da empresa. De acordo com Rosa e Silva (20--?, p. 7): A apresentação pelo método direto, do demonstrativo do fluxo de caixa das atividades operacionais, deve refletir o montante bruto dos componentes principais dos recebimentos e dos pagamentos por caixa, tais como: recebimento de clientes, aluguéis e outros recebimentos similares; recebimento de juros e dividendos; quaisquer outros recebimentos por caixa; pagamento a empregados, fornecedores incluindo os de serviços como seguros, propaganda e outros; pagamento de juros, impostos e outros pagamentos similares; quaisquer outros pagamentos por caixa. Para Ching, Marques e Prado (2007, p. 74): A apresentação do método direto é de fácil compreensão, a empresa simplesmente as entradas e saídas de caixa em sua conta bancaria de um período como atividades operacionais, de investimento ou de financiamento e relata o saldo como movimentação ou geração de caixa.

32 30 QUADRO 6 - Modelo 1: Fluxo de caixa diário (método direto) Atividades Saldo Inicial Entradas: Vendas Aumento de capital Resgate de aplicações Juros de aplicações Outras receitas Total de entradas Saídas: Salários Aluguel Matéria-prima Impostos Despesas com vendas Despesas administrativas Empréstimos amortização Empréstimos juros Outras despesas Total de saídas Superávit (Déficit) Capitação (Aplicação) Saldo final Fonte: SILVA, 2006, p.71. Adaptado pela autora, Período de / / a / / Dia 1 Dia 2 Dia 3... Dia 30 QUADRO 7 - Modelo 2 : Fluxo de mensal diário (método direto) ATIVIDADES PERÍODOS Jan. Fev.... Total 1. ENTRADAS P R D P R D P R D P R D Vendas a vista Cobranças em carteira Cobranças em bancos Desconto de duplicatas Aluguéis Aumento de capital social Vendas de ativo permanente Receitas financeiras Dividendos de coligadas controladas Outros tipos de receitas Total de entradas 2. SAÍDAS Fornecedores Salários Luz Telefone Compras a vista Total de saídas 3. ENTRADAS SAÍDAS (1-2) 4. SALDO INICIAL DE CAIXA 5. DISPONIBILIDADE (3+4) 6.EMPRESTIMOS A CAPTAR 7.APLICAÇOES FINANCEIRAS 8.AMORTIZAÇÕES DE EMPRESTIMOS 9.SALDO FINAL Fonte: SILVA, 2006, p.75. Adaptado pela autora, 2014.

33 31 Observação: P = projetado; R = realizado, D = diferença (pode ser em R$ ou em %). O item 3 = diferença do período, isto é, entradas menos saídas da empresa. A disponibilidade representa o resultado da diferença do item 3 mais o item 4. SILVA (2006, p.76) Método indireto O método indireto mostra as entradas e saídas de caixa com menos detalhamento. Ao utilizar esse método é feita uma reconciliação do lucro liquido para o caixa liquido, e as mudanças, aumento ou redução, são medidas nas constas de Capital de Giro, como Contas a Receber, Estoques etc., que serão ajustados para acréscimos líquidos e mensuração de caixa (SILVA, 2006, p. 76). O método indireto inicia com o lucro liquido originário da DRE e compõe com o caixa liquido das operações. QUADRO 8 - Modelo 2: Fluxo de caixa (método indireto) Fluxo de caixa proveniente R$ 1.Das atividades operacionais 1.1 Lucro líquido do exercício +/- Receitas ou despesas que não afetaram o caixa Receitas de equivalência patrimonial Depreciação e amortização Baixa de ativo permanente Despesas com devedores duvidosos = Lucro liquido ajustado 1.2 Acréscimo ou diminuição de ativos operacionais Duplicatas a receber Contas a receber diversas Adiantamentos diversos Estoques Despesas pagas antecipadamente = Diminuição nos ativos operacionais 1.3 Acréscimos ou diminuições de passivos operacionais Fornecedores Impostos e contribuições Salários e encargos sociais Credores diversos Imposto de Renda = Acréscimos nos passivos operacionais = Acréscimos de caixa originado das atividades operacionais 2 Das atividades de investimento 2.1 Receita de venda de: Imobilizado Investimentos permanentes 2.2 Aquisições de: Imobilizado Investimentos permanentes = Diminuição de caixa originada das atividades de investimentos 3. Das atividades de financiamento Integralização de capital Novos empréstimos e financiamentos Amortização de empréstimos e financiamentos Dividendos pagos = Acréscimo de caixa originado das atividades de financiamentos Resumo: Saldo inicial + Acréscimo de caixa no período (1+2+3) = Saldo Final Fonte: SILVA, 2006, p. 77. Adaptado pela autora, 2014.

34 32 3 METODOLOGIA Para Mascarenhas (2012, p. 35), a palavra método vem do grego methodos, que pode ser traduzida para o português como caminho. O sentido original de método é um bom ponto de partida para quem quer entender sua função. É o caminho utilizado em um determinado estudo com intuito de se obter uma resposta. O método científico, segundo Gil (1999, p. 27), é o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o conhecimento. 3.1 Natureza da pesquisa Para o trabalho em estudo foi utilizada a pesquisa aplicada. De acordo com Mascarenhas (2012, p. 4), esse tipo de pesquisa é utilizado para estudar o problema em um contexto e em um ambiente específico, e está ligado à prática. 3.2 Abordagem da pesquisa A abordagem utilizada no trabalho foi a qualitativa, segundo Mascarenhas (2012 p.46), Utilizamos a pesquisa qualitativa quando queremos escrever nosso objeto com mais profundidade. Leva em consideração os traços subjetivos e suas particularidades, possuindo caráter exploratório. 3.3 Tipos de pesquisa Segundo Gil (1999, p. 42), o objetivo da pesquisa é "descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos especiais." Ainda de acordo com Gil, existem três grupos de pesquisas: exploratórias, descritivas e estudos que verifiquem hipóteses causais. Para esta monografia, foi utilizado o grupo exploratório, cuja finalidade é desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, envolvendo levantamento bibliográfico e documental. Os levantamentos consideram o ambiente em que são coletados os dados, bem como a forma de controle das variáveis envolvidas. No presente trabalho, as formas de levantamento foram baseadas em pesquisas bibliográficas e documentais. De acordo com Gil (1999), a

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